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terça-feira, 23 de março de 2021

Variedades: Martinho da Vila traz o gênero musical como prisma político e cultural na websérie "Pelas Quadras do Samba"

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Foi em setembro de 1967, em São Paulo, no terceiro Festival de Música Popular Brasileira, que Martinho deu os primeiros passos de sua carreira

Redação/Hourpress

 Um dos principais representantes da música popular brasileira, Martinho da Vila marca presença no sétimo episódio da websérie “Pelas Quadras do Samba”. Reunindo assuntos que estão bem presentes no dia a dia nacional, como coerência política, incentivo à educação e otimismo, o irreverente compositor da Vila Isabel conta como reflete tudo isso em samba. Guiado pela jornalista Fabiane Pereira, o convidado da série documental do canal Papo de Música faz uma viagem pelos mais de de cinquenta anos de carreira, marcados por sambas como “Menina Moça” (1987), “Devagar, devagarinho” (1995), “Canta Canta, Minha Gente” (1974), entre outros cuja relevância atravessa gerações. O papo com o sambista fluminense vai ao ar no dia 23 de março e ainda conta com as participações de Dona Ivanizia e Thales Nunes, no quadro fixo “A História do Samba”, que traz lembranças afetivas resgatadas pelas canções preferidas dos dois convidados (assista aqui).

Foi em setembro de 1967, em São Paulo, no terceiro Festival de Música Popular Brasileira, que Martinho deu os primeiros passos de sua carreira, popularizando o Partido-Alto. Ao lado de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Erasmo Carlos, Martinho integrou a seletiva lista dos únicos dez nomes que, entre os quarenta inscritos, teriam suas músicas defendidas pelo próprio autor. “O festival era muito forte e importante, todos os artistas gostariam de participar. A direção falou: os compositores mandam as músicas e os cantores interpretam. O [cantor] Jamelão foi escolhido para defender a minha composição, ‘Menina Moça’. Ele era uma grande estrela da época e viajou chegando muito próximo [do horário] da apresentação. Como ele não sabia [a música], tiveram a ideia de eu ir com ele e aí a gente cantou juntos. Aí, virei artista e o contador dançou”, brinca o cantor que, na época, trabalhava com contabilidade. Apesar de sua música ter sido eliminada na terceira chamada, Martinho acabou ganhando muito mais, um legado no samba.

Hoje, mesmo enfrentando os impactos da pandemia, o cantor mantém a positividade como única saída. “Nós estamos num momento em que os negacionistas, os raivosos, os pessimistas estão crescendo muito, mas a gente tem que resistir, porque cada ação gera uma reação. Uma ação boa gera uma reação boa, então nós temos que ser otimistas. Os otimistas foram os que mudaram o mundo”, afirma o artista vascaíno – que mesmo com o time na zona de rebaixamento, também segue esperançoso nessa área.

A música é, justamente, por onde Martinho constrói essa esperança e leva suas mensagens políticas e de afeto. “As escolas de samba, com suas músicas e seus temas, [também] ajudam muito a educar o povo brasileiro. Numa época em que desfilavam com temas da história do Brasil ensinadas no ensino primário, como a abolição, a independência, etc., acabavam por ajudar as crianças nas escolas. O terceiro samba-enredo que eu fiz, lá atrás, em 1980, foi sobre Machado de Assis e eu não sabia nada dele na época, então botamos ele como enredo e foi uma aula”, conta.  

Autor de mais de dez sambas-enredo da Vila Isabel e dois discos dedicados à escola, o compositor dá a letra da forma como cria as composições: “É uma música para se fazer pensando e não é para ser cantada individualmente, mas, sim, coletivamente. Depois, tem que se pensar que é uma música para cantar em movimento, então ela precisa movimentar as pessoas”, comenta o artista que, ao lado de Arlindo Cruz, Tunico da Vila, Leonel e André Diniz, assina a composição de “A Vila canta o Brasil, celeiro do mundo - Água no feijão que chegou mais um”, o último samba-enredo campeão da escola, no Carnaval de 2013. “O samba-enredo precisa ter alegria, porque é Carnaval, mas seguido de uma dose intensa de emoção”, complementa.

