Aos 108 anos, a Banda Lira faz seu tradicional Baile da Melhor Idade neste sábado, dia 11, véspera do Dia dos Namorados, a partir das 19h, no Salão de Artes do Adamastor. A entrada é franca.
No repertório estarão as músicas que embalaram (e ainda embalam) muitos casais). Não vão faltar clássicos de Ary Barroso, Noel Rosa, Zequinha de Abreu e Lupicínio Rodrigues.
Sobre a Banda Lira
A Corporação Musical Lira de Guarulhos foi fundada em 15 de maio de 1908 por italianos que vieram para cá e tinham, à época, olarias.
Conforme relembra Dolores Testai, a dona Lola, presidente da corporação, como a bandeira do Divino, usada na Festa do Divino, era guardada na sede da banda, na região central, a corporação também passou a se apresentar durante a festa.
Em 1968, a corporação foi considerada de utilidade pública e, a partir de 2002, começou a realizar o tradicional Baile da Melhor Idade, atualmente sediado no Adamastor, mensalmente.
Serviço:
Baile da Melhor Idade com a Banda Lira
Sábado, dia 11, a partir das 19h
Salão de Artes do Adamastor - Av. Monteiro Lobato, 734, Macedo, Guarulhos (SP)
Luís Alberto Alves Antonio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva nasceu na cidade de Santos em 01 de novembro de 1773. Fez os seus estudos básicos em Santos e em São Paulo, partindo depois para Coimbra onde se formou em Direito. De volta ao Brasil foi juiz em Santos e, em 1815, ouvidor e corregedor da Comarca de Olinda, em Pernambuco. Como desenbargador da Relação Baiana, envolveu-se na Revolução Pernambucana de 1817, resultando daí a sua prisão por quatro anos, e sérias ameaças de morte. O seu espírito impetuoso levou-o a encarar a morte sem temor. Quando o aconselharam que pedisse perdão a D. João VI, respondeu altaneiro: "Só a Deus peço perdão! Do rei, Justiça". Posto em liberdade em 1821, foi eleito deputado as Cortes de Lisboa, e aí seu gênio brilhou com todo o vigor, tornando-se o líder da bancada brasileira. A sua grande capacidade de se expressar encantava, a prontidão com que argumentava tornava-o temido. Ameaçado de morte pela população de Lisboa, retirou-se para a Inglaterra, negando-se a assinar o projeto da Constituição Portuguesa. Em Falmouth, em 22 de outubro de 1822, ele e outros brasileiros deram a público o célebre manifesto em que expôs os motivos de sua retirada das Cortes. Em 17 de julho de 1823, os seus irmãos, José Bonifácio e Martim Francisco foram demitidos do ministério por D. Pedro I. Antonio Carlos e Martim Francisco pelas colunas do "Tamoio", abriram violentíssima campanha contra o Governo, tendo como consequência a prisão dos três Andradas. Exilado por quase cinco anos, permaneceu Antonio Carlos na França, voltando ao Brasil em 1828. Em 1831, com o 07 de abril retornou ele a atividade política. Recusou o cargo de ministro em Londres e seguiu para a Europa. Em 1838 voltou para Brasil novamente, e tomou assento no Parlamento como deputado por São Paulo, brilhando sempre a sua formidável eloqüência. "Ele, e Martim Francisco foram os chefes do movimento maiorista: deve-se-lhe o golpe de Estado de 23 de julho de 1840, que proclamou D. Pedro II maior", afirma o grande historiador Dr. Afonso de Taunay. Em 1842 apareceu envolvido no movimenro liberal paulista. Sendo vitorioso o partido liberal, em 1845, voltou a Câmara. Nesse mesmo ano, Pernambuco elegeu-o senador, ocupando, porém, durante pouco tempo a sua cadeira, pois em 05 de dezembro daquele mesmo ano faleceu no Rio de Janeiro. Antonio Carlos foi um dos nossos grandes homens e uma das mais famosas cerebrações que o Brasil tem possuído. A Rua Antonio Carlos (foto) fica na Consolação, Centro.
No Brasil desde 2013, a judoca congolesa Yolande Bukasa Mabika disse que ficou muito emocionada com a sua convocação, anunciada hoje (3), para a delegação de refugiados do Comitê Olímpico Internacional. Outros nove atletas, incluindo seu compatriota Popole Misenga, farão parte do time, que é uma novidade dos jogos de 2016.
Yolande concedeu muitas entrevistas hoje no Instituto Reação, onde treina para os jogos, e nem teve tempo de conversar com Popole, que também está refugiado no Brasil. Os dois vieram para participar da Copa do Mundo da modalidade, em 2013, mas contam que foram abandonados no hotel pela comissão técnica de seu país.
