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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Hourpress: o pequeno Exército de Brancaleone do Jornalismo


Luís Alberto Alves/Hourpress

O ano de 2018 foi de muita batalha. Mas como grande guerreiro, o Hourpress continuou firme. Igual ao pequeno Exército de Brancaleone manteve sua proposta de Jornalismo sério e independente. Sem receio das famosas patrulhas, publicamos várias matérias que não mereceram destaques nos grandes portais. 

Na coluna Chumbo Quente, a opinião do Hourpress foi sempre de firmeza. Prosseguiremos nesta linha em respeito aos leitores que temos em diversos países. O mais curioso é que o Hourpress tem mais simpatizantes no Exterior do que no Brasil, principalmente nos Estados Unidos e França. Lutamos e lutaremos sempre pela democracia, o melhor regime onde é possível impedir que bandidos disfarçados de políticos tomem assento no Congresso Nacional. 

https://www.youtube.com/watch?v=lCzH0LMRs98

Variedades: Receita de Mousse de chocolate e castanha portuguesa




Redação/Hourpress

Ingredientes
  • 200g de castanha portuguesa cozidas e trituradas no mix
  • 200g de chocolate meio amargo derretido
  • 4 colheres (sopa) de açúcar demerara
  • 1 caixa de 200g de creme de leite vegetal (Amélia)
  • 1 pitada de gengibre
  • 2 colheres (sopa) vinho do Porto ou licor de amêndoa
  • Raspa de limão e frutas vermelhas para enfeitar.
  • Modo de preparo
    • Bata o creme vegetal com o açúcar, junte o chocolate derretido, o gengibre em pó e o vinho.
    • Distribua em taças e decore com raspas de limão e as frutas.
    • Gele por 4 horas.
    • Sirva em seguida.

Geral: Bebês que nascerem na virada do ano ganharão plano de previdência privada

Iniciativa da Icatu Seguros dará R$ 2019 em previdência privada para crianças nascidas de parto normal em todo o Brasil, nas primeiras duas horas do novo ano

 Redação/Hourpress



Líder entre as seguradoras independentes nos segmentos de Vida, Previdência e Capitalização, a Icatu Seguros é uma companhia especialista em pessoas e tem como propósito contribuir para a conscientização da sociedade sobre educação e equilíbrio financeiro. Por isso, tradicionalmente, aproveita o Réveillon e a chegada dos primeiros bebês do novo ano para presenteá-los com planos de previdência privada. A ação "Bebês da Virada" acontece desde a passagem de 2014 para 2015 e já beneficiou mais de cem famílias. 
 A campanha é muito simples: bebês que nascerem no Brasil, de parto normal, entre 0h e 2h do dia 01 de janeiro de 2019 vão receber, gratuitamente, um plano de Previdência com R$ 2019 investidos. Sem sorteio e sem a necessidade de cadastro prévio, para participar, a família deve entrar em contato com a Icatu Seguros e apresentar a documentação solicitada. Caso o pai ou a mãe do bebê já seja cliente Icatu Seguros, a família recebe o prêmio em dobro, ou seja, R$ 4038. 
 “A expectativa de vida do brasileiro ao nascer aumentou bastante nos últimos anos e todos esperam usufruir dessa longevidade preservando sua qualidade de vida. Por isso, o planejamento financeiro é tão importante e pensar o futuro desde cedo, indispensável”, afirma Rafael Caetano, diretor de Marketing e Canais da Icatu Seguros.
 Sobre a ação Bebês da Virada
 Despertar o interesse da população em planejar o futuro financeiro desde cedo. Essa é a principal ideia da ação "Bebês da Virada", que aproveita dois momentos que remetem ao futuro: o Réveillon, período em que as pessoas fazem planos para o ano que está chegando; e o nascimento de um filho, quando as famílias também projetam grandes expectativas para o futuro daquela vida que acabou de chegar.

Chumbo quente: Está faltando honradez em nosso sistema de justiça criminal


Desta forma, devo me retirar do "mundo jurídico"


* Afranio Silva Jardim

1) Não mais acredito no Direito como forma de regulação justa das relações sociais.