Essa dose de emoção que Martinho destaca inclui atravessar temas políticos. “A maioria das minhas músicas, dos meus sambas e das coisas que falo estão envolvidas com o fator político. Se eu contar simplesmente uma história, já entra política no meio. Os sambistas, mesmo os mais românticos, trazem ali embutido uma mensagem. É difícil ter um samba alienado”, declara. Apesar disso, o compositor ressalta a naturalidade com que as mensagens políticas entram em seus versos e acredita que “o compositor não pode pensar em fazer um ‘samba político'. Ele tem que se preocupar em fazer uma música, uma composição boa que tenha as coisas principais: riqueza melódica e poética, e, a partir desse parâmetro, ele pode falar que tal música pode ser de tema político”, finaliza. 

Além de Martinho da Vila, também já passaram pela websérie os artistas Altay Veloso, Manu da Cuíca, Dudu Nobre, Fred Camacho, Pretinho da Serrinha e Magal Clareou. E os próximos convidados já estão confirmados, são eles Daniel Gonzaga, Andrezinho e Mauro Diniz. O "Pelas Quadras do Samba" ainda se desdobrará em episódios de podcast, no Spotify, e em um e-book, que estará disponível a partir de abril.

 

Assista ao episódio do “Pelas Quadras do Samba” com Martinho da Vila aqui

Acompanhe os últimos episódios da websérie aqui

 

Programação Completa:

02/03 – Altay Veloso (Viradouro)
05/03 – Manu da Cuíca (Mangueira)
09/03 – Dudu Nobre (Unidos da Tijuca)
12/03 – Fred Camacho (Salgueiro)
16/03 – Pretinho da Serrinha (Império Serrano)
19/03 – Magal (Beija Flor)
23/03 – Martinho da Vila (Vila Isabel)
26/03 – Daniel Gonzaga (Estácio)
29/03 – Andrezinho (Mocidade)
31/03 – Mauro Diniz (Portela e Monarco)

Veículos: Novo Nissan Kicks chega com 3 anos de revisões e assistência 24 horas sem custos

 

Até o fim de junho, quem comprar o novo crossover terá grátis as vantagens do pacote Plus, do programa Nissan Protect

Luís Alberto Alves/Hourpress

Divulgação

A Nissan quer oferecer ainda mais confiança e tranquilidade aos compradores do Novo Nissan Kicks, que chega esse mês às concessionárias de todo o Brasil. Assim, além de toda a qualidade do modelo, a marca oferece mais uma vantagem aos seus clientes. Aqueles que adquirirem o modelo até o fim de junho ganharão de forma gratuita os 3 primeiros anos de revisões periódicas do veículo (ou 30 mil km rodados, o que ocorrer primeiro) e terão a cobertura da assistência 24h do Nissan Way Assistance também por 36 meses.

Os benefícios fazem parte do pacote Plus do Nissan Protect, programa que oferece serviços adicionais de manutenção aos clientes. A oferta não é válida para unidades comercializadas por vendas diretas. Além disso, toda a linha Nissan, incluindo o Novo Nissan Kicks ainda conta com três anos de garantia de fábrica. O Nissan Way Assistance é um serviço 24 horas para atender os clientes da marca em casos de pane, colisão, furto ou pneu furado e socorro mecânico ou reboque, dependendo do que acontecer.

"A Nissan quer oferecer tranquilidade aos seus consumidores. Confiamos muito na qualidade dos nossos produtos e, por isso, estamos absorvendo esses custos normais dos primeiros anos para que o proprietário fique totalmente despreocupado. Esse é um benefício incrível exclusivo para os futuros donos do Novo Nissan Kicks, pois significa que nos três primeiros anos o consumidor não terá que se preocupar com o custo de manutenção do carro e nem da Assistência 24 horas", afirma Tiago Castro, diretor sênior de Vendas e Marketing da Nissan do Brasil.

