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quinta-feira, 9 de março de 2023

Geral: De Heliópolis para o mundo: As professoras de música do Instituto Baccarelli

 Neste Dia da Mulher, conheça a história das irmãs Cavalcanti, que alcançaram carreiras de sucesso na música e hoje retribuem o que aprenderam a milhares de crianças na maior favela de São Paulo

 Divulgação

Juliana e Mariana Cavalcanti


Redação/Hourpress

Sediado na comunidade de Heliópolis, em São Paulo, o Instituto Baccarelli ganhou notoriedade como uma das organizações sem fins lucrativos mais respeitadas no Brasil. São 26 anos atendendo milhares de alunos em situação de vulnerabilidade em programas de ensino de Musicalização Infantil, Canto Coral, Aulas de Instrumentos e Prática Orquestral no núcleo Heliópolis. Neste Dia Internacional da Mulher, o Baccarelli celebra a história de duas irmãs musicistas que começaram no Instituto como alunas, se projetaram em carreiras de sucesso e hoje retribuem à comunidade o que aprenderam como professoras para que outros meninos e meninas também tenham a oportunidade de seguir no caminho da música.

Julliana e Maryana Cavalcanti começaram suas trajetórias ainda nas primeiras turmas do Instituto Baccarelli, no início dos anos 2000. Julliana, que tocava violão e cantava no coral da igreja que frequentava com a família, foi a primeira a passar no processo seletivo do Coral Heliópolis. Ela seria mais tarde apresentada ao violino, um instrumento que só conhecia pelos desenhos animados: “Por algum motivo escolhi o violino e foi uma conexão inexplicável, mesmo naquela idade eu já sabia o que queria fazer para a vida”. 

Dois anos depois foi a vez de Maryana seguir os passos da irmã, entrando para a Orquestra Juvenil e se destacando como percursionista, uma técnica musical quase sempre relacionada aos homens: “Até hoje, quando me apresento, sou a primeira percussionista mulher que esses lugares tiveram, mas isso vem evoluindo”.

Em 2010, as irmãs tiveram a oportunidade de participar juntas da primeira turnê da Orquestra Sinfônica Heliópolis na Europa, experiência que guardam até hoje como um dos momentos mais especiais da carreira e da vida. “Foi a realização de um sonho, é como uma Copa do Mundo entre amigos, naquela época tinha bastante gente começando e era uma sensação de emoção generalizada”, conta Julliana sobre o período que passou na Alemanha. “Um momento único repleto de amor, com todos os integrantes da Orquestra com o mesmo objetivo de oferecer a melhor música que poderiam fazer”, descreve Maryana.

Na família das irmãs, mãe, avó e tias compartilham a carreira de professoras, mas Julliana confessa que o gosto pela docência só ganhou forma na época de monitoria no Instituto: “Comecei a ver que conseguia e que gostava de ajudar os alunos iniciantes”. “Fui fazer licenciatura em música e finalmente abri minha mente para entender, além do lado artístico, o lado pedagógico e cognitivo que poderia oferecer”, explicou Julliana Cavalcanti.

Já Maryana seguiu novamente os passos da irmã, optando pelo caminho da licenciatura em uma época na qual a grande maioria dos músicos só optavam pelo bacharelado no instrumento: “Consegui entender e ser fisgada pelos métodos pedagógicos que até então eu não conhecia”. “Quando eu e minha irmã terminamos a faculdade, muitos outros alunos do Instituto começaram a fazer licenciatura”, celebrou Maryana.

Hoje, as irmãs encaram suas trajetórias como professoras como verdadeiras missões transmitidas por Silvio Baccarelli, o maestro que em 1996 iniciou a pequena orquestra de cordas que deu origem ao Instituto. “Ele dizia que tínhamos que replicar nosso conhecimento, que a sensação de retribuir é muito significativa”, diz Julliana. “Íamos visitá-lo, já nos últimos anos de vida, e ele ficava feliz em saber que éramos professoras, ficava orgulhoso”, lembrou Maryana.

