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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Economia: Mesmo após a aposentadoria, sete em cada 10 idosos pensam em continuar na ativa

 

Pesquisa mostra que 86% dos entrevistados validam este sentimento por conta da renda e da inclusão social

Luís Alberto Alves/Hourpress

Divulgação

Hoje a expectativa de vida do brasileiro é de 75,5 anos, 30 anos a mais do que na década de 1940. Considerando que em poucos anos o Brasil terá uma pirâmide etária invertida, há uma mudança de modelo mental que deve ser estabelecida — e rápido. O Brasil será o sexto país no número de pessoas idosas até 2025, quando deve alcançar a marca de 32 milhões com mais de 60 anos. 

Esses anos a mais de vida com cada vez mais lucidez, independência, possibilidade de realizar planos e disposição para consumo de bens e serviços é o que projeta a Economia da Longevidade como um dos mais importantes movimentos econômicos deste século. Estudo realizado pelo Grupo Croma o Oldiversity® é um estudo que avalia como as marcas estão lidando – ou não – com a longevidade e diversidade de orientação sexual, gênero, raça e pessoas com deficiência e se estabelece como parâmetro avaliativo inédito de marcas que pensam, preocupam-se, promovem e defendem assuntos ligados à longevidade e à diversidade.

Quase metade dos entrevistados declara que não tem com quem contar na velhice, o que contribui para o alto índice (72%) dos que consideram importante a contratação dos mais velhos pelas empresas, principalmente no grupo dos que têm 61 anos ou mais. 72% dos entrevistados reconhecem o despreparo das lojas, das dinâmicas do varejo e do treinamento dos vendedores no atendimento aos que têm 60 anos ou mais. 82% dos entrevistados afirmam que as empresas têm preconceito em contratar pessoas mais velhas, fato este que, o número de desempregados no país acima de 40 anos dobrou nos últimos anos, quem dirá para os acima de 60 anos. 

Apesar de apenas 19% acreditarem que pessoas mais velhas estejam habituadas a comprar em lojas virtuais, os que têm 61 anos ou mais são mais confiantes e elevam esse índice para quase 30%. Não é à toa que, dos 25,4 milhões de pessoas com 61 anos ou mais, 83% acessam a internet diariamente, dando ao e-commerce uma fatia importante de um mercado antes considerado inacessível. “O Oldiversity® mostra que 86% das pessoas pensam em manter a produtividade na velhice, pois além do benefício da manutenção da renda, estar no mercado de trabalho faz com que se sintam incluídas socialmente”, explicou Edmar Bulla, CEO da Croma. 

75% dos entrevistados têm consciência de que a população está ficando mais velha, porém 70% dizem não estar preparados para perder sua qualidade de vida no futuro. Isso representa uma grande oportunidade para empresas e marcas que podem fazer parte dessa jornada entre o hoje e o amanhã de pessoas que precisam de auxílio para planejar e usufruir de uma qualidade de vida digna no futuro.

A reputação das marcas no aspecto da longevidade parece ser abalada, especialmente sobre a autenticidade da comunicação e da proposta de valor. A descrença, no caso da longevidade, é tão significativa quanto a de diversidade. “Apenas uma pequena parte do varejo parece estar preparada para atender à demanda desse shopper tão importante, mas ainda pouco expressivo tanto nas estratégias de marketing quanto em relação ao quadro de funcionários de marcas e empresas”, define Bulla.

O estudo comprova que marcas que se posicionam claramente sobre a longevidade são beneficiadas e têm impacto positivo em consideração e preferência. As pessoas passam a admirar (77%), acreditar (68%) e recomendar (69%) essas marcas. Entre os entrevistados com idade acima de 61 anos, esses índices alcançam 83%, 77% e 82%, respectivamente. “Isso representa uma grande oportunidade para empresas e marcas que podem fazer parte dessa jornada entre o hoje e o amanhã de pessoas que precisam de auxílio para planejar e usufruir de uma qualidade de vida digna no futuro”, finalizou Bulla.

Economia: App gratuito ajuda no combate à depressão nas empresas

 

Ferramenta indica ações para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores

Redação/Hourpress

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Lançado no começo do mês, no chamado Setembro Amarelo – mês mundial de prevenção ao suicídio –, o aplicativo Método S.I.M. – A Ciência da Felicidade será mantido em operação de forma permanente. Idealizada pelo empresário e mestre em Ciência da Educação Renner Silva, que também é professor de Ciência da Felicidade e Bem-Estar na PUC Minas Gerais, a ferramenta visa ajudar os gestores a medirem o índice de felicidade em suas organizações.  