E os proprietários do Novo Nissan Kicks podem ampliar ainda mais o período de suporte com revisões e assistência incluídas, e até mesmo da garantia, com os planos oferecidos pelo Nissan Protect. De acordo com a opção contratada, os 3 anos de revisões, de Assistência 24 horas e da garantia do crossover podem ser estendidos para até 5 anos.

Novo Nissan Kicks

O Novo Nissan Kicks foi desenvolvido para surpreender novamente os brasileiros com muita atitude. Para isso, seu projeto seguiu como base três pilares: Design, Integração homem e carro e Tecnologia Safety Shield.

Os designers da Nissan se superaram e deixaram o Novo Nissan Kicks com um estilo encorpado e moderno, seguindo o conceito denominado Nissan Emotional Geometry. Mantendo seu amplo espaço interno, o modelo recebeu mudanças no exterior e na cabine.

O Novo Nissan Kicks também traz novidades que aumentam ainda mais a integração dos ocupantes com o veículo. Dois recursos tecnológicos são os destaques: o sistema multimídia com tela de oito polegadas e um item de qualidade reconhecida mundialmente e que é único no segmento, o sistema de som premium Bose®, que inclui dois alto-falantes no apoio de cabeça do motorista.

O Novo Nissan Kicks vai além quando se fala de tecnologias inteligentes de segurança passiva e ativa, que oferecem muito conforto e tecnologia e que estão presentes em modelos da gama mais alta da linha da marca e também no 100% elétrico Nissan LEAF.

Um conjunto avançado de dispositivos forma o Nissan Safety Shield, que é composto por diferentes tecnologias de segurança que monitoram, protegem e respondem em algumas situações nas quais o veículo e seus ocupantes possam estar em risco. Esse "escudo de proteção" ajuda o carro e o motorista a monitorar o movimento no entorno, responder a ações inesperadas (como a aproximação desatenta a um veículo à frente) e a proteger (frenagem de emergência e segurança passiva).

Entre os destaques estão o Alerta de Tráfego Cruzado Traseiro (RCTA), o Monitoramento de Ponto Cego (BSW), o Alerta Inteligente de Mudanças de Faixa (LDW) e o Acendimento Inteligente dos faróis com ajuste de altura e intensidade (HBA). Os dois últimos inéditos no segmento.

Estes recursos se somam no Nissan Safety Shield a avançados equipamentos já disponíveis na linha do crossover, como o Controle Dinâmico de Chassi (Chassi Control), o Alerta de Colisão Frontal com Assistente Inteligente de Frenagem (FCW/FEB), o Sistema Inteligente de Auxílio de Partida em Rampa (HSA), a Visão 360° Inteligente com Detector de Movimento (MOD) e o Alerta de colisão frontal com Assistente Inteligente de Frenagem (FCW/FEB).

Testados e aprovados por quase 200 mil proprietários em todos os tipos de pavimentos do Brasil, o motor e o câmbio do Novo Nissan Kicks são sinônimos de durabilidade, confiança e baixíssima manutenção. O conhecido propulsor HR16DE de 1,6 litro e 16 válvulas produz 114 cavalos de potência a 5.600 rpm e torque de 15,5 kgfm a 4.000 rpm, contando com controle de abertura das válvulas continuamente variável (CVVTCS).

Internacional: SpaceX e Nasa assinam acordo para segurança de viagens espaciais

    Nasa


Objetivo é garantir ambiente seguro na órbita terrestre


Agência Brasil 

O espaço em volta da Terra está cada vez mais povoado. São cada vez mais satélites enviados para a órbita terrestre, quer pelas agências espaciais dos vários países, quer pelas companhias privadas com essa capacidade tecnológica. A SpaceX, de Elon Musk, é neste momento a principal protagonista dessa ocupação, com a constelação Starlink.

