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Crônica: Surpresas desagradáveis pregadas pelo tempo
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segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Radiografia de Sampa: Avenida Lineu de Paula Machado
Luís Alberto Alves
Lineu de
Paula Machado foi um dos pioneiros e grande incentivador da criação nacional de
cavalos puro sangue. Organizou para esse fim estabelecimentos no gênero. Junto com
Antonio Peixoto de Castro outro grande criador e turfistas idealizaram o Grande
Prêmio Brasil, que desde a sua primeira edição em 1933, tornou-se a mais
importante prova de turfe do País e uma das mais importantes do continente. A
Avenida Lineu de Paula Machado (foto) fica no Morumbi, Zona Sul de SP.
Política: Brancos representam 71% dos eleitos da Câmara dos Deputados
Luís Alberto Alves
A bancada federal eleita para a
próxima legislatura é composta por 71% de homens brancos, segundo
levantamento feito pelo sociólogo e professor do Instituto de Estudos Sociais e
Políticas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Luiz Augusto
Campos. Entre os eleitos, 15% se declararam pardos e apenas 3,5%, pretos. No
caso das mulheres, elas representarão quase 10% da Câmara dos Deputados no
início de 2015. No conjunto de deputados, as pardas serão 1,6% e as pretas,
0,6%. Nenhum índio foi eleito.
De
acordo o professor da UERJ, a baixa representatividade desses grupos no
parlamento não reflete uma ausência de candidaturas entre esses
segmentos. “Se a gente observa os dados disponibilizados pelo TSE, por
exemplo, a gente vai ver que apenas comparativamente com a composição da Câmara
43% dos candidatos eram homens brancos. Quando a gente vai, por exemplo, para a
composição da Câmara, esses 43% de candidatos se transformam em 72% de deputados
federais eleitos”, calculou.
Para Luiz Augusto Campos, algumas discussões no parlamento são afetadas pela baixa representatividade de negros e mulheres no Legislativo. “Quando a gente observa um parlamento que tem 0,6% de mulheres pretas, fica difícil acreditar que serão discutidos os problemas desse setor da população com a qualidade necessária. Esse setor da população fica relegado a uma situação totalmente, ou quase totalmente, excluída das discussões políticas”, analisou.
Segundo o IBGE, as mulheres representam metade da população brasileira. Pelo Censo de 2010, 43% dos brasileiros se declaram pardos e 7,6%, pretos.
Para Luiz Augusto Campos, algumas discussões no parlamento são afetadas pela baixa representatividade de negros e mulheres no Legislativo. “Quando a gente observa um parlamento que tem 0,6% de mulheres pretas, fica difícil acreditar que serão discutidos os problemas desse setor da população com a qualidade necessária. Esse setor da população fica relegado a uma situação totalmente, ou quase totalmente, excluída das discussões políticas”, analisou.
Segundo o IBGE, as mulheres representam metade da população brasileira. Pelo Censo de 2010, 43% dos brasileiros se declaram pardos e 7,6%, pretos.
Reforma política
Reeleita para a próxima legislatura com mais de 48 mil votos, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) faz parte do 0,6% de mulheres pretas na Câmara em 2015. Ela entende que, sem uma reforma política com financiamento público de campanha, será difícil ampliar a participação da população negra no Legislativo.
“Os quadros existem, os negros estão aí, desde que haja condições financeiras de fazer em pé de igualdade a campanha que os outros fazem. Para quem levanta essas bandeiras, você não tem quem se interesse em contribuir com sua campanha. Pode achar muito linda sua história de vida, pode achar que é importante ter negros e negras, mas, quando é o financiamento privado, ele vai procurar dar recursos àqueles que o representam”, disse.
Além do financiamento, o professor da UERJ Luiz Augusto Campos sugere mudanças legais que introduzam cotas para negros entre as candidaturas registradas pelos partidos, a exemplo do que existe para as mulheres.
Reeleita para a próxima legislatura com mais de 48 mil votos, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) faz parte do 0,6% de mulheres pretas na Câmara em 2015. Ela entende que, sem uma reforma política com financiamento público de campanha, será difícil ampliar a participação da população negra no Legislativo.