Para as irmãs, o ensinamento mais valioso é transmitir aos alunos que, com dedicação, amor e respeito pelo próximo, podem se tornar capazes de ser o que quiserem. “Independentemente se vão ser músicos ou não, o que importa é a transformação social. Nem sempre é sobre de onde viemos, mas onde podemos chegar”, destaca Julliana. “Eles precisam lutar pelas coisas que querem, porque nada vem de bandeja para quem é da comunidade”, completou Maryana.

 

Geral: Radiografia completa do planeta Terra

    Pixabay

Nesta esfera azulada vivem bilhões de pessoas

Redação/Hourpress

A população atual da Terra gira em torno de 7,8 bilhões de habitantes (dezembro / 2020). Para a maioria das pessoas, é um número grande. Isso é tudo. No entanto, em termos percentuais, podemos apreciá-lo em uma dimensão mais humanamente gerenciável. A análise resultante é relativamente mais fácil de entender.

Desse total de 100%:

11% estão na Europa

5% estão na América do Norte

9% estão na América do Sul

15% estão na África

60% estão na Ásia

49% vivem no campo

51% vivem em cidades

12% falam chinês

5% falam espanhol

5% falam inglês

3% falam árabe

3% falam hindi

3% falam bengali

3% falam portugues

2% falam russo

2% falam japonês

62% falam sua própria língua nativa.

77% possuem casa própria.

23% não têm onde morar.

21% são cobrados a mais.

63% podem comer refeições completas.

15% estão desnutridos, comeram a última refeição, mas não passaram para a próxima.

O custo de vida diário de 48% é inferior a US $ 2.

87% têm água potável limpa.

13% carecem de água potável ou têm acesso a uma fonte de água contaminada.

75% têm telefones celulares

25% não.

30% têm acesso à internet.

70% não têm condições de se conectar.

7% receberam educação universitária.

93% não cursaram faculdade.

83% sabem ler.

17% são analfabetos.

33% são cristãos.

22% são muçulmanos.

14% são hindus.

7% são budistas

12% são de outras religiões.

12% não têm crenças religiosas.

26% vivem menos de 14 anos

66% morreram entre as idades de 15 e 64

8% têm mais de 65 anos.

Se você tem sua própria casa, faz refeições completas e bebe água limpa, tem um telefone celular, pode navegar na Internet e fez faculdade, você está no pequeno lote privilegiado (na categoria abaixo de 7%).

Nas condições atuais, de cada 100 pessoas no planeta, apenas 8 podem viver ou ultrapassar os 65 anos.

Se você tem mais de 65 anos, seja feliz e grato. Aprecie a vida, aproveite o momento.

Se você não deixou este mundo antes dos 64 anos, como as 92 pessoas que partiram antes de você, você já é abençoado entre a humanidade.

Túnel do Tempo: Morre Naná Vasconcelos

    Fundaj


Redação/Hourpress

Em 9 de março de 2016 morria, aos 71 anos, o percussionista pernambucano Naná Vasconcelos, ganhador de oito prêmios Grammy. Eleito oito vezes, por revistas especializadas em música nos Estados Unidos, como o melhor percussionista do mundo. 

Raio X de Sampa: Conheça a história da Alameda Santos

 Mapio Net



Luís Alberto Alves/Hourpress

A Alameda Santos é uma paralela da Avenida Paulista. Ela Começa no bairro do Paraíso e termina na Consolação. Antiga, quando o agrônomo, que se tornou urbanista, Joaquim Eugênio de Lima, comprou diversas glebas de terras, onde hoje estão os bairros da Liberdade, Cambuci, parte da Vila Mariana, Bela Vista e Jardim Paulista, entre 1890 e 1891, para construir a Avenida Paulista.

