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quarta-feira, 16 de março de 2016

Política: STF nega pedido de Delcídio para suspender processo no Conselho de Ética



  • Brasília
Michèlle Canes – Repórter da Agência Brasil
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (16) liminar requerida pelo senador Delcídio do Amaral (sem partido/MS) em um mandado de segurança para suspender o processo contra ele no Conselho de Ética do Senado por quebra de decoro parlamentar. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza sessão plenária, para a análise e julgamento de processos em pauta. Na foto, o ministro Celso de Mello (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Para o ministro Celso de Mello, a licença médica não é suficiente para paralisar o processoArquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
No pedido, encaminhado ontem (15) ao STF, o senador afirmou que vem sofrendo constrangimento ilegal pelos procedimentos adotados no âmbito do Conselho de Ética. A defesa do senador alegou ainda fatos como o de Delcídio estar afastado de suas funções por licença médica e a decisão do presidente do Conselho de Ética, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), de “precipitar a leitura do relatório prévio de admissibilidade da representação”, antes da análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A defesa pediu que o STF suspendesse o processo do Conselho de Ética pelo fato de o senador estar sob licença médica. Delcídio do Amaral pede ainda que seja declarada nula a leitura do relatório preliminar e que seja declarada a suspeição do relator do caso no Conselho de Ética, senador Telmário Mota (PDT-RR).

Na decisão, o ministro disse que a licença médica não é suficiente para paralisar o processo. “Isso significa que o simples afastamento temporário das funções legislativas, por razão de saúde, não se revela motivo bastante para justificar a imposição da sanção destitutória do mandato parlamentar”, acrescentou Celso de Mello.

Sobre a leitura do relatório, o ministro informou que o presidente do Conselho de Ética, ao negar o pedido do senador para enviar o caso à CCJ, embasou sua decisão citando o regimento interno da Casa. Para o ministro, a Corte não pode interferir no andamento do processo porque o regimento foi atendido.

Ainda segundo a decisão, ao tratar do pedido de afastamento do relator o ministro lembrou que o regimento interno do Senado prevê como única hipótese para afastamento quando se tratar de assunto em que o relator tenha interesse pessoal. “Por tratar-se de matéria de direito estrito, considerados os efeitos excludentes que resultam do reconhecimento de suspeição/impedimento, não se pode admitir qualquer interpretação extensiva ou ampliativa da matéria”, concluiu Celso de Mello.

O ministro ainda analisará o mérito do mandado de segurança de Delcídio. O Conselho de Ética do Senado fará uma reunião às 14h30, quando os senadores deverão votar o relatório preliminar do senador Telmário Mota.

Política: Dilma confirma Lula na Casa Civil e Jaques Wagner no gabinete da Presidência

Ex-presidente Lula volta ao Palácio do Planalto

  • Brasília
Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff informou, há pouco, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumirá a chefia da Casa Civil no lugar do ministro Jaques Wagner, que passará a  comandar o Gabinete Pessoal da Presidência da República.
Em nota, Dilma informou ainda que o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC) será ocupado pelo deputado federal Mauro Ribeiro Lopes (PMDB-MG).
A presidenta da República agradeceu ao ministro interino, Guilherme Ramalho, “pela sua dedicação” à frente da SAC.
De acordo com o site do Partido dos Trabalhadores, a posse de Lula será na próxima terça-feira (22).

Variedades: Editores em Frankfurt, um intercâmbio rico e especial

 Redação
Prades
Conhecer novidades, ampliar as possibilidades de interação, focar a produção em novas metas e fazer contatos com profissionais de outras áreas afins. 

Esses pontos foram destacados por alguns dos participantes do grupo de sete editores brasileiros que participaram de um programa na Alemanha para uma série de reuniões com editores, agentes literários e personalidades que ditam os rumos e as tendências da literatura e do mercado editorial no país. 

