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sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Variedades: Paula Lima lança "O universo que habita em mim"

                            Marco Antonio


Radiografia da Notícia

A canção aterrissa nas plataformas com nova gravação de estúdio e clipe super produzido

*  Sob conceito artístico e arranjos da própria Paula

o videoclipe que acompanha o lançamento ilustra quase de forma literária a mensagem da canção

Redação/Hourpress

Prestes a sair do forno, o novo álbum da diva do soul brasileiro, Paula Lima, é capitaneado por faixa escrita por Emicida – “O universo que habita em mim”, que aterrissou nos streamings com cara, atitude, sonoridade de hino pop e clipe.

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“Eu fiz um som novo, novo, novo/ Pra todo povo, pra toda gente/ Firme tipo jura, forte pedra dura/ Pra ver se a gente cura esse mundo doente.” Os versos otimistas que traduzem os desejos de Paula sobre abraçar o mundo, foram escritos por Emicida, maior revelação do hip hop dos últimos anos, considerado um gênio da cena pop contemporânea, especialmente para a cantora paulista, após longas conversas que os dois tiveram antes, durante e depois da pandemia, incluindo as polarizações que dividiram o País em dois hemisférios.

“Depois de muitos encontros e trocas sobre a vida, afetos e o meu desejo por um mundo melhor para o coletivo, ele escreveu a letra com a atmosfera de um hino sobre irmandade, humanidade e fraternidade”, conta Paula sobre a nova versão de estúdio da canção apresentada ao vivo no projeto Sonastério Ilumina. “Já estamos fazendo essa canção nos shows e as pessoas a abraçaram, já cantam junto de forma emocionada e estão cobrando o novo álbum, que vem aí com uma série de inéditas com essa sonoridade black, potente, vibrante”, completa sobre o trabalho que traz composições próprias e músicas de Zelia Duncan, Luedji Luna, Tassia Réis, Rachel Reis, Malu Magalhães e outras e outros incríveis.

Sob conceito artístico e arranjos da própria Paula, a versão inédita de “O Universo que habita em mim” conta com produção de Theo Silva e a colaboração de Fejuca, Bruno Nunes e Deusnir Souza. “Buscamos valorizar a mensagem nesta leitura em que trouxemos cordas, elementos eletrônicos e um coro muito pronunciado, poderoso e amoroso que chega como um abraço! Costumo falar sempre sobre esse meu lugar como cantora e pessoa pública, que o meu ofício vai além do ‘fazer música’, mas também se trata de compartilhar ideias e novas sonoridades para aquecer os corações e as mentes. Acredito na evolução e na transformação. A canção fala sobre amor, sobre estarmos conectados com o outro, com o mundo e com os bons e prósperos caminhos”, disse.

Tradição

Dirigido por Allex Colontonio (Elza Soares/Novos Baianos) e Moysah Batista (Racionais/Rashid/Emicida), o videoclipe que acompanha o lançamento ilustra quase de forma literária a mensagem da canção, em superprodução que aborda a diversidade, a pluralidade e a sororidade. É sobre “ninguém soltar a mão de ninguém.” As formas circulares são capitaneadas pela poltrona esfera, clássico do design brasileiro assinado por Ricardo Fasanello nos anos 1970, inspirada no planeta. Essas rotundas se repetem ao longo do clipe por um motivo: em muitas culturas, o círculo é a mais sagrada das geometrias. Na África Subsaariana, a etnia Babemba tem uma tradição de evolução espiritual tão poética quanto funcional: quando alguém comete um erro, ao invés da punição, os anciões fazem uma grande roda em volta da pessoa e cada um fala algo de bom que ela já fez na vida, lembrando-a sobre o quanto ela é importante e sobre a beleza que é andar no caminho do bem.

“Foi pensando nisso e também na leveza e na pureza das crianças, que as trouxemos para o clipe e explicitamos as brincadeiras como a ciranda, a bola e o skate, o lúdico: o algodão doce, o pirulito e os balões. Trouxemos simbolicamente o verde. Amigos também estiveram presentes nesse momento de alegria, amor, harmonia e realização. Em conjunto, é exposta a diversidade e a ideia de um futuro melhor e mais justo para todos, com a presença de Elisa, indígena grávida, da etnia Guarani Mbya Rapha (Daisa, a bebê de Elisa, nasceu três dias depois da gravação do clipe, um presságio abençoado). Rapha Dutra, mulher trans maravilhosa, também esteve presente, representando assim ‘um som novo pra todo povo, pra toda gente’, como escreveu Emicida, que ainda faz uma participação especial no curta”, afirmou Paula.

