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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Variedades: Floripa (SC) ganha festival internacional de cinema focado no Meio Ambiente


O enfoque de todos os filmes é o Meio Ambiente

Redação

 “Mude o seu Olhar. Descubra a Terra. Com este slogan acontece em Florianópolis a primeira edição do Festival Internacional de Cinema Socioambiental – Planeta.Doc.  Viabilizado pelo Governo do Estado de Santa Catarina por meio do Fundo Estadual de Incentivo à Cultura (Funcultural), o projeto segue até o final de novembro com a proposta de unir cinema, educação e sustentabilidade.

 O Planeta.Doc busca a inserção do debate sobre a sustentabilidade nas escolas e universidades com o objetivo de apoiar uma nova cultura, que preste maior atenção às relações entre o homem e seus ambientes naturais, sociais e culturais.

 Foram fechadas parcerias com universidades que serão pontos de exibição do festival: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), além da Fundação Certi - Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras.  O Festival também acontece no Centro Integrado de Cultura (CIC), vinculado à Fundação Catarinense de Cultura.

O Festival estabelece um espaço de reflexão crítica que apoia o movimento geral de sensibilização sobre a importância vital de uma convivência harmoniosa do ser humano com a natureza, estruturado a partir de um extenso trabalho de envolvimento comunitário e na arte cinematográfica como mecanismo de educomunicação.

“Partimos da premissa de que a arte é uma das principais formas de sensibilizar a sociedade sobre as questões ambientais. Queremos discutir a sustentabilidade através do cinema, aliando a reflexão global à local”, destacou a idealizadora do projeto, produtora cultural e diretora do Festival, Mônica Linhares

                                               Concurso de vídeo
 As ações do Planeta.Doc iniciaram com o lançamento do concurso audiovisual Meu Mundo Mais Vivo, direcionado a estudantes de ensino fundamental, médio e universitário de Santa Catarina. O objetivo é fomentar a reflexão de crianças, adolescentes e jovens sobre a destruição da natureza e revelar ações que vêm contribuindo para a sua preservação.

Os filmes devem ter até um minuto e podem ser gravados com qualquer dispositivo eletrônico. As inscrições estão abertas até o dia 21 de novembro e podem ser feitas na sessão Meu Mundo Mais Vivo do site do festival (www.planetadoc.com).

Os vencedores receberão prêmios em dinheiro (R$ 5 mil cada categoria),sendo que o autor do vídeo na categoria universitária ganhará um troféu produzido pelo artista plástico Silvino Barão Goulart.
                                                             Exibições nas escolas
 O projeto também promoverá até o final do ano a exibição de filmes socioambientais em instituições de ensino, possibilitando aos estudantes o acesso à problemática mundial do meio ambiente.

 Realizada em parceria com a Aequo Sustentabilidade, a ação disponibilizará gratuitamente aos professores filmes, documentários e animações que contribuam para a educação de crianças e jovens.

Os filmes apresentados nas escolas discutirão questões como: radioatividade, emissões de carbono, efeito socioambiental do uso de armas, destinação do lixo, poluição da água, entre outros temas de relevância.
                                                               Mostra aberta ao público 
 Já a mostra ao grande público acontecerá de 14 a 21 de novembro em Florianópolis, com acesso gratuito em vários espaços públicos. Serão exibidos alguns dos mais importantes filmes socioambientais em nível internacional. Estão previstas também exposições fotográficas, peças teatrais, palestras e debates.

O Planeta.Doc receberá também a Mostra do FICA Itinerante - Festival Internacional de Cinema Ambiental, que traz as produções vencedoras da edição 2014. O FICA é um dos mais antigos e consolidados festivais do gênero no país, realizado há 16 anos. Será realizada também uma mostra do CINEECO, de Portugal, um dos mais importantes eventos de cinema ambiental da Europa.

O objetivo da organização é integrar ao projeto cineclubes e associações, a fim de democratizar e facilitar o acesso da população e ampliar o debate público sobre a sustentabilidade. Informações: www.planetadoc.com



Variedades: Guitarrista do Jota Quest é convidado do Breakout Brasil




Marco Túlio é convidado especial do Breakout Brasil

Redação

  Marco Túlio, guitarrista do Jota Quest, é o convidado especial do terceiro episódio de Breakout Brasil neste domingo, 02 de novembro, às 21h30 noCanal Sony. Desta vez, os jurados Supla, Bianca Jhordão (Leela) e Lucas Silveira (Fresno),além do apresentador Edu K e do expert musical Dudu Marote, contarão com a ajuda do músico para avaliar as performances musicais dos artistas que continuam no programa.

 No palco, o apresentador Edu K e o produtor Dudu Marote proporão um novo desafio para as bandas e uma verdadeira dança das cadeiras toma conta do Breakout Brasil quando cada banda escolhe um de seus adversários para fazer uma versão de uma música sua.

