Postagem em destaque

Crônica: Quando a vingança chega rápido

Arquivo Hourpress Recusou ouvir as justificativas de enfermeiros, assistentes sociais e outros profissionais Astrogildo Magno O doutor M...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Política: Brasil, um país do passado


O pior é que bem que poderia ser


Philipp Lichterbeck

No Brasil, está na moda um anti-intelectualismo que lembra a Inquisição. Seus representantes preferem Silas Malafaia a Immanuel Kant. Os ataques miram o próprio esclarecimento, escreve o colunista Philipp Lichterbeck.


É sabido que viajar educa o indivíduo, fazendo com que alguém contemple algo de perspectivas diferentes. Quem deixa o Brasil nos dias de hoje deve se preocupar. O país está caminhando rumo ao passado.

No Brasil, pode ser que isso seja algo menos perceptível, porque as pessoas estão expostas ao moinho cotidiano de informações. Mas, de fora, estas formam um mosaico assustador. Atualmente, estou em viagem pelo Caribe – e o Brasil que se vê a partir daqui é de dar medo.

Na história, já houve momentos frequentes de regresso. Jared Diamond os descreve bem em seu livro Colapso: Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. Motivos que contribuem para o fracasso são, entre outros, destruição do meio ambiente, negação de fatos, fanatismo religioso. Assim como nos tempos da Inquisição, quando o conhecimento em si já era suficiente para tornar alguém suspeito de blasfêmia.

No Brasil atual, não se grita "herege!", mas "comunismo!". É a acusação com a qual se demoniza a ciência e o progresso social. A emancipação de minorias e grupos menos favorecidos: comunismo! A liberdade artística: comunismo! Direitos humanos: comunismo! Justiça social: comunismo! Educação sexual: comunismo! O pensamento crítico em si: comunismo!

Tudo isso são conquistas que não são questionadas em sociedades progressistas. O Brasil de hoje não as quer mais. 

Porém, a própria acusação de comunismo é um anacronismo. Como se hoje houvesse um forte movimento comunista no Brasil. Mas não se trata disso. O novo brasileiro não deve mais questionar, ele precisa obedecer: "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos". 
Está na moda um anti-intelectualismo horrendo, "alimentado pela falsa noção de que a democracia significa que a minha ignorância é tão boa quanto o seu conhecimento", segundo dizia o escritor Isaac Asimov. Ouvi uma anedota de um pai brasileiro que tirou o filho da escola porque não queria que ele aprendesse sobre o cubismo. O pai alegou que o filho não precisa saber nada sobre Cuba, que isso era doutrinação marxista. Não sei se a historia é verdade. O pior é que bem que poderia ser.

A essência da ciência é o discernimento. Mas os novos inquisidores amam vídeos com títulos como "Feliciano destrói argumentos e bancada LGBT". Destruir, acabar, detonar, desmoralizar – são seus conceitos fundamentais. E, para que ninguém se engane, o ataque vale para o próprio esclarecimento.

Os inquisidores não querem mais Immanuel Kant, querem Silas Malafaia. Não querem mais Paulo Freire, querem Alexandre Frota. Não querem mais Jean-Jacques Rousseau, querem Olavo de Carvalho. Não querem Chico Mendes, querem a "musa do veneno" (imagino que seja para ingerir ainda mais agrotóxicos). 

Dá para imaginar para onde vai uma sociedade que tem esse tipo de fanático como exemplo: para o nada. Os sinais de alerta estão acesos em toda parte.

O desmatamento da Floresta Amazônica teve neste ano o seu maior aumento em uma década: 8 mil quilômetros quadrados foram destruídos entre 2017 e 2018. Mas consórcios de mineradoras e o agronegócio pressionam por uma maior abertura da floresta.

Jair Bolsonaro quer realizar seus desejos. O próximo presidente não acredita que a seca crescente no Sudeste do Brasil poderia ter algo a ver com a ausência de formação de nuvens sobre as áreas desmatadas. E ele não acredita nas mudanças climáticas. Para ele, ambientalistas são subversivos.

Existe um consenso entre os cientistas conhecedores do assunto no mundo inteiro: dizem que a Terra está se aquecendo drasticamente por causa das emissões de dióxido de carbono do ser humano e que isso terá consequências catastróficas. Mas Bolsonaro, igual a Trump, prefere não ouvi-los. Prefere ignorar o problema.

