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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Túnel do Tempo: Febre aftosa aparece no Brasil



Luís Alberto Alves

Febre: Em 5 de maio de 2001, aparece em Santana do Livramento (RS), o primeiro foco de febre aftosa no Brasil desde que se declarou a epidemia, na Argentina e no Uruguai.

Radiografia de Sampa: Rua 7 de abril



Luís Alberto Alves

 Rua 7 de Abril teve origem entre os anos de 1786 e 1798. Nessa época, era governador da Capitania de São Paulo o capitão general Bernardo José de Lorena, Conde de Sarzedas, responsável por várias providências sobre o calçamento da cidade, alinhamento de ruas e construção de estradas.

O nome 7 de Abril foi sugerido pela primeira vez em 4 de maio de 1831pelo vereador Cândido Gonçalves Gomide para "perpetuar-se a memória da gloriosa vitoria conseguida no Rio de Janeiro pelo povo contra o poder injusto e iniquo, vitória que libertou a pátria do pesado jugo que a oprimia ". Referia-se ele à Abdicação de D. Pedro I ao trono brasileiro que, naquela época, foi considerada como a segunda Independência do Brasil. 

Porém, sugeriu que este nome fosse aplicado à antiga Rua do Rosário, hoje 15 de Novembro. Tal alteração não foi aceita e o nome foi aplicado à Ponte do Lorena. Porém, também aqui o nome foi esquecido. No dia 28 de novembro de 1865, por proposta do vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra, a Câmara aprovou o nome de Largo 7 de Abril para o antigo Largo dos Curros, atual Praça da República. No dia 8 de maio de 1873, o vereador Alves Pereira sugeriu a mudança de Rua da Palha para Rua 7 de Abril, porque ela seguia para o largo de mesmo nome.  A Rua 7 de Abril (foto) fica no Centro de SP.

Geral: Relatório de comissão da OAB do Rio indica responsáveis por escravidão no Brasil


  • Rio de Janeiro
Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil
A escravidão no Brasil e as violações de direitos humanos cometidas por mais de três séculos contra africanos e descendentes tiveram três grandes responsáveis: o Estado brasileiro, o Estado português e a Igreja. É o que indica o relatório parcial da Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra no Brasil da Ordem dos Advogados do Brasil o Rio de Janeiro (OAB-RJ), apresentado esta manhã (5) no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia em Engenheiro Paulo de Frontin, no interior do estado, primeiro dos 11 municípios visitados pela comissão.

A comissão foi criada em março de 2015. O trabalho durou oito meses, após audiências públicas pelo estado e visitas a terreiros e comunidades quilombolas, além de contato com as universidades. O  presidente da comissão, advogado Marcelo Dias, informou que a próxima etapa é a busca por reparação aos que ainda sofrem as consequências do período, com direitos negados.
                                                                         Próximo passo
“Apontamos inicialmente esses três agentes responsáveis. Os estados brasileiro e português, por motivos óbvios. A igreja, por legitimar o processo escravocrata ao negar humanidade aos africanos, ao dizer que os africanos eram coisas, inclusive ao arrancar o direito do nome africano, justificar essa perda de identidade dos descendentes dos africanos no Brasil”,
acrescentou Dias.

“O próximo passo é resgatar essa identidade africana e exigirmos da Igreja, do Estado brasileiro e do Estado português a reparação desse crime cometido durante 350 anos de escravidão e 127 anos de exclusão do negro em nosso país.”
                                                                           Relatório
Entre as reivindicações da comissão está a criação de centros de referência da herança africana em algumas regiões do estado. “O prédio, chamado Docas Dom Pedro II, na região portuária, foi construído no período da escravidão pelo engenheiro negro André Rebouças, que se recusou a usar mão de obra escrava e só utilizou trabalhadores livre. Queremos que esse prédio se torne um centro de referência.” 

De acordo com o presidente da comissão, as seis reuniões ampliadas e cinco audiências públicas mobilizaram mais de mil pessoas, que ajudaram a reescrever a história do negro no Brasil. “O relatório reconta a história do negro e da escravidão do ponto de vista daqueles que foram escravizados, que ficaram sem voz durante 350 anos de escravidão, além de apontar os responsáveis por essa tragédia que se abateu sobre o continente africano, os africanos escravizados e seus descendentes.”