Projetada para fornecer internet a partir do espaço, a Starlink tinha, no início (2017/18), o objetivo de colocar em órbita terrestre cerca de 10 mil minissatélites que, implementados num sistema em rede, poderiam fornecer o sinal de internet para qualquer parte do globo. A construção e colocação em órbita tornou-se tão simples e eficaz, que esse número rapidamente foi ampliado, podendo a ambição deste projeto atingir uma rede de 30 mil satélites.

A ideia é bem-vinda, mas torna-se um problema quando esses satélites podem formar uma barreira “invisível” a todos os outros engenhos em órbita. Além da SpaceX, que pretende instalar a constelação de 15 mil a 30 mil minissatélites, também a Amazon anunciou recentemente planos para lançar uma constelação de mais de 3 mil satélites com o mesmo objetivo da SpaceX: fornecer conexão à internet em estratégia concorrencial. Mas não só. Estão em marcha novas constelações de satélites de internet russa e de orientação GPS europeu (Galileo).

O anúncio desse acordo foi divulgado na última quinta-feira (18) em comunicado da Nasa, a agência espacial norte-americana, revelando que o objetivo é “formalizar o forte interesse de ambas as partes no compartilhamento de informações para manter e melhorar a segurança espacial”.

“Com as empresas comerciais a lançar mais e mais satélites, é fundamental que aumentemos as comunicações, troquemos dados e estabeleçamos as melhores práticas para garantir um ambiente espacial seguro”, diz Steve Jurczyk, administrador interino da Nasa, citado no comunicado.

Pelo acordo, e para que não haja uma eventual dúvida, ficou estabelecido que a SpaceX usará o recurso de prevenção de colisão autônoma de seus satélites Starlink para os mover, no caso de qualquer aproximação com um engenho da Nasa, com clara colaboração das empresas visadas. O acordo não é novidade para a agência, pois outros semelhantes têm sido estabelecidos com várias entidades.

Constelação Starlink

Desde fevereiro de 2018, data em que foram lançados os primeiros dois minissatélites de teste (Tintin A e B), a constelação Starlink já cresceu muito além das expectativas iniciais do projeto. Atualmente, essa rede da SpaceX já soma 1.200 minissatélites em órbita, sendo que 310 foram lançados só este ano.

Se for considerado que, com a aprovação da Federal Communications Commission, agência reguladora de telecomunicações nos Estados Unidos, a SpaceX tem carta branca para instalar cerca de 12 mil satélites em diversas altitudes e inclinações, rapidamente o espaço vai ficar “recheado” de objetos artificiais. À falta de uma coordenação eficaz, esse quadro pode se tornar verdadeira bomba-relógio, caso exista uma colisão no espaço

Além disso, a Estação Espacial Internacional e o lixo espacial que envolve as várias camadas da órbita terrestre se deslocam a velocidades elevadíssimas, podendo atingir em média os 21 mil quilômetros por hora. Uma colisão entre objetos a essa velocidade poderia comprometer as vias de comunicação entre os diversos pontos da Terra, além das estações de vigilância e controle científico, meteorológico e de navegação.

Internet para todos

Na página do grupo SpaceX, podemos ler que o fornecimento e serviço de internet Starlink já funciona numa versão “beta inicial”, em nível internacional, e pretende continuar a expansão até a cobertura global ainda este ano.

Durante esta versão beta, usuários já contam com velocidade de dados a variar entre os 50 megabytes por segundo (MB/s) e 150 MB/s e a latência de 20 milissegundos(ms) a 40 ms na maioria dos locais. Há também alertas para breves períodos sem conectividade.

“À medida que lançamos mais satélites, instalamos mais estações terrestres e melhoramos nosso software de rede, a velocidade de dados, a latência e o tempo de atividade melhorarão drasticamente”, diz a SpaceX.