Para o próximo ministro brasileiro do Exterior, Ernesto Araújo, o aquecimento global é até um complô marxista internacional. Ele age como se tivesse alguma noção de pesquisas sobre o clima. É exatamente esse o problema: a ignorância no Brasil de hoje conta mais do que o conhecimento. O Brasil prefere acreditar num diplomata de terceira categoria do que no Instituto Potsdam de Pesquisa sobre o Impacto Climático, que estuda seriamente o tema há trinta anos.

Araújo, aliás, também diz que o sexo entre heterossexuais ou comer carne vermelha são comportamentos que estão sendo "criminalizados". Ele fala sério. Ao mesmo tempo, o Tinder bomba no Brasil. E, segundo o IBGE, há 220 milhões de cabeças de gado nos pastos do país. Mas não importa. O extremista Araújo não se interessa por fatos, mas pela disseminação de crenças. Para Jared Diamond, isso é um comportamento caraterístico de sociedades que fracassam. 

Obviamente, está claríssimo que a restrição do pensamento começa na escola. Por isso, os novos inquisidores se concentram especialmente nela. A "Escola Sem Partido" tenta fazer exatamente isso. Leandro Karnal, uma das cabeças mais inteligentes do Brasil, com razão descreve a ideia como "asneira sem tamanho".

A Escola Sem Partido foi idealizada por pessoas sem noção de pedagogia, formação e educação. Eles querem reprimir o conhecimento e a discussão. 

Karl Marx é ensinado em qualquer faculdade de economia séria do mundo, porque ele foi um dos primeiros a descrever o funcionamento do capitalismo. E o fez de uma forma genial. Mas os novos inquisidores do Brasil não querem Marx. Acham que o contato com a obra dele transformaria qualquer estudante em marxista convicto. Acreditam que o próprio saber é nocivo – igual aos inquisidores. E, como bons inquisidores, exortam à denúncia de mestres e professores.
A obra 1984, de George Orwell, está se tornando realidade no Brasil em 2018.

É possível estender longamente a lista com exemplos do regresso do país: a influência cada vez maior das igrejas evangélicas, que fazem negócios com a credulidade e a esperança de pessoas pobres. A demonização das artes (exposições nunca abrem por medo dos extremistas, e artistas como Wagner Schwartz são ameaçados de morte por uma performance que foi um sucesso na Europa). Há uma negação paranoica de modelos alternativos de família. Existe a tentativa de reescrever a história e transformar torturadores em heróis. Há a tentativa de introduzir o criacionismo. Tomás de Torquemada em vez de Charles Darwin.

E, como se fosse uma sátira, no Brasil de 2018 há a homenagem a um pseudocientista na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que defende a teoria de que a Terra seria plana, ou "convexa", e não redonda. A moção de congratulação concedida ao pesquisador foi proposta pelo presidente da AL e aprovada por unanimidade pelos parlamentares.

Brasil, um país do passado. 

* Philipp Lichterbeck queria abrir um novo capítulo em sua vida quando se mudou de Berlim para o Rio, em 2012. Desde então, ele colabora com reportagens sobre o Brasil e demais países da América Latina para os jornais Tagesspiegel (Berlim), Wochenzeitung (Zurique) e Wiener Zeitung. Siga-o no Twitter em @Lichterbeck_Rio.
    

Chumbo Quente: História mal contada do motorista Queiroz




Do contrário teremos outra lavanderia de dinheiro em funcionamento


*Luís Alberto Alves

Só bobo para crer na história contada pelo ex-assessor e motorista, do deputado estadual Flavio Bolsonaro (PSL), Fabricio Queiroz. cuja conta corrente passou R$ 1,2 milhão. Na entrevista ao SBT, ele disse ganhar esta quantia na revenda de automóveis. Com esta crise? Só grandes concessionárias conseguem essa proeza.
Luís Alberto Alves

Não sou juiz, mas Fabricio Queiroz mente e muito. Invertam os papeis! Qual a atitude da Justiça, caso este motorista estivesse a serviço do ex-presidente Lula? Provavelmente a Polícia Federal já o teria colocado atrás das grades! Porém, não é do PT, é do PSL, partido do novo presidente da República.  Recebe o salvo conduto do todo-poderoso Sergio Moro. Bandidos só existem no Partido dos Trabalhadores!

