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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Variedades: Lançamento: 14 BIS Acústico Ao vivo


Banda com 40 anos de carreira lança álbum com participação especial de Flávio Venturini

Redação/Hourpress

Próximo dia 24 de julho chega a todas as plataformas digitais o álbum “14 BIS Acústico Ao Vivo“. Trata-se do 15º disco deste grupo que arrasta uma legião de fãs por décadas. O projeto foi gravado no histórico Teatro Coliseu, em Santos, litoral sul de São Paulo e como presente para o dia do lançamento o show será exibido por completo nas redes sociais da banda no formato ‘Ao vivo’. “Depois tiraremos das plataformas e lançaremos vídeo por vídeo a partir de enquete que realizaremos com nossos fãs”, explica o baixista e vocalista Sérgio Magrão.

Estrela do Dia (Mariana) o primeiro single do projeto, foi lançado em abril. Diferente de todo o álbum, a canção foi gravada em estúdio, parceria de Sérgio Magrão e Cezar de Mercês, que entra como bônus.

“Tivemos anos bem intensos de shows e nunca conseguíamos parar para organizar um novo álbum. Aproveitamos a pausa da quarentena e finalmente conseguimos estruturar este novo projeto”, explica Vermelho, tecladista e vocalista da banda.

O grupo é composto por Cláudio Venturini (violões e vocal), Sérgio Magrão (baixo e vocal), Vermelho (teclados e vocal), Hely Rodrigues (bateria e percussão) e Christiano Caldas (teclados) como músico convidado.

O novo projeto foi idealizado pelo empresário Roberto Mohamed, que também assumiu a produção executiva e concepção artística. A masterização é de Ricardo Gárcia, da Magic Master, já a pós-produção, edição e mixagem são de Christiano Caldas e Cláudio Venturini.

O disco ainda conta com participações especiais de Flavio Venturini, nos teclados, violão e vocal, das canções: Planeta Sonho, Flor de La Noche, Vale do Pavão, Ciranda, Queimada, Doce Loucura e Linda Juventude.  Cezar de Mercês também participou com violão e voz, além de Celso Nascimento na percussão e Christiano Caldas nos teclados.

No repertório clássicos, como Planeta Sonho, Linda Juventude e Caçador de Mim ganham uma roupagem acústica.

“O público pode esperar muitos sucessos do grupo com novas roupagens e arranjos. Esperamos em breve poder rodar pelo Brasil com a nova turnê e sentir o carinho dos fãs”, finaliza Vermelho.

 

Canções do álbum:

1 – Além Paraíso; 2 – Canção Da América; 3 – Carrossel; 4 – Sonhando o Futuro; 5 – Queimada; 6 – Vale do Pavão; 7 – Pedra Menina; 8 – Doce Loucura; 9 – Mesmo de Brincadeira; 10 – Planeta Sonho; 11 – Pele de Verão; 12 – Bola de Meia Bola de Gude; 13 – A Qualquer Tempo; 14 – O Sal Da Terra; 15 – Onde O Olhar Não Mira; 16 – Luz Na Escuridão; 17 – Ciranda; 18 – Caçador de Mim; 19 – Flor De La Noche; 20 – Pot-Pourri Natural – Nova Manhã; 21 – Linda Juventude; 22 – Estrela do Dia (Mariana).

 

Sobre a Musickeria

A Musickeria, dos sócios Afonso Carvalho, Flavio Pinheiro, Luiz Calainho e Marcelo Megale, atua em duas frentes. A primeira, criando e realizando projetos proprietários como o Sambabook, que homenageia grandes compositores do samba como João Nogueira e Dona Ivone Lara – em um modelo multiplataforma – com interpretações memoráveis de artistas como Caetano Veloso, Criolo, Djavan, Seu Jorge, Diogo Nogueira, Maria Rita, Martinho da Vila, entre muitos outros. Um outro exemplo é o projeto ‘Rock in Rio Box Brasil” que celebrou os 30 anos do festival contando com artistas do calibre de Skank, Frejat, Pitty, Paralamas do Sucesso entre outros.  