Com duas décadas de carreira, duas indicações ao Grammy e alta reverberação nesta e em outras terras – recentemente, se apresentou em Nova York e na Filarmônica de Berlim com a São Paulo Big Band – Paula Lima é uma das vozes mais ativas da música popular e preta brasileira, com mais de 10 álbuns gravados entre projetos de estúdio e ao vivo, inúmeros prêmios e parcerias incensadas com estrelas da estirpe de Seu Jorge e Jorge Ben Jor, passando por Elza Soares. “O universo que habita em mim” traz muito do pensamento da artista decodificado por Emicida. “É tempo de sonhar, mas também de acordar, olhar para quem está do lado e pensar além, no outro de forma solar. Acredito na transformação pela arte, uma das maiores curas do mundo", finalizou.

Variedades: Sony Music lança projeto da turnê "Caetano & Bethânia"


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 Radiografia da Notícia

Gravadora assina com Maria Bethânia exclusivamente para esse lançamento

A inclusão da música no repertório foi sugerida por Maria Bethânia

Um registro audiovisual de toda a turnê será lançado futuramente pela gravadora

Redação/Hourpress

A celebrada turnê que coloca fim a um hiato de 46 anos desde a última série de apresentações ao vivo de Maria Bethânia e Caetano Veloso será disponibilizada nas plataformas digitais pela Sony Music. O primeiro single lançado é uma nova versão de “Fé”, música de IZA. A canção, que foi apresentada ao longo da turnê dos irmãos, chega às plataformas digitais no dia 10 de dezembro, às 13h, em áudio e vídeo.

A inclusão da música no repertório foi sugerida por Maria Bethânia. “O título Fé, já me atraiu e quando eu ouvi a canção com aquelas palavras…pensei… isso é lindo! Peguei o telefone e liguei pro Caetano (estava muito no princípio essa conversa de fazermos o show) e falei: Caetano, se a gente fizer o show, tem uma música que eu quero que entre, chama-se ‘Fé’, da IZA”, conta Bethânia sobre a escolha.

Quando Bethânia começou a falar comigo de fazermos esses shows em estádios, lugares grandes, ela falou: uma coisa eu já quero dizer de cara, a gente tem que cantar ‘Fé’, da IZA. Eu fiquei surpreso porque eu adorava, nem sabia que Bethânia conhecia a canção. Eu topei logo”, explica Caetano sobre a sugestão de Bethânia. Além da faixa em versão estúdio, a música também ganhou um clipe ao vivo, gravado no Mineirão.

História

Um registro audiovisual de toda a turnê será lançado futuramente pela gravadora. A ideia é lançar o projeto completo, com um álbum ao vivo e com imagens que foram registradas durante toda a turnê, mostrando a grandiosidade dos shows, da produção e da sintonia entre os irmãos no palco. Ao todo foram mais de meio milhão de ingressos vendidos para toda a turnê e, com esse lançamento, mais pessoas poderão assistir a esse encontro que já é parte fundamental da história da música brasileira.

A turnê “Caetano & Bethânia”, que já está em suas últimas datas, se despede do público com shows lotados. Em dezembro, eles sobem ao palco do Allianz Parque, em São Paulo, com ingressos já esgotados em três dias. Haverá shows extras em 8 de fevereiro, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador, e em 15 de março na Farmasi Arena, no Rio, e o encerramento será em 22 de março, em Porto Alegre, na Arena do Grêmio, com uma despedida à altura de nossos dois gigantes.