O programa é o mesmo que o empresário utiliza em suas consultorias de gestão de felicidade corporativa. “Cientificamente falando, o oposto da depressão e do suicido é a felicidade”, diz Renner. “As empresas estão passando por problemas invisíveis ao mercado. Os tornamos visíveis, para assim combatê-los, antes que seja tarde demais”.  

O diagnóstico elaborado pelo Método S.I.M. analisa as respostas dos colaboradores em referência a três esferas direta ou indiretamente relacionadas ao trabalho – qualidade de vida, produtividade e clima organizacional. Por meio de uma série de perguntas com respostas de múltipla escolha e respondidas de forma anônima pelos trabalhadores, o app fornece à empresa um raio x geral sobre o estado mental da equipe como um todo. Da mesma forma, dá aos trabalhadores um diagnóstico completo sobre os pontos que devem receber atenção. 

A partir do diagnóstico elaborado pela ferramenta, os gestores podem adotar as ações indicadas para restabelecer o equilíbrio e a saúde mental dos trabalhadores. “Muitas empresas não têm potencial para a contratação da nossa solução presencial e, por isso, resolvi criar essa versão automatizada e gratuita.” 

Para realizar o teste entre os colaboradores, os gestores preenchem um breve formulário no link http://empresa.metodosim.com. Depois disso, a ferramenta gera um link com o questionário a ser aplicado entre os funcionários. Todo o restante do processo é feito de forma automática e sem custos para a empresa ou o trabalhador. 

Considerada a doença do século pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é a principal causa de suicídios no planeta – a cada ano, estima-se um total de 800 mil pessoas tirem a própria vida. Conforme estimativa da OMS, mais de 300 milhões de pessoas sofrem com a doença em todo o mundo. 

Artigo: Saúde mental em jogo: a pandemia e o excesso de trabalho

 

Trabalhar excessivamente pode aumentar o risco de diversas doenças


* Marcia Glomb
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Quem não está se sentindo cansado em virtude da pandemia, independentemente de qual seja o campo que ela está afetando particularmente a cada um, que atire a primeira pedra. A saudade das pessoas, do contato e até de momentos de descontração no trabalho, por exemplo, tem afetado a vida de pessoas ao redor do mundo, desde quando o coronavírus se tornou parte do dia a dia.

No início, diversos profissionais dos mais variados setores tiveram de aderir ao trabalho remoto, à distância, longe das dependências do escritório ou empresa, o que pode ter sido benéfico para quem soube se adaptar e administrar o tempo para cumprir suas funções profissionais e o tempo para descansar. Em abril deste ano, uma pesquisa realizada pelo LinkedIn com dois mil profissionais em home office apontou que 68% dos entrevistados têm trabalhado pelo menos uma hora a mais por dia (21% até quatro horas a mais). O estudo ainda revelou que 62% estão mais estressados e ansiosos com o trabalho do que antes da pandemia.

Isto desperta um alerta! Trabalhar excessivamente pode aumentar o risco de diversas doenças, como hipertensão e diabetes, e inúmeras síndromes e transtornos, como Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e Síndrome de Burnout. A saúde mental é bastante impactada por uma rotina frenética. Longas jornadas de trabalho com poucas pausas para descanso, turnos alternados e ritmos intensos fazem com que os funcionários sintam-se ansiosos, estressados, exaustos e desanimados, o que pode desencadear casos graves de depressão.

Novamente o alerta se acende!

A campanha Setembro Amarelo, criada em conjunto pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Centro de Valorização da Vida (CVV) e que tem por objetivo a conscientização da população em relação à prevenção do suicídio, também é voltada ao mundo corporativo. Além dos abalos psicológicos, um ambiente de trabalho desfavorável causa falta de produtividade, de motivação e de engajamento nas atribuições.

Como era de se esperar, as empresas têm papel crucial na saúde mental do trabalhador. A lei define, no artigo 7º, inciso XIII, da Constituição Federal de 1988, que a duração da jornada dos trabalhadores urbanos e rurais não pode ser superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, inclusive a dos trabalhadores domésticos. Quando o período supera esses limites, observada uma variação de até dez minutos diários, é caracterizado o direito ao pagamento de horas extras ou compensação equivalente ao funcionário.

É imprescindível que se respeite, mesmo em home office, o tempo de intervalo para alimentação e descanso, o que é garantido ao empregado pela lei. Quando os sintomas das doenças psíquicas e dos transtornos mentais/comportamentais forem atestados por um médico como incapacitantes, sendo recomendado ao empregado um afastamento superior ao período de 15 dias, ele deve ser encaminhado ao INSS para avaliação da concessão de benefício previdenciário.

