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quinta-feira, 18 de abril de 2019

Economia: Mulher aumenta participação no agronegócio



A palestrante e escritora Helda Elaine analisa o crescimento do número de profissionais do sexo feminino no agro. Elas já ocupam 31% dos cargos de decisão no setor

Redação/Hourpress
O setor de agronegócios, que representa quase um quarto do PIB do Brasil, sempre foi dominado por homens, mas esta realidade está mudando, e muito rapidamente.
Entre 2013 e 2017, o percentual de mulheres que ocupam cargos de decisão nos empreendimentos rurais passou de 10% para 31%, segundo a Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA).
Para Helda Elaine, palestrante com forte experiência e influência em cooperativas do agro, isto está acontecendo em grande parte pela participação e atuação crescente das mulheres em cooperativas, devido principalmente à própria expansão do setor.
Nos últimos 10 anos, o número de cooperados passou de 548 mil pessoas para 1,800 milhão no Brasil.
“Para abastecer os grandes centros, as cooperativas entendem a importância de frear o êxodo rural. Para isso, elas têm oferecido condições de trabalho cada vez melhores, favorecendo também a entrada das mulheres neste mercado”, explica Helda Elaine, autora do best seller “O Ser Humano 10D”, livro em que fala de sua experiência no setor.
“Isso tem acontecido muito no sul do Brasil porque, se todo mundo for para a capital, como vamos alimentar a população urbana? Neste sentido, a região sul é uma referência em se tratando de cooperativa. Com essa nova fase do país, o cooperativismo é a bola da vez”, afirma Helda Elaine.
Somente no Paraná, estado de origem de Helda Elaine, há 215 cooperativas agrícolas. Muita gente ainda pensa que cooperativa é coisa pequena, mas hoje as estruturas destes estabelecimentos são gigantescas. Hoje, as cooperativas são saudáveis. Grandes exportadoras de alimentos, elas registraram um crescimento de 20% em 2018, ano de crise. 
Entre os temas abordados por ela em suas palestras no setor de agronegócio, um deles está a mulher e suas potencialidades.
“A mulher do agronegócio é uma mulher 10D, ela sempre foi ‘filha DE alguém’, ‘esposa DE alguém’ e ‘mãe DE alguém’; e agora também tem sido ‘mulher DE negócios’, ‘mulher DE sucesso’ e muitas outras habilidades. É necessário, realmente, fazer algo a mais para conseguir um lugar de destaque em qualquer área e no agronegócio não é diferente”, explica a palestrante, que tem um dos maiores índices de recontratação do Brasil.
Somar, em vez de competir
Segundo Helda Elaine, o aumento da participação das mulheres no agronegócio também fomentou a participação do sexo feminino em cursos ligados à área, antes mais procurados por homens, como veterinária ou agronomia.
Os homens, porém, não devem ficar com receio desse espaço conquistado por elas no setor do agronegócio. “A convivência de homens e mulheres em um ambiente de trabalho não pode virar uma competição, uma guerra entre os sexos", diz Helda.
“As mulheres batalharam e conseguiram aumentar seu destaque e espaço no mundo do agronegócio por esforço e competência, e não foi para tomar o lugar do homem. Elas querem trabalhar junto”, explica.
Em suas palestras, Helda diz que o homem é sempre mais prático e a mulher, mais sensível, e estas características são complementares. Eles podem trabalhar em cooperação, para um mundo melhor.

Sindical: Usina Comanche será leiloada para pagamento de créditos trabalhistas


Complexo industrial pode receber lances a partir de R$ 55.395.160,00 até o dia 24 de abril


