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terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Geral: Morre médica militar baleada em hospital da Marinha no Rio

                     Reprodução


Radiografia da Notícia

Gisele Mendes de Souza e Mello não resistiu à gravidade dos ferimentos

Ela foi atingida na cabeça dentro do complexo do Hospital Naval Marcílio Dias

Em nota, a Marinha lamentou a morte, prestou solidariedade a amigos e familiares

Agência Brasil 

Baleada dentro do hospital em que trabalhava, a capitão de mar e guerra e médica geriatra Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos, morreu na tarde desta terça-feira (10), informou a Marinha do Brasil em nota distribuída à imprensa. Ela foi atingida na cabeça dentro do complexo do Hospital Naval Marcílio Dias, na zona norte do Rio de Janeiro, enquanto participava de um evento no auditório da Escola de Saúde da Marinha do Brasil.

O tiro que atingiu a médica foi disparado durante uma operação policial na Comunidade do Gambá, que é vizinha do hospital. Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar, agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Lins foram atacados quando chegaram ao local.

Gisele foi atendida no próprio hospital, no qual atuava como superintendente de Saúde. Ela precisou passar por um procedimento cirúrgico de urgência, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos.

Em nota, a Marinha lamentou a morte, prestou solidariedade a amigos e familiares e afirmou que está prestando todo o apoio.

Indignação

A morte da médica, baleada dentro do hospital em que trabalhava, causou indignação no Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj). Em nota, o Cremerj citou que o Hospital Naval Marcílio Dias é referência em atendimentos, da baixa à alta complexidade, e lamentou que "uma unidade tão conceituada tenha sido palco de uma violência tão estarrecedora".

"O Conselho se solidariza com a médica, a família e os amigos que estão vivendo este momento terrível e pede às autoridades celeridade na apuração dos fatos, responsabilização dos culpados e um plano para evitar efeitos colaterais da violência urbana e de operações policiais realizadas nas proximidades de estabelecimentos de saúde."

Geral: Entenda o que é trepanação, procedimento pelo qual Lula passou

    Marcelo Camargo/Agência Brasil


Radiografia da Notícia

Após dor de cabeça, exame revelou hemorragia intracraniana

O procedimento foi consequência de um acidente doméstico sofrido pelo presidente 

*  Os orifícios feitos no crânio de Lula são pequenos e terão cicatrização espontânea

Agência Brasil 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, passou por uma trepanação para drenar uma hemorragia intracraniana nesta segunda-feira (10). O procedimento foi consequência de um acidente doméstico sofrido pelo presidente em 19 de outubro, quando ele caiu no banheiro da residência oficial e bateu com a cabeça 

Entenda:

O que é trepanação?

São perfurações feitas no crânio. No caso do presidente, foram feitas entre duas lâminas da meninge, seguidas da colocação de um dreno, por onde sai o sangue acumulado após a hemorragia.

De acordo com o médico do presidente, Roberto Kalil, os orifícios feitos no crânio de Lula são pequenos e terão cicatrização espontânea, sem necessidade de intervenção futura. 

Inicialmente, o boletim médico do hospital falava que o presidente passaria por uma craniotomia. Porém, os médicos esclareceram que foi uma trepanação.

O que aconteceu com o presidente?

Lula teve mal-estar semelhante a um quadro gripal, acompanhado por dores de cabeça, e então foi ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, na noite desta segunda (9). Como teve uma queda recente, passou por uma ressonância magnética, que detectou uma hemorragia intracraniana de um hematoma decorrente do acidente em 19 de outubro. O presidente foi transferido para a unidade do hospital, em São Paulo, onde passou pelo procedimento cirúrgico.

Kalil explica que não houve machucado no cérebro, já que o hematoma estava localizado entre o osso cranial e o cérebro.

Desta forma, para evitar que o hematoma comprima o cérebro, o presidente passou pela trepanação na manhã de hoje, no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.

Qual o estado de saúde do presidente?

De acordo com o médico, Lula reagiu bem ao procedimento, está lúcido, acordado, se alimentando e se comunicando bem e não teve qualquer comprometimento cerebral. 

O presidente está acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, e, por precaução, ficará internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por 48 horas.

