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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

sábado, 22 de agosto de 2020

Artigo: Empresários juniores são a peça chave para um bom negócio

 

Atualmente, são mais de 20 mil jovens em todo Brasil


Ana Beatriz Cesa, presidente executiva da Brasil Jr. (2020).
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A crise impulsionada pela pandemia gerou um cenário de incertezas para o mercado. Junto com as mudanças nos formatos de trabalho, nos padrões de sociedade e das relações sociais, nós assistimos também um movimento acelerado de demissões nas empresas.

Agora, há um número muito maior de desempregados e de talentos fora do mercado de trabalho. Mas, por outro lado, a flexibilização de alguns setores já traz a esperança de que as empresas podem voltar a contratar. Porém, fica uma dúvida: Com tanta gente disponível, como escolher o melhor candidato para uma empresa?

Uma contratação errada pode custar até 15 vezes um salário. No caso de um executivo, esse custo pode chegar em até três vezes o salário do cargo em questão, segundo um estudo da Wyser, divisão especializada em recolocação de executivos de consultoria.

Entre as opções para uma empresa que pretende começar a contratar novas pessoas estão: listar estratégias de Employer Branding para atrair candidatos e gerar um bom clima organizacional, analisar períodos para se realizar novas contratações, ir além do currículo e avaliar perfis de candidatos em redes sociais, analisar a cultura da empresa junto com as skills dos candidatos, criar processos em plataformas digitais, entre outros.

Porém, o que tudo indica é que, devido a pandemia, as empresas podem passar por uma dificuldade ainda maior de encontrar trabalhadores qualificados, por isso, uma outra sugestão é ficar de olho em novos talentos. Além dos candidatos que possuem experiência em programas de trainee e um currículo super elaborado, os jovens empreendedores inseridos no Movimento Empresa Júnior (MEJ) podem ser a chave para um bom negócio, afinal, mesmo que ainda na Universidade, esse perfil de candidato possui uma expertise qualificada que se destaca no mercado competitivo e empreendedor.

Atualmente, são mais de 20 mil jovens em todo Brasil que já colocam em prática seus respectivos cursos antes mesmo da entrada no mercado de trabalho. Como executam e organizam projetos para clientes reais, esse perfil assume, muita das vezes, papéis de gestão e de liderança.

Com a mudança no mercado, tornou-se cada vez mais necessário skills como praticidade, liderança e inteligência emocional, por exemplo. As empresas juniores, por sua vez, ensinam isso na prática e saem na frente de grandes concorrências. Jovens com esse perfil estão sempre em contato com as novidades do mercado, atualizados no uso de ferramentas de gestão de projetos e de pessoas e também, costumam seguir as principais tendências e novidades dos setores. Como possuem um trabalho voltado 100% a resultados, possuem como uma das habilidades principais o foco na tomada de decisões.

Por fim, acredito que por meio do ambiente de ensino e da educação empreendedora, as empresas juniores reúnem talentos em potencial, que podem ser a chave para as novas contratações de um negócio e o sucesso mais efetivo de qualquer tipo de companhia.

Saúde: ANS suspende reajuste de planos de saúde por 120 dias

 

Decisão foi aprovada por quatro diretores da agência


Agência Brasil 

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Os planos de saúde estão proibidos até o fim do ano de reajustar as mensalidades, decidiu ontem (21) à noite a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em reunião extraordinária. A suspensão dos aumentos por 120 dias, de setembro a dezembro, foi aprovada por quatro votos favoráveis e uma abstenção.


Estão congelados os preços de todos os tipos de planos: individuais, familiares e coletivos. A suspensão valerá tanto para os reajustes anuais como para os aumentos decorrentes de mudança de faixa etária dos planos de assistência médica e exclusivamente odontológica. Os aumentos concedidos até agora não serão revistos.

Em nota, a ANS informou que medidas futuras para reequilibrar os contratos e compensar o impacto da suspensão sobre as operadoras serão decididas em futura reunião, ainda sem data. Somente na ocasião, a agência decidirá se os planos poderão cobrar retroativamente os clientes a partir de janeiro.

