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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Variedades: Vencedores do Festival Curta Brasília

Um dos filmes vencedores: Quando parei de me preocupar com canalhas

Redação

Chega ao final a 4a edição do Festival Curta Brasília. Durante 4 dias, foram exibidos 122 curtas-metragens, nacionais e estrangeiros, para um público de aproximadamente 7 mil pessoas. Os vencedores, indicados por júri oficial e pelo voto popular, receberam R$ 17 mil em prêmios, o maior valor do evento até hoje.


A programação do Festival Curta Brasília este ano foi intensa, com quase 100 horas de atividades. Exibições no Cine Brasília, em cineclubes do DF e também no Varjão e Riacho Fundo I, com o Cinesolar (um cinema sobre rodas abastecido pela energia do Sol). Além de debates, bate-papos, oficinas (de roteiro, videoclipe e videomapping), houve também Feira do Vinil, Mercado Pop Up Limonada com produtos brasilienses, Ação Fome de Cinema com pratos feitos por chefs-trucks inspirados na programação de filmes. Dessa forma, o Curta Brasília se tornou um terreno fértil para o encontro e a troca de ideias entre fãs de cinema, produtores e realizadores de curtas, abrangendo aos amantes de todas as artes. 

Os atores brasilienses Murilo Grossi e Maeve Jinkings deram brilho às sessões da mostra competitiva, juntamente com os apresentadores das mostras especiais: Decibeis de videoclipes (André Gonzales, vocalista da banda Móveis), Calanguinho (palhaça Zulpeta, interpretada por Julieta Zarza) e Provocações (Drag Larissa Hollywood, por Gustavo Letruta). 

Os debates reuniram profissionais da área em torno de temas com a estética e o mercado do curta-metragem. Com a forte presença de realizadores nacionais no festival, além de representantes dos países convidados, as comparações entre o mercado brasileiro e internacional balizaram e enriqueceram as discussões. 

Já o bate-papo teve valor histórico ao reunir pela primeira vez representantes de Festivais de Cinema no DF, como Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, BIFF e outros, e entidades importantes como ABCV e UCDF, para a discussão de políticas públicas em prol da exibição de filmes. O Ministério da Cultura esteve também representado por Póla Ribeiro, Secretário do Audiovisual (SaV). O Secretário de Cultura do DF, Guilherme Reis, prestigiou o evento com fala na abertura.

Destaque também para a ótima repercussão da mostra Surdocine – O som e o sentido, que exibiu produções brasileiras que abordam a cultura surda (com legendas em português e falados em Libras). Após a sessão, o debate em Libras (Língua Brasileira de Sinais) reforçou a importância de ações específicas para o audiovisual e para a cultura. Teve ainda apresentação do grupo percussivo Surdodum (composto por surdos e ouvintes), produtos da loja Libras Mundo e exposição do SurdoFoto.

Os patrocínios da Vivo, Secretaria de Cultura e Governo de Brasília, Petrobras e Governo Federal garantiram ao público uma programação de altíssima qualidade e evento com cenografia e estrutura diferenciadas. Com co-patrocínio do Shopping Conjunto Nacional, Instituto Sabin, Embaixada da França, Institut Français e Cinemateca da Embaixada, a seleção de filmes, dividida em 10 mostras, pôde acolher a diversidade do público brasiliense, desde os amantes da música, com a mostra competitiva de videoclipes, aos aficionados pelo cinema europeu (francês, alemão e, este ano também, espanhol) até o público infantil, com a Mostra Calanguinho. 


Conheça os premiados nas 19 categorias do festival:

Mostra Competitiva
Júri oficial - Troféu e R$ 6 mil
Vencedor:
Quando parei de me preocupar com canalhas (SP/GO), dirigido por Tiago Vieira

Júri popular -Troféu e R$ 6 mil
Vencedor:
Até a China (RJ), dirigido por Marão

Prêmios especiais:
Melhor fotografia: Ilha (PB)
Melhor som: O teto sobre nós (RS)

Melhor montagem: Enquanto o sangue coloria a noite, eu olhava as estrelas (SP), dirigido por Felipe Arrojo Poroger
Melhor roteiro: Meio fio (DF)
Melhor direção de arte: Égun (MG)


Decibéis - Mostra de Videoclipes
Júri oficial - Troféu e R$ 2,5 mil
Vencedor:
Fiu fiu (SP) - Filarmônica de Pasárgada - Direção: Thiago Ricarte