“Os quadros existem, os negros estão aí, desde que haja condições financeiras de fazer em pé de igualdade a campanha que os outros fazem. Para quem levanta essas bandeiras, você não tem quem se interesse em contribuir com sua campanha. Pode achar muito linda sua história de vida, pode achar que é importante ter negros e negras, mas, quando é o financiamento privado, ele vai procurar dar recursos àqueles que o representam”, disse.
Além do financiamento, o professor da UERJ Luiz Augusto Campos sugere mudanças legais que introduzam cotas para negros entre as candidaturas registradas pelos partidos, a exemplo do que existe para as mulheres.
Política: Vicentinho reconhece que PT terá de rever onde falhou e focar na melhora
Luís
Alberto Alves
O líder do
PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP) reconheceu que o partido deve discutir
profundamente as ações para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff,
eleita neste domingo.
Vicentinho
acrescentou que o partido terá de avaliar onde falhou e onde precisam melhorar
para obter mais entendimento no Congresso Nacional. O líder reclamou, no
entanto, que o Congresso ficou mais conservador.
Questionado
sobre a divisão entre os partidos da base aliada, visto que muitos apoiaram o
candidato Aécio Neves, Vicentinho acentuou que “será necessária uma boa conversa
com os partidos da base aliada e também com os novos partidos.” Para o líder, o
Congresso será fundamental para a caminhada do partido.”
O líder
disse ainda que a intenção agora é atuar com a participação do povo. “Embora os
ataques tenham sido criminosos, o povo reconheceu o nosso trabalho.”
Política: Com segundo mandato, Dilma acena com reforma política e combate à corrupção
Dilma é primeira mulher no País a se reeleger presidente |
Luís
Alberto Alves
O PT vai comandar o Brasil por mais quatro anos. Em
eleição disputada, a presidente Dilma Rousseff foi reeleita com 51,6% dos votos
válidos, derrotando o senador Aécio Neves, do PSDB. O vice-presidente reeleito
é Michel Temer, do PMDB. A eleição matemática da presidente só foi definida
depois de apurados 98% dos votos às 20h27.
Com a
vitória de Dilma, o PT se consolida como o partido que ficou mais tempo no
poder desde a redemocratização. Com o novo mandato de Dilma, serão 16 anos à
frente do Palácio do Planalto.
Aécio Neves
teve 48,4% dos votos válidos. O resultado nos estados repete a divisão já
consagrada no primeiro turno. Aécio manteve a liderança dos votos no Sudeste,
Sul e Centro-Oeste, enquanto Dilma teve vitória expressiva no Norte e no
Nordeste. A abstenção registrada foi de 21%, enquanto brancos e nulos somaram
6%.
Na
comparação com o desempenho do primeiro turno, a presidente Dilma obteve mais
votos em todas as regiões brasileiras, mesmo naquelas em que Aécio Neves
ganhou. O Nordeste deu mais votos à presidente reeleita: ela teve cerca de
72,7% dos votos da região.
O eleitorado maranhense foi o que deu mais apoio à
reeleição de Dilma no segundo turno. Ela obteve 78,76% dos votos do estado. No
primeiro turno, foi o Piauí que deu mais votos à Dilma. Já Aécio foi novamente
o preferido de Santa Catarina, que deu ao tucano 64,59% dos votos nesse segundo
turno.
Os votos de Marina Silva foram divididos entre os
dois candidatos. Em Pernambuco, onde a ambientalista ganhou no primeiro turno e
Aécio teve apenas 5,92% dos votos, a presidente Dilma teve a preferência com
70,20%, mas o tucano ganhou 29,80% do eleitorado. No Acre, que também preferiu
Marina, foi o tucano quem levou a melhor – Aécio teve 63,68% e Dilma 36,32%.
Reformas
No discurso feito após a divulgação de sua vitória, Dilma Rousseff prometeu tocar reformas e mudanças no País. Ela deu destaque à reforma política, retomando a proposta de um plebiscito para consultar a população sobre os pontos que deverão ser alterados. Esse plebiscito foi proposto por Dilma em junho do ano passado, como resposta às manifestações populares. O PT chegou a apresentar um projeto (PDC 1258/13) convocando o plebiscito com cinco pontos, mas o texto não avançou na Câmara dos Deputados.
