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quarta-feira, 4 de março de 2020
Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua da Graça
Só nos finais de semana e feriados é que se parece com a Rua da Graça do passado
Luís Alberto Alves/Hourpress
Nome tradicional de uma antiga capela dedicada à Nossa Senhora das Graças no Bairro do Bom Retiro, Centro. Ela ficava próxima a atual Rua Barra do Tibagi. a Rua da Graça (foto) tem sua origem na Rua Ribeiro de Lima, vizinha do Jardim da Luz.
Toda essa região do bairro fazia parte da chácara Bom Retiro. Em 1811 o local acabou loteado, coincidindo com o auge da imigração italiana para São Paulo. Ali, diversas casas são construídas. A Rua da Graça foi arborizada por tipuanas, plantadas na gestão do prefeito Antonio Prado.
Essa rua serviu de fonte de inspiração para a canção de Inezita Barroso, "Lampião de Gás". Hoje, infelizmente ela perdeu muito do seu encanto, com a derrubada das antigas e tradicionais casas de tijolos dos imigrantes italianos, e muito do seu arvoredo original. Só nos finais de semana e feriados é que se parece com a Rua da Graça do passado.
segunda-feira, 2 de março de 2020
Internacional: Presidente turco ameaça União Europeia com "milhões" de migrantes
Ameaça decorre da suspensão de um acordo firmado com a UE em 2016
Agência Brasil
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou nesta segunda-feira (2) que milhões de pessoas irão entrar ilegalmente na Europa nos próximos meses. A ameaça decorre da suspensão de um acordo firmado com a União Europeia, em 2016, para impedir a entrada de migrantes em solo europeu.
Desde sexta-feira (31), quando surgiram rumores de abertura de fronteiras com a Grécia e a Bulgária, milhares de pessoas têm tentado entrar na União Europeia, através dos postos terrestres de fronteira desses países.
“Centenas de milhares atravessaram e em breve irão chegar aos milhões”, disse Erdogan num discurso transmitido pela televisão. As estimativas das Nações Unidas se referem um número muito menor, entre 10 mil e 13 mil pessoas.
Atenas impediu até agora cerca de dez mil pessoas de entrarem ilegalmente no país. Alguns migrantes, revoltados, responderam com pedras e barras de metal. Os guardas da fronteira lançaram gás lacrimogênio para dispersar a multidão.
O governo grego anunciou também, no domingo (1), a suspensão de novos pedidos de asilo durante o próximo mês.
Atenas acusou Ancara de conduzir uma campanha de migração ilegal, de forma “coordenada e maciça”. Em comunicado, lamentou que “a Turquia, em vez de restringir os canais de migrantes e refugiados dos traficantes, se tenha transformado num traficante".
“Ou fazemos estas pessoas regressar às suas terras para viverem de forma condigna, ou todos partilhamos o fardo. Agora, o período de sacrifício unilateral acabou”, salientou Erdogan, esta segunda-feira (2).
O presidente turco defende que o seu país esgotou a capacidade de acolhimento de migrantes e não consegue lidar com uma nova onda de refugiados sírios.
Nas últimas semanas, quase um milhão de pessoas fugiram dos combates na região síria de Idlib, que opõem forças russas e sírias a tropas turcas e grupos islamitas armados, procurando refúgio em território turco. Ancara disse que tem recebido centenas de migrantes por dia. A Turquia acolhe já mais de três milhões de pessoas, refugiados sírios, mas igualmente migrantes de outros países, como é o caso do Afeganistão.
“A crise dos refugiados está crescendo e está a piorando”, defendeu à BBC o porta-voz presidencial, Ibrahim Kalin. O país está sob uma crescente pressão.
“A terra encolhendo e o número de pessoas está crescendo”, disse Kalin.
A solução para esse problema passa pela abertura das fronteiras por parte da comunidade internacional e não apenas a Turquia, “caso contrário haverá um massacre, um grande problema”, acrescentou.
Do lado turco, os guardas fronteiriços têm ordens para deixar sair quem queira, e de impedir qualquer regresso. Milhares de pessoas estão agora encurraladas numa terra de ninguém entre fronteiras.
Merkel apela ao diálogo
O presidente turco tem acusado a UE de não honrar o compromisso de 2016, por não ajudar Ancara a reinstalar os refugiados sírios em zonas consideradas seguras, no seu próprio país.
Em resposta à nova crise de migração, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse entender as expectativas de Erdogan, quanto ao auxílio europeu para evitar nova vaga de refugiados.
Merkel sublinhou contudo que o presidente turco não devia usar os migrantes para expressar a sua insatisfação.
"Compreendo que a Turquia está enfrentando um grande desafio quanto a Idlib", disse a chanceler a jornalistas.