O nome Alameda Santos é homenagem aos paulistas. Diversas ruas próximas à Paulista têm nomes de cidades do Estado de São Paulo. Mas a grande curiosidade desta Alameda, é que no quarteirão entre Leôncio de Carvalho e Rafael de Barros, existia tradicional churrascaria. Foi neste estabelecimento comercial que em 18 de janeiro de 2002 o então prefeito petista de Santo André, Celso Daniel jantou pela última vez. Assista ao clipe abaixo no Tik Tok e tenha mais detalhes.   https://www.tiktok.com/@cajujornalista/video/7206327660451089669?is_from_webapp=1&sender_device=pc&web_id=7208542111767234054

https://www.tiktok.com/@cajujornalista/video/7206327660451089669?is_from_webapp=1&sender_device=pc&web_id=7208542111767234054



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Economia: Governo finaliza proposta para correção da tabela do Imposto de Renda

 

Projeto sobre renegociação de pequenas dívidas também foi concluído

   Pixabay
    A nova tabela ampliará a faixa de isenção, que atualmente está em R$ 1.903,98

Agência Brasil 

O Ministério da Fazenda já finalizou a proposta para correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). A nova tabela ampliará a faixa de isenção, que atualmente está em R$ 1.903,98. A proposta aguarda agora a decisão final, a ser dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A finalização da proposta foi anunciada hoje (13) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em pronunciamento durante reunião do Diretório Nacional do PT, mas nenhum detalhamento sobre valores foi antecipado até o momento.

De acordo com a assessoria do PT, Haddad falou por 40 minutos sobre políticas fiscais e monetárias. O ministro informou aos dirigentes partidários que concluiu também o programa Desenrola, voltado à renegociação de pequenas dívidas.

Tabela do IR

A última atualização da tabela de Imposto de Renda foi feita em 2015. A falta de atualização tem feito com que cada vez mais brasileiros, em especial os de menor renda, passem a pagar esse tributo.

Com o valor do salário mínimo em R$ 1.302, pela primeira vez na história do país, pessoas que ganham 1,5 salário mínimo serão taxadas. O valor atual do mínimo foi definido na proposta orçamentária do governo anterior.

Durante a campanha eleitoral, Lula chegou a prometer ampliar, ao longo de seu governo, para R$ 5 mil a faixa de isenção. Durante reunião com centrais sindicais, em janeiro, Lula reiterou a ideia, enfatizando que, no Brasil, “quem ganha muito paga pouco”.

“Eu tenho uma briga com os economistas do PT. O pessoal fala assim ‘se fizer isenção até R$ 5 mil. são 60% da arrecadação deste país’. Então, vamos mudar a lógica, vamos diminuir para o pobre e aumentar para o rico”, disse, durante o encontro, o presidente.

Gastos de campanha

Na abertura da reunião de diretório, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), antecipou um ponto da fala a que Haddad faria na sequência, na reunião a portas fechadas com os correligionários, sobre os gastos feitos pelo governo anterior, visando à reeleição de Jair Bolsonaro.

“O uso da máquina foi algo absurdo. Haddad nos trouxe um cálculo estarrecedor: foram gastos cerca de R$ 300 bilhões entre isenções fiscais, auxílios, crédito, emendas parlamentares”, finalizou Gleisi Hoffmann.

Economia: Volta ao trabalho pode provocar sensação de tristeza profunda

 A situação é classificada como depressão pós-férias 

   Divulgação

A sensação de angústia e tristeza nas vésperas de uma segunda-feira


Redação/Hourpress

Voltar à rotina de trabalho após o período de férias pode ser um desafio para algumas pessoas. A sensação de angústia e tristeza nas vésperas de uma segunda-feira, mesmo após dias de folga e relaxamento, é considerada normal por especialistas. O quadro se torna preocupante quando o indivíduo enfrenta estados de melancolia profundos e constantes -- nesses casos, a situação é classificada como depressão pós-férias e é necessária a intervenção de um profissional.


