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quarta-feira, 10 de julho de 2019

Fundo do Baú: RAP independente Brasil profetizou atual crise econômica




Luís Alberto Alves/Hourpress

Não há nenhuma dúvida de que o RAP é uma música de contestação, oposto do Pancadão que elogiam criminosos e denegri a imagem da mulher. O hit "Independente Brasil", gravado pelo rapper Rebelds e Demais Comparsas já antecipava a crise econômica e política que o país vive hoje. São jovens do bairro de Cumbica, Guarulhos, que há mais de 10 anos iriam escrever uma canção que se tornaria profética. Até o leilão de empresas públicas marca presença nesta música.

https://www.youtube.com/watch?v=pJXr6lB03U8

Geral: Infarto mata jornalista Paulo Henrique Amorim


Estreou na profissão em 1961, no jornal A Noite




Luís Alberto Alves/Hourpress

Na madrugada desta quarta-feira (10), no Rio de Janeiro, um infarto matou o jornalista Paulo Henrique Amorim, 77 anos, em sua casa. Antes de chegar à Record TV em 2003, que recentemente o havia colocado na geladeira até o vencimento do seu contrato em 2021, ele havia trabalhado em diversos jornais, revistas e emissoras de televisão.

Estreou na profissão em 1961, no jornal A Noite, depois foi para Nova York, como correspondente da revista Realidade e depois da Veja. Também ocupou o mesmo cargo na extinta TV Manchete e TV Globo.

 Passou pela Band, onde apresentou o Jornal da Band e o programa Fogo Cruzado, e seguiu para a TV Cultura. Na Record, assumiu a apresentação do Domingo Espetacular em 2006, onde permaneceu até o mês, quando entrou no freezer por críticas ao governo Jair Bolsonaro.


segunda-feira, 1 de julho de 2019

Geral: Trombose na gravidez: como evitá-la?


Exames preventivos, adoção de medicamentos específicos e até mudança no estilo de vida podem prevenir a trombofilia, um problema que afeta mulheres de todas as idades 

Redação/Hourpress

Trombofilia é uma predisposição, genética ou adquirida, para desenvolver a trombose, um defeito na coagulação do sangue que leva à formação de coágulos – os trombros – que podem provocar abortos e outras complicações à saúde materna, como tromboses em todo o corpo.

O problema ocorre com mais frequência na gestação porque, neste período, o organismo está mais propenso a coagular para evitar a hemorragia, mas algumas mulheres têm a tendência a desenvolver os coágulos que, na circulação, podem atingir os membros e órgãos como coração, pulmões, intestinos e cérebro, principalmente.

Para a Dra. Mariana Rosario, o problema pode ser evitado na maioria dos casos. Ela diz que pacientes que estão planejando engravidar, mesmo não tendo indícios de trombofilia, podem investigar se estão propensas à trombose. “Isso se faz com exames que identificam geneticamente algumas mutações  genéticas”, explica a médica, ginecologista, obstetra e mastologista, membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) e do corpo clínico do hospital Albert Einstein e pesquisadora da Faculdade de Medicina do ABC.

A mutação do gene MTHFR – Metiltetrahidrofolatoredutase é uma delas. Havendo essa mutação, o tratamento consiste em aumentar a suplementação do folato, em dose maior do que a habitual porque o gene, além de facilitar e aumentar o risco de trombose, pode dificultar o metabolismo do folato. Assim, se houver suplementação em dose menor na pré-gestação, pode-se não suprir corretamente as necessidades de folato. O importante é fazer a correção da dosagem. Essa suplementação, em alguns casos, pode ser mantida em toda a gestação, a critério médico, e não apenas na pré-gestação.

