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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Geral: Grife lança coleção especial Brasilidade



Modelo de uma das camisetas da coleção

Redação


 Não basta ser brasileiro, tem que ter orgulho. Com esse lema, a marca catarinense Damyller lança coleção especial Brasilidade. São sete modelos, femininos e masculinos, que incluem os famosos verde, amarelo, azul, assim como as estrelas, símbolo das vitórias do país no futebol. 

 Além de estampas com as famosas fitas coloridas do senhor do Bonfim, o Cristo Redentor e a maravilhosa vista de Ipanema. São t-shirts, top cropped e regatas com prints estilizadas que garantem um visual patriota para o ano todo.

 Os shapes são modernos, mais amplos. As peças são em algodão e garantem o conforto tanto no dia a dia quanto na torcida.

 A coleção estará disponível a partir de maio em todas as lojas espalhadas pelo Brasil, e no e-commerce da marca. Os preços vão de R$69 a R$119.
WWW.loja.damyller.com.br/

Política: Especialistas concordam que ditadura militar destruiu ensino público



Além de acabar com as liberdades política, o Regime Militar de 1964 destruiu com o ensino público

Luís Alberto Alves
 Impactos na administração universitária, exílio de professores e o desmantelamento do ensino público foram alguns dos diferentes reflexos da ditadura militar na educação brasileira apontados por cinco convidados para a audiência pública promovida pela Comissão de Educação nesta quinta-feira passada (24).
 Para o sociólogo Emir Sader, a ditadura representou a ruptura de um modelo econômico de distribuição de renda e arrocho salarial, que teve efeitos na qualidade da educação pública. "A classe média, a partir daquele momento, passou a se bandear para escola particular, fazendo um esforço enorme, colocando no orçamento os gastos de escola e deixando a escola pública como um fenômeno social de pobre."
 O professor de sociologia da Universidade de Brasília Sadi dal Rosso afirmou que o controle da administração universitária, a substituição de reitores e professores e a instalação de uma rede de informações do regime dentro da universidade geraram consequências que ainda hoje se observam. "A universidade não é uma universidade que tem uma visão universalista para a sociedade. Ela deixa fora do alcance dela milhares de estudantes. Eles têm que ir para universidades privadas e assim por diante. E como não tem recursos eles ficam fora do ensino universitário."
 Segundo Emir Sader, o sistema de cotas é uma medida importante de reinserção social no ensino de qualidade. O presidente do Instituto Paulo Freire, Moacir Gadotti, acrescentou outros impactos, como a perda de qualidade dos educadores e a mudança curricular, com a extinção das aulas de filosofia e a criação da disciplina Educação Moral e Cívica.
 Na opinião da deputada Fátima Bezerra (PT-RN), que solicitou o debate, a educação foi um dos setores que mais sofreram com ascensão dos militares no poder em 1964. A parlamentar destacou que as universidades brasileiras tiveram inúmeros de seus professores cassados e departamentos inteiros foram esvaziados, particularmente da área de humanidades. “Bibliotecas foram atingidas pela censura de vários temas e autores, prejudicando a pesquisa acadêmica, o ensino e a livre circulação de ideias”, acrescentou Fátima Bezerra.
                                                                   Analfabetismo 
 No final de 2013, o IBGE divulgou que o analfabetismo aumentou no País pela primeira vez em 15 anos: passou de 8,6% em 2011 para 8,7% em 2012. No mesmo ano, de acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), os estudantes brasileiros tiveram desempenho pior em leitura do que no levantamento anterior, de 2009.
 Diante das constatações sobre o aumento do analfabetismo no Brasil e da queda da nota dos estudantes brasileiros em testes de leitura do Pisa, o representante do PCdoB, Volnei Garrafa, afirmou que episódios assim também se devem ao fato de “a ditadura ter castrado em 20 anos uma geração de lideranças”.
 Volnei Garrafa considera que o Legislativo precisa estabelecer prioridade orçamentária para a Educação. "O Congresso Nacional tem um papel extraordinariamente importante nas definições das prioridades. De uma vez por todas, nós não podemos mais continuar com professores com salários aviltantes, principalmente os de primeiro e segundo graus, como está acontecendo até hoje."
 Para Alice Portugal (PCdoB-BA), uma das autoras do pedido de realização do debate, passados 30 anos da redemocratização, é lamentável avaliar que os governos Collor e Fernando Henrique Cardoso “trouxeram consigo o gérmen do neoliberalismo da década de 80/90 e participaram de maneira consumativa da desconstrução do estado brasileiro."
 Alice Portugal considera que a expansão universitária empreendida nos governos Lula e Dilma serão sentidas em 10, 15 anos. “Período em que o Brasil começará a sentir o aumento dos investimentos na educação por meio do Fundo Social do pré-sal, que vai destinar para a Educação e a Saúde R$ 300 bilhões.”