"No entanto, para mim é inaceitável que ele - o presidente Erdogan e o seu governo - não esteja a expressar a sua insatisfação num diálogo conosco enquanto União Europeia, mas antes a cavalo dos refugiados. Para mim, esse não é o caminho a seguir".
Merkel, cujo país acolhe uma importante comunidade turca, acrescentou que a União Europeia e Ancara deviam retomar as conversações sobre o acordo dos refugiados e que a Alemanha está disposta a apoiar unilateralmente a Turquia.
Internacionnal: Vaticano abre arquivos sobre a II Guerra Mundial
Serão pesquisados 16 milhões de documentos pertencentes ao acervo
Agência Brasil
Os arquivos do Vaticano, que conservam a documentação do Papa Pio XII (1939-1958), vão ser hoje tornados públicos, permitindo que se esclareça o silêncio do líder da igreja católica contra o nazismo.
O Vaticano confirmou há duas semanas a abertura dos arquivos reforçando a ideia de que a consulta da documentação venha a esclarecer o silêncio do Papa Pio XII acusado durante as últimas décadas de não ter levantado a voz contra o nazismo durante a II Guerra Mundial (1939-1945).
"A Igreja não tem medo da História. Pelo contrário", disse o Papa Francisco no dia 04 de março de 2019 quando anunciou a abertura da documentação relativa ao pontificado de Eugenio Pacelli (Papa Pio XII) que se prolongou entre 1939 e 1958.
Oitenta e cinco investigadores estão já inscritos para poderem pesquisar 16 milhões de documentos pertencentes ao "arquivo secreto", mas também de diferentes instituições do Estado do Vaticano que foram organizados nos últimos 14 anos.
Entre os investigadores estão historiadores do Museu do Holocausto (Washington) assim como de Israel, Alemanha, Itália, França, Rússia, Espanha e de vários países da América do Sul.
A decisão de abrir os arquivos tem sido comentada por historiadores e organizações judias que teorizam sobre um Papa acusado de se ter calado perante o fascismo e o nazismo, notando inclusivamente que a poucos metros da cidade do Vaticano, no dia 16 de outubro de 1943, soldados nazistas capturavam 1.022 judeus, entre os quais 200 crianças e adolescentes, que poucos dias depois foram enviados para o complexo de extermínio de Auschwitz instalado na Polônia.
Destes 1.022 judeus capturados perto da cidade do Vaticano sobrevieram 17 pessoas.
Até ao momento, o Vaticano apenas liberou, em 2004, abrir consulta a "Inter Arma Caritas", o gabinete de informação sobre os prisioneiros de guerra instituído por Pio XII e que recolheu entre 1939 e 1947 fichas de 2,1 milhões de prisioneiros de guerra.
Em 1965, o Vaticano publicou documentação que acabou por ser coligida em 12 volumes -- "Atos e documentos da Santa Sé relativos à II Guerra Mundial" -- que continha material de arquivo sobre o pontificado de Pio XII.
Luis Manuel Cuña Ramos, um dos membros da equipe dos arquivos do Vaticano, disse que já veio dizer que "desta documentação vai sair muito engrandecida a figura de Pio XII".
"Vamos deixar-nos de ideologias e de preconceitos e vamos à História. Este é o momento para os historiadores tirarem conclusões", acrescentou.
No final do ano passado, o Papa Francisco alterou formalmente o nome - Arquivo Secreto do Vaticano, por - Arquivo Apostólico do Vaticano.
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Saúde: Latam suspende voos entre Guarulhos e Milão por impacto do Covid-19
Empresa diz que procura por trecho diminuiu com surto na região
Agência Brasil
A Latam suspendeu os voos entre São Paulo e Milão, que partiam e chegavam do Aeroporto de Guarulhos. Segundo a companhia aérea a medida foi tomada devido a queda da demanda resultante da propagação do novo coronavírus. Os sete voos semanais para a cidade italiana estão cancelados até o dia 16 de abril.
"Estamos observando o cenário desta contingência de saúde pública mundial e a decisão da companhia é baseada, em primeiro lugar, na propagação do vírus na Itália, assim como na queda atual na demanda da rota. A companhia é consciente do problema e espera que a situação se normalize o mais brevemente possível pelo bem-estar e saúde de todos os seus passageiros e tripulantes”, afirmou em nota o diretor-presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier.
Atendimento aos passageiros
A empresa informou ainda que está em contato com os passageiros com passagens em voos cancelados para tentar minimizar os transtornos. A empresa oferece três alternativas de acordo: remarcação da data (sem multa ou diferença tarifária), reembolso completo ou remarcação da origem/destino (sem multa, mas sujeito a pagamento da diferença da tarifa).
A companhia garanta que os passageiros que estão em Milão terão o retorno garantido em outros voos da Latam ou de empresas aéreas parceiras.