www.musickeria.com.br

Variedades: 'Sonhe Alto' é a nova proposta do Rapper Hungria para sua terceira live


A "Live Show Hungria" terá no repertório as canções antigas

Redação/Hourpress

'Sonhe Alto' é a nova proposta do Rapper Hungria para sua LIVE. Um menino que saiu dos bastidores da vida para um protagonismo artístico. Esta é a mensagem que Hungria, o grande nome do Rapper Brasileiro, traz para sua nova live.

Depois de executar duas lives históricas no quintal da sua casa, Hungria apresenta sua terceira live show na próxima sexta-feira (17), agora em um local surpresa. A transmissão acontecerá em seu canal oficial do youtube, às 19h. 

'Dos bastidores da vida para o protagonismo artístico', esta é a mensagem que Hungria, o grande nome do Rap brasileiro, traz em sua nova live. “SONHE ALTO” é um projeto de live pensado para esses tempos de pandemia e promete para o público uma “motivação compartilhada”.

"Todos juntos, conectados, somos mais fortes e faremos tudo isso passar." - motiva Hungria

A "Live Show Hungria" terá no repertório as canções antigas do cantor brasiliense e algumas surpresas, como alguns nomes que farão participação especial, abrilhantando ainda mais a noite. Sobre as participações, Hungria avisa que será à distância, pela internet e cada um do seu canto. 

Hungria quer inovar e promete que será mais do que uma apresentação musical. Será uma experiência visual e tecnológica combinada com muita conscientização social.

Para esta live, o cantor virá com uma nova campanha, dessa vez com foco nos animais abandonados que estão nos abrigos de adoção. Um assunto necessário nesse período.  E o publico ainda pode continuar ajudando as Crianças e os Idosos que foram os alvos nas últimas LIVES, basta entrar nas redes sociais do cantor e saber mais informações.

Dos projetos mais recentes do rapper brasiliense, a música “Made In Favela”, lançada em abril, já ultrapassa 25 milhões de visualizações. A canção faz parte do projeto Legacy, criado pelo artista, onde ele conta com uma sequência de lançamentos mensais, fato inédito em sua carreira. E "Psicose" ao lado do Dj Alok, ultrapassa 13 milhões de views com menos de um mês lançada.

Quem quiser doar e/ou preparar-se para a live, basta clicar aqui



Internacional: Estados do Sul dos EUA registram recordes de mortes por covid-19


Alabama, Flórida e Carolina do Norte são as regiões mais afetadas


Agência Brasil 

Alabama, Flórida e Carolina do Norte registraram aumentos diários recordes nos números de mortos pela covid-19 nessa terça-feira (14), dando seguimento ao primeiro aumento nacional de mortes pela covid-19 nos Estados Unidos desde meados de abril, depois que alguns estados reabriram os negócios durante a pandemia.

O número de novos casos informados diariamente nos EUA começou a aumentar há cerca de seis semanas, especialmente em estados do Sul e Oeste, como Arizona, Flórida e Texas, que foram os primeiros a flexibilizar as restrições que causaram grandes perdas de empregos, mas também ajudaram a controlar a propagação do vírus.

Novos casos do novo coronavírus aumentaram em 46 dos 50 estados norte-americanos na semana passada, de acordo com análise feita pela Reuters. Até o momento em julho, 28 estados registraram aumentos diários recordes de novos casos.

Com mais de 3,3 milhões de casos, os Estados Unidos têm um dos maiores números per capita do mundo. Com mais de 135 mil mortes, o país está em sétimo lugar em entre os 20 países com mais casos.

Ontem, a Flórida registrou 133 novas mortes pela covid-19, aumentando o número total de óbitos no estado para mais de 4.500. O crescimento do recorde diário anterior era de 120, em 9 de julho. O Alabama registrou aumento recorde de 40 mortes e a Carolina do Norte, de 35, elevando o total de cada estado para mais de 1.100.

