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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Internacional: Papa vai se encontrar com grande aiatolá Sistani em visita ao Iraque

 


Viagem está prevista para o início de março

Agência Brasil 

O papa Francisco terá um encontro com o grande aiatolá Ali Sistani, a mais alta autoridade xiita do Iraque, durante sua visita ao país prevista para o início de março, anunciou hoje o cardeal iraquiano Louis Raphael Sako à AFP.

Durante o encontro privado, os dois líderes religiosos "poderão evocar uma espécie de enquadramento para condenar todos aqueles que atacam a vida", disse o cardeal, patriarca da Igreja Católica caldeia no Iraque.

Em fevereiro de 2019, em Abu Dhabi, o papa Francisco assinou com o xeque Ahmed al-Tayeb, o grande imã da instituição do islã sunita Al-Azhar, sediada no Cairo, um "documento sobre a fraternidade humana".

Francisco foi então o primeiro chefe da Igreja Católica a pisar o solo da Península Arábica, berço do islã.

O diálogo inter-religioso está no centro da visita do papa ao Iraque, de 5 a 8 de março, mais uma viagem sem precedentes para um bispo de Roma.

O clero cristão e xiita informou que está discutindo a questão inter-religiosa, e alguns dos seus membros alertam que um acordo pode exigir várias reuniões.

O cardeal Sako, no entanto, disse à AFP esperar que "haja uma assinatura durante a visita".

Segundo o portal de notícias do Vaticano, as origens da Igreja Caldeia remontam ao século 13, quando alguns missionários católicos, fundamentalmente dominicanos e franciscanos, desenvolveram intenso trabalho entre os fiéis da Igreja Oriental Assíria.

A Igreja Católica caldeia, com cerca de 1 milhão de fiéis, tem o patriarcado no Iraque e circunscrições eclesiásticas no Irã, Síria, Líbano, Turquia, Egito, Estados Unidos, Canadá e Austrália.


Artigo: Quatro dicas de como negociar dívidas online e com segurança

 

Negocie sempre pelo canais oficiais


Redação/Hourpress

Ter dívidas é a realidade de grande parte da população brasileira. Como sabemos, o início de ano é sempre uma oportunidade de organizar a vida financeira e começar o novo ciclo com as contas no azul. Para isso, negociar dívidas online, além de cômodo, é prático. Porém, requer alguns cuidados, principalmente no que diz respeito à segurança da informação que você fornece durante o processo.

Segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mais de 12 milhões de brasileiros já sofreram algum golpe financeiro pela internet nos últimos anos. O resultado representou um prejuízo de quase R﹩ 2 bilhões somente em fraudes.

De acordo com Luiz Henrique Garcia, CEO da QuiteJá, plataforma de negociação de dívidas, uma vez escolhida a empresa com a qual vai negociar, é o momento de checar etapas. "Veja o que é necessário para conseguir um acordo.Aqui o cuidado deve ser com dados como conta bancária e senha, por exemplo, porque as informações comuns mais pedidas, nesses casos, são o CPF, e-mail e celular. Se algo muito diferente disso for solicitado para você, desconfie", alerta o executivo.

Para ajudar a tirar todas as dúvidas, o executivo listou abaixo algumas dicas. Confira:

• Negocie com segurança: já percebeu que os sites protegidos têm um certificado de segurança chamado (Secure Sockets Layer) SSL? Esse certificado digital atesta que a plataforma de negociação online é segura. Observe se ao lado da barra de endereço, o site apresenta a imagem de um cadeado, comprovando a segurança da informação. Outro elemento importante é a sigla "https" acompanhando o endereço do site, na barra de navegação. Isso também serve como indício de que sua negociação está sendo realizada de maneira segura. Seguindo essas dicas, suas transações financeiras online estarão seguros de golpes. Especialmente as negociações de dívidas.

• Negocie sempre pelo canais oficiais: as empresas que trabalham com este tipo de setor, possuem canais oficiais em que você pode acessar e checar se há dívidas em aberto no seu CPF. Geralmente, os canais mais comuns são site, WhatsApp e até mesmo via messenger do Facebook. Fique atento!

• Confirme as parcerias: Descubra se o seu credor tem, de fato, parceria com a empresa na qual pretende quitar o seu débito. Toda plataforma de negociação tem uma sessão no site com a lista de parceiros. E o contrário também é verdadeiro. As grandes varejistas costumam informar as empresas com as quais você pode negociar. Dessa forma, você evita o risco de realizar negociações em plataformas fraudulentas.

