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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Economia: Encher tanque de combustível até a boca prejudica veículo


Independente do combustível não é recomendável transbordar o tanque do veículo

Redação

 Uma lei catarinense e uma campanha educativa realizada em alguns estados brasileiros fazem o alerta: encher o tanque de combustível até a “boca" pode causar prejuízos ao bolso dos motoristas. Em Santa Catarina, os postos de combustíveis estão impedidos desde janeiro de ultrapassar o limite da trava da bomba de abastecimento do carro, conforme a Lei 16.333/14 sancionada pelo governo do Estado. Mas embora sejam os únicos a contar com legislação específica, os catarinenses não estão sozinhos, já que a campanha “Não Passe do Limite” ganhou as ruas em outras regiões do País.

 Hábito tradicional dos motoristas na hora do abastecimento, o famoso "chorinho" prejudica o funcionamento do veículo, levando à perda de desempenho do motor. Isso ocorre porque os tanques têm uma capacidade fixa de abastecimento, com uma área ‘extra’ prevista para receber o volume de combustível que se expande e os gases produzidos em função da temperatura na qual o combustível se encontra.

 Ao ultrapassar esses limites, o combustível ocupa todo o espaço interno e encharca o cânister, um dispositivo feito para absorver os vapores de combustíveis gerados dentro do tanque. Com o excesso de combustível abastecido, o líquido entra no cânister e o sistema de filtro perde sua função, o que pode causar falhas no motor, danos à pintura, desperdício e outros problemas de abastecimento fora dos padrões.

 O catalisador existente no sistema de escapamento de veículos automotores converte os gases veiculares nocivos à natureza e à saúde, diminui o desgaste do veículo e ajuda a atenuar o ruído. Os modelos fabricados pela Tuper seguem a Portaria 282/2008 do Inmetro, que garante a conformidade do produto e os requisitos mínimos necessários para a saúde e segurança dos usuários.

 O consultor técnico da Tuper Escapamentos e Catalisadores, Salvador Parisi, reforça que com o tanque cheio “até a boca”, o combustível chega ao cânister e quando isso acontece o sistema é destruído e deve ser substituído imediatamente, sob o risco de danos maiores a outros componentes do veículo. “A orientação das montadoras é abastecer com o gatilho da mangueira da bomba na posição ‘automático’ e, após o terceiro desligamento, interromper o processo”, comentou.

 A medida é necessária porque, segundo Parisi, ao abastecer completando o tanque até a ‘boca’, o combustível ocupa todo o espaço interno, inclusive o destinado à sua dilatação. “Nesta situação, não haverá mais espaço interno para expansão, e não somente o tanque estará completo de combustível, como também a mangueira de conexão, entre o bocal de abastecimento e tanque”, disse.


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