Economia: Doze erros cometidos ao declarar imposto de renda



O leão fica furioso quando contribuinte tenta enganar o fisco na declaração do Imposto de Renda

Luís Alberto Alves
 De acordo com o especialista Dr. Francisco Arrighi, diretor da Fradema Consultores Tributários, grande parte dos contribuintes que caem em malha fina, apresentam deslizes insignificantes que ocorrem durante o preenchimento do formulário da declaração. Estes contribuintes representam uma parcela anual de aproximadamente 30%
 Para o especialista, deixar para última hora a análise das despesas que serão inclusas na declaração também contribui para ocorrência de erros, já que o contribuinte tende a realizar o preenchimento com mais pressa e alguns detalhes importantes acabam passando despercebidos. “É sempre melhor, além de mais prudente, preencher a declaração com antecedência, e sempre que possível com a assessoria de um profissional especializado que orientará o contribuinte de forma correta sobre o preenchimento do documento”.
 Com o intuito de auxiliar os contribuintes para a declaração do Imposto de Renda 2014, a Fradema Consultores Tributários disponibiliza uma lista com os 12 erros mais frequentes na declaração que consequentemente ocasionam na inclusão na malha fina. São eles:
1 – Digitar o ponto (.), em vez de vírgula (,), considerando que o programa gerador da declaração não considera o ponto como separador de centavos.
2 – Não declarar todos os rendimentos tributáveis recebidos, como por exemplo: salários, pró-labores, proventos de aposentadoria, aluguéis etc.
3 – Não declarar o rendimento tributável recebido pelo outro cônjuge, quando a opção for pela declaração em conjunto.
4 – Declarar o somatório do Imposto de Renda Retido na Fonte descontado do 13º salário, ao Imposto de Renda Retido na Fonte descontado dos rendimentos tributáveis e descontar integralmente este somatório do imposto devido apurado.
5 – Declarar o resultado da subtração entre os rendimentos tributáveis e os rendimentos isentos e não tributáveis, ambos informados no comprovante de rendimentos fornecidos pela fonte pagadora (empresa).
6 – Declarar prêmios de loterias e de planos de capitalização na ficha “Rendimentos Tributáveis”, considerando que esses prêmios devem ser declarados na ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva.
7 - Declarar planos de previdência complementar na modalidade VGBL como dedutíveis, quando a legislação só permite dedução de planos de previdência complementar na modalidade PGBL e limitadas em 12% do rendimento tributável declarado.
8 – Declarar doações a entidades assistenciais, quando a legislação só permite doações efetuadas diretamente aos fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e limitadas em até 6% do imposto devido.
9 - Declarar Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva, como Rendimentos Tributáveis, como por exemplo, o 13º salário.
10 - Não declarar os Ganhos ou Perdas de Capital quando são alienados bens e direitos.
11 - Não declarar os Ganhos ou Perdas de Renda Variável quando o contribuinte opera em bolsa de valores.
12 – Declarar despesas com planos de saúde de dependentes não relacionados na declaração do IR.


Variedades: Lançamento de Humor Paulistano reúne dream team de cartunistas




O dream team do cartunismo: Luiz Gê, Laerte, Angeli, Alcy e Paulo Caruso

Redação

 Organizado pelo próprio Toninho Mendes, o livro  Humor Paulistano foi lançado sábado (26), em São Paulo, por ocasião da comemoração dos 30 anos da Circo Editorial, que nasceu em abril de 1984, no dia da votação pelas Diretas. A publicação reúne histórias que povoaram o imaginário cultural nos anos 80 e 90 e se tornaram um marco na história dos quadrinhos e do humor no Brasil. Poeta e editor, Toninho lutou contra a falta de recursos e de patrocinadores para que as produções chegassem aos leitores em formato de revistas e livros, superando todas as previsões de vendas.

  As revistas “Chiclete com Banana”, “Geraldão”, “Circo” e “Piratas do Tietê” conquistaram rapidamente o público com suas sátiras à sociedade e seus personagens politicamente incorretos. Entre eles, a Rê Bordosa – que vivia em bares e de ressaca -; o Casal Neuras e suas brigas; o Geraldão e sua descabida paixão pela mãe, ou ainda o sarcástico Bob Cuspe. Entre palavrões e questionamentos sociais, as narrativas tratavam de assuntos polêmicos como drogas, família, política e sexo.

 Com 432 páginas, a publicação resgata essa produção cultural, em seis capítulos ilustrados com os quadrinhos publicados pela Circo Editorial, e traz um encarte com o poema-revista “A confissão para o Tietê”, de autoria de Toninho Mendes, com ilustração de Jaca. O último capítulo apresenta uma análise do humor paulistano e a sua influência no humor e na cultura brasileira.