A expectativa da equipe médica, liderada por Roberto Kalil, é que Lula volte às atividades na próxima semana.

Geral: Câmeras corporais de São Paulo não atendem especificação do STF

    Paulo Pinto/Agência Brasil


Radiografia da Notícia

COPs não preveem acionamento automático das gravações, diz estudo

A análise de Edler cita a possibilidade de se fazerem aditivos ao contrato

Na decisão, Barroso citou casos recentes de violência policial contra pessoas que não ofereciam risco

Agência Brasil

Nota técnica do Núcleo de Estudos da Violência (NEV), da Universidade de São Paulo (USP), aponta problemas no edital de compra de câmeras corporais do governo de São Paulo. O principal problema, conforme o estudo, estava na especificação das câmeras corporais (COPs) que não previam o acionamento automático das gravações.

“Sem a gravação de todo o turno de patrulha, o programa Olho Vivo deve ter seus efeitos reduzidos”, conclui a nota técnica, assinada pelo pesquisador Daniel Edler.

A análise de Edler cita a possibilidade de se fazerem aditivos ao contrato. Mas, mesmo assim, tais ajustes na contratação podem não resolver o problema: “Mesmo com aditivos no contrato, algumas formas de acionamento automático podem não ser viáveis devido às limitações da infraestrutura de comunicação do estado de São Paulo”.

Ainda de acordo com o estudo do NEV, quando os policiais têm a capacidade de desligar as câmeras, são gerados menos registros e há um número maior de casos de uso ilegal da força. "Mesmo quando protocolos de operação são claros em relação às dinâmicas que devem ser gravadas, os policiais tendem a não cumprir as diretrizes”.

A Secretaria de Segurança foi procurada para comentar o estudo do NEV, mas não retornou até a conclusão desta matéria.

Obrigatoriedade

Ontem (9), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, determinou a obrigatoriedade do uso de câmaras corporais pelos policiais militares do estado de São Paulo. A decisão também obriga o uso de equipamentos com gravação ininterrupta.

A decisão foi tomada diante de um pedido feito pela Defensoria Pública estadual para obrigar a Polícia Militar a utilizar o equipamento. O pedido tramitava na Corte desde dezembro do ano passado.

Na decisão, Barroso citou casos recentes de violência policial contra pessoas que não ofereciam risco ou resistência e de desligamento proposital das câmeras.

Histórico

O governo de São Paulo se comprometeu com o STF, em abril deste ano, a usar câmeras corporais em operações policiais no estado e apresentou cronograma que estabelecia a implementação do sistema. O estado previa nova licitação e aquisição de novas câmeras.

Em setembro, o governo anunciou assinatura de contrato com a empresa Motorola para a compra de 12 mil câmeras corporais. A compra foi criticada, no entanto, por prever mudanças na forma de acionamento do equipamento. Pelas regras do edital, o acionamento do equipamento de gravação poderia ser feito pelo próprio policial ou por uma central de operações da Polícia. Dessa forma, a gravação pode ser interrompida durante as operações.

O modelo previsto no contrato não faz gravação ininterrupta, ou seja, o policial, ou a corporação, acionará o equipamento quando desejar, ponto criticado por entidades de direitos humanos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), isso é compensado por outras funcionalidades, como o acionamento automático, por software, à distância pelo Centro de Operações da PM (Copom) e o acionamento manual pelo próprio policial.

Geral: O Impacto Silencioso de uma Epidemia Global

    EBC


Radiografia da Notícia

* A dor crônica não é apenas uma questão médica, mas um problema de saúde pública

Apesar de sua prevalência, mitos e desinformação ainda dificultam o diagnóstico e o tratamento eficaz da condição

 Ela limita atividades diárias, interfere no sono, aumenta os riscos de transtornos emocionais

Redação/Hourpress

A dor crônica afeta mais de 2 bilhões de pessoas no mundo, sendo responsável por limitar a funcionalidade, causar sofrimento emocional e gerar altos custos econômicos. No Brasil, cerca de 35% dos adultos convivem com essa condição, que atinge mais da metade dos idosos, mas que também pode afetar jovens. Para o Dr. André Mansano, médico intervencionista da dor, entender e desmistificar essa condição é essencial para enfrentá-la de forma eficaz.
 