O convite para a viagem foi feito pelo ministério das Relações Exteriores da Alemanha e intermediado pela Feira do Livro de Frankfurt. Eles visitaram, entre outras empresas, o Ullstein Verlagsgruppe, a Suhrkamp, Aufbau, Assoziation A e a Wagenbach, todas em Berlim. Fizeram parte do grupo os seguintes editores: Arnaud Vin (Grupo Autêntica), Beatriz Nunes de Sousa (Tordesilhas / Alaúde), Daniel Pellizari (Estação Liberdade), Isabel Diegues (Cobogó), Isabella Santiago (Zahar), Iuri Pereira (Hedra) e Mariana Warth (Pallas).

Foto: da esquerda para a direita: Daniel Pellizzari, Pablo Alejandro Arias, Arnaud Vin, Marifé Boix Garcia, Isabel Diegues, Mariana Warth, Leonardo Neto (atrás), Iuri Pereira, Bia Nunes de Sousa, Isabela Santiago.

Variedades: "Eu Sou Carlos Imperial", filme de Renato Terra e Ricardo Calil, estreia amanhã (17/3)




Redação

Carlos Imperial revelou grandes artistas, como Roberto e Erasmo Carlos, Tim Maia e Wilson Simonal. Compôs canções de sucesso, como “A praça”, “Vem quente que eu estou fervendo”, “Mamãe passou açúcar em mim” e “Nem vem que não tem”. Foi apresentador de TV,atuou em cinema e fez sucesso até na política.

Mulherengo ao extremo, malandro e inteligente, Imperial muitas vezes criava factoides para promover seus trabalhos e conquistar espaço na mídia. Empenhou-se em criar uma figura pública de cafajeste. Por muitos anos, ficou conhecido, por exemplo como “homem vaia” nos programas de auditório.

A trajetória do rei da pilantragem, contada no filme "Eu Sou Carlos Imperial" por meio de seu peculiar filtro brincalhão, mulherengo e polêmico, chega aos cinemas em 17 de março. Verdades e mentiras, ficção e realidade, depoimentos documentais e outros encenados ficam embaralhados. No documentário sobre Imperial, assim como em sua vida, a "pilantragem é a apoteose da irresponsabilidade consciente”.

Roberto e Erasmo Carlos, Eduardo Araújo, Paulo Silvino, Tony Tornado e Dudu França são alguns dos artistas que falam sobre o polêmico encrenqueiro no filme. O documentário traz ainda alguns dos maiores sucessos de Imperial, cenas de seus filmes, imagens de seu arquivo pessoal e uma entrevista inédita concedida a Paulo César de Araújo.

Baseado na biografia "Dez, nota dez - Eu Sou Carlos Imperial", de Denilson Monteiro, o filme foi dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, mesma dupla de “Uma Noite em 67” (2010), filme que foi visto por 80 mil pessoas no cinema e se tornou o documentário brasileiro de maior público no ano de seu lançamento. Terra dirigiu também “Fla x Flu - 40 Minutos Antes do Nada” (2013), premiado como melhor documentário do Festival do Rio pelo júri popular.

A produção é da Afinal Filmes. Especializada em pós-produção de documentários, é responsável pelos filmes “As Canções” (2011), de Eduardo Coutinho e “A Música Segundo Tom Jobim” (2011), de Nelson Pereira dos Santos além de outros títulos como “A Floresta Que se Move” (2015), de Vinícius Coimbra e “Frente Fria” (2015), de Neville D`almeida” e as séries de TV “Cilada”, “As Canalhas” e “Conexões Urbanas”, entre outros trabalhos. Em “Eu Sou Carlos Imperial”, a Afinal Filmes estreia na produção para cinema.

O Canal Brasil foi coprodutor do filme, que recebeu patrocínio da RioFilme. A distribuição é da Bretz Filmes.