Variedades: Jorge Aragão recria um de seus maiores sucesso em parceria com Emicida


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 Radiografia da Notícia

* Samba e RAP fazem diálogo na canção, que passa a se chamar "Identidade Preta", que chega nas plataformas nesta sexta-feira, 06, com nova letra e sonoridade

Lançada originalmente no início dos anos 90, a música agora trará trecho e sonoridade inéditos

Em “Identidade Preta”, Jorge Aragão e Emicida abordam temas como ancestralidade

Redação/Hourpress 

“Se preto de alma branca pra você. É o exemplo da dignidade. Não nos ajuda, só nos faz sofrer. Nem resgata nossa identidade...”, é assim que Jorge Aragão transformou um momento de desabafo num verdadeiro grito contra o racismo, ainda nos primeiros versos da canção “Identidade”. Lançada originalmente no início dos anos 90, a música agora trará trecho e sonoridade inéditos, com a participação de Emicida, que faz parceria com o sambista no hit, que chega também com novo nome, passando a se chamar “Identidade Preta”. A novidade será posta em rotação nas plataformas digitais em formato de single e vídeo, a partir desta sexta-feira, 06 de dezembro. 
 
A faixa dá continuidade ao Projeto Identidade, que faz uma viagem inesquecível por alguns sons de Aragão e reforça o compromisso do sambista em ressignificar o Samba ao lado de grandes nomes do Rap nacional, consolidando uma ponte entre gerações e estilos musicais. E chega, desta vez, conectando o lirismo afiado de Emicida com a musicalidade singular de Jorge Aragão, dando destaque ao protagonismo da arte negra na valorização de sua história e cultura. Em “Identidade Preta”, Jorge Aragão e Emicida abordam temas como ancestralidade. 

Luta
 
O Projeto também reúne outros sucessos já conhecidos de Aragão, como “Malandro”, “Cabelo Pixaim”, “Preto Cor Preta”, “Coisa de Pele”, “Moleque Atrevido” e outros, que ganharam nova roupagem e trechos inéditos compostos por artistas como L7nnon, Xamã, Djonga. Além de outros nomes que como eles, fazem feat com o artista. 
 
“Prestigiados são aqueles que usam a arte como luta. E eu fico feliz em saber o que fiz pela música. Temos a cor da noite, somos filhos de todo açoite, mas podemos construir diariamente novos caminhos. Seguimos unidos, mais fortes e mais lindos”, reflete o poeta do samba, ao falar sobre o projeto, que começou a ser lançado em 2023, no mês da consciência negra, chamando atenção para o fato de que a data não se trata apenas de um dia no calendário, apesar do importante simbolismo que a morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, nos traz. “O ‘Projeto Identidade’ revisita o passado, por causa das músicas que carregam história e abordam essa temática, mas, ao mesmo tempo, faz essa conversa com artistas novos, jovens e engajados em nossa luta”, concluiu.

Variedades: Belinda Davids estreia no Brasil e transforma Curitiba em um palco de emoções históricas



 Radiografia da Notícia

A noite terminou com quase seis minutos de aplausos ininterruptos, um reconhecimento reservado apenas para artistas de altíssimo calibre

*  Com a casa lotada de espectadores ansiosos, Belinda mostrou por que é considerada um fenômeno mundial

A interpretação visceral de “I Will Always Love You” emocionou profundamente

Redação/Hourpress

Na noite desta quinta-feira, Curitiba vivenciou um dos momentos mais marcantes da música internacional. A estreia de Belinda Davids no Brasil foi muito mais do que uma apresentação – foi uma experiência transcendental, onde música, emoção e talento se uniram para celebrar o legado de Whitney Houston de maneira extraordinária

Com a casa lotada de espectadores ansiosos, Belinda mostrou por que é considerada um fenômeno mundial. Com um alcance vocal que ultrapassa quatro oitavas e uma presença de palco magnética, a artista sul-africana não apenas cantou – ela conduziu o público em uma viagem atemporal, conectando memórias de gerações e revivendo os maiores sucessos de Whitney.

A performance de Belinda Davids foi um espetáculo de pura emoção e energia contagiante. Logo nas primeiras notas, ficou claro que aquela noite seria inesquecível. A plateia foi transportada para os momentos mágicos do clássico O Guarda-Costas, que este ano completa 32 anos. A interpretação visceral de “I Will Always Love You” emocionou profundamente, arrancando lágrimas de muitos presentes e envolvendo o teatro em um momento de pura conexão.