No discurso feito após a divulgação de sua vitória, Dilma Rousseff prometeu tocar reformas e mudanças no País. Ela deu destaque à reforma política, retomando a proposta de um plebiscito para consultar a população sobre os pontos que deverão ser alterados. Esse plebiscito foi proposto por Dilma em junho do ano passado, como resposta às manifestações populares. O PT chegou a apresentar um projeto (PDC 1258/13) convocando o plebiscito com cinco pontos, mas o texto não avançou na Câmara dos Deputados.
“Entre as reformas, a primeira e mais importante
deve ser a reforma política. Meu compromisso é deflagrar essa reforma, que é
responsabilidade constitucional do Congresso e deve mobilizar a sociedade por
meio de um plebiscito”, disse.
A presidente
eleita também se comprometeu com o combate à corrupção. “Com o fortalecimento
de instituições de controle e propondo mudanças na legislação para acabar com a
impunidade, que é a protetora da corrupção”, disse.
Na economia,
Dilma disse que vai fazer mudanças para a retomada do crescimento, combaterá
“com rigor” a inflação e avançará no terreno da responsabilidade fiscal. Para
isso, ela pediu a participação dos setores econômicos. “Quero parceria de todos
os segmentos e setores produtivos e financeiros nessa tarefa, que é
responsabilidade de cada um”, disse.
União
Diante de um resultado tão apertado nas urnas, tanto Dilma quanto o candidato derrotado Aécio Neves pediram a união do País. O tucano disse que conversou com Dilma Rousseff depois da confirmação do resultado e disse a ela que considera “prioridade” unir o País em torno de um “projeto honrado”. Já Dilma enfatizou várias vezes no seu discurso que vai optar pelo diálogo e superar as divergências eleitorais. Ela disse não acreditar que o País saíra das urnas rachado.
Diante de um resultado tão apertado nas urnas, tanto Dilma quanto o candidato derrotado Aécio Neves pediram a união do País. O tucano disse que conversou com Dilma Rousseff depois da confirmação do resultado e disse a ela que considera “prioridade” unir o País em torno de um “projeto honrado”. Já Dilma enfatizou várias vezes no seu discurso que vai optar pelo diálogo e superar as divergências eleitorais. Ela disse não acreditar que o País saíra das urnas rachado.
“Não acredito sinceramente que essas eleições
tenham dividido o País ao meio. Entendo, sim, que elas mobilizaram ideias e
emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum: a busca
de um futuro melhor para o País”, disse.
Para Dilma, o “calor” liberado durante essa disputa
acirrada deve ser usado como “energia construtiva” de um novo momento no
Brasil. “Com a força desse sentimento mobilizador, é possível encontrar pontos
em comum e construir com ele a base de entendimento para fazermos o Brasil
avançar”, afirmou.
Geral: Veja como funciona o processo de cura do ferimento
A pele reage ao ferimento de várias formas |
Redação
É muito comum ver pessoas com pequenos ferimentos na pele pelos mais variados motivos. A reação do corpo para a cicatrização apresenta processo semelhante na maioria dos tipos de machucados. Pensando nisso, com a ajuda da dermatologista e consultora da marca Nebacetin®, Dra. Anelisa Baungartner Lamberti, reunimos as principais fases de reconstrução dos tecidos lesados e dicas para uma melhor cura.
“O processo de reestruturação da pele é o mesmo para cada região do corpo. Variações ocorrem de acordo com o local lesionado, profundidade, etnia, idade e se o indivíduo apresenta doenças clínicas”, explicou Dra. Anelisa.
É possível dizer que a pele reage ao machucado em três fases:
Rompimento dos vasos superficiais da pele – O sangramento nada mais é do que o rompimento dos vasos do sangue. A formação de coágulos, por sua vez, leva à parada do sangramento.