Resumidamente, a empresa tem o dever de proteger e garantir um ambiente de trabalho sadio e seguro, assim como promover a valorização social do trabalho e da dignidade do trabalhador. Ações como incentivo e reconhecimento são importantes, bem como respeitar os limites individuais e diminuir a intensidade do trabalho quando necessário. Ao perceber sinais ou sintomas que possam estar relacionados ao excesso de trabalho, é de extrema importância procurar um profissional de saúde.

 * Marcia Glomb é advogada especialista em Direito do Trabalho e atua no Glomb & Advogados Associados, também formada em Administração de Empresas.

Saúde: Sete em cada 10 pacientes com Covid-19 têm até 60 anos

 

Grupo mais jovem, de até 40 anos, representa quase 30% dos casos confirmados

Redação/Hourpress

EBC

 Levantamento inédito do HCor, realizado com base em dados epidemiológicos de mais de 2.200 pacientes, mostra que 70% das pessoas que tiveram o diagnóstico confirmado de Covid-19 - e passaram pelo serviço de pronto atendimento ou ficaram internadas no hospital -, têm até 60 anos. Entre os mais jovens, 10% têm menos de 30 anos e 25% entre 20 e 40 anos. 

 O estudo também relacionou as principais comorbidades, ou seja, doenças associadas, que podem agravar o quadro de Covid-19, dos pacientes acompanhados nos últimos 6 meses. Confirmando os dados mundiais, hipertensão arterial e diabetes mellitus foram os principais problemas de saúde relacionados aos casos mais críticos. 

 Do total de 2.228 pacientes, mais de 45% convivem com pressão alta e 25% são diabéticos. As displidemias, elevação dos níveis do colesterol ruim e de triglicerídeos no sangue, também atingem mais de 20%. “Embora não existam, ainda, muitas informações sobre o novo coronavírus, a prática clínica, no mundo todo, já sinalizou um alerta importante, que é a relação de algumas comorbidades com os casos mais severos de Covid-19. Pacientes do grupo de risco devem reforçar as medidas de higiene e, se possível, manterem o isolamento social. Além disso, a manutenção de hábitos saudáveis não pode ser descuidada, principalmente nesse período de pandemia”, explicou a infectologista Daniela Bergamasco.

 O levantamento ainda mostrou que 30% dos casos necessitaram de internação, com tempo de hospitalização médio de 10 dias. Já entre os quadros mais graves, o tempo de internação quase dobrou, passando para 18 dias em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os idosos foram os que mais necessitaram de cuidados intensivos. A média de idade entre esses pacientes é de 68 anos, sendo 65% deles do sexo masculino. “Estudos epidemiológicos são muito importantes no enfrentamento da pandemia. A inteligência de dados pode colaborar diretamente com a tomada de decisões e, no futuro, norteará protocolos e novas pesquisas clínicas”, destacou a médica Suzana Silva, coordenadora do setor de Epidemiologia do HCor.

 O Brasil está entre os três países com o maior número de casos de Covid-19 (4.780.317). Apesar das estimativas apontarem queda acentuada nas duas últimas semanas, as medidas de segurança e o autocuidado são, ainda, os principais aliados da prevenção. Estudo recente da USP de São Carlos mostrou que o isolamento social, combinado com o uso de máscaras, diminuiu em 15% o contágio do vírus em São Paulo. “Enquanto não há um imunizante eficaz e seguro, precisamos nos proteger e expandir esse zelo por nossas comunidades. A máscara salva vidas, assim como a higienização adequada das mãos é uma das medidas mais eficazes para evitar a disseminação do novo coronavírus e de outros vetores de infecções virais”, finalizou Bergamasco.

 

Saúde: Dor de Cabeça na Criança e no Adolescente

 

Especialista afirma que crianças e adolescentes sofrem de cefaleia como os adultos


Redação/Hourpress

Divulgação

A cefaleia é uma das queixas mais frequentes entre crianças e adolescentes. Geralmente pouco valorizada por famílias, médico e pelo próprio paciente.  Infelizmente, é preciso saber que  85% das crianças entre 5 e 12 anos terão cefaleia ao menos uma vez na vida -  É o que explica a Dra. Gladys Arnez, Médica Pediatra e Neurologista Infantil, responsável pela Neurocenterkids em SP.