2) Não mais acredito em nosso Poder Judiciário e em nosso Ministério Público, instituições corporativas e dominadas por membros conservadores e reacionários.

3) Não vejo mais sentido em continuar ensinando Direito, quando os nossos tribunais fazem o que querem, decidem como gostariam que a regra jurídica dissesse e não como ela efetivamente diz.

4) Não consigo conviver em um ambiente tão falso e hipócrita. Odeio o ambiente que reina no forum e nos tribunais.

5) Desta forma, devo me retirar do "mundo jurídico", motivo pelo qual tomei a decisão de requerer a minha aposentadoria como professor associado da Uerj. Tal aposentadoria deve se consumar em meados do ano que se avizinha, pois temos de ultrapassar a necessária burocracia.

6) Vou procurar outra "trincheira" para uma luta mais eficaz em prol de um outro modelo de sociedade. A luta por vida digna para todos é perene, pelo menos para mim.

7) Confesso que esta minha decisão decorre muito do que se tornou o Supremo Tribunal Federal e o "meu" Ministério Público, todos contaminados pelo equivocado e ingênuo punitivismo, incentivado por uma mídia empresarial, despreparada e vingativa.
Com tristeza, tenho de reconhecer que nada mais me encanta nesta área.

8) Acho que está faltando honradez, altivez, cultura, coragem e honestidade intelectual em nosso sistema de justiça criminal.

9) Casa vez menos acredito no ser humano e não desejo conviver com certas "molecagens" que estão ocorrendo em nosso cenário político e jurídico.

10) Pretendo passar o resto de meus dias, curtir a minha velhice em um local mais sadio...

* Afranio Silva Jardim, professor associado de Direito Processual Penal da Uerj. Mestre e Livre-Docente em Direito Processual Penal pela Uerj. Procurador de Justiça (aposentado) do Ministério Público do E.R.J.

Economia: Programas de integridade abrem novos mercados para as pequenas empresas



Pesquisa do Sebrae mostra que quase 80% dos empresários brasileiros gostariam de ter seu negócio reconhecido por essa prática