Há, ainda, a possibilidade de mutação do Fator V de Leiden e a do gene da Protrombina. Nesses casos, é necessária a adoção da Clexane, uma heparina que ajuda a evitar a trombose.
Abortos e outras complicações para o feto e para a mãe
Dra. Mariana explica que a trombofilia causa aborto pela redução do fluxo sanguíneo que chega à placenta. Consideram-se abortos de repetição dois eventos ocorridos com a mesma mulher ou, em mulheres com mais idade, investiga-se a possibilidade de trombofilia por mutação genética ou mesmo adquirida já no primeiro aborto. Nesses casos, é indicada a adoção de uma medicação chamada Clexane, uma heparina utilizada assim que o bebê apresenta batimento cardíaco, para que se garanta o correto fluxo sanguíneo durante toda a gestação e se evite um novo aborto.

Já o óbito embrionário causado pela trombofilia é um evento ocasionado pelo desprendimento de um trombo, que causa o entupimento dos vasos da placenta, levando à parada cardíaca do feto. É um problema comum, ocorrido geralmente no começo da gestação, enquanto o infarto placentário é o entupimento dos vasos que chegam à placenta em idade gestacional maior, causando a morte daquela parte da placenta. Como aquela parte da placenta para de funcionar, ocorre a redução do envio de sangue e nutrientes ao bebê, causando o mau desenvolvimento dele, além de pouco líquido e alteração no doppler fetal. O quadro pode causar parto prematuro e até morte fetal.

A trombose gestacional na mãe pode ocorrer no cérebro, membros, intestino e outras partes do corpo. O tratamento deve durar durante toda a gravidez e após ela. Em alguns casos, é necessária a utilização de um anticoagulante, a heparina, para a dissolução dos trombros, e pode haver necessidade de internação.

Contracepção após o parto
Depois do parto, a contracepção deve ser feita com medicação sem estrogênio, que é o hormônio que mais favorece a trombofilia. Algumas pacientes podem utilizar a progesterona, outras não. É possível utilizar DIU de cobre e, em alguns casos, o Mirena, mas é necessário avaliar caso a caso. A nova mãe jamais deve fazer a adoção do método sem orientação médica, para não colocar sua saúde em risco.

Sobre a Dra. Mariana Rosario
Formada pela Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (SP), em 2006, a Dra. Mariana Rosario possui os títulos de especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela AMB – Associação Médica Brasileira, e estágio em Mastologia pelo IEO – Instituto Europeu de Oncologia, de Milão, Itália, um dos mais renomados do mundo. É membro da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) e especialista em Longevidade pela ABMAE – Associação Brasileira de Medicina Antienvelhecimento. É médica cadastrada para trabalhar com implantes hormonais pela ELMECO, do professor Elcimar Coutinho, um dos maiores especialistas no assunto.

Possui vasta experiência em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, tanto em Clínica Médica como em Cirurgia Oncoplástica. Realiza cursos e workshops de Saúde da Mulher, bem como trabalhos voluntários de preparação de gestantes, orientação de adolescentes e prevenção de DST´s. Participou de inúmeros trabalhos ligados à saúde feminina nas mais variadas fases da vida e atua ativamente em programas que visam ao aprimoramento científico. Atualiza-se por meio da participação em cursos, seminários e congressos nacionais e internacionais e produz conteúdo científico para produções acadêmicas. É médica cadastrada para trabalhar com implantes hormonais pela ELMECO, do professor Elcimar Coutinho, um dos maiores especialistas no assunto.

Chumbo quente: O coração da mulher corre perigo



  Os números são alarmantes, porém reais

  *Antônio Carlos Lopes
Estamos vivenciando um cenário preocupante. Atualmente, as cardiopatias chegam a representar 30% das causas de morte entre as brasileiras acima de 40 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esta é a maior taxa da América Latina. Porém, fato é que com a mudança no estilo de vida e a tendência ao envelhecimento da população, as doenças cardiovasculares passaram a liderar as causas de óbito femininas, ultrapassando as estatísticas de tumores, como mama e útero. 