Inflamação – É neste momento que os glóbulos brancos se aproximam do local ferido para o processo de limpeza biológica. Isto é, não permitem que bactérias, poeira ou farpas se fixem no machucado. Quando o corpo detecta o ferimento, há um aumento do fluxo de sangue no local para melhorar a oxigenação e levar mais células de defesa para o ferimento.
Remodelação – A pele forma novo colágeno, aproximando as bordas e fechando o ferimento. Negros e orientais, por razões ainda não inteiramente conhecidas, podem exibir manchas ou queloides.
Ao se machucar, o indivíduo deve tomar alguns cuidados essenciais. “Primeiro é preciso lavar o local com água corrente e sabonete neutro. Também pode optar por sabonetes antissépticos, principalmente, quando o ferimento acontece em locais de grande circulação de pessoas, como em parques e escolas”, diz a dermatologista.
Se na fase de limpeza o sangramento não parar, o ideal é utilizar uma toalha e comprimir o local. Segundo a Dra. Anelisa, outra opção é levantar o órgão machucado. “Se o corte for na região da mão, por exemplo, levante os braços por alguns minutos. Isso porque o sangue é bombeado com determinada pressão e contra gravidade terá menos facilidade em sair”, explica.
Ainda sobre os cuidados imediatos, considere:
Há no mercado uma série de antissépticos e pomadas antibióticas. Entre eles, respectivamente o Neba-Sept® e Nebacetin®, ambos fabricados pela farmacêutica Takeda. O primeiro serve para limpar e o segundo para cuidar de possíveis infecções na pele.
“Todo cuidado com o ferimento deve ser feito até que se forme a crosta seca que chamamos de curativo biológico. Muitas vezes, a pessoa apresenta coceiras no local. Se isso acontecer, tente não coçar, pois além de remover a crosta, pode levar a infecções, bem como o aparecimento de queloides”, afirmou a Dra. Anelisa.
Durante o banho, evite o contato do machucado com outros produtos como xampu, condicionador e óleos para o corpo. Ao secar, use a toalha apenas para absorção da umidade. “Seguindo os passos corretamente, o indivíduo terá uma boa cura local. De qualquer maneira, é possível ficar com pequenas cicatrizes que desaparecem depois de semanas, meses ou anos. Também há aquelas que são definitivas, principalmente, em casos de queimaduras. Se isso acontecer, procure um especialista que poderá ajudar com outros tipos de tratamento”, finalizou a dermatologista.
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Artigo:Conflitos no trabalho – veja quais são e como evitar situações mais freqüentes
Há situações no trabalho que são explosivas |
*Ricardo M.
Barbosa
Conflitos no ambiente de trabalho são muito frequentes, existem os que devem ser tratados de forma mais amenas e os que podem se tornar até mesmo caso de polícias. Contudo, com a necessidade de preservar o emprego, muitos brasileiros ficam em dúvidas de como se portar nessa situação, sem colocar em risco sua carreira.
Segundo do diretor executivo da Innovia Training e Consulting, Ricardo Barbosa, os conflitos devem ser objeto de análises antes de qualquer ação. “O grande erro que vejo nos profissionais na hora que enfrentam conflitos e problemas no trabalho são ações impulsivas. Geralmente, quando isso ocorre, o resultado é o aumento do conflito ou outras complicações, assim, só tome ações imediatas em casos de urgências, nos demais, o mais interessante é sempre refletir antes para depois definir o que será feito”, informa.
Veja alguns dos principais conflitos que o diretor da Innovia aponta e medidas que devem ser tomadas nesse caso:
Perseguição no ambiente de trabalho – esse fato é bastante comum, e ele é na maioria das vezes fruto da falta de diálogo. Assim, alguém que se sente perseguido no ambiente de trabalho deve primeiramente fazer uma reflexão: será que essa perseguição não é reflexo de alguma postura inapropriada tomada? Será que não possui também parcela de culpa nessa situação? Hoje os casos de perseguição são realmente muito frequentes, mas também ocorrem situações de vitimização. Posterior a esta reflexão, recomendo o diálogo, se possível com um mediador, buscando alinhar as ações e eliminar dificuldades que possam ocorrer no futuro.