"É um sonho que vou realizar. Cheguei aqui no Brasil para lutar a Copa do Mundo e não lutei. Estou muito emocionada e muita coisa está voltando na minha cabeça. Nem sei como vou falar. Estou lembrando da minha familia".
Yolande se separou da família quando sua vila foi bombardeada na República Democrática do Congo, quando ela tinha 10 anos. Depois disso, foi levada com outras crianças para a capital de seu país, e nunca mais teve notícias dos familiares. Ela espera que a visibilidade dos jogos dê mais uma chance de reencontrá-los:
"Vou mudar a vida e procurar a minha família. Um dia, nós todos vamos ficar juntos", disse ela, que mora em uma casa em Cordovil, na zona norte do Rio, com a ajuda de custos que recebe do COI. "Agora, vou trabalhar muito forte para buscar a medalha, com muito foco e muita coragem".
Os congoleses são treinados pelo veterano do judô brasileiro Geraldo Bernardes, que também é o treinador de Rafaela Silva e Victor Penalber, convocados para a seleção olímpica brasileira. "É uma sensação muito boa, de muita emoção, saber que eles vão participar, e que esse movimento começa a transformar as vidas deles", comemora o técnico.
Geraldo disse que eles agora estão na fase de "polimento", em que é preciso se atentar aos mínimos detalhes, reforçar as regras e conferir a condição psicológica dos atletas. Entre os dias 12 e 17, eles devem ficar concentrados com a seleção brasileira de judô em Pindamonhangaba, para depois ficarem mais separados e se preparem para a possibilidade de, inclusive, enfrentar um dos brasileiros.
"Vai ser a última vez que eles ficarão com a seleção, porque também querem ter a privacidade. Não podemos deixar juntos com atletas com quem podem competir", diz Geraldo, que conta que treinamentos conjuntos com a seleção já aconteceram outras quatro vezes.
Começou hoje (3) na capital paulista a 12ª edição do Feirão Caixa da Casa Própria. O evento, da Caixa Econômica Federal, termina no domingo ((5) e, ao todo, são ofertados 75 mil imóveis entre novos e usados. Neste ano será disponibilizado, principalmente, o financiamento de habitação popular do Programa Minha Casa, Minha Vida e de outras operações com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), cujo teto máximo é de R$ 225 mil.
Logo depois da abertura, às 10h, os balcões dos agentes da Caixa já recebiam grande número de pessoas consultando as condições de financiamento, assim como os estandes das imobiliárias e das construtoras. Participam do feirão 91 construtoras e cerca de 40 correspondentes imobiliários Caixa, além de 12 imobiliárias. São 405 prédios e condomínios novos, mais de 40 mil imóveis novos e mais de 30 mil usados.
Para requerer o crédito para a casa própria no feirão, basta levar documento de identidade, CPF e comprovante de renda. Os interessados também podem obter informações em todas as agências da Caixa ou pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (0800 726 0101), disponível 24 horas, inclusive nos fins de semana.
Segundo o superintendente nacional da Caixa, Júlio Volpp, o feirão oferece a comodidade de ter o acesso ao financiamento e aos imóveis no mesmo lugar. “Quem chegar pode visitar os estandes das construtoras, identificar os imóveis que mais atendem à sua necessidade e depois ir até o estande da Caixa para simular e aprovar o financiamento”. Também é possível fazer a simulação do crédito antes de procurar o imóvel que mais se encaixa nessas condições.
Volpp destacou que neste ano o atrativo é o fato de que a maioria dos imóveis está incluída no Programa Minha casa Minha Vida. “As condições no feirão são as mesmas das agências da Caixa. Então, as pessoas podem vir aqui e financiar o imóvel em até 35 anos, com taxas de juros bastante adaptadas ao orçamento e à realidade do Brasil. Neste ano, a prioridade é para quem vai comprar o imóvel no Minha Casa Minha Vida”.
O técnico em mecatrônica Cleiton Fernando dos Santos visitou a feira pela segunda vez com sua esposa e procurava uma casa em Santo André, onde vive atualmente. “No ano passado, viemos e não pudemos comprar. Neste ano também não poderemos porque os juros estão mais altos e está mais complicado. Minha expectativa era a de conseguir condições melhores para o financiamento, mas não achei”. Mesmo assim, ele elogiou o evento e a orientação que recebeu.