Ainda de acordo com a OMS, 8,5 milhões de mulheres chegam a óbito por ano no mundo, ou seja, mais de 23 mil cidadãs por dia. Os números são alarmantes, porém reais. E, diversos fatores nos levam a eles. O acúmulo de funções, histórico de saúde, hábitos de vida, fatores de estresse e rotina profissional são apenas alguns exemplos.  


Frente a essa realidade, a conscientização quanto aos sintomas se faz cada vez mais necessária, uma vez que são diferentes dos manifestados pelos homens e pouco divulgados na mídia. É com essa intenção que a Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM) realiza, permanentemente, a campanha Mulher Coração. Com ela, visamos alertar as autoridades, gestores e comunidade sobre o aumento significativo dos eventos cardiovasculares entre o gênero feminino.  


Empenhados em alterar a realidade preocupante da incidência de problemas cardíacos entre as mulheres brasileiras, realizamos, recentemente, uma pesquisa nacional com quase 300 entrevistadas. Nela, mapeamos dados e estatísticas que demonstram a preocupação com a saúde por parte do público feminino, bem como o interesse em buscar uma vida mais saudável. 


Dentre as participantes do levantamento, é possível notar que a faixa de 36 a 55 anos costuma ser uma fase em que há maior preocupação com mudanças de hábitos e cuidados preventivos. Ainda, dados reconfortantes mostraram que mais da metade das pesquisadas já consultaram um clínico geral ou um cardiologista para acompanhar a saúde do coração e quase 90% não são fumantes. Outra informação positiva é a sobre atividades físicas: 60% das mulheres praticam algum tipo de exercício de uma a duas vezes por semana.


Em contrapartida, a carga horário de trabalho de mais de 60% das brasileiras entrevistadas extrapola as oito horas diárias, sem contar a rotina familiar e doméstica, que geralmente é de grande estresse e desgaste físico. O fator sono também é um agravante: parte considerável das mulheres dorme até seis horas por dia, ou menos. Lembrando que o ideal é uma noite de sono de qualidade durante oito horas. 

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Os dados que falam sobre histórico familiar também não são os melhores. Aproximadamente 80% possuem parentes com hipertensão e cerca de 70% têm histórico de doenças cardiovasculares. Nestes casos, um acompanhamento próximo realizado por um médico especialista é mais do que o recomendado.    

*Antônio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica   

Veículos: Allison Transmission, quase 50 anos de presença na América do Sul



Quase meio século trabalhando para a melhoria da eficiência dos veículos comerciais que passam por atividades de grande severidade de uso

Luís Alberto Alves/Hourpress

Maior fabricante mundial de transmissões automáticas para caminhões comerciais e sistemas híbridos para veículos de transporte de passageiros, a Allison Transmission tem mais de 100 anos de tradição e experiência nos segmentos de veículos que demandam alta severidade de utilização. A empresa chegou na América do Sul em meados da década de 1970, como parte integrante da General Motors, e assim permaneceu até dezembro de 2009, quando passou a operar sem a tutela do fabricante de veículos. Desde essa data a Allison já entregou em torno de trinta mil transmissões para as mais diversas vocações na região.

Nesse período de permanência no continente sul-americano a Allison conquistou a confiança e a credibilidade que são necessárias para atuar em uma ampla gama de aplicações vocacionais como agricultura, construção, distribuição, energia, incêndio e emergência, mineração, extração de petróleo, serviços municipais e públicos como os trabalhos em portos e coleta de lixo, micro-ônibus, além de veículos militares e de recreio, como os motorhomes, e tratores.

Os principais OEM parceiros da Allison são a MAN, a Mercedes-Benz, a Iveco, a Scania e a Randon, com as quais mantém o desenvolvimento contínuo de modelos automáticos para veículos de construção, lixo, caminhões de bombeiros e veículos de emergência para aeroportos. Para situações que envolvam obras pesadas, por exemplo, 100% dos caminhões Randon são equipados com as transmissões Allison.