O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, visitou o estado de Louisiana, que registrou quase 13 mil novos casos na semana passada. O procurador-geral do estado, Jeff Landry, anunciou que havia testado positivo para o novo coronavírus e não encontraria Pence quando ele chegasse, de acordo com relatos da imprensa, mencionando um e-mail que Landry enviou aos seus funcionários.


Política: Deputados podem votar projeto que impede penhora de auxílio emergencial


A proposta veda penhora, bloqueio ou desconto que vise ao pagamento de dívidas ou prestações, salvo em caso de pensão alimentícia

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara 

O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar hoje o Projeto de Lei (PL) 2801/20, que considera de natureza alimentar o auxílio emergencial de R$ 600,00 concedido em virtude da pandemia de Covid-19.

De autoria dos deputados Alexandre Leite (DEM-SP), Luis Miranda (DEM-DF) e Efraim Filho (DEM-PB), a proposta veda penhora, bloqueio ou desconto que vise ao pagamento de dívidas ou prestações, salvo em caso de pensão alimentícia

O parecer do deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) apresentado ao texto estende as mesmas regras a outros tipos de benefícios sociais que consistam em distribuição direta de renda, como o Bolsa Família.


Política: Bolsonaro veta redução de contribuições de empresas ao Sistema S por apenas dois meses


Na prática, o veto mantém os efeitos da MP original, ou seja, a redução das contribuições para os meses de abril a junho

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara 

O presidente Jair Bolsonaro vetou o trecho da Medida Provisória 932/20 que reduzia em 50%, nos meses de abril e maio, as contribuições obrigatórias pagas pelas empresas para financiar as entidades do Sistema S (Sescoop, Sesi, Senai, Sesc, Senac, Sest, Senat e Senar). A medida provisória foi aprovada pela Câmara dos Deputados no mês passado.

Bolsonaro sancionou apenas a parte da MP que obriga o Sebrae a repassar ao Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), entre abril e junho, ao menos 50% do que recebe com a arrecadação do adicional de 0,3% cobrado sobre as alíquotas do Sistema S. O Fampe fornece garantias a empréstimos bancários tomados por pequenos empreendedores.

Essa parte foi transformada na Lei 14.025/20, publicada na edição desta quarta-feira (15) do Diário Oficial da União. O veto será analisado agora pelo Congresso Nacional.

Benefício original
Originalmente, a MP 932 cortava as contribuições pela metade por três meses (abril a junho). A medida foi adotada pelo governo para dar um alívio financeiro às empresas, afetadas pela queda geral da atividade econômica devido à pandemia. Mas os deputados decidiram restringir o benefício a dois meses, retornando a alíquota cheia em junho, para não prejudicar as entidades.

A MP foi relatada pelo deputado Hugo Leal (PSD-RJ).

Bolsonaro alegou que o aumento da alíquota em junho, diferente do que previa a MP 932, viola o princípio constitucional da irretroatividade tributária, que proíbe a lei de cobrar tributos sobre fatos geradores já passados. O presidente também afirmou que a mudança “incorre em ofensa a garantia constitucional do ato jurídico”.

Na prática, a decisão de Bolsonaro mantém os efeitos da MP original, ou seja, a redução das contribuições para os meses de abril a junho. Durante esse período, vigoraram as seguintes alíquotas sobre a folha salarial:
- Sescoop : 1,25%
- Sesi, Sesc e Sest: 0,75%
- Senac, Senai e Senat: 0,5%
- Senar: 1,25% da folha de pagamento; 0,125% da receita da comercialização da produção rural por pessoa jurídica e 0,1% da receita da comercialização da produção rural por pessoa física.