Mãos

 Pouco depois, “I Wanna Dance with Somebody” transformou o espaço em uma celebração vibrante, com aplausos, vozes uníssonas e uma energia coletiva que tomou conta do ambiente. Entre os destaques, um grupo de amigos comentava animadamente que essa música foi o momento mais marcante para eles, enquanto um casal, claramente emocionado, saía de mãos dadas, vivendo uma conexão especial naquela noite inesquecível.

“É como se Whitney estivesse aqui. Eu nunca pensei que pudesse sentir algo assim novamente”, comentou um espectador visivelmente emocionado. Outro momento mágico foi a interação calorosa de Belinda com o público: "Whitney era mais do que uma cantora; ela tinha o dom de contar histórias que tocavam a alma, histórias de amor, resiliência e humanidade. Sempre que interpreto essas músicas, sinto como se carregasse um pedaço dessa missão – cada nota sendo uma ponte que conecta corações. São histórias que precisam ser ouvidas, com o poder de curar, unir e inspirar. Estar no Brasil, sentindo essa energia tão autêntica e calorosa, é um lembrete de que a música é uma linguagem universal que transcende tudo – idiomas, barreiras, distâncias. Obrigada por me deixarem viver e compartilhar isso com vocês. É algo que levarei para sempre comigo." declarou a artista, sendo ovacionada pela plateia.

"Minha mãe sempre foi apaixonada pelas músicas de Whitney Houston. Ela está passando por um momento desafiador, e pensei que este show seria o presente ideal para lembrá-la de sua força e de tudo o que nos conecta. Mas não imaginava o impacto que essa noite teria em mim também. Cada música parecia tocar nossa essência, nos devolvendo algo que há muito tempo parecia perdido. Ao final, vi sua alegria renovada e senti que essa noite nos curou de uma maneira única," contou a jovem, emocionada, enquanto abraçava sua mãe com olhos marejados.

Música

Esta noite foi mais do que uma homenagem. Foi um encontro entre o talento inigualável de Belinda Davids e o legado imortal de Whitney Houston. Um casal que assistiu ao show comentou: “É como se as músicas de Whitney tivessem encontrado um novo lar na voz de Belinda. Foi mais do que música, foi um momento que tocou a nossa essência.”

"Belinda, visivelmente emocionada com a recepção do público brasileiro, encerrou a noite com uma declaração especial: 'Eu sinto que o Brasil é meu lugar. Talvez eu deva morar aqui!', disse a cantora com um sorriso que arrancou risadas e aplausos calorosos da plateia." A noite se encerrou com quase seis minutos de aplausos contínuos, algo que só acontece com artistas de altíssimo calibre.

Essa jornada inesquecível segue para:

  • Sexta-feira, 06 de dezembro de 2024: BeFly Hall – Belo Horizonte, MG
  • Sábado, 07 de dezembro de 2024: Multiplan Hall – Ribeirão Preto, SP
  • Domingo, 08 de dezembro de 2024: Espaço Unimed – São Paulo, SP @espacounimed
  • Terça-feira, 10 de dezembro de 2024: Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Brasília, DF

Sua sua jornada pela América Latina com um grande show no Movistar Arena, em Santiago, Chile, no dia 14 de dezembro, antes de retomar sua agenda internacional em outras partes do mundo.

Realização: @bumerangueproducoes

Serviços completos:

Belo Horizonte/MG

 

Ribeirão Preto/SP

 

São Paulo/SP

 

Brasília/DF

  • Dados: 10 de dezembro de 2024 (terça-feira)
  • Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
  • Cidade: Brasília, Distrito Federal
  • Abertura da casa: 19h00 | Horário do show: 20h30

Maiores informações e ingressos: Sympla - O Maior Amor de Todos Whitney Houston estrelado por Belinda Davids

Artigo: Trabalho voluntário ajuda na saúde e bem-estar?

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 Radiografia da Notícia

* No Dia Internacional do Voluntário, celebrado na quinta-feira (5), psicóloga do Cejam aponta os benefícios da prática

Especialistas destacam que o ato de ajudar os outros, sem esperar nada em troca, fortalece o senso de pertencimento

A especialista explica que esse tipo de ação também pode melhorar a autoestima

Redação/Hourpress

Trabalhar sem receber nenhum retorno financeiro parece loucura? À primeira vista, sim, mas estudos indicam que a prática do voluntariado traz benefícios significativos para o bem-estar emocional e psicológico.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE, em 2022, aproximadamente 7,3 milhões de brasileiros participaram de atividades voluntárias, o que corresponde a 4,2% da população com 14 anos ou mais.