• Verifique a origem do boleto: quando você negocia qualquer tipo de dívida e forma online, os boletos são enviados por e-mail ou baixados no próprio site da empresa. Caso esteja em dúvida, a solução mais segura é entrar em contato com a empresa responsável pela negociação e verificar a origem do boleto. O beneficiário final dos boletos referentes ao acordo de débitos é sempre a empresa com quem você tem dívida. Antes de fazer o pagamento, verifique se o CNPJ e a razão social que receberá o pagamento pertence à empresa correta.

Política: Homicídio praticado por milícia privada poderá ser transformado em crime hediondo

 


Deputado diz que a lei atual pune com rigor apenas os crimes cometidos por grupos de extermínio

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara 

O Projeto de Lei 5299/20 torna 
crime hediondo os assassinatos cometidos por milícias privadas. O texto, que tramita na Câmara dos Deputados, também amplia as penas para os crimes de extorsão e extorsão indireta quando praticados por essas milícias.

A proposta é do deputado João Daniel (PT-SE) e altera o Código Penal e a Lei dos Crimes Hediondos.

No caso de extorsão e extorsão indireta, as penas atuais (respectivamente, 
reclusão de 4 a 10 anos, e reclusão de 1 a 3 anos) são aumentadas de um terço até a metade. A extorsão indireta é um tipo de crime em que o credor exige uma garantia ilícita para a dívida.

O deputado João Daniel afirma que o projeto supre uma lacuna na lei, que hoje pune com rigor apenas os crimes cometidos por grupos de extermínio, categoria que ele entende ser diferente de milícia privada.

“O ponto central da milícia é o controle do território e a intenção de lucrar com tal dominação, com fulcro num discurso centrado na cultura do medo”, disse Daniel. “Atualmente, o homicídio praticado por milícia privada, por si só, não será crime hediondo, por mais grave que seja, em virtude da falta de previsão legal.”

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei


Política: Conheça o perfil dos presidentes da Câmara desde a redemocratização do País

 



Os deputados de São Paulo têm o maior número de vitórias desde 1985

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

O MDB/PMDB venceu a maioria das eleições para presidente da Câmara desde a redemocratização do País, em 1985. O partido saiu vitorioso em nove das 21 eleições da Mesa. Em seguida, vêm o DEM/PFL, com seis vitórias, e o PT, com três eleitos. PP, PSDB e PCdoB elegeram um presidente cada.

Estados
Os deputados de São Paulo têm o maior número de vitórias desde 1985, com oito eleições. Deputados do Nordeste venceram seis eleições - dois de Pernambuco, um da Bahia, um do Ceará, um da Paraíba e um do Rio Grande do Norte. A Câmara também foi comandada nesse período por dois deputados do Rio, dois gaúchos e um mineiro.

 

 

Idade
O deputado mais jovem a ser eleito para presidir a Câmara foi Luís Eduardo (PFL-BA), que tinha 39 anos na eleição de 1995. O mais idoso foi Severino Cavalcanti (PP-PE), que tinha 74 anos ao ser eleito em 2005. Na média, os presidentes da Câmara têm 55 anos na data da eleição.

Tempo de mandato
Todos os 16 presidentes eleitos desde 1985 tinham ao menos dois mandatos anteriores como deputado federal, e um tempo médio de 17 anos de exercício. O mais experiente deles foi Henrique Eduardo Alves (MDB-RN), que tinha 42 anos de mandato antes de assumir a Presidência, em 2013. Em comparação, Ulysses Guimarães (MDB-SP) tinha 36 anos de mandato quando foi eleito pela terceira vez para presidir a Câmara, em 1987.

Profissões
Dos 16 presidentes eleitos desde 1985, seis eram advogados. A Câmara também foi presidida por dois economistas, dois médicos, dois metalúrgicos, um bancário, um engenheiro e um jornalista. Quatro dos presidentes não tinham curso superior completo.