Esse episódio me lembra de uma batida policial num bar perto da casa onde morei na minha infância. Havia no bairro um sujeito brigão. Batia em quem estivesse pela frente. Mas a polícia o encontrou bebendo cachaça no boteco. Ao revistá-lo, os Pms encontraram uma enorme faca na sua cintura. Ele justificou que era para cortar fumo de corda!!!  Acabou preso na hora.

O governo ou desgoverno de Jair Bolsonaro (PSL) começa mal, se o motorista Fabricio Queiroz não explicar à Justiça a procedência dos R$ 1,2 milhão. Falar que ganhou esse dinheiro vendendo carros é conto de fadas. Precisa trazer a verdade. Do contrário teremos outra lavanderia de dinheiro em funcionamento, desta vez na família do próximo presidente da República.

*Luís Alberto Alves é diretor de redação do hourpress.com. br e jornalista há mais de 30 anos. Trabalhou nos principais veículos de comunicação de SP. É expert em Política Internacional, Segurança Pública, Economia, Música, Veículos, Gospel Music, Sindicalismo e Meio Ambiente. É grande estudioso de Black Music, arranjador e músico de formação clássica.



Política: Sindicato dos Jornalistas pede garantias a liberdade de imprensa e segurança dos jornalistas



Se submeter a detectores de metais ou máquinas de raio-x, na entrada de prédios públicos


Redação/Hourpress

A cinco dias da posse presidencial o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) foi surpreendido por reclamações de colegas sobre a cobertura do evento. De acordo com informações da assessoria de imprensa da equipe de transição de governo, as restrições ao público também serão aplicadas aos profissionais de imprensa escalados para trabalhar na cobertura. Entre elas, a proibição de carregar mochilas e máscaras, e de circular entre os prédios do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto.

Jornalistas necessitam de equipamentos como notebooks, carregadores, telefones celulares, bloco de anotações, canetas e, em casos mais específicos, microfones, fones de ouvido e câmeras fotográficas ou filmadoras. Diariamente esses materiais são levados em mochilas e não existe informação sobre recusa dos colegas em se submeter a detectores de metais ou máquinas de raio-x, na entrada de prédios públicos.

Sobre máscaras para gás, capacete e coletes à prova de balas, esses são alguns equipamento de proteção individual (EPIs). Desde 2014, o Ministério Público do Trabalho recomenda o uso de EPIs por jornalistas, para evitar acidentes como o que vitimou o repórter cinematográfico Santiago Andrade. É preocupante que um evento que espera receber meio milhão de pessoas insista em descumprir uma recomendação do Ministério Público e expor profissionais a riscos desnecessários.

Outro ponto que não é novidade é que a cerimônia de posse ocorre, em diferentes momentos, em diferentes pontos da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes. Pela primeira vez, os jornalistas credenciados não poderão transitar entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, num ato claro que limita a livre atuação da imprensa. A justificativa da assessoria de imprensa é que "antigamente podia", mas  "antigamente era antigamente".

O SJPDF apela para o bom senso e pede que a equipe envolvida na organização valorize o momento da posse - a exemplo do que ocorria "antigamente" - como a consagração da democracia, em que o povo escolheu, por meio do voto, o governante que ficará no poder até 2022. E, como toda democracia, precisa garantir o direito ao livre exercício da imprensa e a segurança dos jornalistas e radialistas envolvidos na cobertura.

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Variedades: Gabriel Farias lança nacionalmente "Amor para toda vida"


A música foi lançada hoje, (21), e tem distribuição da Sony Music do Brasil


Redação/Hourpress

Depois do sucesso de "Pais", de sua autoria, "Amor pra toda vida", de Gabriel Farias, chega às rádios e as plataformas digitais para embalar os apaixonados e deixar o fim de ano ainda mais especial. A canção, um sertanejo romântico, traz mensagens sobre um relacionamento duradouro, com muitas demonstrações de amor e carinho. Como toda relação saudável e feliz, há também desejos negativos das pessoas que desejam o fim do relacionamento.

