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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Túnel do Tempo: França suspende testes nucleares no Pacífico



Luís Alberto Alves

Bomba: Em 29 de janeiro de 1996, a França suspende os testes nucleares, executados no Pacífico durante 30 anos, que causaram  aumento de cânceres de tireoide na população da Polinésia francesa, de acordo com um estudo do Instituto Nacional de Saúde e de Pesquisa Médica (INSERM). 

Radiografia de Sampa: Rua Monte Alegre



Luís Alberto Alves

Monte Alegre ou Bom Jesus de Monte Alegre tornou-se distrito de Paz de Amparo, pela Lei nº 15 de 05 de março de 1887. Situa-se no antigo bairro dos Frias. Pode ser também homenagem a José da Costa Carvalho, marquês de Monte Alegre. É famosa por causa da  PUC (Pontifícia Universidade Católica. A Rua Monte Alegre (foto) fica nas Perdizes, Zona Oeste de SP.

Geral: Hospitais devem passar por faxina contra o Aedes aegypti na próxima semana



Paula Laboissière -  Agência Brasil
Todos os hospitais públicos, privados e filantrópicos do país que atendem a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) vão passar por uma espécie de "dia da faxina" contra oAedes aegypti na próxima quarta-feira (4). De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, a iniciativa integra um calendário de ações proposto pelo governo federal na tentativa de conter a epidemia do vírus Zika no Brasil.

Hoje (29), a pasta promove uma mobilização nacional de servidores públicos federais em uma campanha de enfrentamento ao mosquito, que transmite, além do vírus Zika, a dengue e a febre chikungunya. A ideia é inspecionar e eliminar possíveis focos do Aedes aegypti em todos os prédios do governo federal no País. A mesma estratégia deve ser adotada nos hospitais brasileiros na próxima semana.

“Além de ser o nosso dever, é simbólico. Estamos pedindo que as pessoas façam [essa faxina] também nas suas casas”, explicou o ministro. No dia 13 de fevereiro, segundo ele, será realizada grande mobilização nacional, com a presença de cerca de 220 mil homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, que farão vistorias dentro das residências brasileiras. “Queremos incentivar para que a sociedade encampe essa causa”.

Economia: Banco do Brasil oferece R$ 10 bilhões a produtores rurais



  • Brasília
Kelly Oliveira –  Agência Brasil
O Banco do Brasil vai oferecer R$ 10 bilhões para produtores rurais comprarem insumos. O dinheiro, emprestado com taxas de juros reduzidas, sairá da Poupança Rural e dos depósitos à vista.
Serão beneficiados os médios produtores que pagarão taxa de juros de 7,75% ano, até o teto de R$ 710 mil. Os demais produtores rurais acessam o crédito com encargos de 8,75% ao ano, até o teto de R$ 1,2 milhão por beneficiário.

Segundo o banco, a antecipação dos financiamentos para custeio é para as culturas da safra de verão 2016/17, a exemplo de soja, milho, arroz e café.

Isso permitirá melhores condições aos produtores para o planejamento de suas compras e contribuirá para o aumento das vendas de sementes, fertilizantes e defensivos, produzindo reflexos positivos na cadeia produtiva.

De acordo com o banco, a disponibilidade de recursos resulta de uma combinação de fatores, principalmente, à elevação da exigibilidade da Poupança Rural de 72% para 74%, na safra 2015/2016.

Política: Investigado que delatou Dirceu admite ao MPF que mentiu em depoimento



  • Brasília
André Richter -  Agência Brasil
O empresário Fernando Moura Hourneaux, investigado na Operação Lava Jato, admitiu hoje (28), em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), que prestou informações falsas durante interrogatório ao juiz federal Sérgio Moro, na sexta-feira (22). Moura culpou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu nas delações assinadas com o MPF. A confissão ocorreu após os procuradores abrirem procedimento para verificar se o réu quebrou acordo de delação premiada.

Aos procuradores, Moura disse que estava disposto a negar, perante Moro, as declarações prestadas nas delações. O empresário explicou que, um dia antes de embarcar para Curitiba para prestar depoimento, foi abordado por uma pesssoa em Vinhedo (SP), onde mora.
Segundo ele, o desconhecido perguntou sobre seus netos, que moram no Rio Grande do Sul. Diante da abordagem, o delator disse que ficou transtornado e passou a temer pela segurança de sua família.