O relatório final deve ser concluído em dezembro de 2018. Até lá, a comissão pretende visitar metade dos 92 municípios do estado.
*Colaborou Nanna Pôssa do Radiojornalismo

Geral: Usina de Itaipu completa 32 anos



Redação

A usina de Itaipu completa 32 anos de operação nesta quinta-feira, 5 de maio, com um projeto altamente sustentável, tanto do ponto de vista da geração de energia renovável quanto dos programas criados ao longo do tempo para garantir o  desenvolvimento do Brasil e do Paraguai, sócios do empreendimento, nas mais diferentes frentes: turismo, desenvolvimento territorial e política socioambientais, com atenção especial aos cuidados com a água do seu reservatório.

A produção acumulada desde a entrada em funcionamento da primeira unidade geradora soma 2.347.738.963 de megawatts-hora (MWh), total jamais atingido por qualquer outra usina no mundo.  Toda essa energia seria suficiente para atender o consumo do mundo inteiro por 40 dias; do Brasil, por cinco anos; da Argentina, por 18 anos e do Paraguai por 198 anos.

Os 2,35 bilhões de MWh seriam suficientes ainda para atender a demanda da cidade de São Paulo por 80 anos e do município do Rio de Janeiro, por 128 anos. Tudo isso com energia limpa e renovável. Se essa mesma produção fosse feita por termoelétricas, por exemplo, seriam necessários usar 4,9 bilhões de barris de petróleo ou 425 bilhões de m3 de gás natural.

                                                                   Meta dos 100 milhões
Este ano, a usina tem possibilidade de atingir a marca de 100 milhões de megawatts-hora (MWh) pela primeira vez em sua história, depois de fechar os melhores janeiro, fevereiro, bimestre, trimestre e quadrimestre. A perspectiva é que encerre o semestre com geração acima dos 50 milhões de MWh, o que só aconteceu até hoje duas vezes, em 2012 e 2013, anos de recordes mundiais de produção anual de Itaipu.

                                                                   Bons resultados
Os bons resultados da produção de Itaipu se devem a uma série de fatores, a começar pela localização privilegiada no Rio Paraná, que garante o suprimento de água na medida certa; instalações civis e eletromecânicas projetadas e construídas com o que havia de melhor na engenharia; manutenção das unidades geradoras capaz de assegurar um índice de disponibilidade comparável ao das melhores usinas do Brasil e do mundo.

Outros fatores importantes são o processo de operação, que gerencia os fatores de produção objetivando a produção máxima; um mercado que demanda toda a energia que Itaipu pode produzir; e, por fim, uma equipe de profissionais altamente comprometida com as melhores práticas.

                                                                  Satisfação
Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, “chegar aos 32 anos de operação registrando em 2016 o melhor bimestre, trimestre e quadrimestre, e com grandes chances de atingir a meta dos 100 milhões de MWh até o fim do ano, atendendo todos os objetivos propostos pela empresa do ponto de vista da binacionalidade e de toda a sociedade, é motivo de grande satisfação”.

Segundo Samek, a empresa, ao longo desses anos, vem trabalhando em várias frentes, indo além da geração da energia, se preparando para novos tempos. Isso significa se preparar para enfrentar os desafios da nova agenda mundial, como, por exemplo, mudanças climáticas, desenvolvimento territorial, inovação tecnológica e sustentabilidade.

O diretor também destacou “as ações que estão sendo feitas para fazer da região um dos melhores destinos turísticos do Brasil e do mundo, um lugar bom para se viver e ser visitado”. Samek aproveitou para agradecer o empenho de todos os trabalhadores e trabalhadoras de Itaipu para o sucesso dessa grande obra.

                                                                    Entrosamento
É preciso destacar ainda outro aspecto fundamental para o sucesso de Itaipu: o entrosamento. A parceria entre todas as áreas da empresa, aliada a um histórico de boas práticas, explica os resultados. “Na área Técnica, há uma perfeita sintonia entre Engenharia, Obras, Manutenção e Operação com a otimização e flexibilidade de cronogramas para o aproveitamento de oportunidades, o que têm se traduzido em alta eficiência”, avalia o diretor técnico executivo, Airton Dipp.

Economia: Até amanhã (6) acontece a Semana Nacional de Aprendizagem





Luís Alberto Alves

Até amanhã (6), acontece a Semana Nacional de Aprendizagem. Parceria entre a Justiça do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), a ação contará com audiências públicas durante a Semana em todas as capitais e sedes dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho do País, buscando conscientizar empresas, sindicatos e instituições sobre o cumprimento da Lei de Aprendizagem, pela qual empresas de médio e grande porte devem ter em seu quadro de funcionários uma porcentagem de 5% a 15% de Aprendizes.