O que é muito comum nos dias de hoje, uma geração que passa mais tempo nas redes sociais do que com a família, com os amigos e até mesmo com o namorado. "Amor pra toda vida" é o tipo da canção que retrata a história de amor que todo mundo deseja, sonha. Mas com o passar do tempo, percebemos que os amigos ou pessoas próximas, desejam o contrário", explica Gabriel sobre a composição da canção. 
A música é mais um sucesso que Gabriel Farias compôs, o segundo consecutivo a ser lançado. Seu último trabalho, "Pais", já ultrapassa a marca de 1 milhão e 180 mil visualizações no Youtube, além de ter figurado entre o TOP 10 de diversas emissoras do Brasil, e a vice-liderança em rádios do Rio Grande do Sul. Gabriel Farias é um multi-artista que transita com facilidade entre o romântico, o sertanejo universitário e raiz. 
Sobre Gabriel Farias
A relação de Gabriel Farias com a música começou aos 14 anos de idade, compondo suas primeiras canções e tendo como influências, nomes como Renato Teixeira, Sérgio Reis, Victor & Leo, César Menoti & Fabiano, Skank, Jota Quest, Dire Straits, Santana e U2, dá pra concordar que nomes de grande peso para um jovem, mas a "alma" musical de Gabriel sempre falou mais alto.
Nos últimos meses, o artista lançou "É com ela que eu vou ficar", um bolero sertanejo, romântico que traz a história de um amor daqueles que arrebatam o coração e que não conseguimos explicar, apenas sentir. A música, ganhou clipe e já tem mais de 592 mil views.
A grande surpresa na carreira do cantor, foi o lançamento da música "Pais", lançada dia 07/08 e o clipe já bate a marca de 1.198.250 mil views. O que mais chama atenção no clipe, é o efeito que ele vem causando na vida das pessoas. Pedidos de desculpas, abraços apertados e a certeza que a música une e propaga o amor. Neste clipe, o cantor trabalha mais uma vertente romântica e a música já é uma das mais executadas nas rádios da região SUL no segmento e está entre as 15 mais tocadas no Brasil. 
Entre os artistas mais reproduzidos na região Sul do país, Gabriel Farias coleciona a marca de mais de 9.000.000 de visualizações no YouTube, o que dá força e mostra a carreira crescente do cantor pelo Brasil. Sua página oficial no Facebook, já ultrapassou 141 mil curtidas e mais de 23 mil seguidores no Instagram.
Assista o mais novo sucesso do cantor: https://www.youtube.com/watch?v=50F5_y0HWRw

Variedades: Ceia de Natal com panettone e economia




Tradicional produto natalino não pode faltar nas festividades

Redação/Hourpress

A linha de panettones Festtone, da Siena Alimentos, estará presente nas ceias de Natal de diversos brasileiros, que encontraram na marca a qualidade de um produto de fermentação natural e um preço que contribui para uma festa mais farta, porém com economia. A linha Festtone é uma das marcas mais vendidas no Brasil na faixa de preço abaixo de R$ 10,00 e carrega a chancela da Siena Alimentos, que está no mercado há quase 40 anos e projeta um crescimento de 25% para este Natal.
Segundo o diretor executivo da empresa, Giuliano Michelangeli, o brasileiro passou a ter um perfil de compra que busca economia, mas que também não abre mão de qualidade. “O consumidor não admite errar na escolha e prefere marcas que garantam qualidade e sabor, porém, ele também procura por preço justo”, destaca.
Um dos diferenciais da linha Festtone é a tradição da típica receita italiana de fermentação natural, que deixa a massa mais molhadinha, macia e saborosa. Outro diferencial do produto é o recheio, que surpreende pela qualidade dos ingredientes.
Além de ser um dos símbolos do Natal, o panettone se tornou opção de presente para as tradicionais festas de final de ano, inclusive para o Amigo Secreto, o que contribui para alavancar ainda mais as vendas. Para presentear com elegância e bom gosto, a Siena conta em seu portfólio com o Panettone Roma Premium, um produto trufado e com cobertura de chocolate, que vem em uma linda embalagem de 700g.
A Siena Alimentos iniciou as atividades em uma área de 400 m² e hoje dispõe de um parque industrial com 12.000 m² em uma área de 20.000 m².

Geral: Empresa doa mais de meio milhão de reais para instituições do Paraná e Santa Catarina

