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Na CUT, ela coordenou entre 1994 a 1997 a Comissão Nacional sobre a Mulher Trabalhadora
Redação/Hourpress
A CUT São Paulo vem a público manifestar o seu pesar com a morte da metalúrgica Luci Paulino Aguiar, na madrugada deste domingo (14), aos 60 anos, vítima da Covid-19.
Luci é daquelas mulheres que jamais serão esquecidas, foi pilar fundamental na construção da luta das trabalhadoras. Seu exemplo ficará marcado em nossas ações e em nossos corações.
Ela atuou no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde foi a primeira mulher no cargo de direção, na Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) e na CUT Nacional. Sua participação foi fundamental para refletir sobre a realidade das trabalhadoras, organizar as mulheres metalúrgicas e implementar políticas específicas por direitos essenciais.
Na CUT, ela coordenou entre 1994 a 1997 a Comissão Nacional sobre a Mulher Trabalhadora.
Em suas próprias palavras, em uma entrevista à Central, ela relata o quanto era difícil, em sua época como coordenadora, discutir questões como creche e maternidade. As mulheres também não tinham espaço, segundo ela, de debater cargos na direção executiva, enfrentamentos cotidianos às trabalhadoras.
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Ela também atuou no governo federal quando Lula era presidente e no governo de Carlos Grana, em Santo André, no ABC paulista.
Em uma solenidade em 2009, quando foi homenageada pela CNM, ocasião em que era assessora da secretaria-geral da presidência da República, emocionada, ela disse:
"Nós ajudamos a transformar a história deste País e o nosso ramo teve uma grande contribuição. Tenho muito orgulho em dizer que as sementes deste processo eu ajudei a plantar e a construir", afirmou.
Certamente, Luci ajudou a construir esta importante luta. Neste momento de dor, lamentamos sua morte e nos solidarizamos com amigos e familiares.
Luci nos deixa um legado que jamais esqueceremos! Sua determinação na luta pela igualdade entre mulheres e homens, sua garra e força estão presentes em nós e jamais deixaremos que isso se apague!
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