Postagem em destaque

Crônica: Surpresas desagradáveis pregadas pelo tempo

Pixabay   Os seus quatro filhos se encontravam bem encaminhados Astrogildo Magno O   tempo não preocupava Justino. Não dava bola para ...

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Geral: Brazil Fashion Forum maior evento de moda brasileira se prepara para sua terceira edição em Miami


A missão do Brazil Fashion Forum é mostrar a cultura brasileira através da moda


Redação/Hourpress


(Miami, Flórida) Flávia Marchesini, diretora criativa e empreendedora brasileira, anuncia que acontece a terceira edição do Brazil Fashion Forum (BFF), projeto desenvolvido com a missão de levar a moda brasileira para Miami e EUA criando essa porta de entrada a marcas que queiram se internacionalizar . O BFF traz a MIAMI uma experiência sofisticada e inovadora seguindo um conceito de “RethinkExperience”. O BFF 2019 acontecerá nos dias 13 e 14 de Novembro no famoso espaço, Faena Forum em Miami Beach.


Lançado em 2017 com sua primeira edição, o Brazil Fashion Forum recebeu duas vezes o premio pela Press Award do Focus Brasil de melhor evento cultural do Sul da Florida em 2017 e 2018. Produzido pela Brazil Society liderada pelo empresário brasileiro CEO, Christiano Marchesini, que traz sua vasta experiência no mercado de luxo e serviços financeiros para estratégias, planejamento e execução do evento.


A missão do Brazil Fashion Forum é mostrar a cultura brasileira através da moda , arte com o foco de criar uma exposição a importantes marcas dentro de uma plataforma internacional sofisticada e de alto luxo trazendo a Miami designers consagrados e revelação, exibindo suas obras de arte na passarela internacional. A curadoria do BFF 2019 eh realizada pela empresaria do ramo da moda , Isabel Schmidt. Este ano a galeria de moda com tema Luxo feito a mão terão pecas selecionadas da estilista brasileira Martha Medeiros . O Forum reunira palestras exclusivas com ícones da moda, falando sobre moda sustentável, slow fashion e internacionalização de marcas.


 Neste mesmo espaço estará uma exposição da artista brasileira de pop art Maria Laura Ribeiro com uma colecao inspiradas em icones da moda que assinara o premio que sera dado a Fashion Ambassador 2019. Nas Lojas “pop ups” já estão confirmadas para esta edição: Chopard, Maison Alexandrine, Sinesia Karol, Joge, Capo Couture multi marcas , Marina Filgueiras, Lenny Niemeyer, trench concept e Skow shoes assim o consumidor final poderá adquirir as novas coleções durante o evento.

A Top model e cantora Barbara Fialho será a Embaixadora do BFF 2019 e designers confirmados para o desfile este ano serão: Sinesia Karol, Ostra Brasil, Maison Alexandrine, Cecilia Prado E Juliana Sanmartin que apresentarão sua nova coleção na passarela.


Patrocinadores importantes apoiarão o Brazil Fashion Forum 2019, como: Chopard, UBS, L'Oreal, Artefacto, Bentley Miami, Ornare, Schutz, Faena Forum, e o apoio institucional é fornecido pelo Consulado Geral do Brasil em Miami , o evento BFF faz parte do movimento “The journey through BRAZILIAN EXPERIENCES”, que visa promover a cultura e novos negócios brasileiros nos EUA por meio de importantes eventos brasileiros como o Brazil Fashion Forum e o Sounds of Brazil, ambos criados para elevar a cultura brasileira nos EUA.


Para compor a terceira edição do Brazil Fashion Forum, a top model e cantora, Barbara Fialho, embaixadora 2019, fara uma apresentação especial na abertura oficial dos desfiles. O diretor de runway, Augusto Mariotti, traz toda experiência de mais de 19 anos com SPFW. O diretor de fotografia , Gerson Lirio, fotógrafo brasileiro baseado em Paris agrega ao BFF a sua experiência na moda onde faz a cobertura das maiores semanas de moda pelo mundo. O stylist reconhecido por inúmeras capas da Harper’s Bazaar Brasil será o brasileiro Marcio Vicentini.


O cronograma contará com dois dias. No dia 13 de novembro será oferecido um jantar especial em homenagem a embaixadora do BFF 2019 - Barbara Fialho para apenas 200 convidados. Neste dia os convidados terão uma experiência única com uma recepção no espaço ARTEFACTO especialmente criado pela arquiteta Erika Queiroz junto a designer de interiores Maris Raffa com muito requinte para reunir os convidados especiais e conhecer os lançamentos que estarão nas lojas .


O jantar do dia 13 de novembro será realizado no local da passarela por isso a inspiração do “ Dinner on the runway” com muitas atrações e uma apresentação especial da cantora Marina Elali e convidada especial. No segundo dia, o evento conta com painéis moderados pelo jornalista N&o Mello, trazendo especialistas de moda para contarem suas historias, estratégias e curiosidades. Para fechar com chave de ouro acontecerao os desfiles das estilistas com a direção do Augusto Mariotti. Em paralelo a este espaço estarão as pop ups visando criar uma experiência “see now buy now” com os consumidores presentes no evento.


Flavia Marchesini complementa: “Atualmente, o Brazil Fashion Forum conta com um publico multicultural que já reservam em suas agendas como parada obrigatória no calendário da moda. Projeto que surgiu de um sonho hoje realidade para muitos talentos e marcas brasileiras”.

SERVIÇO
Brazil Fashion Forum | www.brazilfashionforum.com
@brazilfashionforum
13 de Novembro das 16h às 22h e dia 14 de Novembro das 11 as 21:30h
Faena Forum - 3300-3398 Collins Ave, Miami Beach, FL 33140, EUA
Tickets : www.eventbrite.com
Maiores detalhes : hello@brazilfashionforum.com

Geral: Mercado de alimentação saudável e glúten free é tendência dos consumidores


Empreendedor explica como inovou ano a ano para acompanhar o ritmo do segmento

Redação/Hourpress
Criatividade, foco e necessidade são as principais motivações e requisitos para um empreendedor de sucesso. Com esses ingredientes, empresas e marcas se estabelecem e ditam as tendências e necessidades dos consumidores. Pelo menos é o que diz Vagner Gomes, empresário, CEO e fundador da Uni Alimentos, marca que industrializa alimentos saudáveis, e que nos últimos anos, lançou mais de vinte novos produtos para o mercado.
“O público vegano, vegetariano e afins, têm crescido demais nos últimos anos. Desde 2015, quando lançamos nossa primeira linha de produtos veganos, nós percebemos que esse nicho, por ser muito exigente, carece não só de alimentos saudáveis, mas também gostosos para todas essas ocasiões”, conta Gomes.
E o mercado só tende a crescer...
De acordo com um estudo da agência de pesquisas Euromonitor, divulgado pelo SEBRAE, o mercado de alimentação ligado à saúde e ao bem-estar cresceu 98% no Brasil de 2009 a 2014. O SEBRAE também divulgou a pesquisa feita pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), aonde apontou que existem dois milhões de pessoas no Brasil afetadas pela doença celíaca.
Desde que a Uni Alimentos foi fundada – 2015 – a empresa trouxe mais de vinte produtos aos consumidores, todos voltados a alimentação saudável e glúten free. Encontrados nos supermercados e em e-commerce, os produtos também são distribuídos em redes de hotéis, eventos e ações promocionais.
“Entendemos que a qualidade do nosso produto se encaixa não apenas nos supermercados, mas também como uma prestação de serviço, perfeitos para hospitais, serviços hoteleiros e grande eventos. Desta forma, conseguimos expandir a visibilidade da nossa empresa e dos nossos valores para contribuir com um maior número de consumidores”, explica Vagner.
No portfólio, a marca já apresenta snacks de coco, de canela e de queijo, chips de mandioca e batata-doce, tapiocas em porções individuais e até farofas, feitas no óleo de algodão, além de muitos outros produtos voltados a saúde e bem-estar.
Até o final de 2020, a marca pretende expandir em 20% os seus negócios e garante que até lá, ainda trarão muitas novidades para os consumidores. “Nós estamos com vários projetos internos para trazer mais praticidade e qualidade de vida aos nossos consumidores, acreditamos que só assim, conseguiremos fidelizar e promover novas tendências dentro desse mercado”, conclui Gomes. 
Uni Alimentos
A Uni Alimentos fica localizada na cidade de Caieiras, São Paulo, em uma fábrica de 3.840 m² com uma estrutura para alta produção e conta com mais de 70 funcionários treinados para garantir toda qualidade de seus produtos até o paladar de seus consumidores. Os principais postos de venda da marca são os super e hipermercados, hortifrútis, lojas de produtos naturais, lanchonetes, padarias, empórios, laboratórios médicos, lojas de conveniências que podem ser encontradas por meio do aplicativo GoFind.

Geral: Locadoras de veículos mantêm ritmo de renovação da frota


Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) estima que o total da frota alugada para essa modalidade de transporte atingiu 150 mil unidades


Redação/Hourpress
Paulo Miguel Jr., presidente da ABLA

Locadoras de veículos estão se tornando uma opção mais frequente para motoristas de aplicativos. No Brasil, um em cada quatro motoristas já utiliza carro alugado, e a expectativa da associação do setor, a ABLA, é que a participação aumente ainda mais. Atualmente, segundo a entidade setorial, aproximadamente 150 mil motoristas já trabalham com veículos alugados no país.

O Brasil é um dos maiores mercados de aplicativos de transporte no mundo, com mais de 600 mil motoristas cadastrados, conforme dados das próprias empresas. Para as locadoras, esse mercado representa mais uma oportunidade, mas também adaptações importantes no modelo de negócios para atender a esse tipo de demanda.

“Tornar o negócio mais sustentável se tornou uma grande preocupação do mercado de locação”, diz Paulo Miguel Junior, presidente do Conselho Nacional da ABLA. “Maior demanda, em um nível de utilização intenso como o dos motoristas de aplicativo, implica em necessidade de renovação da frota em períodos mais curtos, porém nunca antes de 12 meses”.

Emplacamentos e revenda
Paulo Miguel ressalta que as locadoras pagam, na compra dos veículos, o IPI e o ICMS diretamente na nota fiscal. “E uma eventual mudança no prazo mínimo para venda de ativos das locadoras, como está sendo discutido pelo Conselho Nacional de Política Fazendária e pela Câmara dos Deputados, traria desequilíbrio ao mercado”.

“Nenhuma locadora retém o veículo por mais de três anos, já que isso implicaria numa enorme desvalorização do ativo”, explica Paulo Miguel Junior. “Se houver mudança no prazo mínimo para a venda do ativo, as empresas do setor terão problemas para recompor a frota”, acrescenta. “Isso atingiria diretamente a essência do negócio de locação, os motoristas de aplicativos e também o próprio mercado automotivo”.

Geral: Boas práticas de governança nas agências reguladoras são uma necessidade real



Administração Pública deve se modernizar para ser tão eficiente quanto os profissionais da iniciativa privada

*Carlos Jorge Arruda Lima

Atuei por cerca de 22 anos na iniciativa privada, em carreiras técnicas, administrativas e gerenciais, mudando o rumo de minha carreira, ingressei no serviço público em 2013, como analista administrativo. Para mim foi uma surpresa perceber a imensa diferença entre a forma de trabalho da iniciativa privada e aquela utilizada no âmbito público. Como o próprio nome indica, por ser um negócio público, há muitas regras, leis e normas a serem seguidas, a fim de garantir princípios gerais como os da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, o que sob vários aspectos é correto. Contudo, a sistemática básica deste mesmo arcabouço normativo – a burocracia – remanesce de uma forma de trabalhar originada há mais de 200 anos e em meu entendimento vem prejudicando a Administração Pública moderna.

Não é à toa que a sociedade tem criticado o servidor público, pois em muitos casos ela não consegue obter serviços públicos de qualidade, com custos competitivos e em tempo razoável.

Boa parte dos cidadãos desconhece que o servidor público só pode realizar estritamente aquilo que está nas normas e nas leis, ao contrário deles próprios, que podem fazer tudo o que a lei não proíbe. Ficou claro para mim que se a Administração Pública quiser ser tão eficiente quanto a iniciativa privada, as leis e normas que regem o funcionamento da primeira devem se aproximar daquelas que são utilizadas pela segunda, permitindo ao gestor e ao servidor público serem mais flexíveis para alcançar melhores resultados.
 Em outras palavras, a Administração Pública deve se modernizar e adotar leis, normas, sistemas, mecanismos e técnicas que permitam ao servidor público ser tão eficiente quanto os profissionais da iniciativa privada. Princípios como meritocracia, empowerment, transparência e accountability, dentre outros, devem ser seriamente adotados para o aprimoramento do serviço público, sob o manto da governança corporativa.
Quando me propus a cursar uma pós-graduação para melhorar meu desempenho profissional, uni meu cotidiano e realidade com a vontade de melhorar aspectos práticos na ANATEL, órgão em que eu trabalho. Assim, busquei informações sobre governança no Tribunal de Contas da União – TCU, que realiza estudos reais sobre este assunto e resolvi pesquisar a respeito.
Descobri que o TCU faz estudos periódicos sobre governança voltada ao setor público e que a ANATEL já havia participado de alguns destes estudos. Ao comparar as notas obtidas pela ANATEL nos indicadores utilizados pelo TCU, verifiquei que a autarquia não havia ainda, implementado adequadamente boa parte das recomendações feitas pelo Tribunal, quanto ao aprimoramento da sua governança, em especial quanto à governança de pessoas. Assim, busquei informações para entender as dificuldades enfrentadas por ela para adotar e implementar as recomendações do TCU, pois já conhecia a organização e estaria mais próximo das situações reais. Constatei que o indicador de capacidade em gestão de pessoas era aquele que apresentou o menor desempenho dentre os outros, tendo como base o levantamento de 2017 do TCU.
Foram selecionadas quatro práticas agregadoras relacionadas à capacidade de gestão de pessoas com baixo desempenho, de até 25%, compostas por quinze práticas a elas agregadas. Sobre essas práticas foi aplicado um questionário que possibilitou identificar as naturezas de dificuldades que mais prejudicaram a ANATEL em adotá-las e executá-las e que tornou possível elaborar sugestões de ações para mitigar ou eliminar estas dificuldades. Os maiores embargos estavam relacionados a fatores políticos, à qualificação da área de recursos humanos e à cultura organizacional.

Os resultados também sugerem que o fator político é predominante na ANATEL, podendo ser extrapolado para outras agências reguladoras em futuras pesquisas, e que é fundamental reforçar aspectos como transparência, equidade e prestação de contas, em especial por parte dos integrantes da alta Administração, além da necessidade de a instituição adotar com mais ênfase critérios meritocráticos, quanto à seleção, avaliação e manutenção de suas lideranças. Foram sugeridas trinta e três ações que segundo a visão dos entrevistados e do pesquisador poderiam impactar positivamente na governança de pessoas da organização e, assim, promover a entrega de valor público à Sociedade.
Governança corporativa 
O conceito de governança corporativa surgiu em empresas e corporações privadas e municiou-se de diversos mecanismos de controle a fim de garantir que os interesses de seus stakeholders fossem mediados. Apenas recentemente, em razão da democracia no mundo e do aumento da complexidade nas relações entre os diversos atores sociais, o conceito governança corporativa passou a ser aplicado também à esfera pública, a fim de que as organizações públicas e seus agentes pudessem ser efetivamente monitorados e avaliados por seus dirigentes e pelo seu maior stakeholder – a Sociedade –, quanto à entrega do valor público esperado.
As agências reguladoras são órgãos relativamente jovens no Brasil e desempenham importante papel nos cenários tecnológico, econômico e social. O desempenho das agências reguladoras depende do quão eficientes e efetivas elas de fato são, sobretudo, na busca pelo equilíbrio de interesses entre a Sociedade e o Mercado, os quais exigem cada vez mais qualidade e velocidade na apresentação de resultados.
De acordo com a evolução do meu estudo, ficou claro que a implementação ampla e séria do conceito de governança, associada a uma profunda reformulação da maneira de se conduzir a Administração Pública, pode proporcionar melhores condições para o alcance de resultados, ao favorecer princípios como transparência, responsabilidade corporativa, equidade e accountability no serviço público.

*Analista administrativo da Anatel, filiado da União Nacional dos Servidores de Carreira das Agências Reguladoras Federais UnaReg.

Túnel do Tempo: Primeira eleição após a ditadura de 1964



Luís Alberto Alves/Hourpress


Em 14 de novembro de 1982, ocorre a primeira eleição legislativa brasileira após 20 anos de regime militar. O PDS elegeu 12 governadores e a oposição, dez, embora tenha ficado com os Estados mais importantes.  Começava o projeto Diretas Já.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Caio Prado



Luís Alberto Alves/Hourpress


Caio Prado foi notável político paulista, parlamentar e jornalista no tempo do Império. Como jornalista, redigiu em São Paulo "A República" e o "Correio Paulistano". Presidiu a Província do Ceará. Faleceu em Fortaleza em 25 de maio de 1889. A Rua Caio Prado (foto) fica na Consolação, Centro. 

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Variedades: Festival A Vida no Centro leva música, história e experiências ao Centro Histórico


Show com Mariana Aydar levou milhares de pessoas para dançar forró e emocionou o público no palco montado na Rua 15 de Novembro. Em clima de paz e harmonia, a Praça Antônio Prado teve shows de música brasileira e festa com DJ Theo Werneck até a madrugada de domingo

Redação/Hourpress
Milhares de pessoas dançando e cantando juntas, transformando o Centro Histórico de São Paulo num imenso palco da celebração da cultura brasileira. Assim foi a noite de sábado, dia 9, durante o show de Mariana Aydar no Festival A Vida no Centro. A apresentação da cantora e compositora paulistana, que vem dedicando sua carreira ao forró nos últimos anos, foi o ponto alto do evento, que teve o tema brasilidades em todas as atrações musicais. As outras atividades ao ar livre foram realizadas na Praça Antônio Prado, que sediou uma festa com o DJ Theo Werneck até a madrugada de domingo, transformando o entorno do coreto numa grande balada.
“Ficamos muito felizes com esta primeira edição do festival. Foi um sonho realizado trazer as pessoas para dançar música brasileira no Centro Histórico”, diz Denize Bacoccina, cofundadora da plataforma A Vida no Centro. “Foi incrível ver as pessoas felizes, se divertindo, aprendendo e vivenciando o Centro de São Paulo, um lugar tão importante para a história da cidade que volta a ser visto como um local de visita cultural e de lazer”, diz Clayton Melo, cofundador do A Vida no Centro.
"É um orgulho enorme ter realizado o Festival A Vida no Centro, junto com a plataforma A Vida no Centro. O evento foi gestado com muito amor, dedicação e empenho para valorizar o Centro Histórico e oferecer uma experiência única aos visitantes do local",  comenta Gê Rocha, da CoPlayers.
Realizado pelo A Vida no Centro, plataforma de informação e inteligência especializada no Centro de São Paulo, e pela CoPlayers, o festival teve patrocínio da Bio Ritmo e apoio da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Turismo e da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, do CCBB e do vereador José Police Neto. A iniciativa ocupou a Praça Antônio Prado, Rua Quinze de Novembro, João Brícola e São Bento no fim de semana com shows, debates, arena infantil, tours, visitas guiadas a prédios históricos e feira de moda e gastronomia, mostrando que é possível ter arte, cultura e entretenimento no Centro de São Paulo para todas as idades.
 Música
No coreto da Praça Antônio Prado, o som rolou a partir das 16h do sábado, dia 9, com um show do músico Thiago Pimentel, que apresentou músicas do seu disco Sal e um repertório de clássicos da música brasileira. Às 20h, a cantora Mariana Aydar subiu ao palco montado na Rua Quinze de Novembro e colocou todo mundo pra dançar um bom forró. Ela apresentou músicas de vários trabalhos e também do Bloco Forrozin, que celebra a música nordestina durante o Carnaval. “Não podia deixar de tocar músicas desse trabalho que fazemos no Centro e que é tão bonito”, disse Mariana.
Em um clima de paz, milhares de jovens, idosos e crianças cantaram, dançaram e se divertiram ao ar livre e em uma convivência harmoniosa. Mônica Lima, 52 anos, curtiu o show do começo ao fim. Ela não mora no Centro, mas sempre vem para essa região passear e se divertir. “O Centro é parte da cidade e precisa ser habitado. Então, não deixo de vir”, contou.