A Cefaleia, mais conhecida como dor de cabeça, é uma das queixas mais frequentes nas crianças e adolescentes e, sim, pouco valorizada devido aos mitos,  que a envolvem.

As pessoas falam que as crianças fazem manha; que a criança só tem dor de cabeça na hora que vão comer, na hora que vão para escola ou na hora de fazer lição. Minha dica é: sempre acredite no seu filho, leve ao médico, investigue”- Orienta a especialista.

Vários fatores podem causar Cefaleia, e entre eles, o estresse, a ansiedade, a depressão e o tratamento é feito com medicamentos sintomáticos ou de manutenção.

A Cefaleia pode aparecer como uma simples dor de cabeça, sem apresentar nenhum sinal adicional, mas também pode aparecer com sintomas como sensibilidade à claridade e aos odores, náuseas, sendo caracterizada com uma enxaqueca.

Dra. Gladys Arnez explica que existem as cefaleias primarias e as secundárias:

“As secundárias são por quadros infecciosos, como por exemplo uma amigdalite, sinusite, que nem sempre está acompanhada de febre, é somente a congestão da face que causa a dor de cabeça, pode ser uma meningite ou algum outro quadro infeccioso, como pode resultar, como sintoma secundário  de algum trauma, de alguma queda, por exemplo’ – Explica a médica

“Já a Cefaleia primária são aquelas que não tem uma causa bem definida. A mais comum é a Cefaleia de tipo tensional, que são mais leves, seguidas pela enxaqueca. Essas Cefaleias geralmente tem uma influência genética e por isso é importante que você dê atenção às reclamações dos seus filhos, leve-o ao médico para uma avaliação profissional e busque o tratamento adequado. É preciso entender que as queixas são um sinal de alerta precisam ser investigadas”- diz a Dra Gladys.

Apesar de ter os mesmos tipos de cefaleia que os adultos, as crianças e adolescentes tem queixas diferentes, principalmente as crianças mais novas. E a Cefaleia pode aparecer na forma crônica nas crianças, prejudicando a rotina de suas vidas.

Um estudo abrangendo o Canadá e os EUA mostrou que 62% das crianças que tiveram tumores cerebrais reclamavam de dores de cabeça. Ainda foi observado que apenas 1% dessas crianças apresentavam Cefaleia como sintoma isolado, e 3% no momento do diagnóstico o exame neurológico foi apresentado como normal.

Para saber qual a intensidade da dor de cabeça da criança, uma dica é observar se ela produz algum impacto na rotina. “Os bebês e as crianças menores ainda não saberão descrever se o incômodo está fraco ou forte. Por isso, é importante notar se eles param de brincar quando reclamam da dor. Caso interrompam a atividade, procure o pediatra”

Após descobrir o que causa a dor, fica mais fácil tratá-la. Mas não se preocupe: há medicamentos que podem aliviar o incômodo de imediato. 

“Nos casos em que a dor é em peso ou aperto (como se estivesse com um capacete justo) com duração de 30 minutos a 72 horas contínuas, com frequência mensal e intensidade leve ou moderada, a indicação é apenas de tratamento da crise, sem a necessidade de medicamentos preventivos.

Os analgésicos, como dipirona e paracetamol, podem ser usados, desde que com frequência moderada. E claro: não cabe a você escolher o remédio. Pergunte antes ao especialista qual medicamento pode ser usado no momento da dor.

 As causas mais comuns 

1 - Pular refeições

 

Longos intervalos fazem o índice glicêmico diminui e como o cérebro precisa do oxigênio e da glicose, o metabolismo fica alterado e a dor surge.

Nesse caso, basta comer corretamente para que a dor pare. Ter uma rotina definida, com pequenas porções saudáveis de alimento a cada 3 horas, é a melhor forma de prevenção.

2 - Dormir pouco

É importante que seu filho também tenha rotina para dormir e acordar porque a fadiga cerebral também ocasiona dores de cabeça.


3 - Problemas de visão

Se o seu filho se queixa de dor de cabeça, ele pode, mesmo sem saber, estar com dificuldade para enxergar. Os músculos que movimentam os olhos estão no osso da cabeça – se são muito exigidos, podem desencadear o desconforto. É preciso consultar um oftalmologista.

 

4 - Ranger os dentes

Problemas na articulação da mandíbula, como o bruxismo, podem fazer com que a criança tenha dor de cabeça. Em geral, é um tipo de desconforto que aparece pela manhã, já que ela contraiu a região durante o sono. O tratamento será com o dentista – o uso de uma placa que não deixa que os dentes se batam é a solução mais adotada.