Para financiar o lançamento, os diretores e a produtora Afinal Filmes bolaram um crowdfunding no espírito Imperialesco: numa brincadeira com a venda antecipada de ingressos do filme Os Dez Mandamentos, foram criados "Os Dez Mandamentos de Carlos Imperial", todos pecaminosos, entre eles: "Amai as lebres sobre todas as coisas" e "Honrarás o papai-mamãe". A lista completa e o financiamento coletivo podem ser acessados em  https://www.catarse.me/eusoucarlosimperial.

                                                                           Carlos Imperial
Nascido em Cachoeiro do Itapemirim (ES), mas considerado uma das principais encarnações do cafajeste carioca, Carlos Imperial (1935-1992) lançou alguns dos maiores artistas da música brasileira, compôs várias canções de sucesso, foi pioneiro do rock no país, apresentador de TV, colunista de jornal, ator e diretor de cinema, produtor teatral, dirigente de futebol, vereador e candidato a prefeito no Rio e incentivador do carnaval carioca (celebrizando o bordão “Dez! Nota Dez!” na leitura das notas para as escolas), entre inúmeras atividades.

 Ficou famoso como grande polemista, um sujeito encrenqueiro, cafajeste e politicamente incorreto, que se orgulhava de ser chamado de “O Gordo”, “o rei da pilantragem”, “homem vaia” e “o grande vilão da TV”. Imperial era também um mentiroso profissional, com um talento especial para inventar histórias que ajudavam a promover seus discos, filmes, peças e outros trabalhos.


Variedades: Jean William e Coral Paulistano Mário de Andrade



Redação

Na exibição de abertura do Festival de Oratórios do Coral Paulistano Mário de Andrade será apresentada a obra A Criação. Dividido em três partes, o oratório foi escrito no fim do século XVIII pelo compositor austríaco Franz Joseph Haydn. Baseada no livro bíblico de Gênesis, a peça aborda, como sugere seu título, a criação do mundo. Entre os solistas está o celebrado tenor paulista Jean William, que integra o corpo estável do Teatro Municipal, no papel do arcanjo Uriel. A regência é de Martinho Lutero. Faz o acompanhamento a Camerata Paulistana.

Serviço
Teatro Municipal de São Paulo. Praça Ramos de Azevedo, s/n, centro, metrô Anhangabaú. Dia 20 de março (domingo), 11h. R$ 5,00. Ingressos à venda na bilheteria ou no site compreingressos.com.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Túnel do Tempo: Políticos americanos aliados do racismo




Luís Alberto Alves

Racismo: Em 11 de março de 1956, congressistas americanos se unem para derrubar a decisão da Suprema Corte de proibir a segregação racial nas escolas públicas.

Radiografia de Sampa: Rua São Caetano


Luís Alberto Alves

Esta rua foi aberta a partir de 1802, época em que foi iniciada a construção do "Hospital dos Lázaros" pelo então governador da Capitania, Antonio José da Franca e Horta. Durante muitos anos permaneceu esta rua como uma simples trilha (ou caminho) que, iniciando-se no chamado "Campos da Luz" ou do "Guarepe" (atual AvenidaTiradentes), levava até aquele antigo hospital dedicado aos leprosos. 

Em 1877, ela já era conhecida como "Rua dos Lázaros" e, em 1881, ela aparece citada como "Travessa do Seminário". Nesse mesmo ano, o Arcipreste João Jacinto Gonçalves de Andrade, proprietário de vários terrenos no local, promoveu a abertura e alinhamento de um grande trecho desta rua entre as atuais Rua São Lázaro e até a Rua Monsenhor Andrade. 

oportunidade, o mesmo Arcipreste requereu à Câmara que esta rua fosse denominada como "Rua de Sam Caetano", proposta esta aceita na mesma sessão do dia 28 de março de 1881. São Caetano: Santo da Igreja Católica, fundador da Ordem dos Caetanos, ou Teatinos, nasceu em Vincência no ano de 1480 e faleceu em Nápoles em 1547.  A Rua São Caetano (foto) fica no Bom Retiro, Centro.