Competitividade exagerada – a competitividade é cada vez mais vigente no mercado de trabalho, e em certo ponto é saudável, pois, potencializa o crescimento das pessoas, contudo, quando essa é exacerbada se inicia um grande problema, podendo até mesmo prejudicar os resultados da empresa. Qual o ponto exato de uma boa competitividade? Essa deve ser a que se estabelece até o ponto em que um não prejudica o trabalho do outros, criando dificuldades ou mesmo ‘sabotando’ as ações. Nos casos que isso ocorrer é necessário que se busque primeiro o dialogo franco, mostrando que todos se prejudicam, posteriormente tentar registrar os fatos ocorridos, seja por e-mail ou por outro tipo de documentação e, por fim, buscar os superiores explicando essas dificuldades.
Assédio moral - assédio moral é uma situação muito complexa e mais comum do que se imagina. Nesse caso o posicionamento das pessoas perante esta situação também é de grande complexidade, principalmente pelo motivo de que isso ocorre na grande maioria dos casos de cima para baixo. E, mesmo quando existe alguém acima de que quem está assediando, uma acusação sem provas pode ser alvo de mal entendimento. Assim, o primeiro passo é se resguardar, criando provas de que essa situação realmente ocorre. Posteriormente o ideal é ter uma conversa franca com a pessoa que pratica essa ação, mas em um momento em que ela esteja mais calma. Geralmente, são assediadas pessoas que possuem uma postura de maior timidez, assim, uma mudança de postura pode auxiliar. Se, mesmo assim, não alterar a situação, recomendo procurar um superior comprovando o ocorrido e em último caso recomendo buscar mudar de emprego e entrar até mesmo com uma ação contra o assediador.
Ambiente de trabalho inadequado – isso pode ocorrer por diversos motivos, como muita bagunça, estresse e cobrança demasiada, dentre outros motivos. Nesse caso, também recomendo cautela, pois, o reclamante pode passar por chato e ser tratado de forma diferenciada no grupo. Tente perceber que tanto estresse como brincadeiras são fatos naturais no setor do trabalho, mas, que o problema ocorre quando se tem excessos que prejudicam a produtividade. Nesses casos nada de gritar ou bater de frente. Recomendo que aguarde a situação passar para conversar com as pessoas que estavam a frente da bagunça ou do nervosismo explicando as dificuldades que ocorreram. Mas isso de uma maneira simpática.
Assédio sexual - nesse caso a situação é muito mais séria, paqueras e brincadeiras de cunho sexual já não são recomendadas dentro das empresas, assim, busque sempre fugir desse tipo de situação, com uma postura profissional e, caso a situação persistam, a recomendação é buscar comprovações, dependendo do caso, até mesmo medidas legais devem ser tomadas. Se omitido ou apenas pedindo demissão você faz com que esse pessoa que está cometendo um crime se sinta impune e possa fazer isso novamente em ocasiões futuras. Eu sei que muitas vezes o medo impera nessa situação, mas é necessário buscar combater essa realidade que infelizmente ainda ocorre em algumas empresas.
*Ricardo M. Barbosa - é diretor executivo da Innovia Training & Consulting (www.innovia.com.br). Consultor em Gestão de Projetos há 15 anos e já atuou como executivo em grandes empresas como Ernst & Young Consulting; Wurth do Brasil; Unibanco; Daimler Chrysler.
Conflitos no ambiente de trabalho são muito frequentes, existem os que devem ser tratados de forma mais amenas e os que podem se tornar até mesmo caso de polícias. Contudo, com a necessidade de preservar o emprego, muitos brasileiros ficam em dúvidas de como se portar nessa situação, sem colocar em risco sua carreira.
Segundo do diretor executivo da Innovia Training e Consulting, Ricardo Barbosa, os conflitos devem ser objeto de análises antes de qualquer ação. “O grande erro que vejo nos profissionais na hora que enfrentam conflitos e problemas no trabalho são ações impulsivas. Geralmente, quando isso ocorre, o resultado é o aumento do conflito ou outras complicações, assim, só tome ações imediatas em casos de urgências, nos demais, o mais interessante é sempre refletir antes para depois definir o que será feito”, informa.