 Bandas de rock tocando Reggae? Bandas de samba tocando Pop? Cada banda precisará aprender a funcionar totalmente fora de sua zona de conforto para apresentar o melhor resultado. Especialista em versões de sucesso com o Jota Quest, Marco Túlio ajudará a bancada de jurados a decidir quem avança para o próximo duelo.

 Ao fim do episódio, uma das bandas terá que se despedir das demais e do sonho de gravar um álbum pela Sony Music. Continuam no programa as bandas Sambaben, Moana, The Outs, Capela, Jéf, The Ladies, Retrosense e Donna Duo.

 Quem é louco por música não pode deixar de acompanhar Breakout Brasil. Só valem canções autorais. O programa acompanha músicos, cantores e compositores como se o público estivesse participando do ensaio deles: como colocar letra numa melodia? Como escolher o refrão? Colocar um solo de guitarra ou bateria? Todas estas dúvidas serão analisadas de perto pelos jurados do programa.



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Túnel do Tempo: Carlos Menem visita Reino Unido



Luís Alberto Alves


Cachimbo da paz: No dia 27 de outubro de 1998, Carlos Menem (foto) torna-se o primeiro presidente argentino a visitar o Reino Unido após a guerra das Malvinas.

Radiografia de Sampa: Avenida Lineu de Paula Machado


Luís Alberto Alves

Lineu de Paula Machado foi um dos pioneiros e grande incentivador da criação nacional de cavalos puro sangue. Organizou para esse fim estabelecimentos no gênero. Junto com Antonio Peixoto de Castro outro grande criador e turfistas idealizaram o Grande Prêmio Brasil, que desde a sua primeira edição em 1933, tornou-se a mais importante prova de turfe do País e uma das mais importantes do continente. A Avenida Lineu de Paula Machado (foto) fica no Morumbi, Zona Sul de SP.




Política: Brancos representam 71% dos eleitos da Câmara dos Deputados




Luís Alberto Alves
A bancada federal eleita para a próxima legislatura é composta por 71% de homens brancos, segundo levantamento feito pelo sociólogo e professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Luiz Augusto Campos. Entre os eleitos, 15% se declararam pardos e apenas 3,5%, pretos. No caso das mulheres, elas representarão quase 10% da Câmara dos Deputados no início de 2015. No conjunto de deputados, as pardas serão 1,6% e as pretas, 0,6%. Nenhum índio foi eleito.
 De acordo o professor da UERJ, a baixa representatividade desses grupos no parlamento não reflete uma ausência de candidaturas entre esses segmentos. “Se a gente observa os dados disponibilizados pelo TSE, por exemplo, a gente vai ver que apenas comparativamente com a composição da Câmara 43% dos candidatos eram homens brancos. Quando a gente vai, por exemplo, para a composição da Câmara, esses 43% de candidatos se transformam em 72% de deputados federais eleitos”, calculou.

 Para Luiz Augusto Campos, algumas discussões no parlamento são afetadas pela baixa representatividade de negros e mulheres no Legislativo. “Quando a gente observa um parlamento que tem 0,6% de mulheres pretas, fica difícil acreditar que serão discutidos os problemas desse setor da população com a qualidade necessária. Esse setor da população fica relegado a uma situação totalmente, ou quase totalmente, excluída das discussões políticas”, analisou.

Segundo o IBGE, as mulheres representam metade da população brasileira. Pelo Censo de 2010, 43% dos brasileiros se declaram pardos e 7,6%, pretos.

                                                          Reforma política
 Reeleita para a próxima legislatura com mais de 48 mil votos, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) faz parte do 0,6% de mulheres pretas na Câmara em 2015. Ela entende que, sem uma reforma política com financiamento público de campanha, será difícil ampliar a participação da população negra no Legislativo.

 “Os quadros existem, os negros estão aí, desde que haja condições financeiras de fazer em pé de igualdade a campanha que os outros fazem. Para quem levanta essas bandeiras, você não tem quem se interesse em contribuir com sua campanha. Pode achar muito linda sua história de vida, pode achar que é importante ter negros e negras, mas, quando é o financiamento privado, ele vai procurar dar recursos àqueles que o representam”, disse.

 Além do financiamento, o professor da UERJ Luiz Augusto Campos sugere mudanças legais que introduzam cotas para negros entre as candidaturas registradas pelos partidos, a exemplo do que existe para as mulheres.

Política: Vicentinho reconhece que PT terá de rever onde falhou e focar na melhora



Luís Alberto Alves
 O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP) reconheceu que o partido deve discutir profundamente as ações para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, eleita neste domingo.
 Vicentinho acrescentou que o partido terá de avaliar onde falhou e onde precisam melhorar para obter mais entendimento no Congresso Nacional. O líder reclamou, no entanto, que o Congresso ficou mais conservador.
 Questionado sobre a divisão entre os partidos da base aliada, visto que muitos apoiaram o candidato Aécio Neves, Vicentinho acentuou que “será necessária uma boa conversa com os partidos da base aliada e também com os novos partidos.” Para o líder, o Congresso será fundamental para a caminhada do partido.”
 O líder disse ainda que a intenção agora é atuar com a participação do povo. “Embora os ataques tenham sido criminosos, o povo reconheceu o nosso trabalho.”


