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sexta-feira, 17 de julho de 2020

Saúde: SP projeta 26 mil mortes pelo novo coronavírus até o fim de julho

O estado ultrapassou ontem (16) os 19 mil mortos por covid-19


Agência Brasil 

Arquivo

O Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo estima que o estado de São Paulo possa ter, até o final deste mês de julho, entre 21 mil e 26 mil óbitos provocados pelo novo coronavírus.

O Centro também estima que o estado feche o mês com um número entre 510 mil e 600 mil pessoas infectadas por covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Até ontem (16), o estado soma 402.048 casos confirmados do novo coronavírus, com 19.038 mortes.

O centro havia previsto que o estado teria, até ontem (15), entre 335 mil e 470 mil casos confirmados de covid-19 e entre 18 mil e 23 mil mil óbitos. O estado ficou dentro do esperado, fechou o dia de ontem com 393.176 casos confirmados e 18.640 óbitos.

Testagem

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, anunciou hoje em coletiva à imprensa que o estado paulista vem ampliando sua capacidade de testagem do novo coronavírus. Desde o início da pandemia até o dia 30 de junho, o estado fez 1,1 milhão de testes diagnósticos, sendo 26 mil deles no mês de março, 108 mil em abril, 361 mil em maio e 663 mil em junho.

Na primeira semana de julho, o estado fez 128 mil testes. E a média, este mês, tem sido de 18 mil testes por dia, testando entre 45 e 50 pessoas a cada 100 mil habitantes, semelhante ao que fez a Alemanha, no mês passado. “A Alemanha, em junho, em uma situação parecida com a nossa, mas um pouco mais avançada, estava com nível de testagem em torno de 50 testes para cada 100 mil habitantes. Hoje eles fazem em torno de 70 testes a cada 100 mil habitantes”, disse Patricia Ellen.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, a ideia em São Paulo é ampliar ainda mais a sua capacidade de testagem, chegando a 50 testes a cada 100 mil habitantes até o final deste mês e a 70 testes por 100 mil habitantes em agosto.

Saúde: SP: funcionários de instituto de assistência médica pedem reajuste

Em manifestação, eles pedem também fim dos contratos terceirizados


Agência Brasil 

Arquivo

Funcionários do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), na Vila Clementino, na Zona Sul de São Paulo, fizeram hoje (16) uma manifestação em frente à unidade pedindo reajuste salarial, equipamentos de proteção individual, pagamento de gratificações e a não contratação de funcionários terceirizados, além do pagamento de insalubridade devido à pandemia de covid-19.

De acordo com a Associação de Funcionários do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Afiamspe) e o Sindicato os Trabalhadores da Saúde do estado (SindSaúde), a instituição também não está pagando os bônus previstos em lei.

Os funcionários pedem ainda melhoria na qualidade dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e o fornecimento desse material também para quem trabalha em setores administrativos, já que pelo menos nove funcionários do hospital já morreram em consequência da covid-19. “Eles não estão pagando insalubridade para funcionários do setor administrativo, que também correm risco de contrair o novo coronavírus, porque têm contato com pessoas de todas as áreas”, disse o diretor da área de comunicação da associação, Walmir Godoy.

O Iamspe, órgão ligado ao governo estadual, informou que, com o surgimento da pandemia de covid-19, contratou, em caráter emergencial, médicos e enfermeiros terceirizados para atender a demanda. “Os contratos têm vigência de 180 dias e o hospital também abriu concurso para contratação de médicos especialistas, com edital aberto para inscrições até 14 de agosto”, diz nota divulgada pelo instituto.

Segundo as informações, desde o início da pandemia, foram adquiridos mais de 6 milhões de EPIs, distribuidos conforme as normas técnicas da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). De acordo com o instituto, no momento, não há registro de falta de nenhum equipamento.

“Sobre as licenças dos profissionais, o critério de insalubridade paga 40% para os trabalhadores da linha de frente e 20% para os profissionais que atuam na área administrativa e de apoio. Os pagamentos estão ocorrendo mensalmente desde o início da pandemia. Já o pagamento de bônus anual era realizado enquanto o Iamspe estava vinculado à Secretaria de Economia e Planejamento de acordo com a Lei 1.079. Em 2019, a autarquia passou a ser vinculada à Secretaria de Governo, não se enquadrando mais nessa lei para o recebimento do benefício”, informou o hospital.

Saúde: Brasil atinge 2 milhões de contaminados por covid-19


Mais de 1,2 milhão de brasileiros se recuperaram da doença



Agência Brasil 

Nesta quinta-feira (16), o Ministério da Saúde divulgou que o novo coronavírus atingiu 2.012.151 de pessoas no Brasil desde o início da pandemia. Desse total, 1.296.328 pacientes conseguiram se recuperar da covid-19, doença que causou a morte de 76.688 brasileiros. Atualmente, 639.135 pacientes estão em tratamento.

Nas últimas 24 horas, o país registrou 45.403 novos casos da doença e confirmou mais 1.322 óbitos em decorrência do novo coronavírus. 

A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,8 %. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 36,5. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 957,5.