Luís Alberto Alves/Hourpress

A Vara do Trabalho de Ourinhos determinou o leilão do complexo industrial e dos bens móveis da Usina Comanche para pagamento de créditos trabalhistas. O leilão está disponível até o dia 24 de abril, por meio da plataforma MaisAtivo Judicial.
Os lotes são compostos pelo parque fabril, localizado em Canitar (SP), e diversos outros itens, como móveis de escritório, eletrônicos, eletrodomésticos, máquinas, equipamentos industriais e veículos.
O valor inicial é de 60% do valor da avaliação, ou seja, R$55.395.160, podendo ser apresentada proposta para aquisição em prestações, com entrada mínima de 25% do valor e o saldo em até 30 parcelas corrigidas monetariamente pelo índice IPCA-E.
O leilão, bem como o acesso a todas as informações dos lotes, será realizado pelo site www.canaljudicial.com.br, ou presencialmente, no dia do encerramento, no Fórum do Trabalho de Bauru, na Rua Antônio Cintra Junior, Nº 3-11. O leiloeiro oficial responsável é Julio Abdo Costa Calil, número Jucesp 813.
ServiçoLeilão da Usina Comanche
Data e horário: 24 de abril, às 13h
Leiloeiro oficial: Julio Abdo Costa Calil
Link para lances e acesso ao edital: https://bit.ly/2CZoIuB
SOBRE A MAIS ATIVO JUDICIAL
A MaisAtivo Judicial, empresa de intermediação do Superbid Marketplace, se especializou em solução de certames judiciais nas esferas cível, trabalhista e criminal. Todos os certames da MaisAtivo Judicial são realizados por leiloeiros oficiais com núcleo de atendimento em diversos estados do Brasil.
A MaisAtivo possui ainda divisões especializadas nos setores industrial, rural e imobiliário.

terça-feira, 16 de abril de 2019

Fundo do baú: o megasucesso dos Four Tops, "If I Had a Hammer"



Luís Alberto Alves/Hourpress

Corria o ano de 1976, na maioria dos bailes, o grupo Four Tops explodia com o hit "If I Had a Hammer", tradução para o inglês do megasucesso de Rita Pavone, "Datemi un Martello". Era um samba-rock gostoso de dançar e com mais de 7 minutos. Tempo suficiente para ninguém voltar sozinho para casa, se soubesse dançar bem.

https://www.youtube.com/watch?v=hVHv6YUZgRc

Economia: Mulheres se unem e transformam cidade de 10 mil habitantes na capital da lingerie



Juruaia, a “Gigante de Minas”, conta com 200 confecções, que juntas, vendem 1,5 milhão de peças por mês, empregam mais de cinco mil pessoas e contribuem para que o PIB cresça 30% ao ano

 Redação/Hourpress

A cidade de Juruaia, em Minas Gerais, detêm o importante status de uma das maiores fabricantes do país e é considerada a capital da lingerie. Tudo começou nas plantações de café, onde a maioria da população trabalhava nas lavouras. A economia foi crescendo e em 1992 duas empresas deram início a produção de moda íntima no munícipio. Mais tarde, fecharam.

No entanto, moradores da cidade enxergaram ali um negócio promissor e começaram a montar suas próprias empresas, unindo qualidade, tendências alternativas e preço competitivos, se comparado ao praticado pelas conceituadas marcas já estabelecidas no mercado.

A cidade de cerca de 10 mil habitantes foi se transformando aos poucos e ganhando cada vez mais projeção em Minas Gerais e no restante do país.

O desenvolvimento de Juruaia é um verdadeiro exemplo de empreendedorismo, já que nos primeiros 10 anos, a cidade conseguiu expandir sua economia, antes basicamente agropecuária, e se tornou um centro industrial de lingerie, graças aos próprios moradores.

A grande sacada da população de Juruaia foi entender que uma empresa sozinha no interior de Minas Gerais, longe do holofote das grandes capitais, não teria tanta projeção no cenário nacional. Se eles se juntassem e quanto mais empresas fossem criadas na região, a cidade se tornaria um polo industrial e foi isso o que aconteceu. A partir daí as mulheres foram trocando as lavouras de café pelas máquinas de costura.

Em 1997 foi fundada a ACIJU - Associação Comercial e Industrial de Juruaia – o que impulsionou a profissionalização das empresas ao oferecer cursos gratuitos para os funcionários dos associados com o apoio do SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

A entidade começou com 35 indústrias de moda íntima. Hoje, após 22 anos, são cerca de 200 confecções na cidade, que juntas, vendem aproximadamente 1,5 milhão de peças por mês. Anualmente, são produzidas quase 20 milhões de unidades e o Produto Interno Bruto (PIB) cresce aproximadamente 30% ao ano. O polo da lingerie gera cerca de cinco mil empregos, ou seja, abrange quase 50% da população da cidade.