Redação/Hourpress

Interessados em expandir mercado para negociar com grandes empresas e com o governo (nos três níveis), os pequenos negócios estão atentos sobre adoção de ações de integridade e ética para ampliar vendas, além de contribuir com a imagem da empresa perante clientes e a sociedade. Uma pesquisa do Sebrae mostrou que 36% das micro e pequenas empresas (MPE) brasileiras já vendem para grandes corporações e esse contingente pode dobrar com outros pequenos negócios (36%) que ainda não vendem, mas gostariam de começar a negociar com esse mercado. Quanto às vendas governamentais, o mesmo estudo apontou que 24% das micro e pequenas empresas já vendem para União, estados e municípios e 35% ainda não negociam, mas desejam começar a fazê-lo.
Nesse  contexto, os donos de pequenos negócios têm observado que a adoção de programas de ética e integridade está deixando de ser uma simples questão de construção da imagem da empresa para se tornar uma pré-condição para conquista desses mercados. Cada vez mais o mercado (governos estaduais e grandes empresas privadas) está impondo aos pequenos negócios a adoção de Programas de Integridade como requisito para fechar contratos, como é o caso dos governos do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal que já contam com legislação nesse sentido.
Na mesma linha, dentro de uma lógica de responsabilidade solidária, as grandes empresas também estão começando a demandar, em maior ou menor grau, a adesão dos seus fornecedores a programas de integridade, definindo em contrato o compromisso com o código de conduta do contratante e postura anticorrupção. É o que vem sendo praticado pela maioria das empresas ganhadoras do Prêmio Pró-Ética, do Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União  (CGU), entre a SIEMENS, NATURA e UNIMED e também pela PETROBRÁS a partir do seu GRI (Grau de risco de integridade), que é como avaliam seu cadastro de fornecedores.
Segundo a pesquisa do Sebrae, realizada com 2 mil empresas (ME e EPP), o combate à corrupção e a implementação de um programa de conduta (Programa de Integridade) para reger as relações da empresa com clientes e fornecedores (públicos e privados) são questões que estão cada vez mais presentes na agenda dos donos de pequenos negócios no Brasil. O estudo mostra que quase 80% dos empreendedores gostariam de ter sua empresa reconhecida por contar um programa dessa natureza e a maioria dos empresários (70%) que ainda não têm um programa interno com esse propósito, considera importante adotar essa política.
Embora o nível de conhecimento das MPEs sobre o tema da “integridade” ainda seja baixo (cerca de 2/3 dos empresários não sabiam que os Planos são cada vez mais demandados por grandes empresas e pelo governo), os donos de pequenos negócios - ao tomarem conhecimento do assunto – atribuem uma nota elevada à importância de aderir a essa prática. 8,2 é a nota média dada pelas MPEs à importância da incorporar uma política de compliance (em uma escala de 0 a 10).
Entre os donos de pequenos negócios, os mais jovens (com até 34 anos) são os que demonstram maior interesse em expandir suas vendas para grandes empresas e para o governo. Ao mesmo tempo, esse grupo de empreendedores são os que demonstram maior interesse em implantar Programas de Integridade em seus negócios.
Números da Pesquisa
  • É baixo o grau de conhecimento das MPEs sobre o tema “integridade”
    • 71% das MPEs (3/4) não sabiam que a existência de um “PI” pode atenuar penas em processos de corrupção;
    • 65% das MPEs (2/3) não sabiam que os “PI” são cada vez mais demandados por “grandes empresas” e pelo “governo”;
    • 34% das MPEs (1/3) não sabiam que atos de corrupção de funcionários podem levar a empresa a responder judicialmente pelos mesmos;
  • Ainda é baixo o grau de implantação de “PI” nas MPEs:
    • só 15% das MPEs afirmam possuir “Programa de Integridade”;
    • 4,1 é a nota média que as MPEs atribuem a si em termos de conhecimento sobre “PI” (em uma escala de 0 a 10).
  • Mas é relativamente “bom” o ponto de partida para uma maior disseminação dos “PI” no universo de MPEs. Abaixo são citados alguns itens necessários à criação de um “PI”:
    • 22% das MPEs afirmam possuir declaração pública (na internet ou local visível) sobre seus valores e compromissos;
    • 33% das MPEs afirmam possuir um código de ética formal (documento escrito);
    • 46% das MPEs afirmam que realizam treinamento de pessoal sobre comportamento/conduta esperados;
    • 69% das MPEs afirmam possuir controles internos formais sobre as operações da empresa;
  • E é alto o reconhecimento sobre a importância do tema “integridade” e o interesse das MPEs em implantar o seu próprio “PI”:
    • 8,2 é a nota média que as MPEs atribuem à importância da sua empresa possuir um “PI” (em uma escala de 0 a 10);
    • 77% das MPEs gostaria de ter sua empresa reconhecida por ter um programa de “PI”;
    • 70% das MPEs que ainda não têm um “PI” considera importante a sua empresa passar a ter;
  • Entre as MPEs que não possuem “PI”:
    • 77% gostariam de ter apoio para implantação de um “PI”;
    • 66% têm interesse em acessar vídeos sobre “PI” na internet;
    • 61% têm interesse em acessar textos sobre “PI” na internet;
  • 42% têm interesse em ter consultoria presencial sobre “PI”

Economia: Pedidos de falência caem 14,7% em 2018

Com o pedido da Avianca, Brasil fecha os 11 meses do ano com crescimento de 5,1% nos pedidos de recuperação judicial