Artigo: A LGPD e o valor precioso dos dados

 


Cedemos nossas informações às empresas precisamos ter consciência do que será feito com elas

*Alexandre Resende

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) tem sido assunto frequente no mundo corporativo e na imprensa. Sancionada em 2018, ela entrou em vigor em setembro de 2020 com o objetivo de regulamentar o tratamento de dados pessoais de clientes e usuários por parte de empresas, sejam elas públicas ou privadas. O objetivo é assegurar que as informações disponibilizadas não sejam usadas de formas que não tenham sido autorizadas. Uma proteção aos consumidores e uma grande responsabilidade para as companhias que hoje enxergam dados como ouro.

Para se ter ideia do valor de uma informação pessoal, é importante saber que grandes empresas já fazem a medição de seu "valuation" (termo em inglês que significa "Valoração de Empresas") pelos ativos de dados que têm. A Coca-Cola, por exemplo, uma das marcas mais valiosas do globo, tem informações de consumo do mundo inteiro que estão começando a fazer parte de seu valor global. No entanto, esses dados não são da companhia, mas sim do João, da Maria e de tantos outros consumidores do popular refrigerante e de outros famosos produtos.

E por que a atribuição de tamanho valor a algo que pertence a terceiros? Porque dados pessoais são usados para gerar inteligência de negócio, além de poder proporcionar maiores fluxos de caixa futuros às companhias. Marcas que sabem com quem estão falando saem na frente. Entender o público profundamente nunca foi tão precioso.

E uma vez que nós, pessoas físicas, cedemos nossas informações às empresas precisamos ter consciência do que será feito com elas - como serão usadas, armazenadas e quem terá acesso a elas. Termos de concordância se tornaram mandatórios e, a partir do momento em que aceitamos compartilhar nossas informações, as empresas são obrigadas a cuidar delas, evitando ao máximo seu vazamento.

Da teoria para a prática
Lanço aqui um questionamento: A LGPD vai fazer com que as empresas não troquem dados entre si? É provável que não. Inclusive, o consumidor já vem sendo avisado sobre essa possibilidade. Recentemente, o WhatsApp enviou aos usuários uma atualização de sua política de privacidade, e informou que passará a compartilhar os dados do seu público com as empresas do Facebook. Imaginam quantas empresas o Facebook tem?

É importante que esses termos passem a ser lidos pelos consumidores com atenção, antes de serem assinados, evitando assim, que se espantem caso temas centrais de suas conversas com colegas no aplicativo de mensagens começarem a surgir em forma de anúncio no seu feed.

Voltando ao início da reflexão e considerando que o valor dos negócios hoje se baseia em dados, seria inocência pensar que eles não serão usados como moeda. Mas o que pode ocorrer em alguns casos é a troca de dados sem a identificação da pessoa. A quem aquele dado pertence não seria o que mais importa. O que vale é contar com os atributos como fonte de aprendizado de máquina. Dessa forma, se creditaria mais ética ao processo.

O Brasil já conta com a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados) e uma de suas atribuições é punir empresas que estiverem desrespeitando a lei. O órgão, porém, ainda está em maturação e não existe uma equipe 100% definida para dar conta do desafio. Hoje, a fiscalização na prática ocorre em contratos, sob pena de multa, nos quais se exige que fornecedores estejam aderentes à lei. Como não era de se estranhar, o cumprimento das regras se deu antes pelo fórceps econômico do que pela consciência em si.

Aqui, o compartilhamento de dados ainda costuma ser mais visto como algo que fere a nossa privacidade de forma negativa. Um exemplo é o caso emblemático de uma conhecida empresa que foi multada porque estava usando a geolocalização de usuários e trabalhando esses dados sem o consentimento deles. Quando o consumidor toma um grande susto ao, por exemplo, passar em frente a uma loja e imediatamente receber uma mensagem com sugestão de compra naquele local, ele pode se sentir invadido e exigir seus direitos de privacidade.

Sob outra perspectiva
Mas se pararmos para pensar, a personalização - tão importante nas relações comerciais atuais, e valorizada pelos cidadãos - só é possível graças ao uso de dados. Importante lembrar que a utilização correta das informações pessoais pode trazer benefícios para os dois lados - empresa e consumidor.

Imagina se na hora de passar no caixa de uma farmácia, por exemplo, você soubesse como o seu CPF pode ser usado depois daquela compra? Se o atendente deixasse claro que a drogaria usa alguns dados para entender o padrão de consumo e avaliar se pode oferecer condições melhores para produtos diversos, inclusive para seus medicamentos de uso contínuo? Se a farmácia deixasse bem claro que, se puder compartilhar sua informação com o laboratório fabricante do medicamento, para ele analisar a possiblidade de te vender sempre com desconto um remédio que vai usar para o resto da vida, você não iria achar legal?