Sistema
O Sistema S reúne um conjunto de entidades de direito privado vinculadas ao sistema sindical patronal. As entidades são mantidas por contribuições obrigatórias que incidem sobre a folha de salários das empresas com alíquotas variadas. Os recursos arrecadados são empregados na formação profissional e na prestação de serviços sociais aos trabalhadores.



Política: Indenização para profissional da saúde afetado por covid-19 é aprovada


Benefício vale para quem atuou diretamente no combate à pandemia


Agência Brasil 

Arquivo

A Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (14) a análise do projeto que prevê o pagamento de compensação financeira de R$ 50 mil aos profissionais de saúde por morte ou incapacidade permanente para o trabalho após serem contaminados pela covid-19 ao atuarem diretamente no combate à pandemia. A indenização será paga pela União. A matéria segue para sanção presidencial. 

O texto do Projeto de Lei 1.826 estabelece que, no caso de morte, o valor será dividido igualmente entre os dependentes e o cônjuge ou companheiro. Além desse valor, serão pagos R$ 10 mil a cada ano que faltar para o dependente menor de 21 anos atingir essa idade. A indenização será estendida aos 24 anos, caso o dependente esteja cursando ensino superior na data do óbito. Para dependentes com deficiência, a indenização será de R$ 50 mil, independentemente da idade. 

Os valores somados de todas as indenizações devidas deverão ser pagos em três parcelas mensais, iguais e sucessivas. A concessão da indenização está sujeita a perícia médica. Segundo números do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), 30% dos profissionais de enfermagem mortos por covid-19 no mundo são do Brasil.

De acordo com o projeto, a presença de comorbidades não afasta o direito ao recebimento da compensação financeira. O valor será devido mesmo que o novo coronavírus não tenha sido a única causa, principal ou imediata, para a ocorrência da incapacidade permanente para o trabalho ou do óbito.

O projeto aprovado garante ainda o pagamento com as despesas do funeral. Os recursos, contudo, ainda serão definidos por meio de uma regulamentação. 

Beneficiários

O projeto inclui diversas categorias como beneficiárias como fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, profissionais que trabalham com testagem nos laboratórios de análises clínicas, trabalhadores dos necrotérios e coveiros, e todos aqueles cujas profissões sejam reconhecidas pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e que atuam no Sistema Único de Assistência Social (Suas).

Ao tramitar no Senado, parlamentares incluíram outras profissões, como agentes comunitários de saúde ou de combate a endemias que tenham realizado visitas domiciliares durante a pandemia; profissionais de nível técnico ou auxiliar, que sejam vinculadas às áreas de saúde; e aqueles que, mesmo não exercendo atividades-fim de saúde, ajudam a operacionalizar o atendimento, como os de serviços administrativos e de copa, lavanderia, limpeza, segurança, condução de ambulâncias e outros.

Economia: Confira pagamentos e tributos adiados ou suspensos durante a pandemia

Medidas visam a diminuir impacto da covid-19 sobre economia


Agência Brasil 

Arquivo

Terminar o mês escolhendo quais boletos pagar. Essa virou a rotina de milhões de brasileiros que passaram a ganhar menos ou perderam a fonte de renda por causa da pandemia do novo coronavírus. Para reduzir o prejuízo, o governo adiou e até suspendeu diversos pagamentos esse período. Tributos e obrigações, como o recolhimento das contribuições para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), foram parcelados para depois.

Em alguns casos, também é possível renegociar. Graças a resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN), os principais bancos estão negociando a prorrogação de dívidas. Os agricultores e pecuaristas também poderão pedir o adiamento de parcelas do crédito rural.

Além do governo federal, diversos estados estão tomando ações para adiar o pagamento de tributos locais e proibir o corte de água, luz e gás de consumidores inadimplentes. No entanto, consumidores de baixa renda estão isentos de contas de luz por 150 dias em todo o país. Em alguns casos, a Justiça tentou agir. No início de abril, liminares da 12ª Vara Cível Federal em São Paulo proibiram o corte de serviços de telefonia de clientes com contas em atraso, mas a decisão foi revertida dias depois.