Redação/Hourpress


De janeiro a novembro deste ano, os pedidos de falência no Brasil recuaram 14,7%, em relação ao mesmo período do ano passado, já os pedidos de recuperação judicial tiveram alta de 5,1%, segundo levantamento da Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).
Para Rosely Cruz, presidente do Instituto Brasileiro de Administração Judicial (IBAJUD), os dados mostram a importância desse instrumento jurídico para a retomada econômica das empresas, com um reflexo direto na manutenção de empregos no Brasil. “Temos hoje mais de 12 milhões de desempregados no país. A perda de postos de trabalho pelo encerramento de uma única atividade empresarial tem uma influência brutal no agravamento dessa situação”, Rosely Cruz.
Em 2018, o Brasil assistiu grandes marcas, como Dolly, Grupo Abril, Saraiva, Cultura e Viracopos apresentarem na justiça os seus pedidos de recuperação judicial. O caso mais recente ocorreu na semana passada com a Avianca, uma das quatro maiores aéreas que atuam no Brasil.
O Promotor de Justiça da Falência e Recuperação Judicial do Estado de São Paulo e diretor acadêmico do IBAJUD, Dr. Eronides dos Santos, faz uma análise desse segundo semestre como reflexo dos últimos dois anos da crise econômica do Brasil. “O empresário não se utiliza imediatamente da recuperação judicial. Ele tem um imenso receio dos desgastes que um processo de recuperação judicial provoca”, diz ele.
E prossegue: “Quando o empresário requer a recuperação judicial no Brasil ele é visto como um pré-insolvente e tem muita dificuldade com fornecedores, prestadores de serviços e até com os seus próprios clientes. Todos receiam comprar, contratar ou serem contratados. Por isso, o empresário evita o pedido, o que pode ser um problema para ele. Geralmente, os pedidos de recuperação judicial devem ser feitos no auge da crise das empresas e não posteriormente, quando elas já perderam todas as forças que seriam vitais para a sua recuperação no mercado”. O IBAJUD defende um amadurecimento e uma compreensão maior do mercado da recuperação judicial, por meio de palestras, cursos, encontros profissionais e congressos nacionais e internacionais para corrigir esse processo.
“É fundamental para a nossa economia que as empresas e o mercado tenham uma ampla consciência da recuperação judicial, para que esse instrumento jurídico seja de fato um caminho de manutenção da nossa economia de mercado e, principalmente, uma operação que mantenha empregos abertos no mercado”, conclui o Dr. Eronides Santos.
Sobre o IBAJUD
O IBAJUD é uma organização constituída sob a forma de associação, sem fins econômicos, que tem por objetivo promover a melhoria contínua na área de administração judicial, por meio de iniciativas diversas, tais como seminários, debates, cursos de formação e reciclagem de administradores judiciais, métricas de performance, convênios, grupos de trabalho e todos os esforços que melhorem o ambiente da prestação jurisdicional da Recuperação Judicial e da Falência e da Intervenção e Liquidação de Instituições Financeiras.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Variedades: Quais são os gostos que as pessoas sentem?


Conhecer e identificar os gostos pode auxiliar em algumas escolhas alimentares 


Luís Alberto Alves/Hourpress

“Gosto: cada um tem o seu”, já diria o ditado popular. Pensando por esse ponto de vista, são milhões de possibilidades de “gostos”. Mas, quando a definição desta palavra se refere à percepção do paladar, a coisa pode ser um pouco diferente. Nesse caso, as opções se resumem ao quinteto básico: doce, salgado, azedo, amargo e umami. Mas, o que é definitivamente um gosto e como ele é sentido pelos seres humanos?

Antes de mais nada, é preciso entender que gosto e sabor são coisas diferentes, pois esses conceitos ainda causam muita confusão entre as pessoas. “As sensações do paladar ocorrem quando certas substâncias entram em contato com receptores específicos presentes na língua e no palato”, destaca Hellen Maluly, doutora em ciência de alimentos da Universidade de Campinas (Unicamp). “Já o sabor é mais complexo. É uma mistura de sentidos, especialmente o olfato. Os queijos, por exemplo, têm em comum os gostos salgado e umami, mas os sabores são infinitos; isso irá depender do processo de fermentação ao qual eles são submetidos”, explicou.