Covid-19 nos estados

São Paulo é o estado mais atingido pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, acumula 402.048 casos da doença, que resultaram em 19.038 óbitos. Em seguida, os estados que mais registraram casos confirmados são Ceará (144.000), Rio de Janeiro (134.573), Pará (133.039) e Bahia (116.373). 

Rio de Janeiro é segundo estado que mais registrou número de mortes (11.849), seguido por Ceará (7.127), Pernambuco (5.836) e Pará (5.385).

Boletim epidemiológico covid-19
Boletim epidemiológico covid-19 - Ministério da Saúde

Geral: Morre a nona pessoa intoxicada por cervejas Backer


Óbito ocorreu após internação de 500 dias em hospital de BH


Agência Brasil 

Morreu anteontem (15), em Belo Horizonte (MG), mais uma pessoa intoxicada pela ingestão de cervejas da marca Backer. José Osvaldo de Faria, 66 anos, estava há mais de 500 dias internado no Hospital Madre Teresa, na capital mineira.

A morte de Faria é a 9ª morte associada ao consumo de produtos da cervejaria mineira, alvo de um inquérito policial que, no mês passado, resultou no indiciamento de 11 funcionários da companhia por homicídio, lesão culposa (sem a intenção de matar) e contaminação de produtos alimentícios.

Faria consumiu cervejas da marca Backer em fevereiro de 2019. Após manifestar os primeiros sintomas associados à síndrome nefroneural (dores, paralisia facial, embaçamento ou perda da visão, alteração sensório, paralisia motora, entre outros) comum, em maior ou menor intensidade, a todas as pesssoas que ingeriram cervejas contaminadas por uma substância tóxica, foi internado e permaneceu na unidade de terapia intensiva (UTI) por cerca de 500 dias. No fim de junho, ele foi transferido para um quarto, mas seu quadro ainda era considerado grave.

Em um vídeo divulgado poucos dias antes da morte do marido, a empresária Eliana Reis Faria descreveu o estado de saúde de Faria. “Ele saiu agora da UTI, após 500 dias. Foi para o quarto, mas está cego, não mexe as pernas, não fala, perdeu os rins, faz diálise todos os dias. Ele está em um estado deplorável”, afirmou a empresária ao criticar a decisão do desembargador Luciano Pinto, que um dia antes de se aposentar, decretou, em caráter liminar, a redução do bloqueio dos bens dos donos da empresa, de R$ 50 milhões para R$ 5 milhões.

Segundo a Polícia Civil mineira, diversos lotes de diferentes marcas de cerveja produzidas pela Backer foram contaminadas por duas substâncias tóxicas usadas em sistemas de refrigeração devido a suas propriedades anticongelantes: o monoetilenoglicol e o dietilenoglicol. Ao longo de cinco meses de investigação, os peritos encontraram vazamentos em equipamentos por onde as substâncias entraram em contato com a cerveja.

Ao concluir o inquérito e indiciar os 11 funcionários da companhia, a Polícia Civil contabilizava 29 vítimas intoxicadas pelas mesmas substâncias tóxicas encontradas na cerveja, além de sete mortes (uma oitava estava, então, sendo investigada) e dezena de casos em análise.

Geral: SP multou 16 empresas e quatro pessoas por regras de uso de máscaras


Lei que obriga o uso de máscaras em estabelecimentos tem 15 dias


Agência Brasil 


Arquivo

Em 15 dias de vigência da lei, a Vigilância Sanitária estadual de São Paulo multou 16 estabelecimentos comerciais e quatro pessoas físicas por não utilizarem a máscara ou por permitirem a entrada de pessoas sem máscara em ambientes públicos ou privados de todo o estado.

Desde o dia 1º de julho, o governo de São Paulo tornou obrigatório o uso de máscara sempre que uma pessoa estiver fora de casa, seja em ambientes públicos ou em ambientes privados. A multa varia entre R$ 524 para pessoa física até R$ 5,025 mil por estabelecimento.

Fiscalização cabe aos municípios

Segundo Maria Cristina Megid, diretora técnica do Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo, foram inspecionados 7.013 estabelecimentos do estado até este momento. "Isso corresponde à estatística que já foi feita, dizendo que 97% da população está utilizando máscaras".

Túnel do Tempo: Coincidência macabra com vários acidentes aéreos



Luís Alberto Alves/Hourpress

Nesse  dia 17 de julho aconteceram os desastres aéreos com os voos TWA 800 (1996), Alliance Air 7412 (2000), TAM 3054 (2007) e Malaysia Airlines MH17 (2014). A queda do avião da TAM, ao lado do Aeroporto de Congonhas, Zona Sul de SP, matou todos os 186 passageiros. Foi o maior desastre da história da aviação brasileira. 

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Teixeira da Silva


Luís Alberto Alves/Hourpress

Antonio Teixeira da Silva formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1886. Entre 1887 e 1888 ocupou o cargo de inspetor geral de colonização e imigração, em 1891 foi nomeado bibliotecário da Faculdade de Direito. 

Nesse mesmo ano, foi um dois fundadores do Instituto dos Advogados de São Paulo. Além de atuar como advogado, foi também diretor do Liceu de Artes e Ofícios e professor do Mackenzie. Morreu em 1917. A Rua Teixeira da Silva (foto) fica na Vila Mariana, Zona Sul de SP.