A dor crônica, caracterizada por sua persistência por mais de três meses, vai muito além de um desconforto físico. Ela limita atividades diárias, interfere no sono, aumenta os riscos de transtornos emocionais como depressão e ansiedade, e gera um impacto social profundo, contribuindo para absenteísmo no trabalho e aposentadorias precoces.
 

Entre as causas mais comuns estão problemas osteomusculares, como hérnias de disco e artrose, dores neuropáticas, fibromialgia, traumas mal cicatrizados e doenças inflamatórias. Ansiedade e depressão também podem intensificar a percepção da dor, criando um ciclo difícil de romper.
 

Mitos sobre a dor crônica que precisam ser superados

Mitos comuns ainda dificultam o enfrentamento da dor crônica. Entre eles:

  • “Se a dor não aparece em exames, ela não existe”: Muitas dores crônicas, como as neuropáticas, não apresentam alterações visíveis em exames de imagem.
  • “Repouso é sempre a melhor solução”: Na maioria dos casos, o repouso prolongado pode piorar a condição, enquanto a atividade física controlada é fundamental para o manejo.
  • “A dor crônica afeta apenas idosos”: Jovens também podem ser acometidos, especialmente em casos de traumas ou doenças autoimunes.

Tratamento e prevenção: uma abordagem multidisciplinar


O tratamento da dor crônica exige uma abordagem integrada. Dr. Mansano destaca o uso de medicamentos, como analgésicos e antidepressivos, aliados a terapias físicas, psicológicas e intervenções minimamente invasivas, como bloqueios nervosos e radiofrequência. Além disso, o especialista reforça a importância de prevenir a cronificação da dor por meio de exercícios regulares, boa postura, controle do peso e manejo adequado de dores agudas.

“A conscientização e o acesso a tratamentos especializados são essenciais para que os pacientes possam recuperar a qualidade de vida e romper com os estigmas que envolvem a dor crônica,” finalizou o médico.

Geral: Como manter o conforto e a segurança do seu pet nas festa de fim de ano

    Freepik


Radiografia da Notícia

Médica-veterinária da Special Dog Company destaca dicas para o Natal e Ano Novo

* É  essencial que os pais de pet redobrem a atenção com cuidados simples

Para garantir que os animais de estimação também aproveitem as festividades de forma segura

Redação/Hourpress

As festas de fim de ano são momentos de celebração, confraternização e alegria ao lado de familiares e amigos. No entanto, enquanto os tutores se divertem, os pets podem enfrentar desafios decorrentes das mudanças na rotina, que podem representar riscos à saúde. Para garantir que os animais de estimação também aproveitem as festividades de forma segura e tranquila, é essencial que os pais de pet redobrem a atenção com cuidados simples, adaptando o ambiente e as atividades às necessidades de cada pet.

A médica-veterinária Kelly Carreiro, especialista da Special Dog Company, destaca a importância de manter a calma e a vigilância durante esse período de agitação. "Apesar das festividades, é possível criar um ambiente seguro e confortável para os animais. Com algumas precauções simples, os tutores podem evitar problemas de saúde e garantir que seus pets se sintam protegidos e amados", explica. A seguir, Kelly compartilha dicas valiosas para que todos – desde os cães mais enérgicos até os gatos mais reservados – vivenciam as festas de fim de ano:

1. Fogos de artifício e ruídos excessivos

A tradicional queima de fogos de artifício durante as festas pode causar grande estresse nos animais, especialmente nos cães, que possuem uma audição muito mais apurada do que os seres humanos. "Os pets podem ficar assustados, apresentar tremores, latidos excessivos ou até tentar fugir de casa", alerta Kelly. O ideal é manter os animais em ambientes tranquilos e fechados, longe do barulho intenso. Para distraí-los, utilize brinquedos e petiscos.