Com esses valores, a internet por fibra, fornecida pelas operadoras terrestres, tem clara vantagem. Mas a questão aqui é fazer chegar logo a internet a qualquer parte da superfície do planeta, sem precisar de grandes instalações.

Se a SpaceX conseguir concretizar esse projeto - e com provas do seu funcionamento com 1,2 mil minissatélites, com 10 mil já autorizados (com eventual ampliação para 30 mil) - o fornecimento do sinal internet global pelo espaço será uma realidade em curto prazo.

Perigos de colisão 

Muitas vezes olhamos para cima e não nos damos conta do que paira sobre as nossas cabeças. Sabemos que existem satélites artificiais e são eles que nos fornecem muitos dos serviços que utilizamos. Mas será que nos apercebemos dos riscos, caso ocupemos demais o céu?

Podemos sempre pensar que o céu “é tão grande e os satélites tão pequenos”. Contudo, se se considerar que desde a década de 60, ano em que foi lançado o primeiro satélite artificial (Sputnik I), já foram enviados para a órbita terrestre milhares de satélites, fora o lixo que está por lá, essa visão pode mudar.

Segundo a Union of Concerned Scientists, que mantém uma lista de dados de satélites ativos em órbita, até 1º de abril de 2020 havia um total de 2.666 satélites no espaço, dos quais 1.918 estavam em órbita baixa da Terra.

Esses números, do ano passado, foram acrescidos de muitos mais lançamentos, entre eles as dezenas de satélites da SpaceX.

A empresa de pesquisa Euroconsult prevê que a década de 2020 seja dos pequenos satélites, com uma média de mil lançamentos por ano. Para colocar essa visão em perspectiva, em 2019 foram lançados 385 minissatélites. Só a SpaceX, entre 2020 e a data atual, já lançou mais de 750 minissatélites.

Os 3,5 mil satélites estimados em órbita atualmente são apenas os considerados ativos, pois há mais do que o dobro desse número perdidos, desativados e incomunicáveis.

Além disso, há outro mundo de engenhos espaciais: a Estação Espacial Internacional, o Telescópio Espacial Hubble, estágios de foguetes, ou mesmo porcas, parafusos e ferramentas deixados ou perdidos pelos astronautas, sem mencionar os milhões de objetos menores e mais difíceis de rastrear, como manchas de tinta e pedaços de plástico.

Estima-se que o número total de objetos na órbita da Terra fique próximo dos 29 mil para tamanhos maiores do que dez centímetros, 670 mil para tamanhos maiores do que um centímetro e mais de 170 milhões para tamanhos maiores que um milímetro.

Artigo: Descubra três atitudes positivas para a saúde dos seus ombros na pandemia

 


Praticar atividades físicas mesmo em casa, alongar o corpo no home office e se alimentar adequadamente estão entre conselhos do especialista

 Dr. Layron Alves

Realizar algumas atividades de rotina, como escovar os dentes, pentear os cabelos e trocar de roupa são movimentos possíveis graças aos ombros, que é considerada como a região mais flexível do corpo humano. E, por conta dessa importância tão grande em nossa vida, é preciso estar atento a algumas atitudes de rotina, principalmente para aqueles que estão confinados em casa, por conta da pandemia da Covid-19.  

Segundo o ortopedista e especialista em ombro e cotovelo e sócio da Clínica LARC, Dr. Layron Alves, medidas simples são capazes de garantir o funcionamento saudável dos ombros, evitando dores e limitações nos movimentos. Confira algumas orientações:

Movimente seu corpo:
 realizar alguma atividade física regularmente em casa também é muito benéfico para saúde do corpo e da mente, mas desde que alguns cuidados, tais como na hora de adaptar objetos de casa, aquecer o corpo antes, apostar em roupas adequadas e respeitar os níveis do seu corpo sejam tomados para evitar lesões.