Concluindo, ficar sempre atento ao comportamento do seu filho, de modo que consiga relatar exatamente como é a dor do seu filho, que horas ela aparece e suas características, é a melhor maneira de conseguir relatá-la ao médico para obter o melhor diagnóstico e tratamento.

Artigo: Osteoporose não impede implantes dentários em pacientes idosos

 

A avaliação criteriosa, no entanto, é fundamental

Redação/Hourpress

Uniodonto

A osteoporose é uma doença metabólica caracterizada pela redução da massa óssea, o que ocasiona fragilidade dos ossos, tornando-os suscetíveis à fraturas. A falta de cálcio, de hormônio e de exercício físico são algumas das causas da maior incidência da doença em idosos.

Como ela altera a estrutura óssea, a osteoporose é dificilmente revertida. A boa notícia, no entanto, é que o mal raramente acomete a maxila e a mandíbula que suportam o sistema bucal. Isso significa que, embora seja uma doença óssea, ela não representa um problema para a colocação de implantes dentários em pacientes da terceira idade, desde que seja feita uma avaliação mais criteriosa.

“Saber em qual nível a doença se encontra e sua evolução são fundamentais. Outro detalhe que também deve ser avaliado diz respeito às medicações indicadas para o tratamento, pois algumas podem ser contraindicadas para a cirurgia de implante, como por exemplo o Bifosfonato, que pode levar a uma alteração do metabolismo ósseo”, explica Denise Tibério, presidente da Câmara Técnica de Odontogeriatria do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

Ainda segundo Denise, o idoso que possui osteoporose sinaliza que seu tecido ósseo é mais frágil, o que deve ser um ponto de atenção caso a doença periodontal venha a se instalar. “Se a periimplantite (processo inflamatório que atinge os tecidos moles e o osso ao redor do implante dentário) acometer o paciente, ela irá encontrar uma menor resistência óssea, o que fará com que a doença evolua muito mais rápido, levando à  perda do implante”, observa. 

Já Cláudia Pires Miguel, presidente da Câmara Técnica de Implantodontia do CROSP,  acrescenta que um dos maiores inimigos dos implantes também pode ser o tempo. “Às vezes, o paciente espera tanto para colocar o implante que ele acaba perdendo o volume e altura óssea para a sua instalação, tendo que ser submetido a procedimentos mais invasivos, como os enxertos, por exemplo. Nesse caso, ele acaba deixando de fazer o implante pelo tempo que esperou e não pela osteoporose”, observa.

Os implantes dentários melhoram a capacidade mastigatória, o que consequentemente favorece a absorção de nutrientes, muito importante para que o idoso evite outras doenças comuns nessa fase da vida. Além disso, o procedimento também beneficia o convívio social, pois facilita a fonética, e também aumenta a autoestima das pessoas idosas.

“Com os implantes, o cirurgião-dentista pode devolver a função e a estética para o idoso, melhorando sua mastigação, digestão e, consequentemente, sua condição geral de saúde”, reforça Cláudia.

Sobre o CRO-SP

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) é uma autarquia federal dotada de personalidade jurídica e de direito público com a finalidade de fiscalizar e supervisionar a ética profissional em todo o Estado de São Paulo, cabendo-lhe zelar pelo perfeito desempenho ético da Odontologia e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente. 

Geral: Ex-secretário de Educação do Rio de Janeiro é transferido para penitenciária

 

Pedro Fernandes estava em prisão domiciliar desde o dia 11


Agência Brasil 

Diario do Vale

O ex-secretário de estado de Educação do Rio de Janeiro Pedro Fernandes foi transferido hoje (30) para o sistema prisional. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que ele ingressou no presídio José Frederico Marques, em Benfica.

Fernandes foi preso no dia 11, em um desdobramento da Operação Catarata, de 2019, mas apresentou exame de teste positivo para a covid-19 e ficou em prisão domiciliar. Ele é suspeito de envolvimento em esquema de desvios de recursos públicos em contratos da área de assistência social no estado e no município do Rio de Janeiro, entre 2013 e 2018. Também foi presa na operação do dia 11 a ex-deputada federal Cristiane Brasil.

O pedido de transferência de Pedro Fernandes para o sistema prisional foi feito ontem (29) pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

A investigação aponta para fraudes na Fundação Leão XIII, entidade estadual voltada para o atendimento a populações de baixa renda e moradores de rua do Rio de Janeiro, e nas secretarias municipais de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida e de Proteção à Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro.