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sexta-feira, 19 de julho de 2019

Chumbo Quente: Saúde da população em risco


O Programa Mais Médicos foi uma das principais estocadas contra nossa classe


* Maria Rita de Souza Mesquita,

Há mais de uma década, os médicos do Brasil tornaram-se alvo preferencial de maus gestores. A explicação é básica: a Medicina atrai cada vez mais os olhares de grupos que veem a Saúde apenas como um grande negócio. Assim, movidos pelo tilintar da mercantilização, oportunistas criam máquinas puramente lobistas para favorecer maus empresários do ensino, da assistência suplementar e por aí vai.   

O Programa Mais Médicos foi uma das principais estocadas contra nossa classe. De cima para baixo, na calada da noite, o Brasil foi invadido por profissionais que nem precisavam comprovar se tinham capacitação para exercer a Medicina. Claramente a meta era desqualificar os médicos de nosso País.   

Nossas entidades representativas protestaram, a imprensa denunciou o risco à saúde da população, mas parece que os sinais de alerta não foram assimilados. Tanto é fato que, dias atrás, veio a público que alguns maus políticos defendem que o processo de revalidação de diplomas de graduados em Medicina fora do Brasil seja realizado por faculdades particulares.   

Em suma, parece que desejam transformar a revalidação em um balcão de negócios. Mais uma vez, o prejuízo pode estourar nas mãos de médicos e pacientes. O mercado será inflado por profissionais sem formação adequada, que só desgastarão nossa imagem e a da Medicina, enquanto a assistência aos cidadãos será de fundo de quintal.   
  
Alguém mais afoito pode logo deduzir que nada pior do que isso pode ocorrer em um Brasil já tão combalido por más práticas e péssimas notícias. Ledo engano. Não só pode como já se vislumbra em horizonte próximo outras ameaças aos médicos, aos pacientes e ao Sistema Único de Saúde.   

O congelamento dos investimentos na Saúde por 20 anos, decretado em meio ao Governo anterior, é outro exemplo. E recentemente, a Folha de S. Paulo noticiou que o SUS foi alvo de estudo inédito liderado pela Universidade de Harvard e publicado na revista Lancet.   

Em um dos cenários, traçaram um panorama do que pode ocorrer com a assistência pública até 2030, se mantidas as transferências no nível de 2015 e sem aumento do financiamento, associadas ao crescimento do PIB em 1%, 2% e 3%. A conclusão é a de que, sem aumento de verbas, haverá deterioração de indicadores da Saúde de suma relevância: taxa de mortalidade infantil, consultas pré-natal, cobertura do programa de saúde da família e mortalidade por doenças cardiovasculares.   

Por ironia do destino, simultaneamente está em andamento uma operação chamada “Mundo Novo”. Tornou-se público que há um consórcio de operadoras de planos de saúde trabalhando forte em Brasília para modificar integralmente a Lei 9.656/1998, a única garantia que médicos e pacientes têm contra os abusos dos planos de saúde.   

Fica evidente que o movimento é orquestrado. Há muitos poderosos interessados em enfiar a faca nos pacientes e tirar o sangue dos médicos. A receita para reverter o mal é levantar a cabeça, arregaçar as mangas, unir-se em torno de nossas entidades e reagir.   
Nós podemos. Nós somos a Medicina.   

* Maria Rita de Souza Mesquita, segunda vice-presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) 

Economia: Petrobras baixa gasolina em R$ 0,03 e diesel em R$ 0,04



Os valores passam a valer a partir de meia-noite desta sexta-feira(19)

Agência Brasil

A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (18), uma redução no preço do litro da gasolina de R$ 0,0360 e no litro do diesel de R$ 0,0444. Os valores são referentes aos preços médios dos combustíveis vendidos pelas refinarias aos distribuidores e valem a partir da meia-noite desta sexta-feira (19).
O presidente Jair Bolsonaro informou, em sua conta no Twitter, que a redução [média] foi de 2,1% na gasolina e de 2,2% no diesel.
Os preços variam segundo cada refinaria da estatal, nos diversos estados brasileiros. Os menores valores da gasolina são praticados em São Luís (MA), R$ 1,51; Itacoatiara (AM), R$ 1,55; e Manaus (AM), R$ 1,58. Os maiores valores da gasolina estão nas refinarias de Brasília, R$ 1,81; Senador Canedo (GO), R$ 1,80; e Uberaba, R$ 1,80.
Os menores preços do diesel S500, mais vendido nas estradas, estão em Itacoatiara (AM), R$ 1,93; São Luís, R$ 1,94; Guamaré (RN), R$ 1,96; e Manaus (AM), R$ 1,96. Os maiores valores são os praticados em Senador Canedo (GO), R$ 2,17; Brasília, R$ 2,17; e Uberaba (MG), R$ 2,17.
Segundo a estatal “os preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras têm como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias”.