Júri popular - Troféu e R$ 2,5 mil
Vencedor:
Boca da terra (DF) - Sacassaia - Direção: Cícero Fraga


Prêmio Direitos da Infância - Instituto Sabin
Troféu para filme da Mostra Calanguinho que melhor contemple questões relacionadas aos direitos da infância.
Vencedor:
Entrevista de emprego (PR), dirigido por Thiago Penteado


Prêmio Cine França Brasil
Viagem à França, oferecida pela Embaixada da França no Brasil, para um representante de filme escolhido por comissão.
Vencedor:
Enquanto o sangue coloria a noite, eu olhava as estrelas (SP), dirigido por Felipe Arrojo Poroger


Prêmio Brazucah
R$ 800 e inclusão de filme da mostra competitiva em um dos projetos itinerantes da produtora Brazucah em 2016.
Vencedor:
Bravura (SC), dirigido por Leonardo Minozzo


Prêmio Aquisição PlayTV
Três videoclipes serão escolhidos por comissão para exibição no programa Udigrudi e o vencedor da mostra Decibéis entrará na programação regular da PlayTV em 2016.
Vencedores:
Fiu fiu (SP) - Filarmônica de Pasargada, dirigido por Thiago Ricarte
Tic tac (SP) - O Terno, dirigido por Amnésia Filmes
José, fiquei sem saída (SP) - Atalhos, dirigido por José Menezes e André Dip


Troféu Cinememória
Para o melhor documentário do 4º Curta Brasília, oferecido pelo cineasta Vladimir Carvalho e pela Fundação Cinememória.
Vencedor:
Entre céus (AL), dirigido por Alice Jardim


Troféu UCDF
Para o filme que melhor contribui para disseminar o espírito cineclubista, oferecido pela União dos Cineclubes do DF e Entorno. Comissão: Flávia Felipe, Cleiton Costa e Leonardo Barbosa (cineclubistas).
Vencedor:
No devagar depressa dos tempos (SP), dirigido por Eliza Capai


Troféu ABCV
Para filme escolhido pela Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo. Comissão: Adriana Vasconcelos (cineasta), Péterson Paim (cineasta), Rafaella Rezende (produtora).
Vencedor:
Afonso é uma Brazza (DF), dirigido James Gama e Naji Sidki


Prêmio Cult
Bolsa para dois cursos de cinema no Espaço Cult em 2016 e 50 locações na Cult Vídeo para representante de filme do DF escolhido por comissão da Cult Vídeo.
Vencedor:
Afonso é uma Brazza (DF), dirigido James Gama e Naji Sidki

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Afonso é uma Brazza (DF) 2015
Dir: James Gama e Naji Sidki. Doc, 23’. Bombeiro e cineasta, Afonso Brazza dirigiu e atuou em oito filmes e se tornou um dos mais originais realizadores do cinema brasileiro. O documentário mostra nosso herói – morto de câncer aos 48 anos – combatendo incêndios na vida real e bandidos na ficção. 

Meio fio (DF) 2014
Dir: Denise Vieira. Com Mychelie Durães e Flávia Andrade. Fic, 20’. Karine Ban é locutora do programa de rádio Relatos de uma mulher varada no amor. Ela acaba de se mudar para um novo conjunto habitacional no entorno do DF. Sua vida está mudando, mas uma pessoa do passado insiste em reaparecer.

Boca da Terra (DF) - Sacassaia
Dir: Cícero Fraga. 2015, 5’14. Em um tempo não muito distante, homens eram escravizados por seus donos e caçados por feitores. Bravura e espiritualidade são o combustível para a resistência.

Quando parei de me preocupar com canalhas (SP/GO) 2015
Dir: Tiago Vieira. Com Matheus Nachtergaele, Paulo Miklos e Otto Ferreira. Fic, 15’. João Carlos se acha politizado, mas começa a perceber que está se tornando tão chato quanto os taxistas da cidade. Enquanto esse fantasma o persegue e uma crise de relacionamento o leva ao fundo do poço, um surto de lucidez faz com que tome a decisão mais importante de sua vida: se alienar.

No devagar depressa dos tempos (SP) 2014
Dir: Eliza Capai. Doc, 25’. Onde o tempo da escravidão é frase no presente, algo se move.

Enquanto o sangue coloria a noite, eu olhava as estrelas (SP) 2015
Dir: Felipe Arrojo Poroger. Com Danilo Grangheia, Thomas Huszar, Luiz Felipe Del Nero. Fic, 15’. Somos aqueles que dormem e gritam durante o sono.