Os modelos voltados para a coleta de resíduos e as betoneiras dirigidas para a construção civil ꟷ aplicações que têm uma demanda altíssima de anda e para ꟷ vêm conquistando aceleradamente a preferência dos frotistas em função da resistência e da durabilidade das automáticas Allison. O fato de o caminhão enfrentar uma operação extremamente pesada, sem falhas, com baixa manutenção e alta produtividade tem sido essencial para os frotistas.

 "Um dos motivos que nos levou a incorporar os veículos automáticos à nossa frota de coletores de resíduos foi melhorar nosso custo operacional. Outro fator que pesou nessa definição foi a praticidade de utilização, o conforto e a segurança para os motoristas".disse Charles Pereira Bezerra, supervisor de manutenção da Elus Engenharia, de Recife, em Pernambuco.

Além do Brasil, as transmissões automáticas Allison estão presentes para essas e outras aplicações também nos demais países da região, principalmente na Argentina. No transporte público a empresa tem presença marcante no país vizinho (onde a Allison, além de estar presente nos ônibus de Buenos Aires, também se encontra em várias outras cidades do país); na Colômbia, com o Sistema Integrado de Transporte Publico (SITP) / Transmilênio (com ônibus biarticulados para as linhas do BRT e modelos padron para os sistemas alimentadores); no Chile, no sistema de BRT Transantiago, em Santiago; e no Uruguai, na capital Montevidéu.

Para o traslado de passageiros na região vêm sendo desenvolvidos produtos com Mercedes-Benz, Agrale e Scania. Dessa parceria resultaram modelos automáticos de miniônibus, padron e biarticulados, que atendem a diversas demandas e circulam em várias capitais e cidades da América do Sul.

Para Daniel Dobrilovich, gerente de Serviços da COLCAR, da Argentina, “uma das razões que levou a empresa a decidir por um ônibus articulado com transmissão automática Allison foram as vantagens significativas em relação à sua rival manual, especialmente na facilidade com que estes veículos podem ser manobrados e a baixíssima manutenção necessária. As pessoas tinham em mente que esse tipo de veículo consumiria mais combustível, mas na realidade o automático está consumindo o mesmo que o manual".

Outra aplicação que vem se beneficiando das vantagens das transmissões totalmente automáticas são os pulverizadores agrícolas. Elas oferecem uma condução mais suave quando o trator está pulverizando a plantação, permitindo que o motor funcione em rotações mais baixas e melhorando a eficiência do combustível. Também são ideais para que os pulverizadores enfrentem uma ampla variedade de solo a ser transitado, que pode variar de terra firme e empoeirada até terreno lamacento e encharcado pela chuva.

Esse tipo de vocação teve seu início há seis anos na Argentina, e no momento a Allison está presente em produtos de cinco dos principais fabricantes de tratores para essa finalidade. Nesse período, foram equipados mais de 500 pulverizadores tanto para o país quanto para o mercado de exportação. Além dessa vocação específica, as transmissões Allison estão ampliando sua participação no segmento agrícola, chegando aos caminhões voltados para a colheita da cana de açúcar.

Veículos de transporte de valores também aderiram às automáticas. Os motoristas desses veículos têm que estar sempre atentos e prontos para escapar com rapidez de qualquer situação de risco, e a aceleração é uma das boas características proporcionadas por desse tipo de transmissão. Elas também auxiliam na redução do estresse, pela ausência das trocas de marchas, e na manobrabilidade do veículo.

Parece improvável, mas as transmissões automáticas Allison também são largamente utilizadas nos campos de petróleo. A empresa tem uma linha de transmissões automáticas voltadas para serem usadas em ambientes difíceis, sejam eles na perfuração, no bombeamento de alta pressão ou na manutenção de poços.