A balconista Vanuza da Silva estava com o marido no estande de uma construtora procurando uma casa, mas se deparou com muitas ofertas de apartamentos na região onde mora em uma casa alugada. “Estamos procurando uma casa em Barueri. Tivemos uma proposta de apartamento, mas mesmo assim está difícil por causa da nossa renda que não é compatível com o valor do imóvel”.
A expectativa neste ano é de repetir o volume de negócios de 2015, que foi de R$ 3 bilhões encaminhados.
A produção de petróleo nos campos operados pela Petrobras nas áreas do pré-sal, nas Bacias de Santos e Campos, atingiu novo recorde no último dia 8 de maio, superando 1 milhão de barris por dia de óleo equivalente (petróleo e gás natural) a um novo recorde. A empresa não informou o recorde anterior, nem a data em que foi registrado.
A informação foi dada em nota divulgada hoje (3) pela Petrobras, adiantando que mais de 70% deste total dizem respeito à parcela da empresa nas aéreas envolvidas. Com a nova marca, obtida nos campos localizados nas duas bacias, o petróleo do pré-sal brasileiro já responde por cerca de 40% da produção de petróleo no país, hoje estimada em 2,9 milhões de barris por dia.
O resultado foi alcançado menos de dez anos após a descoberta destas jazidas em 2006, e menos de dois anos depois de atingida a produção de 500 mil barris por dia, em julho de 2014. Na avaliação da Petrobras, “isso comprova não só a viabilidade técnica e econômica do pré-sal, como também a sua alta produtividade. Em termos comparativos, o primeiro milhão de barris diários de petróleo produzido pela Petrobras só foi alcançado em 1998, decorridos 45 anos de criação” da estatal.
A empresa ressalta que o recorde foi obtido com a contribuição de apenas 52 poços produtores, o que comprova “o excelente retorno dos investimentos no pré-sal: é importante ressaltar que o primeiro milhão de barris produzido por dia pela companhia, em 1998, foi obtido com a contribuição de mais de 8 mil poços produtores”.
“Os projetos de produção do pré-sal são, hoje, a principal aposta e foco de investimentos da empresa por sua importância estratégica e alta rentabilidade”, afirma a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes. Para ela, “eles são a garantia, junto aos demais projetos do nosso portfólio, de maior previsibilidade para as nossas metas e curva de produção”.
Alta produtividade
A Petrobras ressalta, ainda, que o volume expressivo produzido por poço no pré-sal da Bacia de Santos, em torno de 25 mil barris de petróleo por dia, está muito acima da média da indústria e que, dos dez poços com maior produção no Brasil, nove estão situados nessa área. “O mais produtivo está localizado no campo de Lula, com uma vazão média diária de 36 mil barris de petróleo”.
Capacidade instalada
Hoje, já operam no pré-sal da Bacia de Santos sete sistemas de produção de grande porte, interligados a plataformas flutuantes que produzem, estocam e exportam petróleo e gás. São os FPSOs (unidades de produção semi-submersíveis que exploram, estocam e escoam petróleo e gás natural) Cidade de Angra dos Reis, em operação desde 2010, no campo de Lula; Cidade de São Paulo (desde 2013 operando no campo de Sapinhoá); Cidade de Paraty (desde 2013 no campo de Lula); Cidade de Mangaratiba (desde 2014 também no campo de Lula, área de Iracema Sul); Cidade de Ilhabela (desde 2014 no campo de Sapinhoá, área Norte); Cidade de Itaguaí (2015, no campo de Lula, área de Iracema Norte); e Cidade de Maricá, desde 2016 no campo de Lula, área de Lula Alto.
Há ainda outros oito sistemas de produção operando tanto no pré-sal, quanto no pós-sal da Bacia de Campos. Seis dessas unidades já estavam produzindo no pós-sal, mas, como apresentaram capacidade disponível de processamento, viabilizaram a rápida interligação de novos poços perfurados nas camadas mais profundas do pré-sal.
Duas outras unidades foram implantadas para operar prioritariamente no pré-sal - os FPSOs Cidade de Anchieta (2012) e a plataforma P-58 (2014), ambas para a produção nos campos de Jubarte, Baleia Azul e Baleia Franca.
Custos competitivos
Na avaliação da Petrobras, o pré-sal brasileiro é reconhecido como um dos mais competitivos entre as novas fontes de petróleo atualmente em desenvolvimento no mundo, em função da alta produtividade dos poços, do baixo custo de extração e da aplicação de tecnologias de produção inovadoras desenvolvidas tanto pelo estatal como por seus parceiros.
“A combinação de novas tecnologias com a aceleração da curva de aprendizado técnico, com foco em custos e produtividade, torna os projetos do pré-sal altamente rentáveis para a companhia”. Assim, o custo médio de extração, em decorrência desses fatores, também vem sendo reduzido gradativamente ao longo dos últimos anos.