De acordo com a ACIJU, em decorrência da alta demanda, a produção ainda conta com a mão de obra das cidades vizinhas. Cerca de 500 trabalhadores de fora chegam diariamente para trabalhar nas indústrias locais. Algumas empresas foram além, devido à falta de funcionários, e estão investindo no treinando de homens para a confecção de moda íntima.

As empresas juruaienses fornecem suas produções para todo o país e chegam a exportar para Alemanha, Japão, Bolívia, Estados Unidos, Irlanda, entre outros.

As fábricas se constituem em um formato familiar. As mulheres lideram no comando das empresas, à frente de 95% das confecções.  A consolidação como um polo de lingerie trouxe uma verdadeira transformação social na cidade. Se antes, como contam os moradores, não se achava um administrador formado em Juruaia, uma geração de jovens que cresceu ali, em meio a ascensão empresarial, hoje se profissionaliza para dar continuidade à “capital da lingerie”. Muitos saem para estudar em universidades, mas voltam para aprimorar a produção de Juruaia e assumir os negócios da família.

Felinju – Uma das maiores feiras de moda íntima e negócios do país

Para atrair ainda mais os olhares do mercado foi criado um dos maiores eventos de moda íntima e negócios do país, a Felinju –Feira de Lingerie de Juruaia. O evento, que está em sua 22ª edição, acontecerá entre os dias 1 e 3 de maio, das 9h às 18h, e em 4 de maio, das 8h às 18h, no Expoju, em Juruaia (MG).

Felinju tem expectativa de um crescimento de 15% em relação ao ano anterior e atrair mais de 25 mil visitantes para conhecer de perto as novidades dos 80 expositores participantes.

Com o tema "Moda que (se) sustenta' e a 'Moda que (te) sustenta", a feira é um verdadeiro evento de negócios. Enquanto promove o lançamento exclusivo das coleções Outono/Inverno das marcas de Juruaia, Andradas, Guaxupé, Uberaba, Muriaé, Betim, Nova Resende e Juiz de Fora, fortalece pequenas, médias e grandes empresas do segmento e estimula o crescimento da rede de contatos e atividades comerciais entre fornecedores, fabricantes, revendedores, compradores e muito mais.

Felinju se moderniza e se reinventa a cada ano para aumentar os resultados dos participantes. Pensando especialmente nos negócios, a organização vai realizar, em parceria com o SEBRAE, a Rodada de Negócios, para captação de potenciais clientes, trazendo a possibilidade de produtos a pronta entrega com exclusividade a condições e políticas especiais.

Assim é possível reduzir despesas de viagem, hospedagem e alimentação. A qualidade aliada a detalhes como design e acabamento dos produtos locais trazem excelente custo benefício para lojistas e é também uma grande oportunidade para revendedoras independentes complementarem a renda familiar.

“A moda produzida em Juruaia sustenta a economia na cidade e de toda a cadeia produtiva. Em 2018, a feira movimentou R$20 milhões em negócios e a expectativa é superar este número nesta edição. As empresas de Juruaia querem mostrar o potencial do negócio da lingerie como alternativa para driblar a crise”, explica o presidente da Associação Comercial e Industrial de Juruaia (ACIJU), José Antonio da Silva.

No evento também terá desfiles exclusivos, que acontecerão todos os dias, às 12h e às 16h. Além disso, acontecerá, de forma simultânea a feira, o Festival Gastronômico Sabores de Juruaia com bebidas e variedade de comidas típicas e shows regionais.

Felinju, que é realizada pela ACIJU, acontecerá no Centro de Eventos Expoju, que conta com uma área de 7.000m². O evento contará com um número superior de expositores em relação ao ano passado, quando 66 empresas participaram da feira.