Claro que tudo isso precisa ser feito com o aceite dos consumidores. Assim, eles saberiam tudo o que estão fazendo, qual a intenção de uso e, também, teriam o total direito de falar no caixa da farmácia, "por favor apaga meu CPF". E o atendente na mesma hora responder: "Sim senhor(a), veja aqui, não tem mais nada registrado".

As preferências sugeridas pela Netflix são outro exemplo claro. Quanto maior a personalização, melhor tende a ser a experiência do usuário. O grande problema é que muitos business, na ânsia de coletar o máximo possível de informações, se esqueceram, ou não se preocuparam tanto em tomar conta delas. Se isso acabou acontecendo nos últimos anos, foi motivo para acender um alerta vermelho perante as autoridades de defesa do consumidor, o que incentivou a criação da LGPD.

Espero que, em um futuro próximo, possamos reconhecer os benefícios que a lei nos trouxe e ainda nos trará, e que a conduta responsável de empresas seja, de fato, colocada em prática. Dados são tesouro, para consumidores e companhias. Que cada um faça a sua parte a fim de usufruí-los com a máxima sabedoria.


*Alexandre Resende é CIO da Sercom e CEO da ContactOne
Colaboraram Rodrigo Branco, CDO (Chief data officer), e Ricardo Simonato, gerente de Segurança da Informação, ambos da Sercom.

Economia: Financiamento imobiliário com recursos da poupança cresce 57% em 2020

 


Foram liberados R$ 124 bilhões em recursos do SBPE ao longo do ano

Agência Brasil 

Os financiamentos imobiliários com recursos da poupança cresceram 57,5% em 2020 na comparação com o ano anterior, segundo levantamento da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Foram liberados R$ 124 bilhões em recursos Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) ao longo do ano passado. 

Em 2019, os financiamentos imobiliários feitos com recursos do SBPE somaram R$ 78,7 bilhões. O volume de crédito para aquisição de imóveis, concedido em 2020, superou os R$ 112 bilhões de 2014, que era o recorde até então. 

Em dezembro de 2020, o financiamento imobiliário alcançou os R$ 17,5 bilhões, mais do que o dobro dos R$ 8,7 bilhões registrados no mesmo mês de 2019.

Do total liberado em crédito no ano passado, a maior parte – R$ 93,9 bilhões – foi usado na compra de imóveis, sendo 80% deles usados. Os R$ 30 bilhões restantes foram usados para a construção de novas unidades.

A partir do desempenho do setor, a previsão da Abecip é que os financiamentos imobiliários com recursos da poupança continuem a crescer neste ano e alcancem os R$ 157 bilhões, uma elevação de 27%.

A associação também estima uma expansão do crédito imobiliário com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Em 2020, os empréstimos a partir dos recursos do fundo chegaram a R$ 53 bilhões e, para 2021, a previsão é que o montante fique em R$ 56 bilhões.

Economia: Amazonas cria auxílio emergencial para famílias em extrema pobreza

 


Cada uma delas receberá R$ 600 a partir de fevereiro

Agência Brasil 

O governo do Amazonas apresentou hoje (28) detalhes sobre o auxílio financeiro emergencial de R$ 600 que será concedido a famílias em situação de extrema pobreza a partir de fevereiro.

A iniciativa vai beneficiar 100 mil famílias em condições de vulnerabilidade social, com quatro ou mais membros, chefiadas por pessoa com mais de 18 anos, e que já estavam inseridas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família.

A seleção das famílias que têm direito ao benefício está sendo feita por técnicos da secretaria estadual de Assistência Social e do Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza. A partir da próxima segunda-feira (1º), psicólogos e assistentes sociais irão até as residências das famílias contempladas entregar os cartões magnéticos com os quais os beneficiários poderão movimentar os recursos.

Segundo o governador Wilson Lima, os R$ 600 serão liberados em três parcelas: R$ 200 no início de fevereiro; R$ 200 no fim do mesmo mês e a terceira e última em março. Esses valores poderão ser usados na compra de alimentos e de produtos de limpeza e de higiene pessoal. Para saber se tem direito ao benefício e os estabelecimentos que aceitam o cartão, a pessoa deverá consultar o site auxilio.am.gov.br, que o governo estadual garante que estará acessível a partir da próxima segunda-feira.