2. Evite alimentos tóxicos e gordurosos

As ceias de fim de ano costumam ser recheadas de delícias, mas muitos desses alimentos são perigosos para os pets. Chocolate, uvas, nozes, cebolas, alho , pratos gordurosos ou com espinhos podem causar sérios problemas de saúde, como intoxicações ou distúrbios gastrointestinais. "Uma alimentação inadequada pode resultar em vômitos, diarreia e até pancreatite nos pets", afirma a especialista. A recomendação é oferecer apenas petiscos próprios para animais ou ração de qualidade.

3. Mantenha a rotina de cuidados

Embora as festas tragam momentos de descontração, é fundamental manter a rotina de cuidados com os animais, incluindo alimentação nos horários regulares, passeios e momentos de interação. "Mudanças na rotina podem causar ansiedade nos pets. Mesmo em meio à agitação das comemorações, tente manter os horários fixos de alimentação e passeios, para que o animal se sinta seguro e tranquilo", sugere a médica-veterinária.

4. Atenção ao excesso de pessoas e decorações de Natal

O aumento no número de visitas em casa pode ser estressante para os pets, especialmente para os mais tímidos. Além disso, as decorações de Natal, como bolinhas, guirlandas e luzes piscantes, podem ser perigosas se manipuladas ou ingeridas pelos animais. Kelly recomenda garantir que as decorações estejam fora do alcance dos pets e que eles tenham um espaço seguro para se refugiar quando a casa estiver cheia de pessoas.

Com as orientações da médica-veterinária, os tutores podem criar um ambiente seguro e acolhedor para seus pets, minimizando riscos e promovendo o bem-estar dos animais. Ao manter uma alimentação adequada, protegê-los de ruídos excessivos e garantir um ambiente tranquilo, os tutores estarão proporcionando uma experiência de fim de ano mais harmoniosa para toda a família – humana e peluda.

Artigo: Medicamentos não são meras mercadorias

    Pixabay


Radiografia da Notícia

* Conselho Regional de Farmácia de SP e entidades de saúde assinam manifesto contra a venda de medicamentos em supermercados

Eles são itens de saúde e, quando mal utilizados, podem colocar vidas em risco

 Incentivará a automedicação e exporá a população a riscos de interações e intoxicações

Redação/Hourpress

Em meio à possibilidade de novas movimentações do Projeto de lei 1774/2019, que autoriza a venda de medicamentos nos supermercados e estabelecimentos similares, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) ratifica o posicionamento contrário ao PL entendendo que medicamentos não podem ser tratados como produtos de consumo cotidiano. Eles são itens de saúde e, quando mal utilizados, podem colocar vidas em risco.

Ainda que sejam medicamentos isentos de prescrição, não são isentos de orientação. Deixá-los disponíveis na prateleira de um supermercado gerará a falsa impressão de que tais produtos dotados de alta toxicidade podem ser adquiridos como qualquer outro alimento e, portanto, em nada contribuirá para a saúde pública; ao contrário, incentivará a automedicação e exporá a população a riscos de interações e intoxicações medicamentosas, ampliando as internações e, com isso, diminuindo a capacidade produtiva e a qualidade de vida dos cidadãos brasileiros, além de aumentar os custos para o já fragilizado sistema de saúde.

Senado

Esses e outros argumentos estão no manifesto assinado pelo CRF-SP, Conselho Federal de Farmácia, Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), Sindicato dos Farmacêuticos (Sinfar-SP), Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sincofarma) e Associação Brasileira de Comércio Farmacêutico (Abcfarma) e entregue nesta terca-feira,10, aos deputados federais e líderes de partidos na Câmara dos Deputados e Senado.

Para o presidente do CRF-SP, Dr. Marcelo Polacow, a presença e a orientação farmacêutica são fundamentais. “Nas farmácias, o farmacêutico está presente e disponível para orientar sobre a relação benefício e risco, conservação, interações medicamentosas, possíveis reações adversas, evitar intoxicações, dentre outros itens fundamentais para uso correto e seguro dos medicamentos”.

Confira o Manifesto das entidades contra o Projeto de Lei nº 1774/2019 que visa autorizar os supermercados e estabelecimentos similares a comercializar os medicamentos isentos de prescrição


Aguarde: #Raios-X de Sampa se tornará um luxuoso livro


Luís Alberto Alves/Hourpress