Política: Com segundo mandato, Dilma acena com reforma política e combate à corrupção




Dilma é primeira mulher no País a se reeleger presidente
Luís Alberto Alves
O PT vai comandar o Brasil por mais quatro anos. Em eleição disputada, a presidente Dilma Rousseff foi reeleita com 51,6% dos votos válidos, derrotando o senador Aécio Neves, do PSDB. O vice-presidente reeleito é Michel Temer, do PMDB. A eleição matemática da presidente só foi definida depois de apurados 98% dos votos às 20h27.
 Com a vitória de Dilma, o PT se consolida como o partido que ficou mais tempo no poder desde a redemocratização. Com o novo mandato de Dilma, serão 16 anos à frente do Palácio do Planalto.
 Aécio Neves teve 48,4% dos votos válidos. O resultado nos estados repete a divisão já consagrada no primeiro turno. Aécio manteve a liderança dos votos no Sudeste, Sul e Centro-Oeste, enquanto Dilma teve vitória expressiva no Norte e no Nordeste. A abstenção registrada foi de 21%, enquanto brancos e nulos somaram 6%.
 Na comparação com o desempenho do primeiro turno, a presidente Dilma obteve mais votos em todas as regiões brasileiras, mesmo naquelas em que Aécio Neves ganhou. O Nordeste deu mais votos à presidente reeleita: ela teve cerca de 72,7% dos votos da região.
O eleitorado maranhense foi o que deu mais apoio à reeleição de Dilma no segundo turno. Ela obteve 78,76% dos votos do estado. No primeiro turno, foi o Piauí que deu mais votos à Dilma. Já Aécio foi novamente o preferido de Santa Catarina, que deu ao tucano 64,59% dos votos nesse segundo turno.
Os votos de Marina Silva foram divididos entre os dois candidatos. Em Pernambuco, onde a ambientalista ganhou no primeiro turno e Aécio teve apenas 5,92% dos votos, a presidente Dilma teve a preferência com 70,20%, mas o tucano ganhou 29,80% do eleitorado. No Acre, que também preferiu Marina, foi o tucano quem levou a melhor – Aécio teve 63,68% e Dilma 36,32%.
                                                                   Reformas
 No discurso feito após a divulgação de sua vitória, Dilma Rousseff prometeu tocar reformas e mudanças no País. Ela deu destaque à reforma política, retomando a proposta de um plebiscito para consultar a população sobre os pontos que deverão ser alterados. Esse plebiscito foi proposto por Dilma em junho do ano passado, como resposta às manifestações populares. O PT chegou a apresentar um projeto (PDC 1258/13) convocando o plebiscito com cinco pontos, mas o texto não avançou na Câmara dos Deputados.
“Entre as reformas, a primeira e mais importante deve ser a reforma política. Meu compromisso é deflagrar essa reforma, que é responsabilidade constitucional do Congresso e deve mobilizar a sociedade por meio de um plebiscito”, disse.
 A presidente eleita também se comprometeu com o combate à corrupção. “Com o fortalecimento de instituições de controle e propondo mudanças na legislação para acabar com a impunidade, que é a protetora da corrupção”, disse.
 Na economia, Dilma disse que vai fazer mudanças para a retomada do crescimento, combaterá “com rigor” a inflação e avançará no terreno da responsabilidade fiscal. Para isso, ela pediu a participação dos setores econômicos. “Quero parceria de todos os segmentos e setores produtivos e financeiros nessa tarefa, que é responsabilidade de cada um”, disse.
                                                                União
Diante de um resultado tão apertado nas urnas, tanto Dilma quanto o candidato derrotado Aécio Neves pediram a união do País. O tucano disse que conversou com Dilma Rousseff depois da confirmação do resultado e disse a ela que considera “prioridade” unir o País em torno de um “projeto honrado”. Já Dilma enfatizou várias vezes no seu discurso que vai optar pelo diálogo e superar as divergências eleitorais. Ela disse não acreditar que o País saíra das urnas rachado.
“Não acredito sinceramente que essas eleições tenham dividido o País ao meio. Entendo, sim, que elas mobilizaram ideias e emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum: a busca de um futuro melhor para o País”, disse.
Para Dilma, o “calor” liberado durante essa disputa acirrada deve ser usado como “energia construtiva” de um novo momento no Brasil. “Com a força desse sentimento mobilizador, é possível encontrar pontos em comum e construir com ele a base de entendimento para fazermos o Brasil avançar”, afirmou.