De acordo com a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, professora Daniele Eloise Kobayashi, o caso pode ser identificado por meio de sintomas como a falta de concentração, mau humor e insônia recorrentes. “Geralmente, o gatilho desses sinais acontece após uma fase de emoções intensas, com liberação de hormônios do estresse após episódios importantes, como o das férias, por exemplo”, afirmou.


Em um levantamento apresentado em 2020 pela Associação Internacional de Gestão do Estresse (Isma), 23% dos brasileiros sofrem com a depressão pós-férias. O trabalhador nessa condição pode encontrar problemas em tarefas simples do dia a dia, como tomar banho, cuidar da aparência ou da casa e até em se levantar da cama. Essa situação pode perdurar por mais de três semanas, caso não haja acompanhamento de um psicólogo.

A docente da Anhanguera destaca dicas para prevenir a depressão pós-férias na volta ao trabalho:


Conclusão de tarefas. Antes de tirar os dias de descanso, é necessário criar uma lista de atividades que precisam ser finalizadas antes do período de férias. Dessa forma, o servidor não terá trabalho acumulado no retorno ao expediente.


Organização do primeiro dia. É importante separar a primeira manhã da volta ao serviço para planejar as ações que serão realizadas no novo ciclo. Bloquear o calendário pessoal do profissional é necessário para que seja possível desenvolver uma visão crítica do que precisa ser priorizado ou não.


Compartilhar experiências. Um momento de café com os colegas para contar como foram as férias é interessante e traz benefícios para a saúde mental no ambiente de trabalho, principalmente quando é preciso equilibrar o possível estresse do volume de demandas criadas com a ausência do funcionário.


Retorno de viagens. Não é recomendado voltar de viagem um dia antes de acabarem as férias. A organização pessoal também é necessária nesse período e separar dois dias para realizar as obrigações da casa, antes do recomeço na rotina de trabalho, aumenta a sensação de relaxamento.


Novos hábitos. Algumas atividades típicas das férias, como trilhas na natureza e idas a restaurantes, podem ser adotadas ou adaptadas a uma semana comum. Manter a vida social com amigos e familiares, dias de massagem, visitas a parques e museus ou até atividades dentro de casa podem tornar a rotina mais movimentada e saudável.

Economia: Fresp celebra 29 anos com conquistas para o setor de fretamento

 

Nestas quase três décadas a Federação se dedicou em fomentar os pilares do serviço de fretamento

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Papel fundamental para o turismo rodoviário no País

Redação/Hourpress

A Fresp (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo) celebra neste mês de fevereiro, 29 anos de atuação. Ao longo dessas quase três décadas, a Federação enfrentou muitas batalhas, mas também acumulou grandes conquistas, com a união do setor e a aproximação das empresas, tentando investir sempre na qualidade dos serviços que é um dos carros chefes do transporte por fretamento.

O setor se destaca pela importância no conjunto da mobilidade urbana nos médios e grandes centros, além de ter um papel fundamental para o turismo rodoviário que é um nicho relevante para o desenvolvimento do Estado de São Paulo e do País.

A diretora executiva da Fresp, Regina Rocha, destaca que durante esses 29 anos a federação se dedicou em fomentar esses pilares do serviço de fretamento. “Tivemos como grandes ações fortelecera imagem do setor, aproximando-o do poder público, sem deixar de tratar as dificuldades que o setor enfrenta”.

Para os próximos anos, Regina destaca que a Fresp continuará contribuindo para a modernização das empresas, sempre de olho nas novas tecnologias que estão chegando no mercado. “Queremos estar na vanguarda trazendo informação privilegiada para o nosso setor e mostrando como estamos preparados para atender as novas demandas da sociedade”, destacou.

Mas para que a federação continue com essa atuação, é preciso a união e participação dos associados, afinal, são eles os principais motivadores que permitem que a Fresp faça esse trabalho em prol do serviço de fretamento. “Portanto, gostaríamos de fazer um agradecimento especial para eles e para todos os parceiros desses 29 anos de jornada”, finalizou.