Especialistas destacam que o ato de ajudar os outros, sem esperar nada em troca, fortalece o senso de pertencimento e pode ajudar a ocupar a mente e amenizar possíveis sintomas de solidão, depressão e ansiedade.

Dia

"É clichê, mas, ao ajudarmos os outros, também nos beneficiamos. O voluntariado nos faz sentir úteis, eleva nossa autoestima e proporciona uma sensação gratificante de contribuição para algo maior", afirma Ana Paula Ribeiro Hirakawa, psicóloga que atua no CER IV M'Boi Mirim, gerenciado pelo Cejam - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

A especialista explica que esse tipo de ação também pode melhorar a autoestima, pois, ao ajudar alguém, é possível enxergar o impacto causado na vida do outro. Isso, por sua vez, potencializa sentimentos de confiança e de autoconhecimento, além de proporcionar um propósito maior para o dia a dia.

Conhecer histórias diferentes ajuda, ainda, a entender melhor o mundo e a valorizar o que já se tem, exercitando, assim, a gratidão. O voluntariado também aproxima as pessoas e cria conexões específicas, gerando um sentimento de pertencimento a um grupo.

Amizades

“Para o ser humano, que é, por natureza, um ser social, é importante participar de um grupo ou comunidade. Grupos que ajudam pessoas, o meio ambiente e os animais, por exemplo, podem unir interesses comuns, criando e fortalecendo vínculos. A partir dele, é possível criar grandes amizades”, reforçou a profissional.

O melhor é que esse tipo de trabalho pode ser praticado em todas as idades, sendo positivo de diferentes formas em cada fase da vida. Para adolescentes, ele pode ser uma oportunidade de aprendizado e descoberta de novos interesses. Normalmente, esse engajamento começa junto com a família ou na própria escola. Enquanto para os adultos pode representar uma pausa na rotina agitada e uma forma de se reconectar com valores importantes que, muitas vezes, são deixados em segundo plano.

Os idosos podem encontrar no voluntariado uma maneira de se manterem ativos e ampliar o contato social. Além disso, esse compromisso reforça o sentimento de utilidade e contribuição para a sociedade. É o caso de Rita de Cássia Leitão, 68.

Social

Há um ano e meio, ela se tornou voluntária do programa Cejam Solidário, do Instituto Cejam, participando semanalmente da entrega de leite para crianças e idosos em situação de vulnerabilidade social.

A voluntária passou boa parte da vida cuidando de familiares: um irmão que sofria de alcoolismo, a mãe diabética e, mais tarde, o seu pai. Após a perda dos três, dedicou-se a cuidar de dois sobrinhos. No entanto, conforme eles cresceram, ela foi perdendo o propósito que sempre a motivou.

“Eu estava desanimada, mas encontrei pessoas que aceitaram todo o amor e a vontade de ajudar que eu tinha para oferecer. Essas pessoas eram simples, humildes e necessitadas de carinho e apoio”, conta.

Como se tornar um voluntário no Instituto Cejam?

O Instituto Cejam, que coordena as ações de responsabilidade socioambiental do Cejam, possui um programa de voluntariado aberto ao público em geral. Até o momento, são mais de 900 pessoas cadastradas. Desde o início deste ano, já foram realizadas aproximadamente 400 ações, beneficiando mais de 58 mil pessoas.

Atualmente, são oferecidas seis vertentes de voluntariado, que incluem saúde da mulher, através do programa Cejam Mulher; educação e inclusão produtiva, com o programa Cejam Conecta; cultura e qualidade de vida, pelo programa Vitalidade; apoio socioassistencial, com o programa Cejam Solidário; e ecoeficiência, gerenciamento ambiental e consciência ecológica, com o Cejam Ambiental e apoio do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS), em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

"Ainda é possível atuar nas unidades de saúde administradas pelo Cejam através de atividades como palhaçaria, musicoterapia, capelania, oficinas de artesanato, contação de histórias, cuidado de hortas, entre outros. Também há oportunidades para apoiar eventos e ações pontuais. A pessoa interessada pode escolher o pilar que mais se identifica e seguir", acrescenta Marceli Fradeschi Pereira, gerente de Responsabilidade Socioambiental do Instituto.