Fiu fiu (SP) - Filarmônica de Pasárgada
Dir: Thiago Ricarte. 2014, 7’30. Um açougue onde todos dançam lambuzados de sangue serve como pano de fundo para a canção, um irreverente funk carioca, que reflete o assédio sofrido cotidianamente pelas mulheres. Laerte e Tom Zé estão no elenco.

Égun (MG) 2015
Dir: Helder Quiroga. Com as vozes de Benjamin Abras, Carla Gomes e Sérgio Pererê. Ani, 12’18. Um pescador tenta compreender os fatos que levaram à morte de seu pai. O filme aborda a relação entre a condição sociocultural de moradores de uma comunidade litorânea e a tradição espiritual afro-brasileira do candomblé.

Ilha (PB) 2014
Dir: Ismael Moura. Com Fernando Teixeira e Walison Pereira. Fic, 15’. Em meio ao isolamento, duas vidas presas nas próprias correntes fazem de seu mundo uma ilha interior.

O teto sobre nós (RS) 2015
Dir: Bruno Carboni. Com Silvana Rodrigues, Cosme Rodrigues e Francisco Gick. Fic, 22’, 12 anos. de um prédio abandonado recebem um aviso de despejo. Enquanto tenta lidar com a notícia, Anna se depara com um misterioso homem deitado em sua cama.

Entre céus (AL) 2014
Dir: Alice Jardim. Doc, 12’. Ver a olho de pássaro, do alto, mas também ver o detalhe. A ambição de estender ao máximo a capacidade de observar acompanha a Idade do Ouro dos holandeses. O que ocorre quando olham outras terras e outro mar, vastíssimos, ao oposto da terra natal?

Bravura (SC) 2014
Direção: Leonardo Minozzo. Ani, 4’. Descendente de uma nobre linhagem de toureiros, Paco Bravo se prepara para sua 100ª tourada. Ele terá de mostrar sua bravura em uma arena no México, em pleno Dia dos Mortos. 

Até a China (RJ) 2015
Dir: Marão. Com as vozes de Marão, Carlos D, Yohana Lazarova e Silvana Andrade. Ani, 15’. Durante uma viagem à China, o protagonista vivencia uma série de choques culturais – na gastronomia, no trânsito, fazendo compras e, especialmente, na maneira das pessoas se relacionarem.

Variedades: “Kuma - a segunda esposa”, primeiro longa de Umut Dag abre a programação do CineSesc em 2016



Redação

Trama que trata de tradições culturais e obrigações familiares estreia em 2 de janeiro – Lançamento da Bretz Filmes


Cine Sesc - estréia exclusiva - 02/01/2016


Na vila em que Ayse nasceu, quase todos imaginavam que seu casamento seria com Hasan. No entanto, a jovem turca é enviada a Viena, onde será a kuma (segunda mulher) de Mustafa, seu suposto sogro.

Ao chegar a Áustria, Ayse enfrenta uma recepção tortuosa. Rejeitada pelos filhos de seu novo marido, alguns mais velhos que ela, a jovem é acolhida por Fatma, primeira esposa de Mustafa que vive as etapas finais de um câncer. Surge então uma amizade entre mulheres de gerações e valores diferentes.

A adaptação de Ayse, contada no filme “Kumaa segunda esposa”, primeiro longa de Umut Dag que foi o filme de abertura da mostra Panorama no Festival de Berlim 2012, estreia no CineSesc em 2 de janeiro.

O diretor
Nascido em 1982, em Viena, na Áustria, o filho mais velho de uma família de imigrantes curdos, Umut Dag, estudou relações internacionais, religião e se formou em cinema pela ViennaFilmAcademy, em 2006. Começou sua carreira como diretor de comerciais para televisão. Em 2008, dirigiu o curta “Todesnachrichten”, exibido no ViennaIndependent Shorts do mesmo ano e em 2011, foi responsável pelo média-metragem “Papa”. “A segunda esposa” é o primeiro longa do diretor.