Faça pausas no home office: Se você está trabalhando de casa evite permanecer em uma posição por muito tempo. “Essa ação pode causar tensão muscular e fraqueza na região. Por isso, não se sobrecarregue e faça uma pausa! O indicado é que a cada 25 minutos de esforço na região, digitando ou realizando outra função, por exemplo, seja feita uma parada de cinco minutos e realize alongamentos para aliviar a tensão”, explica o médico.

Não descuide da sua alimentação e do sono: É essencial ter uma alimentação adequada com proteínas, cálcio e outras vitaminas, já que o aumento de peso pode desencadear em diversos problemas devido ao excesso de esforço que o corpo faz para suportar os quilinhos a mais.  Além disso, procure ter uma noite de sono adequada para que sejam mantidos o bom desempenho físico, a regulação adequada dos hormônios e o fortalecimento do sistema imunológico, tão importantes para a saúde ortopédica.

“Vale lembrar que além dessas dicas é preciso ficar atento que, em caso de incômodo recorrente nos ombros, é preciso procurar um atendimento médico para uma avaliação clínica correta e completa”, finaliza o ortopedista.

 Dr. Layron Alves é ortopedista e especialista em cirurgia do ombro e cotovelo, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC). O especialista é preceptor efetivo da residência médica do Hospital Ipiranga SP. Atualmente mestrando e doutorando em Ciências da saúde e membro do grupo de cirurgia do ombro e cotovelo da Faculdade de Medicina do ABC.  


Política: Projeto fixa multas para quem promover e frequentar festas clandestinas durante pandemia

 


Multa deve ser de, no mínimo, de R$ 5 mil para quem promove o evento e R$ 500 para quem frequenta

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara 

O Projeto de Lei 984/21 prevê multas administrativas para quem promover e frequentar festas e outros eventos clandestinos que resultem em aglomerações de pessoas durante o período de emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus.

Conforme a proposta, a multa será definida e regulamentada pelo ente federado competente, mas não será inferior a R$ 5 mil para pessoas físicas ou jurídicas que promoverem festas ou eventos clandestinos que resultem em aglomeração, com ou sem fins lucrativos, em sua propriedade ou estabelecimento comercial; e não inferior a R$ 500 para quem participar dos eventos.

“Temos um alto índice de contágio de coronavírus em festas, eventos e encontros que promovem verdadeiras aglomerações, principalmente entre os jovens”, destaca a deputada Rose Modesto (PSDB-MS), autora da proposta. “Esses eventos, apesar de proibidos, continuam acontecendo e desafiando a fiscalização e as medidas sanitárias, colocando milhares de pessoas em risco”, completa.

Em análise na Câmara dos Deputados, o texto insere a medida na Lei 13.979/20, que trata das medidas de enfrentamento da pandemia. Os valores recolhidos deverão ser utilizados obrigatoriamente em ações e serviços de saúde.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei


Política: Projeto inclui informações sobre doação de órgãos na CNH


Hourpress


 Proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara 

O Projeto de Lei 822/21 inclui, entre as informações disponíveis na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), a opção do condutor em relação à doação de órgãos, tecidos e partes do corpo em caso de morte encefálica. O texto, que tramita na Câmara dos Deputados, altera o Código de Trânsito Brasileiro.

De acordo com a proposta, a CNH deverá sempre indicar a condição de doador ou de não doador do motorista, exceto quando o cidadão optar por não se manifestar sobre o assunto.

Atualmente, diante da ausência de manifestação do possível doador, a Lei 9.434/97 estabelece que a doação fica condicionada à autorização dos familiares.

Autor do projeto, o deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM) argumenta que o sentimento de respeito ao falecido, o apego sentimental ao corpo e até mesmo superstições tornam-se obstáculos à doação post mortem.

