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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Túnel do Tempo: Reserva de mercado na informática


Luís Alberto Alves

Reserva: Em 4 de dezembro de 1987, a Câmara dos Deputados aprova a chamada lei de software, que protege os direitos autorais sobre os programas de computador, preservados os princípios da reserva de mercado.

Radiografia de Sampa: Rua Eça de Queiroz




Luís Alberto Alves

José Maria Eça de Queiroz, nasceu em Povoa do Varzim, Portugal, em 25 de novembro de 1843. Apesar das críticas que se fez à sua obra, ele foi positivamente um dos mais lidos e apreciados dentre os grandes escritores portugueses do século XIX. 

Um dos traços mais simpáticos de sua personalidade para nós brasileiros, é a amizade que dedicava a Eduardo Prado, de quem se diz ser o admirável Jacinto da "Cidade e as Serras". A Domicio da Gama, a quem também dispensava estreita simpatia, chamava enternecido e irônico de Mulato Cor de Rosa. Faleceu em Paris em 17 de agosto de 1900. A Rua Eça de Queiroz (foto) fica na Vila Mariana, Zona Sul de SP.

Geral: Quanto maior a escolaridade, maior a desigualdade de renda entre homem e mulher


  • Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil
O rendimento médio por hora de uma mulher no Brasil equivale a 74% do rendimento médio de um homem. Essa diferença aumenta conforme são adicionados mais anos de estudo ao currículo. Os dados foram divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Síntese de Indicadores Sociais.

Para a população ocupada que possui 12 anos ou mais de estudo, o rendimento-hora médio das mulheres equivale a 66% do verificado para os homens. Em 2004, essa diferença era maior, com mulheres ganhando, em média, 61% da remuneração masculina.
Entre a população menos escolarizada, com até quatro anos de educação formal, essa proporção sobe para 78%. Os dados mostram, no entanto, que esse grupo de mulheres menos escolarizadas, perdeu renda frente aos homens. Em 2004, seu rendimento-médio por hora equivalia a 79% da renda masculina.

A pesquisa mostra que, ao longo de dez anos, a renda das mulheres avançou apenas quatro pontos percentuais em relação a dos homens, de 70% para 74%.

Jornada desigual
No período analisado, tanto homens quanto mulheres tiveram uma redução em sua jornada total de trabalho, que inclui tanto o tempo gasto no emprego formal quanto o dedicado aos afazeres domésticos.

Em média, um homem brasileiro trabalha 41,6 horas semanais em seu trabalho principal e mais 10 horas no trabalho doméstico, o que gera uma jornada total de 51,3 horas – menor que as 53,1 horas registradas em 2004. A redução na jornada dos homens se concentrou no trabalho formal, que passou de 44 horas semanais, em 2004, para as atuais 41,6 horas. O tempo gasto nos afazeres domésticos se manteve igual em dez anos.

Já para as mulheres, o tempo gasto nas tarefas domésticas caiu de 22,3 horas semanais para 21,2 horas, de 2004 para 2014. Essa queda explica a redução da jornada total, que passou de 57,2 horas para 56,3 horas semanais. O tempo investido no trabalho formal se manteve de 2004 para 2014: 35,5 horas.

Segundo a pesquisa, 90,7% das mulheres que trabalhavam em 2014 também realizavam tarefas domésticas, percentual muito próximo dos 91,3% registrados em 2004. Ao longo desses 10 anos, a variação da mesma estatística para homens foi de 46% para 51%.
Em relação à formalização, houve melhora para as mulheres: de 2004 a 2014, cresceu 60% o número de mulheres ocupadas em trabalhos formais, enquanto para os homens essa alta foi 43,6%.

Os dados do IBGE mostram ainda que as mulheres jovens são o grupo que tem maior dificuldade de se inserir no mercado de trabalho: uma em cada cinco jovens que tem entre 16 e 24 anos de idade está desocupada – grupo que inclui pessoas que procuraram emprego na semana da pesquisa e não encontraram.

Geral: Professores fazem assembleia para discutir ações após decisão de Alckmin




  • São Paulo
Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil
Após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciar, no início da tarde de hoje (4), a suspensão da reorganização escolar por um ano, professores se reuniram em assembleia na Praça Roosevelt, região central da capital paulista, para decidir os próximos passos do movimento contra as mudanças.

Truculência foi a tônica do governo Alckmin contra a ocupação das escolas

Segundo a presidente do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeosp), Maria Izabel Azevedo Noronha, o anúncio do governador não basta para que alunos e professores parem o movimento.

 Ele informou que na sexta feira (11) deverá ocorrer um novo ato. “Ele disse que o ano que vem será um ano de debates sobre a reorganização, escola por escola. Ele não colocou nenhuma condição, mas a normalização não é uma coisa automática.”

Maria Izabel ressaltou a necessidade de professores e alunos avaliarem a situação, porque as mudanças haviam sido impostas. “A reorganização ia ser na marra. Com a organização dos alunos e professores nas ruas, ele recuou, mas isso não quer dizer que ele não vá 'tirar o saco de maldades'. Eu não acredito nisso.”

A presidente da Apeosp disse que os movimentos devem continuar conversando, de modo a fechar o ano em alerta para o que pode ocorrer em 2016. Sobre as notícias de renúncia do secretário de Educação, Herman Voorwald, Maria Izabel afirmou que, se confirmada, a saída teria sido resultado das consequências do autoritarismo do secretário.

O Palácio dos Bandeirantes e a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo não confirmam a saída de Herman Voorwald.