"Eu ia negar toda a minha delação. Eu só não iria negar dois fatos, o Duque [Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras] e a Hope [empresa acusada de fraudar contratos com a estatal], porque a pessoa que me abordou não tinha sotaque carioca, tinha sotaque paulista. Essa foi minha atitude", informou aos procuradores.

No depoimento, Moura pediu uma segunda chance aos procuradores da Lava Jato e ao juiz Sergio Moro. "Se o juiz Moro quiser me ouvir, tenho coisas a falar e a acrescentar. Errei muito feio, não sei nem se tem justiificativa o que fiz."
De acordo com o MPF, Moura entrou em contradição durante o primeiro depoimento prestado ao juiz, no dia 22 de janeiro.

No depoimento de delação, Moura afirmou que procurou Dirceu em 2005 para saber o risco que corria de ser implicado nas investigações do processo do mensação. "Foi nesse encontro que José Dirceu lhe deu a dica para sair do Brasil e ficar fora do país até a poeira baixa", diz trecho da delação.

Na semana passada, ao ser questionado por Sérgio Moro sobre os motivos pelos quais deixou o Brasil, Moura entrou em contradição. "Aí nessa declaração, que depois que assinei eu fui ler, eu disse que foi o Zé Dirceu que me orientou a isso. Não foi esse o caso", respondeu o investigado.

O empresário deve prestar um novo depoimento ao juiz amanhã (29). Na mesma audiência, estão previstas as oitivas de José Dirceu e do ex-excutivo da Empreiteira Engevix Gerson Almada.

Os depimentos ocorrem na ação penal em que José Dirceu e mais 15 investigados foram denunciados pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A acusação contra o ex-ministro se baseou nas afirmações de Milton Pascowitch, em depoimento de delação premiada.

O delator disse que fez pagamentos em favor de Dirceu e Fernando Moura, empresário ligado ao ex-ministro. Segundo os procuradores, o dinheiro saiu de contratos entre a Engevix e a Petrobras e teriam passado por Renato Duque e Fernando Moura.

Dirceu está preso preventivamente desde agosto do ano passado em um presídio em Curitiba. A defesa do ex-ministro afirma que a denúncia é inepta, por falta de provas. De acordo com os advogados, a acusação foi formada apenas com declarações de investigados que firmaram acordos de delação premiada.

Variedades: Cinema brasileiro marca presença com quatro longas no Festival de Roterdã

Um dos participantes, o filme "A cidade onde envelheço"

  • Rio de Janeiro
Paulo Virgílio - Agência Brasil
O Brasil participa da 45ª edição do Festival Internacional de Cinema de Roterdã, na Holanda, com quatro longas-metragens, um média e um projeto. O festival começou ontem (27) e vai até 7 de fevereiro, exibindo mais de 400 filmes de todo o mundo. Na principal mostra competitiva, A cidade onde envelheço, de Marília Rocha, é um dos oito concorrentes ao Prêmio Tiger.

Na mostra Bright Future, que exibe filmes de realizadores que estejam no máximo em seu segundo longa, concorre Animal Político, do cineasta pernambucano Tião. O diretor já foi premiado duas vezes no Festival de Cannes, na França, com os curtas Muro e Sem Coração.
Os dois filmes foram selecionados para o Festival de Roterdã após terem sido assistidos pelo curador do evento, Gerwin Tamsma, por meio do programa Encontros com o Cinema Brasileiro, realizado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine).

Outros dois programas da Ancine, voltados para a participação de filmes brasileiros em festivais internacionais e para projetos de obras audiovisuais e laboratórios e workshops internacionais, servem de auxílio à presença brasileira em Roterdã.

Em outras mostras do festival da cidade holandesa, participam os longas brasileiros Waiting for Beyoncé, documentário de Abigail Spindel e Paulo César Toledo, e Califórnia, de Marina Person.

O média-metragem São Paulo com Daniel, de Deborah Viegas e Nicolas Thome, está na mostra As Long as it Takes. O projeto Sick Sick Sick, produzido por Matheus Peçanha, é o representante brasileiro no mercado de coprodução do festival.