Conhecer e identificar os gostos pode auxiliar em algumas escolhas alimentares e ajudar a decidir o que será consumido ou não. “O paladar pode ser adaptado com o passar dos anos. É muito comum uma pessoa começar a gostar de algum alimento que antes, quando criança, por exemplo, evitava comer”, afirma a doutora. Hellen ainda explica que doce, salgado, azedo, amargo e umami podem ser encontrados naturalmente na composição dos alimentos ou até mesmo ser adicionados por meio de algum ingrediente para melhorar ainda mais o sabor das preparações.
Para treinar os sentidos e as experiências gustativas, confira as dicas abaixo:

Doce
Talvez ele seja o “queridinho” dos gostos. É possível sentir o doce em alimentos que contenham açúcares, como a sacarose - presente no açúcar refinado, mascavo ou demerara - ou a frutose - encontrada nas frutas. Este gosto também pode ser sentido através de edulcorantes como xilitol, aspartame, stevia, entre outros. “O gosto doce estimula a sensação de prazer, mas é preciso ficar atento em relação à quantidade consumida”, alertou Hellen Maluly.

Amargo
Alimentos que contêm cafeína, como o café e o chá, ou teobromina, substância presente no cacau, e lúpulo, que pode ser encontrado em cervejas, são ótimas opções para quem quer saborear o gosto amargo. A doutora ressalta que o amargo geralmente é evitado por questão de segurança, pois muitas substâncias amargas estão presentes naturalmente em plantas que são consideradas tóxicas. “Apesar da falta de hábito em consumi-los, esses alimentos, como legumes, verduras ou até mesmo o chocolate amargo, possuem excelente qualidade nutricional”, explicou.

Umami

O aminoácido glutamato o os nucleotídeos inosinato e guanilato são as principais substâncias que proporcionam o gosto umami. Hellen explica que o queijo parmesão, o tomate, os cogumelos e as carnes em geral são os alimentos que têm essas substâncias em grande proporção, e, por isso, apresentam o quinto gosto de forma mais acentuada. “As duas principais características do umami são o aumento da salivação e a continuidade do sabor global do alimento por alguns minutos após a ingestão”, destacou.

Azedo
O gosto azedo está presente no ácido acético do vinagre e nos ácidos ascórbico e cítrico presentes em frutas cítricas. “O ácido ascórbico, ou também conhecido como Vitamina C, é essencial para o bom funcionamento do corpo humano”, comenta a doutora. O consumo de frutas azedas, ricas nessa vitamina, está relacionado à recuperação de tecidos, à proteção do sistema imunológico, ao auxílio na absorção de ferro, entre outras funções.

Salgado

Um dos gostos mais familiares é o salgado. Ele é proporcionado principalmente pelo sódio. “O corpo humano não pode ter carência de sódio, uma vez que essa substância auxilia no equilíbrio da pressão sanguínea baixa e no envio de impulsos nervosos”, comenta Hellen. No entanto, uma vez que o consumo de sal está fortemente ligado à sensação de prazer, é preciso estar atento para não exagerar. “Justamente por ser eficiente no controle de baixa pressão, o sal em excesso pode ser responsável por problemas de pressão alta, que em longo prazo podem ocasionar problemas cardíacos e renais”, completou.

Considera-se que o melhor para a saúde é manter a variabilidade dos gostos e sabores presentes nos alimentos, o que pode ser realizado por meio da abertura para experimentações criadas no dia a dia.

Umami

É o quinto gosto básico do paladar humano, descoberto em 1908 pelo cientista japonês Kikunae Ikeda. Foi reconhecido cientificamente no ano 2000, quando pesquisadores da Universidade de Miami constataram a existência de receptores específicos para este gosto nas papilas gustativas. O aminoácido ácido glutâmico e os nucleotídeos inosinato e guanilato são as principais substâncias umami. As duas principais características do umami são o aumento da salivação e a continuidade do gosto por alguns minutos após a ingestão do alimento. Para saber mais, acesse www.portalumami.com.br e acompanhe também pelas redes sociais facebook.com/ogostoumami e instagram.com/ogostoumami.