Lombardia
A região da Lombardia, que tem Milão como uma das principais metrópoles, sofre com um surto do novo coronavírus. Algumas vilas dessa parte da Itália chegaram a ser bloqueadas, impedindo o fluxo de entrada e saída de pessoas na tentativa de conter a disseminação da doença.
Os dois casos confirmados até o momento de coronavírus no Brasil são de pessoas que estiveram na região da Lombardia.
Saúde: Brasil tem 433 casos suspeitos de infecção pelo Covid-19
Todas as regiões do país têm casos suspeitos; São Paulo tem maioria
Agência Brasil
O Brasil tem, atualmente, 433 casos suspeitos de coronavírus. O número de casos confirmados continua sendo dois, ambos em São Paulo. Todas as regiões do país têm casos suspeitos, sendo São Paulo o estado com o maior número de casos suspeitos, com 163. Até o momento, são 162 casos descartados, a maioria tinha Influenza A e Influenza B.
Ontem eram 252 casos suspeitos. O aumento do número de suspeitos tem relação com a mudança de metodologia do Ministério da Saúde para considerar um paciente suspeito. Desde o final de fevereiro, o ministério decidiu não fazer reanálise dos casos notificados como suspeitos pelas secretarias estaduais de saúde. Assim, a avaliação local é considerada pelo governo federal.
Fase de contenção
Os estados continuam sendo capacitados pelo ministério para fazer as notificações corretamente, mas, segundo o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson de Oliveira, metade das notificações dos estados não se encaixa na definição de casos de Covid-19. Atualmente, o Brasil se encontra na fase de contenção da doença.
“Estamos no nível 3, na fase de contenção, onde o nosso objetivo é evitar a dispersão [do vírus]. Obviamente, entendendo que há uma transição que se inicia para uma fase de mitigação, onde vamos trabalhar para evitar casos graves e óbitos”, disse Wanderson de Oliveira.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, considerou precipitada a decisão de escolas suspenderem as aulas se não houver nenhum caso suspeito dentro da instituição. “As escolas não se embasam em nenhum critério técnico. Imagino que elas tenham reunião de pais e o princípio da autoridade parental prevalece. Mas, do ponto de vista de saúde pública, se uma pessoa não chega de um local, não tem febre, não tem coriza, não tem nenhum sinal, ela não tem porque ser retida”.
Saúde: O que toda mulher precisa saber antes de engravidar por causa da diabetes
Hipertensão gestacional ocorre em 14,6% das mulheres com diabetes mal controlado
Redação/Hourpress
Gravidez com diabetes mal controlado eleva as chances de malformação fetal, complicação gestacional e neonatal e aborto. Esse é o alerta da endocrinologista Dra. Lorena Amato, que explica ainda que bebês nascidos de mães com diabetes mellitus mal controlado correm o risco de uma variedade de desfechos adversos: hipertensão gestacional (14,6%), parto prematuro (10,9%), recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (6,5%) e internações em unidade de terapia intensiva (UTI). Ainda pode ocorrer aumento do índice de cesarianas e distócia por macrossomia.
“As alterações hormonais (aumentos de lactogênio placentário, estrogênio, progesterona) induzem resistência à insulina durante a gravidez e podem revelar defeitos latentes das células beta em mulheres com predisposição. Em geral, o controle glicêmico deve ser mais rigoroso, mas esses detalhes variam para o tipo de diabetes que estamos tratando, seja ela pré-gestacional, tipo 1, 2 ou diabetes gestacional”, explicou Dr. Lorena.
O diabetes pode apresentar piora com o ganho de peso durante a gestação e, por isso, gestantes diabéticas devem ser orientadas a manter dieta equilibrada e realizar atividade física, se não houver contraindicações, a fim de manter o ganho de peso em torno de 300 a 400 gramas por semana, a partir do segundo trimestre de gravidez.
A endocrinologista explica ainda que, se a mãe tem diabetes, não necessariamente o bebê também terá. Existe o componente genético, que a história familiar de diabetes aumenta o risco do indivíduo de desenvolver diabetes mellitus 1 e 2, porém, não é único fator determinante.
Puerpério – Dra. Lorena conta que no primeiro dia após o parto, os níveis de glicemia devem ser observados. Orienta-se também a manutenção de uma dieta saudável. “A maioria das mulheres apresenta normalização das glicemias nos primeiros dias após o parto. Caso ocorra hiperglicemia durante esse período, a insulina é o tratamento indicado. Por fim, é preciso evitar a prescrição de dietas hipocalóricas durante o período de amamentação”, disse a especialista.
A partir da sexta semana após o parto, é recomendado reavaliar a tolerância à glicose por meio de glicemia de jejum ou teste oral com 75 g de glicose, dependendo da gravidade do quadro metabólico apresentado na gravidez. “E ressalto a importância de se estimular a amamentação, independentemente do diabetes”, aconselhou Dra. Lorena.
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