Kumaa segunda esposa(Kuma, Áustria, 2012, 93 min.)
Circuito Cinesesc
Direção: Umut Dag
Roteiro: Umut Dag e Petra Ladinigg
Produtores:  VeitHeiduschka e Michael Katz
Fotografia: CarstenThiele
Edição Claudia Linzer
Música: IvaZabkar
Som: Sergey Martynyuk
Figurino: CinziaCioffi
Elenco:
Fatma – NihalKoldas
Ayse – BegümAkkaya
Mustafa – VedatErincin
Hasan – MurathanMuslu
Kezban – Alev Irmak
Nurcan – DilaraKarabayir
Elmaz – MerveCervik

CineSesc
Rua Augusta, 2075 – Cerqueira César
São Paulo / SP
Fone: (11) 3087-0500


sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Túnel do Tempo: Hitler declara guerra aos Estados Unidos



Luís Alberto Alves

Segunda Guerra Mundial: Em 11 de dezembro de 1941, a Alemanha nazista declarava guerra aos Estados Unidos, por conta de uma série de eventos, em especial o bombardeio das forças do Japão a Pearl Habor, que descambou na declaração de guerra norte-americana ao Japão poucos dias antes, em 8 de dezembro. Com esta declaração, todos os países que formavam as forças do Eixo declararam conjuntamente guerra aos Estados Unidos, conforme o que previa o Pacto Tripartite entre os países.

Radiografia de Sampa: Rua João Adolfo


Luís Alberto Alves

 João Adolfo Schritzmeyer nasceu em Hamburgo, Alemanha, em 10 de setembro de 1828. Veio para o Brasil em 1848. Estabeleceu-se em São Paulo em 1851, no Piques com a Fábrica de Chapéus João Adolfo. 

A rua João Adolfo foi aberta na chácara de propriedade e moradia deste industrial, cujos terrenos foram doados, parte por seus herdeiros e parte por seu filho Adolfo Daniel sob condição, do nome da rua perpetuar a memória de João Adolfo Schritzmeyer. Faleceu em São Paulo em 16 de setembro de 1902, com 75 anos. Foi sepultado no Cemitério da Consolação. A Rua João Adolfo (foto) fica no Centro de SP, próximo à Praça da Bandeira.

Geral: Policiais do Bope são acusados de negociar armas e receber propina no Rio de Janeiro



O Bope é a tropa de elite da PM do Rio de Janeiro
  • Rio de Janeiro
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Militar cumprem hoje (11) cinco mandados de prisão preventiva contra policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) acusados de corrupção. De acordo com o MPRJ, eles são acusados de receber propina de criminosos que controlavam a venda de drogas em comunidades das Zonas Norte e Oeste da cidade e no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo a denúncia aceita pela Justiça, entre agosto e dezembro deste ano, os policiais recebiam semanalmente dinheiro de criminosos para informá-los sobre operações do Bope nas comunidades controladas por facções criminosas, em bairros como Rocha Miranda, Méier e Costa Barros, na zona norte, e Santa Cruz e Jacarepaguá, na Zona Noroeste.

Os valores recebidos pelos policiais variavam entre R$ 2 mil e R$ 10 mil por comunidade, segundo o MPRJ. Eles também são acusados de negociar, com os criminosos, armas apreendidas de facções criminosas rivais.

A operação conta com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ, agentes da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, da Corregedoria e da Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar e do comando do próprio Bope.

Geral: Aedes aegypti: conheça a história do mosquito no Brasil e suas características

Noelle Oliveira - Repórter do Portal EBC*
Aedes aegypti – mosquito transmissor de doenças como a dengue, a febre amarela, a febre chikungunya e o vírus Zika – é originário do Egito, na África, e vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o século 16. No Brasil, segundo pesquisadores, o vetor chegou ainda no período colonial. “O mosquito veio nos navios com os escravos", explica a pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, Margareth Capurro.

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De acordo com o Instituto Oswaldo Cruz, o Aedes aegypti foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762, quando foi denominado Culex aegypti. O nome definitivo veio em 1818, após a descrição do gênero Aedes. Em território nacional, desde o início do século 20, o mosquito já era considerado um problema. À época, no entanto, a principal preocupação era a transmissão da febre amarela. “Na campanha contra a febre, o Aedes aegypti foi erradicado do Brasil usando inseticida químico", lembrou a pesquisadora.

Porém, não demorou muito para o mosquito voltar e se espalhar pelo extenso território brasileiro. Em meados dos anos de 1980, o Aedes aegypti foi reintroduzido no país, por meio de espécies que vieram principalmente de Cingapura. Hoje, conforme estudiosos, falar em erradicação é algo improvável. “O fato de usarmos muitos inseticidas químicos fez com que sejam selecionados os mosquitos mais resistentes. A resistência atual desses vetores é muito grande. Justamente por isso, tende-se a diminuir ao máximo o uso de inseticida químico”, esclareceu Capurro.