Além de capacitação, são oferecidos suporte, formação e diversas oportunidades para que os voluntários possam se desenvolver e se fortalecer cada vez mais em projetos socioambientais.

Aos interessados, basta entrar em contato com o Instituto Cejam pelo e-mail voluntariado@cejam.org.br  ou pelo WhatsApp (11) 95912-0035.

Economia: Projeto que isenta medicamentos do imposto de importação vai à sanção

     Pixabay


Radiografia da Notícia

Limite é US$ 10 mil, por pessoa física para uso próprio ou individual

O relator, senador Cid Gomes (PSB-CE), apresentou parecer favorável à proposta e rejeitou todas as emendas apresentadas

Agência Brasil

O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (4) o Projeto de Lei (PL) 3.449/2024, que permite ao Ministério da Fazenda zerar as alíquotas do imposto de importação para medicamentos no Regime de Tributação Simplificada.

O limite para isenção é US$ 10 mil, cerca de R$ 57 mil, para importação por pessoa física para uso próprio ou individual. Aprovado pela Câmara dos Deputados em outubro, o texto segue para sanção presidencial.

O PL, de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), incorpora o texto das medidas provisórias (MPs) 1.236/2024 e 1.271/2024, sobre o tema de tributação simplificada, e da MP 1.249/2024, sobre o Programa Mover.

O relator, senador Cid Gomes (PSB-CE), apresentou parecer favorável à proposta e rejeitou todas as emendas apresentadas. “Optamos por rejeitar todas as emendas para que o projeto não tenha que retornar para a Câmara dos Deputados, uma vez que sua aprovação demanda urgência e consequente positivação em lei”, justificou.

Economia: Brasil tinha 7,9 milhões de empresas ativas em 2022, diz IBGE

EBC


 Radiografia da Noticia

Dados sobre empresas e empreendedorismo foram divulgados nesta quinta

Do total de empregados, 90,1% (36,5 milhões) eram assalariadas

Os dados mostram que, dentre as empresas empregadoras, 405,6 mil nasceram em 2022

Agência Brasil

Em 2022, o Brasil tinha 7,9 milhões de empresas ativas, conforme registrou o Cadastro Central de Empresas (Cempre). Desse total, 32,9% (2,6 milhões) eram empregadoras e tinham 40,5 milhões de pessoas ocupadas em seus quadros. Do total de empregados, 90,1% (36,5 milhões) eram assalariadas, recebendo média mensal de R$ 3,1 mil.

Os números fazem parte da pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo (2022), divulgada nesta quinta-feira (5), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Órgãos da administração pública, entidades sem fins lucrativos e organizações internacionais não estão incluídos no conceito de empresas da pesquisa, como também, os microempreendedores individuais (MEI).

Nascimento

Os dados mostram que, dentre as empresas empregadoras, 405,6 mil nasceram em 2022 – o que significa uma taxa de nascimento de 15,3%. Em relação às contratações, essas empresas recém-criadas foram responsáveis por aproximadamente 1,7 milhão de trabalhadores, que representa 4,6% do total de assalariados.

O termo nascimento utilizado pelo IBGE é o evento demográfico caracterizado pelo início da atividade de uma empresa ou unidade local. Também são consideradas nesta categoria, as empresas que passaram 24 meses inativas, sem funcionários e depois volta à atividade.

“São as empresas que são novas ou aquelas que, ao longo da sua existência ficam dormentes por um período que simplesmente fica sem funcionar. Se ela passou mais de 24 meses sem funcionar, quando ela retorna, para a gente, é considerada uma empresa que nasceu”, explica o gerente da pesquisa, Thiego Gonçalves Ferreira em coletiva de apresentação dos dados.

Em comparação aos dados de 2017, a taxa de nascimento avançou de 10,9% para 15,3%, em 2022. Em paralelo, a participação do pessoal assalariado subiu de 3,3% para 4,6% em igual período.