Passou de US$ 9,1 por barril de óleo equivalente (óleo + gás) em 2014 para US$ 8,3 em 2015, e atingiu um valor inferior a US$ 8 por barril no primeiro trimestre deste ano. “Um resultado bastante significativo se comparado com a média da indústria, que oscila em torno dos US$ 15 por barril de óleo equivalente”.
Expansão do sistema
A Petrobras informou que, ainda no início do terceiro trimestre deste ano, entrará em operação, também na Bacia de Santos, um novo sistema de produção, interligado ao FPSO Cidade de Saquarema, a ser instalado no campo de Lula, área de Lula Central. Essa plataforma terá capacidade para processar até 150 mil barris de petróleo por dia e comprimir 6 milhões de metros cúbicos de gás natural.
Outro grande sistema, conectado ao FPSO Cidade de Caraguatatuba, será instalado no campo de Lapa, ainda no terceiro trimestre deste ano, com capacidade para produzir até 100 mil barris/dia de petróleo e comprimir até 5 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Até 2020, estão previstos 12 novos sistemas de produção no pré-sal da Bacia de Santos, finalizou a Petrobras.
No primeiro ato organizado de mulheres no Rio de Janeiro com a presença de Dilma Rousseff, a presidente afastada condenou a cultura do estupro e a segregação social que, segundo afirmou, ainda imperam na nossa sociedade. Ela lembrou os casos recentes que ocorreram na cidade: o estupro coletivo de uma jovem de 16 anos e a proibição de um clube a uma babá acompanhar crianças ao banheiro social.
"Essa cultura do estupro contra as mulheres e da exclusão social é algo que nós sabemos que tem que ser combatido por todos os movimentos, mas também pelos governos. É lamentável que ao escolher uma secretária das mulheres ela se manifeste contra o abordo em caso de estupro, previsto em lei.
É uma conquista ainda pequena das mulheres, mas é uma conquista. Um agente público, homem ou mulher, mas sobretudo uma mulher, não pode achar que as suas convicções pessoais se sobreponham à lei”, disse Dilma, referindo-se à nomeação de Fátima Pelaes para a Secretaria de Políticas para Mulheres.
Em seu discurso, a presidente afastada afirmou que o governo interino é um mau exemplo, ao colocar apenas “homens brancos e velhos” no primeiro escalão, o que “não representa a nossa diversidade”. Dilma disse também que o que tem assistido nos últimos 20 dias é “assustador”.
“Eu jamais pensei que assistiria alguém ameaçar o Bolsa Família e as conquistas na área de educação. Nunca pensei que num país com essa diversidade pudessem extinguir o Ministério da Cultura. Não é um capricho nosso querer que sejamos representadas no primeiro escalão do governo, porque não é possível deixar que ocorra estupro coletivo ou segregação de babás".
Ela também chamou o processo do impeachment a que responde de golpe e afirmou que, com as gravações vazadas recentemente, ficou claro que se trata de uma forma de impedir que as investigações de combate à corrupção cheguem a pessoas como o deputado afastado Eduardo Cunha e o presidente interino Michel Temer.
"No início eles queriam que eu renunciasse, para tirar o incômodo que é a minha presença. Eu não cometi nenhum crime de corrupção, não desviei dinheiro público, não tenho conta na Suíça, então era melhor que eu renunciasse para evitar o incômodo de tirar uma pessoa inocente. As mulheres resistem, seguram uma barra feia e seguram o bonde. A minha vida inteira eu lutei contra a ditadura nesse país. E agora eu tenho a honra de lutar pela democracia nesse país”.
Falando para uma plateia majoritariamente feminina, Dilma disse que tem o dever de zelar pela dignidade da mulher brasileira e lembrou a força que elas têm. "Eu sei que sou um grande incomodo, porque, como eu sou mulher, eles confundem as coisas. Eles falam que mulher é frágil, mas, se a gente fosse frágil, a gente não criava filho, não segurava trabalhar e cuidar das crianças, não conseguiríamos ter um trabalho decente, nos formar nas universidades, somos a maioria em vários cursos. E se a gente fosse tão frágil, eu não seria a primeira mulher presidente”.
Antes de Dilma, diversas lideranças de movimentos de mulheres, trabalhistas, sociais e políticas falaram contra o governo do presidente interino Michel Temer e pedindo a volta de Dilma à presidência. O ato Mulheres pela Democracia saiu do Largo da Carioca por volta de 17h com mil pessoas e reuniu cerca de 25 mil na Praça XV, de acordo com a organização.