Combustíveis tipo A

A gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo A, ou seja, gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel também sem adição de biodiesel. Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis. Os preços divulgados pela estatal se referem aos produtos tipo A.
Sobre esses valores, vão incidir a margem de lucro das distribuidoras e dos postos de combustíveis, os impostos, que variam de um estado para outro, o custo da mão de obra, entre outras variáveis. A tabela completa com os valores pode ser conferida no site da Petrobras.

Economia: Aspectos sobre produtos e preços será tema do próximo evento do Ibevar, nesta terça (23)




Comitê de Princing do Instituto vai debater o movimento do mercado de consumo no fórum "Comparação de produtos e diferenciação de preços"

Redação/Hourpress
Que o mercado de consumo e o perfil do cliente mudam constantemente, todo mundo sabe. Com esse desenvolvimento estão muitos outros aspectos, como, por exemplo, de preço como fator de custo, que já vem sendo muito repensado ao longo dos anos. O fato é que com a evolução do mercado de consumo, pouco a pouco os preços começam a adquirir dinâmicas de diferenciação da concorrência e posicionamento no comércio.
Nesse cenário, muitos varejistas utilizam promoções para atrair consumidores, que por sua vez recorrem aos mecanismos de busca e comparação de preços para chegar ao produto mais em conta. Como se diferenciar em meio a tudo isso? Quais aspectos do preço devem ser considerados diante desta dinâmica? Quais são as melhores práticas?
O assunto será abordado no fórum “Comparação de produtos e diferenciação de preços”, realizado pelo Comitê de Princing do Instituto Brasileiro de Executivos do Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), na próxima terça-feira, dia 23/07, às 8h30. O encontro contará com uma palestra exclusiva da líder de projetos de pricing para indústria e varejo da Nielsen, Ana Efigênia Barros e a participação do presidente do Comitê e diretor vogal do Ibevar, Cristiano Hossri, além de um painel de discussão com executivos da área para debater as melhores práticas e ideias.

SERVIÇO
Fórum Comparação de produtos e diferenciação de preçosEndereço: Av. Paulista, 302, 4º andar – Bela Vista, São Paulo/SP
Data e horário: 23/07/2019, das 8h30 às 12h30
Inscrições e informações: contato@ibevar.org.br ou (11) 3894-5022
*Gratuito para varejistas – vagas limitadas

Economia: Três países importam 85% do algodão de MS no primeiro semestre



Segundo Ampasul o mercado internacional foi aquecido nesta safra e absorveu boa parte da produção para o mercado externo


Redação/Hourpress

A redução dos estoques de algodão na Ásia, principalmente na China, tem aquecido as exportações brasileiras. Mato Grosso do Sul já exportou no primeiro semestre o equivalente a 3,1 mil toneladas, desse total, Indonésia, China e Vietnã, juntos, respondem por 85% do volume. Segundo a Ampasul (Associação Sul Mato-Grossense dos Produtores de Algodão) a expectativa para as exportações no segundo semestre são otimistas.

“Nesta safra o mercado internacional esteve aquecido e boa parte da produção já foi comercializada antecipadamente para a exportação. A safra que está em colheita começará os embarques com maior fluxo em meados de setembro e dezembro. O maior volume desta safra ainda está para embarcar”, explica o diretor executivo da Ampasul, Adão Hoffmann.

Entre as justificativas para o otimismo quanto as exportações está o aumento constante da área, em cima de espaços antropizados, que ocorre por pelos menos três anos consecutivos. “Esse aumento de área estimula o volume de produção, que tem evoluído juntamente com a produtividade. 
A safra 2016/17 foi uma das menores em volume dos últimos anos, já 2017/18 aumentamos o terreno de plantio e sentimos o mercado internacional um pouco mais aquecido, o que se repete na safra atual. Estimamos que em 2020 ocorra uma estabilidade no mercado, considerando o alto volume do produção no Brasil nesta safra”, relatou o executivo da Ampasul.

A expectativa de exportações em alta no segundo semestre não deve impactar o mercado interno. Segundo a Associação, o Brasil produzirá cerca de 2,8 milhões de toneladas da pluma, enquanto que a demanda interna é de 700 a 800 mil toneladas.