Serviço:

22ª Felinju
Data: 1 a 3 de maio de 2019, das 9h às 18h, e 4 de maio de 2019, das 8h às 18h
Local: Centro de Evento Expoju (Rua Suzana Gonçalves Salomão, 1.000 – Jd. Novo Horizonte - Juruaia (MG)
Desfiles: Todos os dias às 12h e às 16h.
OBS: A infraestrutura do centro de eventos Expoju conta com um estacionamento exclusivo para ônibus e vans em excursão
Entrada: Gratuita
Contato: (35) 3553-1327

Variedades: Laren disponibiliza clipe da música "Higher"


Depois do primeiro single "Two Hearts", Laren acaba de lançar o segundo clipe do seu primeiro EP. Assista “Higher” aqui

Redação/Hourpress
O cantor não revela para quem escreveu a música. “Fiquei apaixonado desde o momento que nos conhecemos, mas entendi que nossa relação jamais passaria de uma amizade”, conta Laren. “Eu não demonstrava, nem nunca tive coragem de falar, mas tudo se supera e nossa conexão sempre será muito forte”, completa ele dizendo que continuam amigos.
A sutilidade e delicadeza do clipe trazem ainda mais emoção à música, com frames cinematográficos e muita interpretação do cantor. A direção é de Pedro Koeler.
“A ideia do clipe foi, de certa forma, desconstruir o primeiro, Two Hearts, me colocando mais de cara com a câmera, sem muitas distrações e conceitos”, explica Laren. “A música Higher exprime sentimentos profundos e toca mais o público, por isso queria tirar um pouco essas barreiras, me aproximando de quem me assiste”.


Política:LDO prevê reestruturação da carreira dos militares; civis não devem ter reajuste


Texto do projeto também não contempla impactos de uma reforma da Previdência
Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara
O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020 não contempla os impactos de uma eventual aprovação, ainda neste ano, da reforma da Previdência (PEC 6/19), mas prevê a possibilidade de reestruturação, no próximo ano, da carreira dos militares das Forças Armadas – medida que integra o projeto de mudanças no sistema de pensões da categoria (PL 1645/19).
O projeto da LDO também não prevê a possibilidade reajustes para as carreiras civis da União ou para a realização de concursos públicos. O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse nesta segunda-feira (15) que esse cenário de restrição deve ser mantido até 2022, em especial devido à frustração de receitas decorrente de eventuais dificuldades na arrecadação.
A receita líquida total realizada em 2018 foi equivalente a 21,80% do Produto Interno Bruto (PIB). O projeto da LDO indica que deverão ocorrer quedas sucessivas nesse indicador até 2022, quando a receita estimada seria de 20,69% do PIB. Já a despesa primária total, que foi de 19,80% do PIB no ano passado, terá de ser reduzida em ritmo mais acelerado para atingir 17,40% do PIB em 2022, o que resultará em um déficit primário de 0,35% do PIB, o equivalente a R$ 31,4 bilhões.

Política: Projeto proíbe fornecedor de armazenar dados bancários de consumidores

O projeto exige que a autorização seja dada por escrito ou por meio eletrônico

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Homenagem ao Dia da Bíblia. Deputada eleita Flordelis
Flordelis: objetivo é proteger os dados bancários dos consumidores
O Projeto de Lei 786/19 proíbe o vendedor de armazenar em banco de dados físico ou eletrônico, sem autorização do consumidor, informações sobre o cartão de crédito e débito ou outro instrumento de pagamento. O texto tramita na Câmara dos Deputados.
A proposta foi apresentada pela deputada Flordelis (PSD-RJ) e altera o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90).
O projeto exige que a autorização seja dada por escrito ou por meio eletrônico, com prazo de validade não superior a 12 meses, podendo ser renovada a critério do cliente. O consumidor terá o direito de realizar o cancelamento da autorização quando desejar, resultando na exclusão dos dados de pagamento armazenados.
Cancelamento
O texto determina que mesmo com a autorização, o fornecedor não poderá reutilizar os dados para novas operações de compra e venda sem solicitação ou consentimento do consumidor. Também não poderá compartilhar os dados bancários sem prévia e expressa autorização.
A deputada afirma que o projeto visa a proteção dos dados bancários dos consumidores. O texto estabelece ainda que o vendedor deve garantir a confidencialidade dos dados armazenados.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.