Variedades: Placa Luminosa faz show amanhã no Bar Brahma Centro




A banda Placa Luminosa já tem 35 anos de estrada no ShowBiz


Redação

 O grupo Placa Luminosa é a grande atração amanhã (29) no palco principal do Bar Brahma Centro. O show começa às 22h e tem cerca de 1m30 de duração. O preço do ingresso é de R$ 40,00 (o antecipado, até as 15h do dia do show sai por R$ 30,00).   Informações, compras e reservas pelos telefones 11-3367-3601/02/03/04, pelos sites Total Acesso (www.totalacesso.com.br) e Bar Brahma (www.barbrahmacentro.com) ou pelo Facebook (https://www.facebook.com/BarBrahmaCentro). Há cerca de um ano o Placa Luminosa não se apresentava na cidade de São Paulo. 

 Comemorando 35 anos de carreira e com um trabalho delicado e dedicado de retorno aos palcos, o Placa Luminosa exibe a maturidade adquirida pelos seus integrantes ao longo desses anos, seja nos bailes da vida nos Anos 70 ou frequentando as Paradas de Sucesso nos Anos 80. 

 Com cinco Integrantes da formação original - os irmãos Ribah Nascimento (guitarra) e Ari Nascimento (baixo), Luizão (bateria) e os vocalistas Willian Santana e Marcos Falcão, além de dois novos integrantes, Edu Amaral (sax) e Gileade Phillips (teclados), o Placa apresenta um espetáculo contagiante, com uma belíssima mistura do Pop, Soul e Funk Music.

 No show o Placa faz releituras de obras de artistas que se notabilizaram nos anos 70 e 80, brasileiros (como Gilberto Gil, Tim Maia, Djavan e Ivan Lins) e internacionais, (como Stevie Wonder, Marvin Gaye; Earth, Wind and Fire, Kool & the Gang e Steely Dan). Destaque ainda para os sucessos do grupo em novelas da Rede Globo, como “Velho Demais”, “Mais uma Vez”, “Fica Comigo”, “Ego” e “Faz de Conta”.
Bar Brahma Centro Avenida São João, 677, Centro – São Paulo - Telefones: (11) 3367-3601/02/03/04 Informações, compras e reservas pelos telefones 11-3367-3601/02/03/04, pelos sites Total Acesso (www.totalacesso.com.br) e Bar Brahma (www.barbrahmacentro.com) ou pelo Facebook (https://www.facebook.com/BarBrahmaCentro


sexta-feira, 25 de abril de 2014

Túnel do Tempo: Quarenta anos de Revolução dos Cravos



Os revoltosos colocaram um fim à ditadura que havia começado em 1926


Luís Alberto Alves


Ditadura no País: Portugal comemora nesta sexta-feira (25) os 40 anos da Revolução dos Cravos, movimento que  terminou com o regime ditatorial no país. Também conhecido como "25 de Abril" ou "Dia da Liberdade" em Portugal, o acontecimento foi uma revolta liderada em 25 de abril de 1974 por oficiais intermediários, em grande parte capitães que tinham participado da guerra colonial na África, contra a ditadura iniciada em 1926  por Antônio de Oliveira Salazar e encabeçada, a partir de 1968, por Marcelo Caetano.

 Os militares revoltosos tomaram o poder sem grande resistência do governo, começando uma transição para a democracia. Daí o nome "Dia da Liberdade" o feriado de 25 de abril em Portugal. A associação com os cravos se deve ao fato de que essas flores foram distribuídas aos soldados durante o golpe.

Os militares as colocaram nos canos de suas espingardas, criando um símbolo para a revolução. Ela foi protagonizada por um grupo de militares comandado pelos oficiais Otelo Saraiva de Carvalho e Vasco Lourenço, e começou a ganhar forma enquanto trocavam um pneu furado.
 Não estava nos planos dos golpistas conspirar contra o governo e tomar o poder, embora no fundo o propósito era derrubar o fascismo e a ditadura. As Forças Armadas portuguesas protestavam então pela guerra que Portugal mantinha em várias de suas colônias, um conflito sangrento que se transformou na faísca que acendeu o pavio da Revolução.

 No final de fevereiro de 1974, tudo se acelerou. A publicação de um livro do general Antonio Spinola que defendia uma solução política para as guerras coloniais pôs em alerta o regime. Como consequência, o líder Basco Lourenço foi transferido para as Ilhas Açores, situadas no meio do Atlântico, a 1.500 quilômetros de Lisboa.

 No dia 16 de março surgiu uma primeira tentativa de golpe de Estado, liderada por seguidores de Spinola, mas que não foi bem sucedida. O antigo líder do MFA só soube do golpe de 25 de abril por meio de uma mensagem cifrada enviada por telegrama a uma conhecida: 'Tia Aurora, sigo para os Estados Unidos da América 25.0300'. Um abraço, primo Antonio. O interessante vinha no final do texto, já que  dizia a data e a hora na qual começaria o golpe.