Das muitas formas de trabalho, esta é o que melhor protege e favorece a inserção de jovens ao mundo corporativo, pois devido à renda adquirida, possibilita a eles o acesso a bens e serviços e auxilia na redução da criminalidade, da evasão escolar e da baixa qualificação profissional, assim também contribui com o desenvolvimento do país.

Este ano, o Programa de Combate ao Trabalho Infantil enfatizará a Aprendizagem como uma alternativa efetiva à promoção de trabalho digno para adolescentes. Segundo a PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio de 2014 do IBGE, dos 3.331 milhões de crianças e adolescentes que possuem uma ocupação profissional, 83% têm entre 14 e 17 anos e trabalham ilegalmente, em situação de exploração, ou seja, que poderiam estar no programa Jovem Aprendiz, com direitos e proteção garantidos.

Segundo o Aprendiz Victor Hugo Pereira de Campinas, o programa o ajudou em seu crescimento profissional "Tanto os profissionais do Espro quanto da empresa em que trabalho, me dão suporte em tudo que necessito e me incentivam a procurar sempre o melhor". A Aprendizagem também auxilia no desenvolvimento pessoal dos jovens, é o que afirma a jovem Laís Olímpio, do Rio de Janeiro: "Eu era muito tímida e insegura. Começar a trabalhar, melhorou até a forma como me relaciono com minha família e amigos".

Atuação e participação

A ação do MTPS será identificar as 30 maiores empresas de médio e grande porte, de cada localidade, que descumprem o número de cotas atualmente. O Ministério do Trabalho conduzirá as audiências públicas e a Justiça do Trabalho participará da mesa diretora com o objetivo de colaborar com a orientação sobre o dever legal e social da Aprendizagem, com o intuito de prevenir litígios.

Além dos órgãos mencionados, entidades certificadoras do programa como o Espro - Ensino Social Profissionalizante, que atua em todo Brasil, também estarão presentes para orientar as empresas sobre o cumprimento da cota e as formas de contratação de Aprendizes.

Dia 6
Rio de Janeiro|RJ - auditório do TRT
Araucária|PR - 14h, na Câmara Municipal
Porto Alegre|RS - 14h, Tribunal Regional do Trabalho da 4ª região

Economia: Crise econômica poderá aumentar número de divórcios no Brasil



Luís Alberto Alves

O último levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que o brasileiro está se divorciando mais. Segundo o estudo, o número de divórcios no País cresceu 161,4% em 10 anos. Esse avanço deve continuar. A considerar pelo agravamento da crise financeira que atinge muitas famílias, é inevitável que o impacto dessa instabilidade se reflita nos relacionamentos.

Considerada uma das maiores especialistas do Brasil em Direito de Família, a Dra. Priscila Corrêa da Fonseca - do escritório Priscila M. P. Corrêa da Fonseca - acredita que a queda no rendimento familiar, em todas as classes, pode contribuir para a elevação dessa estatística. "Além disso, a crise financeira deve estimular também as demandas por alimentos em todos os sentidos (exoneração, redução, execução)", comentou.

De acordo com a advogada, historicamente, a situação financeira de um casal, quando está abalada, figura entre os principais motivos que determinam o pedido de divórcio. "Só perde para casos de adultério", explica.

Economia: Plenário da Câmara aprova anistia a multa de produtores rurais e conclui votação de MP


Luís Alberto Alves
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou emenda do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) à Medida Provisória 707/15 para conceder anistia de multas pelo atraso na entrega da Guia de Recolhimento do FGTS (Gfip), ainda que somente informativa, no período de 27 de maio de 2009 a 31 de dezembro de 2015.
Com o fim da análise dos destaques, a matéria será enviada ao Senado.
Os deputados aprovaram o parecer do relator da comissão mista que analisou a MP, deputado Marx Beltrão (PMDB-AL). O texto reabre prazos e concede mais benefícios para a quitação ou renegociação de dívidas rurais.
Originalmente, a MP somente prorrogava prazos para evitar que mutuários com pagamentos em atraso fossem cobrados judicialmente ou suas dívidas encaminhadas à Dívida Ativa da União. A data final de dezembro de 2015 passou a ser dezembro de 2016.