Para os reajustes de planos individuais e familiares, não haverá anúncio nem autorização de reajuste em 2020. Isso porque o percentual máximo de reajuste, tradicionalmente definido entre maio e julho, não tinha sido divulgado. Os planos coletivos com menos de 30 participantes (empresariais e por adesão) tiveram os aumentos suspensos de setembro a dezembro, sem possibilidade de revisão de reajustes anteriores.

Negociados livremente entre a operadora e o contratante, os reajustes dos planos com 30 participantes ou mais estão suspensos de setembro a dezembro, mas a empresa contratante poderá escolher se pagará o preço com ou sem o reajuste. Nesse caso, a opção deverá ser informada à operadora do plano.

Pressões

Anteontem (20), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que poderia pautar a votação de um projeto de lei para suspender o aumento das mensalidades em 2020 caso a ANS não tomasse a decisão. Segundo ele, reajustar um plano em 25% representa um desrespeito à sociedade em meio à pandemia do novo coronavírus.

Por meio de nota, a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) informou que, por basearem-se em custos do ano anterior, os reajustes de 2020 não refletiriam os efeitos da pandemia sobre o sistema de saúde. A entidade informou ter recomendado a suspensão dos reajustes até julho.

Segundo a ANS, não faz sentido reajustar os planos com base nos custos de 2019 porque houve queda na demanda em parte dos atendimentos médicos, como cirurgias eletivas. Segundo a Abramge, o impacto da demanda reprimida sobre os atendimentos adiados ainda está sendo avaliado e somente agora o sistema de saúde volta à normalidade.

Saúde: Rio de Janeiro registra 3.428 novos casos da covid-19 nas últimas 24 horas

 

Número total de casos confirmados chega a 210,4 mil


Agência Brasil 

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O estado do Rio registrou nas últimas 24 horas mais 3.428 novos casos confirmados de covid-19, aumentando para 210.464  o número total de casos desde o primeiro registrado no país, em março. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro existem, até este sábado (22), foram registrados 15.267 óbitos no estado, sendo que 65 ocorreram nas últimas 24 horas.

Há ainda 950 óbitos em investigação e 339 foram descartados. Entre os casos confirmados, 188.731 pacientes se recuperaram da doença.

A maioria dos óbitos por covid-19 aconteceram na capital, com 9.206 mortes. Em seguida vem São Gonçalo  (638); Duque de Caxias ( 632); Nova Iguaçu (495); São Joao de Meriti (367); Niterói (347); Campos Dos Goytacazes (280); Belford Roxo  (246); Itaboraí  (187); Magé (183); Volta Redonda ( 171); Petrópolis (162); Mesquita (152);  Nilópolis (147);  Angra dos Reis ( 144); Macaé (128); Itaguaí (106); Cabo Frio ( 104) e Teresópolis ( 103).

O município do Rio de Janeiro também lidera os casos confirmados do novo coronavírus (86.419). Depois vem Niterói  (10.429); São Gonçalo (10.396); Duque de Caxias (7.697); Belford Roxo ( 6.819); Macaé (6.769); Nova Iguaçu ( 5.092); Volta Redonda ( 5.037); Angra dos Reis (4.599); Campos dos Goytacazes (4.101); Itaboraí   (3.860); Teresópolis (3.465); Maricá (2.874); São João de Meriti (2.840); Magé (2.837); Itaperuna (2.368); Queimados (2.189); Três Rios (2.187); Nova Friburgo  (2.125); Itaguaí  (2.061); Cabo Frio (1.892) e Petrópolis (1.688).

Saúde: Covid-19: Brasil registra 114,25 mil mortes e 3,58 milhões de casos

 

Já a incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes está em 1.704,7


Agência Brasil 

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O número de mortes por covid-19 teve um aumento de 892 óbitos nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos pelo novo coronavírus no Brasil subiu para 114.250.

Dos 3.582.362 casos já confirmados – número que inclui 50.032 casos registrados de ontem (21) para hoje (22) – 2.709.638 se recuperaram, segundo balanço diário divulgado há pouco pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o ministério, a taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) está em 3,2%, e a de mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) em 54,4. Já a incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes está em 1.704,7.