Nas 12 edições já foram doados mais de R$ 4,1 milhões para 241 entidades

Redação/Hourpress

A Campanha Solidária Condor 2018 arrecadou um total de R$ 519.570, que foram entregues para 23 instituições beneficentes neste dia 20 de dezembro, em um café da manhã, em Curitiba. O valor foi entregue em forma de vale-compras Condor para que as entidades possam utilizar de acordo com as suas necessidades no decorrer de um ano.
Com apoio do Instituto Joanir Zonta, a campanha aconteceu nos meses de agosto e setembro em todas as lojas da rede. Na ação, parte da venda dos produtos participantes da campanha é revertida em doações e entregue para as instituições beneficiadas em forma de vale-compras Condor, que podem ser trocados por alimentos, produtos de higiene e limpeza, bazar, roupas e eletros, em qualquer uma das 49 lojas da rede. As instituições contempladas estão localizadas nas cidades onde a rede atua e são selecionadas de forma criteriosa, passando por processo de apresentação de documentos, avaliação dos serviços prestados à comunidade e, por fim, prestação de contas da destinação dos recursos.
Nas 12 edições já foram doados mais de R$ 4,1 milhões para 241 entidades. Para a presidente do Instituto Joanir Zonta, Sandra Zonta, a Campanha Solidária Condor é uma maneira de contribuir com os trabalhos das instituições. “Sabemos a luta diária que as instituições enfrentam e ajudá-los a encerrar o ano com a certeza de que 2019 será mais farto é muito recompensador para todos nós”.
Uma das beneficiadas deste ano é a Associação Beneficente Anjos da Cidadania, de Fazenda Rio Grande, que acabou de se mudar para um novo espaço, mas que ainda não tinha recursos para equipar o local. “Com esta verba vamos começar 2019 com vida nova, espaço novo, tudo novinho e com uma estrutura mais completa”, disse a presidente Adriana Aparecida de Paula.
A mais nova cidade participante da Campanha é Campo Mourão, que ganhou uma loja do Condor neste ano. A instituição beneficiada na cidade é a Casa Lar Infantil Miriã, que já vai utilizar o valor para proporcionar um final de ano mais feliz para as crianças atendidas. “A nova loja do Condor em Campo Mourão tem sido muito útil para o abrigo, pois já fazemos as nossas compras lá. Esta ajuda garante um 2019 bem mais tranquilo, tanto com comida quanto em eletros”, afirma o presidente, Sílvio dos Santos Paes.
Outra instituição beneficiada neste ano é a Associação Lar Moisés, que segundo a presidente, Laurinete Tavares dos Santos, passou por algumas dificuldades em 2018, principalmente para comprar carne e fralda. “Esta doação veio em uma excelente hora, pois como vivemos de doação, nem sempre conseguimos comprar tudo o que gostaríamos para as crianças, como um iogurte e um cereal, por exemplo, mas agora teremos a liberdade de escolher o que quisermos. Inclusive, já vamos utilizar o valor para proporcionar uma ceia de Natal mais farta e especial, além de alguns presentes”.

Chumbo quente: Onde está o motorista Queiroz?




Onde está a prática do discurso moralista do futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL)?

*Luís Alberto Alves/Hourpress

Continua confusa a história envolvendo o ex-motorista e ex-assessor Fabricio Queiroz, do deputado estadual Flavio Bolsonaro (PSL), cuja conta corrente passou R$ 1,2 milhão. Na quarta-feira (19), Queiroz não compareceu à audiência no Ministério Público do Rio de Janeiro. Seus advogados alegaram problema de saúde.
Luís Alberto Alves

Queiróz foi pego pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), por não ter renda salarial para movimentar essa quantia, que logo sumir de sua conta corrente. De acordo com o Coaf, é sinal típico de uma conta usada apenas para transferir  dinheiro de terceiros.

Onde está a prática do discurso moralista do futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL)? Já sei! Casa de ferreiro, espeto de pau! Por essa ótica só existe bandido no PT. Nos demais partidos o reinado é de santos. Cidadãos acima de qualquer suspeita. Honestos!

Cadê a postura firme do futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, que bradou que iria asfixiar as finanças do crime organizado, batendo forte nas movimentações realizadas no mercado financeiro. Para os amigos do “mito” a Justiça continuará cega. Já os opositores serão tratados a ferro e fogo.

O governo nem começou e se encontra numa tremenda enrascada e não aparece ninguém para explicar essa história. Alguém com salário próximo de R$ 4 mil, não teria condição de colocar R$ 1,2 milhão na conta corrente. Talvez a mega-sena o tenha abençoado com essa dinheirama.
*Luís Alberto Alves é diretor de redação do hourpress.com. br e jornalista há mais de 30 anos. Trabalhou nos principais veículos de comunicação de SP. É expert em Política Internacional, Segurança Pública, Economia, Música, Veículos, Gospel Music, Sindicalismo e Meio Ambiente. É grande estudioso de Black Music, arranjador e músico de formação clássica.