Radiografia de Sampa: Avenida 23 de Maio



A Avenida 23 de Maio liga o Centro à Zona Sul de SP


Luís Alberto Alves

 Até finais do século XIX, a região por onde hoje é esta avenida, entre a Praça das Bandeiras até a Rua do Paraíso, era um fundo de vale que dividia os bairros da Liberdade e da Bela Vista. Conhecido como "Vale do Itororó", por ele corria a céu aberto o Ribeirão do Anhangabaú.

 Com a abertura de diversas ruas nesta região a partir de 1900, surgiu a "Rua Itororó", entre as atuais Ruas Condessa de São Joaquim e Pedroso. Este nome, "Itororó", era uma referência ao córrego de mesmo nome que desaguava no Anhangabaú. Em 1928, o então prefeito J. Pires do Rio aprovava um novo projeto para a então "Avenida Itororó" desde a Rua João Julião até a Rua Paraíso.

  Começava assim a ser delineada a futura Avenida 23 de Maio. Porém, a construção dessa via demoraria ainda alguns anos, pois somente em 1969 ela seria entregue ao tráfego. Entre as décadas de 1930 e 1940, passou a ser conhecida como "Avenida Anhangabaú", entendida que foi como um prolongamento do "Parque do Anhangabaú".

 O nome definitivo de "Avenida 23 de Maio" foi proposto em 1954, mais exatamente na sessão da Câmara Municipal do dia 05/05/1954, através do Projeto de Lei nº 170/54. Na Justificativa que acompanhava o projeto consta o seguinte: "A grande data de 23 de maio de 1932, que marcou a reconquista da autonomia paulista em face da ditadura, ainda não tem na cidade a justa comemoração nas placas de uma rua, avenida ou praça. (...) A Avenida 23 de Maio ficará muito bem ao lado de sua irmã gêmea, a Avenida 9 de Julho, formando com um vértice na Praça das Bandeiras, um V que alto falará à alma paulista, simbolizando a vitória de São Paulo."

 Discutido novamente na sessão do dia 10/05/1954, o projeto transformou-se na Lei nº 4.473 de 22 de maio de 1954. Construída em etapas, em 1968 as obras estavam quase prontas. Cinco viadutos estavam concluídos: Dona Paulina, Brigadeiro Luís Antonio, Jaceguai, Condessa de São Joaquim e Pedroro. Faltava o Viaduto da Rua João Julião, perto do hospital da Beneficência Portuguesa.

 A preocupação dos engenheiros foi fazer com que a 23 de Maio fosse uma avenida expressa, evitando os cruzamentos de nível. Mesmo incompleta, a população já podia contar com ela, construída para ligar o Centro à Zona Sul, desafogando o trânsito da Avenida 9 de Julho. A data de "23 de maio", nome desta avenida, relembra um dos mais importantes episódios ocorridos durante a "Revolução Constitucionalista de 1932".

 Na verdade, os acontecimentos daquele dia podem ser considerados como que um estopim da revolta armada que viria em seguida, opondo as forças paulistas contra o governo federal que, naquela época, era chefiado por Getúlio Vargas. Já no dia anterior, 22 de maio, os ânimos estavam acirrados e passeatas de estudantes e do povo percorriam a cidade. No dia 23 outra manifestação tomou corpo e se dirigiu para a esquina da Rua Barão de Itapetininga com a Praça da República, onde se localizava a sede do PPP (Partido Popular Paulista) que apoiava Getúlio Vargas. Na sede do PPP estavam oito pessoas armadas e já preparadas para resistir a uma possível invasão.

 Os manifestantes foram recebidos a tiros e a massa popular se dispersou pelas diversas esquinas. Nesse primeiro momento morreram duas pessoas: Euclides Miragaia, estudante de Direito, e Antonio de Camargo Andrade, ficando feridas inúmeras outras. O povo se dividiu entre as esquinas da Rua Dom José de Barros e Praça da República. Quem entrasse na Barão de Itapetininga recebia bala. Um bonde que para esta rua se dirigia foi tomado por alguns manifestantes.

 Tão logo apontou na esquina sofreu uma rajada de metralhadora que matou o estudante Mário Martins de Almeida. Depois de quatro horas de troca de tiros de parte a parte, chegou um destacamento da Força Pública que isolou o prédio e forçou a rendição dos oitos atiradores do PPP. Também ferido nesse conflito, o jovem Drausio Marcondes de Souza (então com 14 anos de idade) morreu cinco dias depois, aos 28/05/1932. Dos nomes desses jovens surgiu a sigla MMDC (Martins, Miragaia, Drausio e Camargo) que se tornou o símbolo da Revolução de 1932.  A Avenida 23 de Maio liga o Centro à Zona Sul de SP.