Os estados com mais mortes são: São Paulo (28.392), Rio de Janeiro (15.267), Ceará (8.268),  Pernambuco (7.364) e Pará (6.047). Já Tocantis lidera entre as unidades da federação com menos óbitos, com 573 mortes. Em seguida vem Roraima (579),  Acre (598),  Amapá (630) e Mato Grosso do Sul (722).

São Paulo também lidera entre os estados com mais casos confirmados de covid-19, com 749.244. Depois vem Bahia (234.204), Rio de Janeiro (210.464), Ceará (204.587) e Pará (188.644). Já os estados com menor número de casos são: Acre (23.665), Mato Grosso do Sul (41.888), Tocantins (42.839), Amapá (41.031) e Roraima (41.527).

Situação epidemiológica da Covid-19 no Brasil
 

Artigo: A Psicologia das massas e a aprovação de Bolsonaro

 

Alguns têm chamado este aumento da aprovação de "paradoxo"


*Leonardo Torres
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Bolsonaro e sua equipe, ao apoderarem-se do auxílio emergencial e ao mudarem o tom na mídia, almejam criar a imagem de pai-provedor, salvador da pátria, assim como alguns presidentes fizeram neste país. E parece que esta estratégia tem funcionado, já que os últimos resultados do Datafolha apontaram o aumento da aprovação de Jair Bolsonaro pelo brasileiro. O presidente conseguiu essa façanha pois mirou em um dos inimigos mais antigos do Brasil: não o coronavírus, mas a fome.

Foi constatado que o auxílio emergencial foi o principal motivo para o recorde de aprovação do presidente, somado à sua nova postura na mídia - mais branda do que suas famosas respostas em meio aos gritos e palavrões.

Alguns têm chamado este aumento da aprovação de "paradoxo", afinal parece ser inconcebível um país que vive uma extrema crise sanitária, com mais de 100 mil mortos, aprovar a administração de um presidente que se empenhou em menosprezar o COVID-19 e fazer propaganda em prol da cloroquina.

Quem denomina esta situação de "paradoxo" esquece-se que um terço da população brasileira é analfabeta funcional, nunca teve oportunidades, recebe um valor ínfimo como salário, mesmo trabalhando todos os dias por várias horas, e com o advento da pandemia passaria grandes necessidades.

Por um lado, quem está nesta difícil situação sente-se de alguma forma mais seguro com o auxílio do Governo; por outro, é necessário perceber que estas medidas do Governo foram o mínimo, quando comparadas às medidas de outros países. Vale lembrar que o auxílio emergencial recomendado pelo Governo de J. Bolsonaro tinha o valor de R? 200,00. O valor atual de R? 600,00 somente foi aceito após o Congresso criticar e tensionar a proposta do Governo.

Esta aprovação de Bolsonaro nada mais é um do que um resultado de manipulação psicológica das massas. Oferece-se o mínimo, acalenta-se um pouco, mas a prática da necropolítica ainda está em vigor. Os números de morte não cessaram e estes crescem mais do que a aprovação do brasileiro pelo seu presidente.

*Leonardo Torres é Doutor em Comunicação e Cultura, Psicoterapeuta junguiano e palestrante.

Geral: Vazamento em barragem ocorreu por causa de rompimento de duto

 

Previsão é que em 72 horas, situação esteja normalizada


Agência Brasil 

Diário do Nordeste

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, disse hoje que o vazamento ocorrido ontem (21) na barragem de Jati (CE) teve como causa o rompimento de um duto que emite água para o Eixo Norte do Projeto São Francisco, na direção da Paraíba e do Rio Grande do Norte.

Segundo Marinho, a Construtora Ferreira Guedes já está trabalhando para garantir a estabilização da parede. A previsão é de que, em até 72 horas, as cerca de 2 mil pessoas que tiveram que sair de suas casas possam retornar a suas residências. 

Marinho disse que o vazamento ocorreu nesta sexta-feira por volta das 17 h em decorrência de “algum problema mecânico” no duto. “Aconteceu com muita velocidade e intensidade. Os técnicos foram ao local e o plano [Plano de Ação Emergencial] foi acionado porque não tínhamos [até então] condições de dimensionar o dano na parede da represa”, disse.