 No nordeste do Brasil várias dessas transmissões estão desenvolvendo essa atividade. Além disso, algumas dessas unidades automáticas estão sendo utilizadas por motores estacionários para o fraturamento hidráulico do substrato rochoso, aonde se encerra o petróleo e o gás natural ꟷ método que possibilita a extração de combustíveis líquidos e gasosos do subsolo ꟷ, em Vaca Muerta, na Argentina.

Para Evaldo Oliveira, diretor de operações da Allison Transmission para a América do Sul, “Com a retomada da economia e a volta dos investimentos no mercado de veículos que se beneficiam das boas características das transmissões automáticas, existe a tendência de uma franca expansão desses segmentos, e a Allison sempre terá uma ampla gama de produtos para atender a cada uma dessas necessidades”.

Sindical: Imóveis da massa falida do Grupo Infinity vão a leilão



Imóveis urbanos e rurais no Espírito Santo e na Bahia estão à venda até 17 de julho por meio da MaisAtivo Judicial


Luís Alberto Alves/Hourpress

A 2ª Vara de Falência da Capital/SP determinou o 2º pregão do leilão de imóveis urbanos e rurais da Falência do Grupo Infinity em razão de recuperação judicial iniciada em maio de 2009.
Até o dia 17 de julho, 8 lotes estão à venda no site da MaisAtivo Judicial, entre eles, áreas de terras localizadas em Pedro Canário e Montanha, no Espírito Santo, e Mucuri, na Bahia. Como os imóveis estão no 2º pregão, o valor mínimo para a venda corresponde a 70% do valor de avaliação judicial, ou seja, há 30% de desconto sobre os valores do 1º pregão, encerrado sem lances no dia 27 de junho.
Um terreno de AT 48.400m², com 60 casas de aproximadamente 90m² cada, em Pedro Canário (ES), está com lance inicial de R$ 2.378.600,00. Já um imóvel residencial de AC 67m² e dois dormitórios na mesma cidade inicia a venda por R$ 47.670,00.
O único lote em Montanha (ES) é um imóvel rural de AT 338.800m², com lance inicial de R$ 483.638,18. E em Mucuri (BA), um imóvel rural de 34,67 hectares tem valor inicial de R$ 4.739.004,35.
“Nos próximos meses, mais de 100 milhões de reais serão leiloados, entre agroindústrias, imóveis rurais e veículos”, explica o leiloeiro oficial responsável, Renato Moysés, que atua com a ferramenta de leilão eletrônico MaisAtivo Judicial.
O leiloeiro oficial e a Mais Ativo Judicial formaram parceria para atuação em conjunto com as empresas DATAGRO, AGRIPLANNING e SBA – Sistema Brasileiro do Agronegócio para venda de ativos rurais, especificamente bens do setor sucroalcooleiro (‘distressed’).
Os lances podem ser ofertados até as 14h de 17 de julho e o acesso a todas as informações dos lotes pode ser feito pelo site da MaisAtivo Judicial. O leiloeiro oficial responsável é Renato Moysés.
O processo de recuperação judicial do Grupo Infinity
O Grupo Infinity Bio-Energy foi fundado em 2006 em meio ao ‘boom’ do etanol no país, com investimentos na construção de seis usinas distribuídas em Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.
Entre 2009 e 2013, contudo, diversas empresas do setor sucroalcooleiro fecharam ou entraram em recuperação judicial devido ao cenário econômico que se instalava. A Infinity Bio-Energy foi um desses casos e, em maio de 2009, entrou em recuperação judicial com uma dívida de R$ 1,5 bilhão.
Das seis unidades industriais, duas retornaram aos credores Amerra e Carval. As quatro unidades restantes (Disa, Alcana, Cepar e Cridasa) passaram a ser administradas pela Deloitte, após a Infinity ter tido sua falência decretada em julho de 2017.
A recuperação destes ativos tem encontrado boa ressonância no mercado. No fim de 2017, o mesmo grupo responsável por assessorar a Deloitte na Massa Falida da Infinity vendeu duas unidades industriais no Triângulo Mineiro por R$ 340 milhões. A estimativa é que a retomada da atividade das usinas pelos grupos Japungu e Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), gere grande impacto social positivo, criando mais de 5.500 empregos diretos com carteira assinada e 15 mil empregos indiretos.
Em 2017, foi aprovado no Senado a PLc 160/2017, conhecida como Política Nacional de Biocombustíveis, ou RenovaBio. O RenovaBio tem como objetivo promover um aumento da utilização de biocombustíveis na matriz energética brasileira, premiando a regularidade, previsibilidade e eficiência energética dos produtores de biocombustíveis. No cenário mais conservador, a DATAGRO estima que o setor sucroenergético precisará produzir aproximadamente 820 milhões de toneladas de cana até 2026, o que implica num crescimento de pouco mais de 4% ao ano sobre os atuais 650 milhões de cana.
SERVIÇOLeilão de imóveis do Grupo Infinity
Data e horário: 17 de julho de 2019, às 14h
Leiloeiro oficial:  Renato Moysés
Link para lances e acesso ao edital: http://bit.ly/2XF3LRe