Quem também curtiu o show foi Patrícia Magre, 40 anos. Ela estava com a Júlia, de 13 anos, e ressaltou a importância de eventos como o Festival no Centro Histórico. “Eventos como este são importantes para dar vida ao lugar”, disse ela, que voltou à praça no domingo para o show de encerramento, com Ana Cacimba.
No domingo, dia 10, a música rolou durante à tarde com o DJ Theo Werneck e seguiu com o show da cantora, compositora e pesquisadora Ana Cacimba, que faz uma música repleta de referência da cultura popular, principalmente o samba de coco e o samba de roda. Ela lembrou que o show estava acontecendo ao lado da estátua de Zumbi dos Palmares, no local onde, no passado, ficava a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e onde muitos escravos foram sepultados. “Tem muito sangue negro aqui embaixo. Estamos trazendo nossos tambores para lembrar a nossa história e o porquê de tocarmos música negra hoje”, disse.
Ao final da apresentação, uma grande ciranda se formou na praça e, cercado pelos prédios históricos, o público dançou de mãos dadas, mostrando que o centro é lugar de arte, cultura e, principalmente, convivência.
 Diálogos A Vida no Centro
A programação incluiu quatro debates do projeto Diálogos A vida no Centro. No sábado, dia 9, muita gente se reuniu no auditório do CCBB para conversar sobre “Negócios de impacto social: o que são e o que isso tem a ver com o centro”, “Como a gastronomia está transformando o centro de São Paulo” e “O poder da diversidade no centro e os benefícios da pluralidade para o desenvolvimento”. Todos os painéis tiveram intérprete de Libras e transmissão ao vivo pelo Facebook do A Vida no Centro.
No domingo, dia 10, a conversa aconteceu na academia Bio Ritmo da Rua Quinze de Novembro, e o assunto foi “A importância da atividade física e os riscos do sedentarismo”. Na sequência, o público pode participar de uma aula aberta de Fit Dance conduzida pelo professor Cirilo Becher, que colocou a galera pra dançar em pleno Centro Histórico.
 Arte e Cultura
A Praça Antônio Prado foi o cenário para muitas atividades artísticas e culturais e o ponto de partida de passeios que exploraram o potencial turístico e histórico do Centro.
A equipe do educativo do Centro Cultura Banco do Brasil levou para a praça o projeto Derivas da Memória, um jeito inovador de falar de história. Neste projeto, o público é levado a conhecer e refletir sobre a presença indígena e negra no centro de São Paulo. Presença essa que, em muitos momentos, foi apagada da história. “Precisamos trazer à tona os vários olhares que existem sobre a história da cidade”, disse a educadora Andréa Lalli.
A Feira Preta, que completa 18 anos em 2019, levou uma versão pocket para a praça com empreendedores focados em roupas e acessórios. Alguns dos expositores vieram de longe apostando no potencial do centro de São Paulo. É o caso da Laís Costa, que é de Criciúma, Santa Catarina, e tem uma marca de calçados e acessórios. “É sempre bom poder expor o nosso trabalho a mais pessoas”, disse.
 Passeios guiados pelos prédios históricos do Centro
Explorações históricas sobre o centro de São Paulo também aconteceram durante o Festival A Vida no Centro. Em caminhadas guiadas pela equipe do coletivo CalçadaSP e também do Caminhos do Triângulo, o público pode conhecer mais sobre lugares como a própria Praça Antônio Prado, o Largo São Bento, o Largo São Francisco e o Vale do Anhangabaú. A guia Tayana Santos fez um tour pelo Centro pelo olhar da arquitetura. E o São Paulo Free Walking Tour liderou um passeio bilíngue em português e inglês.
 Infantil
As crianças também tiveram espaço no Festival A Vida no Centro. Na Arena Infantil, no domingo de manhã, a programação começou com a contadora de histórias Alexsandra Mauro, voluntária da Associação Viva e Deixe Viver, que contou a história do Enigma do Imperador.
Em seguida, a palhaça Sinira Antonieta divertiu os pequenos com o circo-teatro A Cenoura Gigante, baseada no conto O Nabo Gigante, de Aleksei Tolstói.
Teve, ainda, um tour infantil para que pais e filhos pudessem descobrir juntos a histórias e os personagens que fazem parte do Centro Histórico. Letícia Gomes, 40, participou do festival com a filha Bia, 3 anos, e disse que voltará ao centro sempre que houver alguma atividade interessante. “Foi muito tranquilo e divertido. A gente adorou”, disse Letícia sobre o Festival A Vida no Centro, cujo segunda edição será realizada em 2020.