Segundo o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) – que se baseia em dados dos meses de outubro e novembro de 2015 e acumula informações de 1.792 cidades –, um total de 199 municípios brasileiros estão em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e vírus Zika devido à presença significativa do Aedes aegypti. A classificação, feita com base em dados reunidos pelo Ministério da Saúde, leva em conta o fato de que em mais de 4% das casas visitadas nesses locais foram encontradas larvas do mosquito.

Confira a situação do seu município:
Lista mostra situação do Aedes Aegypti nos municípios brasileiros

Em situação um pouco menos crítica – com 1% a 3,9% dos imóveis com foco do mosquito –, o ministério identificou um total de 665 municípios brasileiros em alerta. Outros 928 foram considerados com índices satisfatórios – já que nessas localidades menos de 1% das residências apresentaram larvas do mosquito.

O levantamento identificou ainda a presença do mosquito Aedes albopictus em 261 municípios. Esse vetor também pode transmitir a chikungunya e o vírus Zika. "O Zika acabou se afinando muito bem aos dois tipos de aedes", explica Caio Freiro, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP.

Entre as 18 capitais que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre a presença do Aedes aegypti, apenas Rio Branco (AC) está em situação de risco. Outras sete são classificadas como “em alerta” e dez com “índices satisfatórios”.
*Com informações da TV Brasil

Economia: Meninas; cuidado com empréstimo de 13º à família e amigos



Redação

A chegada do 13º salário pode deixar qualquer pessoa eufórica, não é mesmo? Em tempos de crise, para muitos trabalhadores, o dinheiro extra já tem uma destino mesmo antes de cair na conta: quitar as dívidas. Assim como você, quem está precisando de um empréstimo com urgência, ficará tão ansioso quanto você quanto à data de entrada do seu benefício.
Para o economista e doutor em empreendedorismo da IBE-Fundação Getúlio Vargas, Paulo Ferreira Barbosa, o pedido de empréstimo do 13º pode vir de parentes e amigos muito próximos, que conhecem seu estilo de vida e supõem quanto você ganha. Dessa observação, ele dá a primeira dica: “É importante ser mais discreta, dar menos detalhes sobre seus gastosplanos financeiros“, afirmou.
Barbosa ressalta também a importância de colocar suas necessidades em primeiro lugar, mesmo acima da vontade de ajudar alguém. “Ainda que você não tenha dívidas para pagar e não tenha pensado no que fazer com seu dinheiro, não significa que ele está disponível. Ele é seu”. E aconselha: “Neste momento, o ideal é pedir um tempo para refletir quanto as suas prioridades e da sua família também. Você pode não estar precisando na hora, mas seus pais, marido ou filhos talvez precisem”.
De fato, para familiares muito próximos é quase impossível dizer não quando conhecemos seus problemas e suas necessidades. Mas é preciso também estudar o histórico de dívidas de qualquer pessoa antes de decidir fazer o empréstimo. “Se o banco ou uma financeira avalia o cliente antes de fechar negócio, você também pode fazer isso. Mesmo que esteja fazendo de forma informal”, explicou Barbosa.
O especialista recomenda fazer uma avaliação dos antecedentes do indivíduo que está pedindo o dinheiro, começando por qual sua maior dívida. Ele já pediu empréstimos informais outras vezes? Tem muitas pendências de pagamentos de cartão de crédito ou em negociações com o banco?
Outro critério fundamental é a proximidade que você tem com a pessoa que pede ajuda e a frequência com que a vê ou se comunica com ela. Jamais empreste para aquele parente que mora longe ou para colega que acaba de conhecer, fica mais difícil cobrar e ainda mais fácil de ser enrolada. Além disso, conversando com alguém realmente próximo, você terá liberdade – e todo o direito – de perguntar até mesmo a quantia exata que essa pessoa precisa. “Muitas vezes o valor necessário é só a metade do seu 13º salário, mas estão pedindo o valor completo”, disse Barbosa.
Por fim, não se esqueça também de estabelecer uma data de devolução da quantia emprestada. Se facilitar a negociação, escolha receber em prestações e deixe claro que contará com este valor mensalmente. “É uma forma de fazer com que valorizem o seu dinheiro e assumam a responsabilidade de pagar, pensando em não prejudicar você, que está emprestando”, afirmou Barbosa.