Geral: Magnésio taurato, potenciais benefícios cardiovasculares e anti-hipertensivos





O papel da taurina e do magnésio na suplementação nutricional é apontado em estudos observacionais, devido a sua ação anti-hipertensiva e na saúde cardiovascular


Redação/Hourpress
 
O magnésio é um mineral que possui diversas funções bioquímicas, sendo as principais relacionadas a proteção neural e cardiovascular. A taurina, por sua vez, é um aminoácido que atua no processo de remodelação cardíaca, promovendo a excreção celular de sódio e água, regulando a entrada de cálcio no órgão, protegendo o coração contra a ação dos radicais livres e atuando também como anti-hipertensivo. No músculo esquelético, é capaz de evitar lesões musculares, além de auxiliar no tônus muscular. Quando utilizada na nutrição esportiva, a taurina pode maximizar a recuperação no pós-treino e minimizar o risco de inflamação e lesões musculares.
 
Mais especificamente, o magnésio taurato é um suplemento resultado da complexação do magnésio à taurina. Juntos, potencializam seus efeitos à medida que são capazes de modular o perfil lipídico, exercer efeito anti-hipertensivo e diminuir o risco de aterosclerose. Em estudo de Katakawa et al. (2016), os autores avaliaram os efeitos da suplementação com magnésio taurato na função de células endoteliais progenitoras (que ajudam a restaurar o tecido endotelial dos vasos) e na modulação do estresse oxidativo em humanos saudáveis e ratos hipertensos. 

Durante duas semanas, os indivíduos receberam 3g de taurina/dia ou 340mg de magnésio/dia; os animais receberam, por quatro semanas, solução contendo 3% de taurina e/ou dieta rica em magnésio (600mg/100g). Os resultados mostraram que a suplementação com magnésio e taurina aumentou, significativamente, as colônias de células progenitoras, além de ter reduzido a concentração de radicais livres nos animais avaliados.
 
Outro estudo mais recente, com animais, aponta para o papel cardioprotetor e anti-hipertensivo do magnésio taurato em ratos albinos intoxicados por cloreto de cádmio (contaminante ambiental capaz de intoxicar seres humanos a partir de fontes industriais, de alimentos e da fumaça de cigarro). Ao longo de duas semanas, o magnésio taurato foi administrado (2mg e 4mg/kg/dia) aos animais e os resultados apontaram para o restabelecimento da pressão arterial, de antioxidantes presentes no miocárdio e no nível de malonaldeído a níveis significativos, em comparação ao grupo controle.
 
Tendo em vista as evidências apontadas pelos estudos, o magnésio taurato é um potencial suplemento com ação anti-hipertensiva a ser explorado, em razão de sua atividade antioxidante. Ele também possui atuação neuroprotetora complementar ao sistema cognitivo e, ainda, com importantes benefícios ao sistema cardiovascular.