Geral: Reorganização é adiada em SP e será rediscutida “escola por escola”, diz Alckmin

  • São Paulo
Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O governador Geraldo Alckmin anunciou o adiamento da reorganização escolar, a coletiva foi realizada no Palácio dos Bandeirantes. (SECOM/ Gov.de SP)
São Paulo - O governador Geraldo Alckmin anuncia o adiamento da reorganização escolar, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes
Secom/ Governo de São Paulo
A reorganização escolar proposta pelo governo de São Paulo, que seria implantada em 2016 e levaria ao fechamento de 93 escolas, foi suspensa para que seja aberto diálogo com a comunidade escolar no próximo ano. 

O anúncio foi feito hoje (4) pelo governador Geraldo Alckmin. “Nossa decisão é adiar a reorganização e rediscuti-la escola por escola, com a comunidade, com os estudantes e, em especial, com os pais dos alunos”, disse em entrevista coletiva. Os estudantes permanecem estudando nas escolas onde estão matriculados.

A medida que propõe separar estudantes por ciclo escolar (fundamental 1 e 2 e médio) enfrenta resistência de alunos, pais e professores. Mais de 200 escolas foram ocupadas para reivindicar a suspensão da reorganização, que afetaria 311 mil alunos. Ontem (3), Ministério Público e Defensoria Pública entraram com um pedido de liminar para suspender a medida.
                                                               Manifestações
Nesta semana, além das ocupações, estudantes bloquearam avenidas importantes da capital paulista e foram reprimidos pela Polícia Militar. Ontem (3), seis jovens foram detidos e três permaneceram presos e, entre as acusações, estava corrupção de menores. Hoje (4), novos protestos ocorreram na Avenida Paulista, e a PM usou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para reprimir os estudantes.

Alckmin reforçou que está convicto de que a reorganização é a uma medida importante para a melhoria do ensino, mas que atenderá ao pedido dos estudantes. “Recebi a mensagem dos estudantes e dos seus familiares com as suas dúvidas e preocupações com relação à reorganização das escolas no estado de São Paulo”, afirmou. Ele deixou a coletiva sem responder a perguntas dos jornalistas.

Economia: Peugeot lança ferramenta online para acompanhar serviço e aprovação de orçamento no pós-venda



Redação
Por meio do sistema “piTsTop”, os clientes da Marca de todo o país poderão assistir vídeos com o status dos serviços realizados em seus veículos, facilitando o dia-a-dia do consumidor e estreitando sua relação com o concessionário.
 Com o objetivo de proporcionar mais agilidade, transparência e comodidade aos clientes que utilizam a rede de concessionárias da Marca para realizar revisões e demais serviços regulares em seus veículos, a PEUGEOT desenvolveu o piTsTop, uma ferramenta online na qual o proprietário poderá acompanhar à distância os serviços de Pós-Venda.
 Para fazer uso da ferramenta é simples. Após deixar seu modelo PEUGEOT em qualquer concessionária da Marca para revisão ou reparo, o cliente receberá por SMS ou e-mail um código PIN. Esse número deve ser usado para acessar o sitehttp://pitstop.peugeot.com.br/, que pode ser feito por smartphone, tablet ou desktop. Em seguida, o consumidor terá acesso ao vídeo no qual o consultor da concessionária mostra e explica eventuais serviços adicionais cuja necessidade tenha sido detectada na oficina.
 Como exemplo, o consultor pode registrar um vídeo de uma intervenção nas pastilhas de freio do carro, explicando ao cliente a necessidade de substituição do componente e o tempo adicional para entrega do veículo. O mesmo recurso pode ser empregado para informar o cliente de um risco ou amassado no para-choque, e quanto tempo levará para executar esse serviço.
 Na mesma tela do vídeo estarão visíveis os orçamentos de cada serviço extra, que poderão ser aprovados pelo cliente em conjunto ou separadamente, ou simplesmente recusados. Com mais essa iniciativa, a PEUGEOT, por meio da tecnologia, aperfeiçoa o tratamento junto ao cliente nos serviços de Pós-Venda e estreita o relacionamento entre o consumidor e sua rede de concessionárias.

Política: STF nega dois mandados de segurança contra decisão sobre pedido de impeachment



Luís Alberto Alves
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou os dois mandados de segurança impetrados pelos deputados Rubens Pereira Junior (PCdoB-MA) - MS 33920 – e Paulo Teixeira (PT-SP), Paulo Pimenta (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ) - MS 33921 - que questionavam o ato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que aceitou pedido de impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade.
Em relação ao mandado de segurança de autoria do deputado Rubens Pereira Júnior, o ministro Celso de Mello não conheceu a ação, por “ilegitimidade ativa ad causam de seu autor”. Segundo o magistrado, o deputado não pode pleitear direito alheio. O ministro determinou o arquivamento do pedido, com base em diversos precedentes da Corte.
                                                                   Desistência da ação
Os deputados petistas chegaram a pedir a desistência do Mandado de Segurança, o que também foi negado pelo relator, ministro Gilmar Mendes. A atitude, conforme Mendes, configura fraude à distribuição processual e constitui ato temerário e ofensivo ao Poder Judiciário. O ministro determinou o envio de notificação ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que seja examinada a eventual responsabilidade disciplinar "por ato atentatório à dignidade da Justiça” por parte dos autores da ação.
Quanto ao pedido de liminar apresentado pelos parlamentares, o ministro concluiu que a atuação do presidente da Câmara restringiu-se a uma análise formal, “sem conferir qualquer juízo de mérito sobre a questão”.