No que se refere à exportação, as preocupações da Ampasul giram em torno da questão logística. “Ficamos apreensivos devido aos gargalos, as estruturas logísticas, embarques dos portos não favorecem e atrasam os escoamentos. Com isso, o produtor precisa investir em carregamento de estoque e seguro, aumentando, consequentemente, os custos de produção”, finalizou Hoffmann.

20 anos de Ampasul
No mês de agosto a Ampasul comemorará 20 da sua fundação. A entidade vai brindar as duas décadas com a inauguração de uma sede com cerca de 4.200 m², incluindo espaço administrativo e um centro de evento multifuncional para até 1.350 pessoas, que será utilizado para palestras, cursos, treinamentos e eventos para o setor agropecuário e comunidade em geral.

O novo ambiente conta também com amplo e moderno laboratório de classificação de algodão com uma estrutura física e equipamentos de última geração, que atenderá todos os produtores de algodão de Mato Grosso do Sul e estados vizinhos.
Todo o complexo, depois de pronto, custará cerca de R$ 20 milhões.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Economia: Shorts “made in” Brasil rumo ao Oriente Médio



Estampas com mojitos, copos de uísque e drinks em geral não entram nas exportações


Redação/Hourpress

Michel Lassner (31) e Alexandre Reitzfeld (32) deixaram a engenharia para criar a Shorts Co., primeira marca brasileira especializada em shorts e bermudas. Com oito unidades no Brasil e já exportando para 17 países, o objetivo agora é conquistar mercado no Oriente Médio. A abertura da primeira loja na Arábia Saudita está confirmada. O plano inclui ainda estar presente em Dubai e Bahrein até 2021.
Apesar de não poder vestir as roupas em público, as mulheres muçulmanas são autorizadas a usá-las em casa e por baixo da burca. Outra questão cultural é sobre as peças com estampas de bebidas. O consumo de álcool é bastante restrito na região. Estampas com mojitos, copos de uísque e drinks em geral não entram nas exportações.  

Sobre a Shorts Co. ( www.shortco.com.br )
A Shorts Co. é a primeira marca brasileira especializada em shorts e bermudas que apresenta artigos que traduzem a elegância do homem sofisticado. Versátil e de estilo focado no DNA náutico, a Shorts Co. é destinada ao público masculino entre 20 e 50 anos que consomem artigos de alto luxo, em um estilo mais descontraído sem abrir mão da elegância, compondo looks com pólos, camisas de linho e camisetas.

Economia: IGP-M acumula inflação de 6,53% em 12 meses, diz FGV


A taxa é inferior à observada na segunda prévia de julho (0,75%)


Agência Brasil

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou inflação de 0,53% na segunda prévia de julho deste ano. A taxa é inferior à observada na segunda prévia de julho (0,75%). Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-M acumula inflação de 6,53% em 12 meses.
A queda da taxa de junho para julho foi provocada pelos preços no atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, registrou inflação de 0,62% na segunda prévia de julho, ante o 1,15% da prévia de junho.
Por outro lado, as taxas do varejo e da construção civil tiveram alta. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, passou de uma deflação (queda de preços) de 0,05% em junho para uma inflação de 0,10% na prévia de julho. O Índice Nacional de Custo da Construção, que não tinha variado na prévia de junho, registrou taxa de 0,93% em julho.

Economia: Abono do PIS/Pasep começa a ser pago na próxima quinta-feira (25)



Devem ser liberados R$ 19,3 bilhões a 23,6 milhões de trabalhadores

Agência Brasil

O pagamento do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), exercício 2019/2020, começa na quinta-feira (25) da próxima semana. A liberação do dinheiro para os cadastrados no PIS vai considerar a data de nascimento e os do Pasep, o dígito final do número de inscrição.
Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro receberão o abono do PIS ainda este ano. Já os nascidos entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2020. Recebem também este ano os servidores públicos cadastrados no Pasep com dígito final do número de inscrição entre 0 e 4. Os com final entre 5 e 9 receberão no próximo ano.
A data para o fechamento do calendário de pagamento do exercício 2019/2020 está prevista para o dia 30 de julho de 2020. A estimativa é de que sejam destinados R$ 19,3 bilhões a 23,6 milhões de trabalhadores. O pagamento do abono salarial referente ao PIS será feito pela Caixa em suas agências em todo o país; e o abono do Pasep será pago no Banco do Brasil.

Quem tem direito

Para ter direito ao abono salarial do PIS/Pasep é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2018, com remuneração média de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador tem de estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Para os trabalhadores que tiverem os dados declarados na Rais 2018 fora do prazo e entregues até 25 de setembro de 2019, o pagamento estará disponível a partir de 4 de novembro de 2019, conforme calendário de pagamento aprovado, e, após este prazo, somente no calendário seguinte.