“Propomos que se estabeleça um momento de reflexão a respeito do assunto, propiciando a cada pessoa a possibilidade de se manifestar na emissão da Carteira Nacional de Habilitação”, afirma. “A declaração da pessoa merece ter preferência sobre considerações dos familiares, que ainda terá relevância na hipótese de se preferir guardar o silêncio acerca da questão, decidindo-a em outro momento”, acrescentou.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei


Política: Deputados vão cobrar do Ministério da Saúde ações na distribuição de remédios para intubação

 


Secretários municipais e estaduais de saúde pediram um trabalho conjunto com o ministério

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara 

O vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), criticou a omissão do Ministério da Saúde em coordenar o abastecimento de remédios para intubação de pacientes. A falta desses medicamentos, agravada por reajustes nos preços, tem provocado, segundo representantes de hospitais privados, a diminuição da oferta de leitos para o tratamento da Covid-19.

Durante discussão do tema em audiência nesta terça (23) da Comissão Externa da Câmara que acompanha as ações de combate à Covid-19, vários parlamentares lamentaram a ausência de um representante do governo federal.

O vice-presidente da Câmara pediu apoio para um requerimento em que solicita ao Ministério da Saúde a criação de uma central de demandas e de compras de medicamentos. “Nós temos uma corrida pela compra. Isso faz com que você tenha estados super abastecidos e estados sem nada, porque não há um controle nacional de demanda. O Ministério da Saúde precisa imediatamente tomar essa providência”.

Relatora da comissão externa, a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), pretende marcar reuniões como o presidente da Câmara, Arthur Lira, e com o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar do abastecimento dos remédios para intubação e pautar projetos sobre a pandemia. Ela reforçou a preocupação dos parlamentares com a perspectiva de que o Orçamento de 2021 para a área da saúde seja insuficiente para combater a crise sanitária. Alguns parlamentares sugeriram um novo “orçamento de guerra” para enfrentar o problema.

Representantes dos hospitais particulares relataram a escassez dos produtos, diante da nova onda de Covid-19, que está atingindo pacientes mais jovens, que demandam mais tempo de internação e maior uso de remédios.

Aumentos abusivos
Presidente da Confederação Nacional de Saúde, Breno Monteiro ressaltou que principalmente pequenos e médios hospitais também estão enfrentando aumentos "abusivos" nos preços dos medicamentos do chamado “kit intubação”.

“O Atracúrio, que é um dos medicamentos que, antes da pandemia, os hospitais compravam como média a R$ 32,10, com uma utilização média de 150 frascos por mês, hoje esse preço está majorado, em relação a antes da pandemia, em 650% e o uso dessa medicação, em 826%.”

Secretarias municipais e estaduais de saúde monitoram, desde o ano passado, a necessidade dos remédios para intubação e reivindicaram um trabalho conjunto com o Ministério da Saúde.

Consultor de Assistência Farmacêutica do Conselho de Secretários Estaduais (Conass), Heber Dobis comemorou as negociações do ministério com uma empresa farmacêutica para a compra emergencial de um bloqueador neuromuscular.

Emocionado, ele pediu à população que respeite as medidas restritivas para não aumentar a pressão sobre o sistema de saúde. “Não está fácil pra o gestor. Todo dia há pedidos de socorro e a gente começa a se sentir incapaz. Fiquem em casa na medida do possível.”

Anvisa
Vários debatedores e parlamentares elogiaram a agilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em modificar normas para atender ao aumento da demanda causado pela pandemia. A diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, destacou medidas como a simplificação do registro e da importação de medicamentos, a diminuição de prazos, a liberação excepcional de comercialização e a restrição de exportações. Ela apontou que a capacidade de produção da indústria farmacêutica nacional está no limite.

Presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo, Nelson Mussolini declarou que atualmente não é possível formar estoques de segurança e que muitas entregas serão feitas parceladamente. Ele reclamou do aumento dos custos dos insumos, do câmbio e do preço do frete e pediu que os hospitais apontem reajustes exagerados de preços.

“Se abusos foram cometidos, se os preços foram acima do que determina a lei, por favor, denunciem e vão ter todo o nosso apoio. Nós não podemos, em hipótese nenhuma, concordar com isso.”