Veja alguns dos principais conflitos que o diretor da Innovia aponta e medidas que devem ser tomadas nesse caso:
Perseguição no ambiente de trabalho – esse fato é bastante comum, e ele é na maioria das vezes fruto da falta de diálogo. Assim, alguém que se sente perseguido no ambiente de trabalho deve primeiramente fazer uma reflexão: será que essa perseguição não é reflexo de alguma postura inapropriada tomada? Será que não possui também parcela de culpa nessa situação? Hoje os casos de perseguição são realmente muito frequentes, mas também ocorrem situações de vitimização. Posterior a esta reflexão, recomendo o diálogo, se possível com um mediador, buscando alinhar as ações e eliminar dificuldades que possam ocorrer no futuro.
Competitividade exagerada – a competitividade é cada vez mais vigente no mercado de trabalho, e em certo ponto é saudável, pois, potencializa o crescimento das pessoas, contudo, quando essa é exacerbada se inicia um grande problema, podendo até mesmo prejudicar os resultados da empresa. Qual o ponto exato de uma boa competitividade? Essa deve ser a que se estabelece até o ponto em que um não prejudica o trabalho do outros, criando dificuldades ou mesmo ‘sabotando’ as ações. Nos casos que isso ocorrer é necessário que se busque primeiro o dialogo franco, mostrando que todos se prejudicam, posteriormente tentar registrar os fatos ocorridos, seja por e-mail ou por outro tipo de documentação e, por fim, buscar os superiores explicando essas dificuldades.
Assédio moral - assédio moral é uma situação muito complexa e mais comum do que se imagina. Nesse caso o posicionamento das pessoas perante esta situação também é de grande complexidade, principalmente pelo motivo de que isso ocorre na grande maioria dos casos de cima para baixo. E, mesmo quando existe alguém acima de que quem está assediando, uma acusação sem provas pode ser alvo de mal entendimento. Assim, o primeiro passo é se resguardar, criando provas de que essa situação realmente ocorre. Posteriormente o ideal é ter uma conversa franca com a pessoa que pratica essa ação, mas em um momento em que ela esteja mais calma. Geralmente, são assediadas pessoas que possuem uma postura de maior timidez, assim, uma mudança de postura pode auxiliar. Se, mesmo assim, não alterar a situação, recomendo procurar um superior comprovando o ocorrido e em último caso recomendo buscar mudar de emprego e entrar até mesmo com uma ação contra o assediador.
Ambiente de trabalho inadequado – isso pode ocorrer por diversos motivos, como muita bagunça, estresse e cobrança demasiada, dentre outros motivos. Nesse caso, também recomendo cautela, pois, o reclamante pode passar por chato e ser tratado de forma diferenciada no grupo. Tente perceber que tanto estresse como brincadeiras são fatos naturais no setor do trabalho, mas, que o problema ocorre quando se tem excessos que prejudicam a produtividade. Nesses casos nada de gritar ou bater de frente. Recomendo que aguarde a situação passar para conversar com as pessoas que estavam a frente da bagunça ou do nervosismo explicando as dificuldades que ocorreram. Mas isso de uma maneira simpática.
Assédio sexual - nesse caso a situação é muito mais séria, paqueras e brincadeiras de cunho sexual já não são recomendadas dentro das empresas, assim, busque sempre fugir desse tipo de situação, com uma postura profissional e, caso a situação persistam, a recomendação é buscar comprovações, dependendo do caso, até mesmo medidas legais devem ser tomadas. Se omitido ou apenas pedindo demissão você faz com que esse pessoa que está cometendo um crime se sinta impune e possa fazer isso novamente em ocasiões futuras. Eu sei que muitas vezes o medo impera nessa situação, mas é necessário buscar combater essa realidade que infelizmente ainda ocorre em algumas empresas.
*Ricardo M. Barbosa - é diretor executivo da Innovia Training & Consulting (www.innovia.com.br). Consultor em Gestão de Projetos há 15 anos e já atuou como executivo em grandes empresas como Ernst & Young Consulting; Wurth do Brasil; Unibanco; Daimler Chrysler.
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