Variedades: Cresce interesse de turistas nacionais e estrangeiros pelo carnaval de São Paulo


  • São Paulo
Marli Moreira - Agência Brasil
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A cidade de São Paulo está deixando de ser exclusivamente um lugar de onde as pessoas fogem no carnaval e começa a atrair turistas interessados na programação local para o feriado. Ao mesmo tempo em que há uma debandada de moradores que aproveitam a folga prolongada para viajar rumo ao litoral, interior e outros estados, há um movimento crescente de visitantes no sentido oposto.

Os destinos de carnaval mais procurados no país continuem sendo Rio de Janeiro, Recife e Salvador, mas uma pesquisa do Observatório de Turismo e Eventos da São Paulo Turismo (SPTuris) mostra que, em 2015, o número de turistas nacionais que vieram à capital paulista para assistir aos desfiles das escolas de samba aumentou 22% em relação a 2014.

A cada dia de apresentação, o Sambódromo do Anhembi recebe 30 mil pessoas, plateia com crescente número de estrangeiros. Em 2015, a vinda de turistas de outros países para o carnaval paulistano cresceu 73%, incluindo principalmente ingleses, colombianos, japoneses e norte-americanos, segundo o mesmo levantamento.

                                                                  Blocos de rua
Além da festa no Sambódromo, que cresce a cada ano, o carnaval de rua de São Paulo vem ganhando força e cada vez mais adeptos, segundo a SPTuris. Até o último dia 14, a Secretaria Municipal de Cultura recebeu propostas de apresentação de 384 blocos de rua, 40% a mais que no ano passado.

Desde 2013, a prefeitura vem regulamentando esse tipo de festa e ampliou os espaços de diversão com montagem de palcos e atrações artísticas para todas as regiões da cidade. A gestão municipal também garante o bloqueios de ruas e banheiros químicos.
Além de democratizar a folia, apoiar blocos por toda a cidade é uma estratégia para descentralizar a festa na rua, tradicionalmente concentrada na Vila Madalena, na Zona Oeste. A presença de foliões nesse bairro, famoso pelo perfil boêmio e bares descolados, acabou incomodando os moradores.

Apesar do crescimento do turismo nessa época, o presidente do Conselho Regional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Joaquim Saraiva de Almeida, diz que o movimento de visitantes em São Paulo ainda é muito inexpressivo. Ele lembra que, com a cidade mais vazia, muitos estabelecimentos fecham durante o carnaval e quem vem de fora se concentra em lojas e restaurantes de shoppings centers.

“O nosso forte ainda é o turismo de negócios”, avaliou Almeida. Segundo o executivo da Abrasel, os atrativos que São Paulo oferece, como a variedade gastronômica (cerca de 50 mil bares e restaurantes), fazem mais sucesso em outros períodos do ano e não no carnaval.
A SPTuris tem investido em divulgação para mostrar a cidade também como destino de lazer e entretenimento, onde os turistas podem aproveitar a vida cultural, visitar museus, teatros, parques, a gastronomia e conhecer a vida noturna.

                                                              Carnaval fora de São Paulo
No sentido contrário, pela estimativa do presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens de São Paulo (ABAV-SP), Marcos Balsamão, as vendas de pacotes de viagens no estado de São Paulo deve crescer 5% este ano, mesmo percentual do ano passado.

Segundo Balsamão, entre os paulistas que vão viajar, prevalece o interesse por destinos como Rio de Janeiro, Salvador e Recife, mas tem também há grande procura pelas praias de Florianópolis, do litoral de São Paulo e mesmo cidades pacatas do interior paulista e do Sul de Minas Gerais, preferidas entre os buscam descanso em vez de folia.

“Esse é um feriado emblemático [por ser mais longo] e as famílias brasileiras já incorporaram as viagens em seu orçamento. Independentemente do desaquecimento da economia, elas estão viajando, mesmo que a procura esteja mais concentrada nos roteiros domésticos por causa da valorização do dólar”, explicou. De acordo com a Abav, 70% dos pacotes fechados são de viagens dentro do próprio país, e 30% para o exterior.