Em um recorte por sexo do trabalhador, a pesquisa constatou que as mulheres eram a menor parte dos vínculos das empresas (41,7%) nas empresas sobreviventes, ou seja, as que nasceram em 2017.

“A participação feminina caiu entre 2018 e 2020 e voltou a crescer a partir de 2021”, acrescentou Eliseu Oliveira, analista da Gerência de Análises do IBGE na coletiva de apresentação dos dados.

Na observação do nível de escolaridade, os dados mostram que a maioria não tinha nível superior.

“A análise por nível de escolaridade dos assalariados revela que desde de 2019 houve uma queda de 9,5% para 8,8% na participação dos que tinham nível superior. Essa participação se manteve estável depois dessa queda, alcançando 8,9% de participação em 2022”, informou o analista.

Mortes

A taxa de mortalidade das unidades locais empregadoras no conjunto do país atingiu 9,2%. As maiores taxas, inclusive superando a nacional, foram registradas nas regiões Centro-Oeste (10%) , Norte (9,6%) e Nordeste (9,3%).

Entre as unidades da federação, os maiores destaques foram Distrito Federal (11,2%) e Goiás (10,0%), na região Centro-Oeste; e Amapá (11,1%) e Amazonas (10,1%), na região Norte.

Em movimento contrário, as menores taxas de mortes de empresas foram registradas na Paraíba (8,3%), Santa Catarina (8,6%) e Rio Grande do Sul (8,7%), e Mato Grosso do Sul (8,7%).

“O conceito é o oposto do nascimento, com a diferença que nessa edição a gente está sendo mais rigoroso com a certidão de óbito da empresa. Se ela estiver em inatividade por dois anos seguidos, aí sim, a gente declara a morte dessa empresa. Significa que a gente só consegue ter uma informação mais precisa da morte de dois anos para trás. Aqui estamos falando de nascimento de empresa em 2022 e a morte de empresa de 2020”, disse

Sobrevivência

A permanência do funcionamento da empresa é tratada como sobrevivência, “evento demográfico caracterizado pela empresa ou unidade local que nasceu cinco anos antes do ano de referência e permaneceu ativa nos anos seguintes”. No caso das empresas empregadoras, se refere às que se encontram ativas no ano de nascimento e no(s) ano(s) seguinte(s), também na condição de empregadora.

“A gente olha o ciclo de sobrevivência das empresas e pretende falar quanto tempo uma empresa sobreviveu. A gente pega as empresas que nasceram em determinado ano e acompanha os anos seguintes. A partir daí se consegue ter a taxa de sobrevivência”, afirmou Ferreira.

De acordo com a pesquisa divulgada hoje, considerando as empresas que nasceram em 2017, pode-se observar que a taxa de sobrevivência após cinco anos de nascimento foi de 37,9%. Das empresas empregadoras que nasceram naquele ano, 76,2% sobreviveram em 2018; 59,6% em 2019; 49,4% em 2020; 42,3% em 2021 e apenas 37,3% sobreviveram em 2022.

De um modo geral, a maior probabilidade de sobrevivência foi na região Sudeste, seguida das regiões Sul, Nordeste, Norte e, por fim, Centro-Oeste. Entre as Unidades da Federação, a taxa de sobrevivência no quinto ano variou de 27,9% (Amapá) a 40,5% (Sergipe).

Empreendedorismo

Os conceitos seguidos pelo IBGE, indicam que as empresas de alto crescimento são as que têm aumento médio de pessoal ocupado assalariado de pelo menos 10% ao ano, por um período de três anos, e com 10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas no ano inicial de observação.

Em 2022 eram 70.032, que ocuparam 8 milhões de pessoas assalariadas. Em relação às empresas com 10 ou mais assalariados, as de alto crescimento representaram um quantitativo equivalente a 13,8% das empresas, 26,7% do pessoal assalariado e 24,6% dos salários e outras remunerações.

Das empresas de alto crescimento, 6 623 eram as chamadas gazelas, as que tinham até 5 anos de nascimento. “Elas absorveram 409,5 mil pessoas assalariadas e pagaram um salário de 2,1 salários mínimos”, concluiu o analista.