Síndromes respiratórias 

“Não é preciso a pessoa ir a qualquer local buscar o cartão, pois eles serão entregues de casa em casa”, garantiu o governador, esclarecendo que a medida pretende evitar que as pessoas precisem sair de suas residências em meio à crise sanitária decorrente do aumento do número de casos da covid-19. Lima se mostrou preocupado com o fato de, historicamente, os atendimentos hospitalares por síndromes respiratórias graves aumentarem no mês de fevereiro, devido ao período chuvoso.

“Os números dos últimos dias têm mostrado uma estabilidade, só que essa estabilidade tem sido em um patamar muito alto. Muitas pessoas continuam sendo infectadas pela covid-19, muitas pessoas estão perecendo por conta da doença. Daí a necessidade de continuarmos seguindo todos os protocolos estabelecidos pelos profissionais da área de saúde, pela Organização Mundial de Saúde [OMS] e pelo Ministério da Saúde”, disse o governador.

Ele destacou que, embora a procura por hospitais esteja começando a diminuir, as unidades de saúde seguem lotadas, com a consequente falta de insumos, principalmente de oxigênio hospitalar.

“O oxigênio continua sendo um ponto de atenção. As unidades estão todas abastecidas, mas a principal empresa fornecedora ainda não tem capacidade de produzir na quantidade necessária. Continuamos dependendo de cargas extras [do produto] que estão vindo de outras regiões, enviadas pelo governo federal, pela iniciativa privada, pela própria empresa e até da Venezuela”, acrescentou o governador. 

Ele enfatizou que outras medidas vêm sendo adotadas para reduzir a dependência do estado dos cilindros e isotanques de oxigênio medicinal transportados de outras regiões por via aérea, terrestre e marítima. Entre essas medidas figuram a instalação de pequenas usinas geradoras de oxigênio autônomas e o uso de concentradores de ar nos hospitais.

Ao apresentar os critérios de seleção dos beneficiários e o cronograma de liberação dos recursos, Lima disse que o governo também vem discutindo com entidades e empresários de diferentes setores formas de amenizar as consequências da pandemia para o setor produtivo.

“Estamos tentando encontrar caminhos para resolver situações como a dos feirantes [...] O comércio também está sendo muito afetado. Estamos buscando encontrar caminhos para ajudar ou compensar este comerciante que gera boa parte da arrecadação do estado. Entre as ações que já decidimos está a redução de 20% para 10% da multa para o atraso no pagamento do ICMS [Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] e o parcelamento do pagamento do ICMS. Hoje mesmo encaminharemos à Assembleia Legislativa uma mensagem com um projeto de lei para cortar o percentual da multa pela metade.”

Manaus cria Auxílio Manauara

Esta semana, a Câmara Municipal de Manaus aprovou o projeto apresentado pela prefeitura de Manaus que autoriza o Poder Público municipal a conceder R$ 200 a cerca de 40 mil famílias em situação de vulnerabilidade social por até seis meses.

Aprovado por unanimidade, o Projeto de Lei (PL) nº 001/2021 estabelece que o chamado Auxílio Manauara, pago pela prefeitura, contemplará as famílias que vivem na capital do estado. 

A exemplo do critério estadual, essas famílias precisam estar registradas no Cadastro Único, na folha de beneficiários do Bolsa Família e ter renda per capta de até R$ 178 (dividindo-se o total de renda familiar pelo número de moradores de uma residência).

Também serão beneficiadas as famílias com trabalhadores informais e que preencham os demais requisitos (terem crianças de 0 a 36 meses de idade ou idosos acima de 60 anos, além de renda per capita de R$ 178).

Inscrições serão por aplicativo

As inscrições serão feitas por meio de um aplicativo de celular que deverá começar a funcionar nos próximos dias. O processo de inscrição é autodeclaratório e pelo próprio sistema deverão ser excluídos os cadastros que não se encaixam no perfil para receber o benefício. 

Na quarta-feira (26), o prefeito de Manaus, David Almeida, anunciou que o cadastramento ficará a cargo da secretaria municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania, e que a expectativa é que, “no mais tardar” na segunda quinzena de fevereiro, comece a ser liberada a primeira parcela do benefício.