O ministro explicou que apenas após amanhecer que os técnicos verificaram a extensão do problema. “Era necessário verificar a segurança até para que os reparos fossem feitos. O início da obra já começou, pela Construtora Ferreira Guedes, visando garantir a estabilização da parede para, a partir daí, trabalharmos a integridade da estrutura de toda a barragem”.

Os técnicos estimam uma perda de quase 2 milhões de metros cúbicos de água. “Nesse caso não se perde tudo, porque a água foi [naturalmente] escoada a outra barragem, na linha de seis barragens na fronteira com a Paraíba”, disse Marinho.

O ministro informou que uma outra avaliação será feita amanhã (23), para ver se é possível antecipar o retorno das pessoas a suas residências, em prazo inferior ao inicial, de 72 horas. “A barragem continua íntegra, com sua sustentabilidade preservada. Tem mais de 140 metros de largura. Ainda tem 80 ou 90 metros, o que é mais do que suficiente para segurar a água”, disse.

Ainda segundo Marinho, toda documentação necessária para a decretação de situação de emergência e/ou de calamidade já está sendo preparada pela Defesa Civil em parceria com a prefeitura local – o que deve ocorrer ainda hoje.

“Sabemos que esta é uma obra de muita complexidade, iniciada há 15 anos. Receber a água é o momento do teste, para ver se está trudo certo”, disse o ministro. “Mas vamos dar todo apoio tanto à empresa que está fazendo a reestruturação, quanto aos técnicos para darem continuidade ao processo”.

Marinho disse que o incidente não prejudicará os testes operacionais no Cinturão das Águas do Ceará (CAC), que abastece de água vários municípios cearenses, nem a conclusão da transposição do Rio São Francisco na região, que está prevista para o ano que vem.

Geral: PF apreende aviões, helicópteros e imóveis na Operação Além Mar

 

Operação investiga tráfico internacional de drogas


Agência Brasil 

EBC

A Polícia Federal contabiliza a apreensão de quatro aviões, três helicópteros; dois jet skis e quatro embarcações, além de imóveis, caminhões e veículos de luxo como resultado de 37 mandados cumpridos no âmbito da Operação Além Mar, deflagrada no dia 18 de agosto para investigar o tráfico internacional de drogas no país.

De acordo a PF, quatro organizações criminosas autônomas que atuavam em conexão enviaram toneladas de cocaína para a Europa, usando os portos de vários estados, entre eles, o Porto de Natal no Rio Grande do Norte.

No dia em que foi deflagrada a operação, a PF informou que a primeira célula criminosa, estabelecida na cidade de São Paulo, usava a fronteira do Brasil com o Paraguai para fazer com que a droga entrasse no país para, via aérea, ser levada ao estado de São Paulo, onde era distribuída no atacado para organizações criminosas estabelecidas no Brasil e na Europa.

Um segundo grupo criminoso, em Campinas, recebia a cocaína para distribuição interna e exportação para Cabo Verde e Europa. A terceira célula criminosa, localizada no Recife, era integrada por empresários do setor de transporte de cargas, funcionários e motoristas de caminhão cooptados.

A quarta parte da organização criminosa era estabelecida na região do Braz, em São Paulo, e atuava como banco paralelo, disponibilizando sua rede de contas bancárias para movimentação de recursos de terceiros, de origem ilícita, mediante controle de crédito/débito.

Em sua fase inicial, a Operação Além Mar cumpriu 139 mandados de busca e apreensão e 50 de prisão, sendo 30 de prisões temporárias e 20 de prisões preventivas. A determinação então dada pela Justiça Federal foi a de apreender cinco helicópteros, sete aviões, 42 caminhões e 35 imóveis urbanos e rurais, além do bloqueio de R$ 100 milhões.

As ações ocorreramm em endereços relacionados aos investigados nos estados de Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Goiás, da Bahia, Paraíba, do Ceará, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.

Segundo a PF, as investigações começaram há quatro anos pela Superintendência de Pernambuco.