Alguns acordos já expiraram, como o acerto entre Agência Nacional de Saúde (ANS) e algumas operadoras para que os planos não interrompessem o atendimento a pacientes inadimplentes até o fim de junho. Outras medidas foram renovadas, como a proibição de cortes de luz, prorrogada até o fim de julho pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Pagamentos adiados

Os adiamentos não valem apenas para os consumidores. O Congresso aprovou uma lei que suspende o pagamento da dívida dos estados com a União de março a dezembro e autoriza os governos locais a renegociarem débitos com bancos públicos e organismos internacionais.

Confira as principais medidas temporárias para aliviar o bolso em tempos de crise:

Empresas

•        Adiamento do pagamento da contribuição patronal ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e dos Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Os pagamentos de abril serão quitados em agosto. Os pagamentos de maio, em outubro. A medida antecipará R$ 80 bilhões para o fluxo de caixa das empresas.

•        Adiamento da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) do 15º dia útil de abril, maio e junho para o 15º dia útil de julho.

•        Parcelamento, em até 12 vezes, de multas administrativas aplicadas a fornecedores do governo federal.

•        Antecipação de crédito para empresas fornecedoras da União, de estados e de municípios, com uso de contratos administrativos como garantia.

•        Prorrogação, até 13 de agosto, da validade das Certidões Negativas de Débitos (CND) e das Certidões Positivas com Efeitos de Negativa (CPEND). Prorrogadas por 90 dias no fim de março, certidões tiveram prazo estendido pela segunda vez por causa da pandemia.

Micro e pequenas empresas

•        Adiamento, por seis meses, da parte federal do Simples Nacional. Os pagamentos de abril, maio e junho passaram para outubro, novembro e dezembro.

•        Adiamento, por três meses, da parte estadual e municipal do Simples Nacional. Os pagamentos do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, pertencente aos estados) do Imposto sobre Serviços (ISS, dos municípios) de abril, maio e junho passaram para julho, agosto e setembro.

•        Adiamento dos parcelamentos das micro e pequenas empresas devedoras do Simples Nacional. As parcelas de maio passaram para agosto, as de junho para outubro, e as de julho para dezembro.

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Micro e pequenas empresas terão adiamento de impostos e tributos - Arquivo/Agência Brasil

Microempreendedores individuais (MEI)

•        Adiamento das parcelas por seis meses. Os pagamentos de abril, maio e junho passaram para outubro, novembro e dezembro. A medida vale tanto para a parte federal como para parte estadual e municipal (ICMS e ISS) do programa.

•        Adiamento dos parcelamentos das micro e pequenas empresas devedoras do Simples Nacional. As parcelas de maio passaram para agosto, as de junho para outubro, e as de julho para dezembro.

Pessoas físicas

•       O cronograma de restituições do Imposto de Renda, de maio a setembro, está mantido. Prazo da declaração, que acabaria em 30 de abril, foi adiado por dois meses e acabou no fim de junho.

 IMPOSTO DE RENDA, Declaração IRPF 2019
Apesar da prorrogação do prazo de entrega, o calendário de restituições do Imposto de Renda de 2020 está mantido - Marcello Casal JrAgência Brasil

Empresas e pessoas físicas

•        Suspensão, por 180 dias, do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empréstimos. Imposto deixará de ser cobrado de abril a outubro, injetando R$ 14 bilhões na economia. Medida acabaria no fim de junho, mas foi prorrogada por 90 dias.

•        Suspensão, até 31 de julho, de procedimentos de cobrança e de intimação pela Receita Federal. Medida acabaria no fim de junho, mas foi estendida em um mês.

•        Prorrogação das parcelas de renegociações com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) que venceriam em maio, junho e julho. Vencimento foi estendido para agosto, outubro e dezembro, respectivamente.

Empresas e empregadores domésticos

•        Suspensão das contribuições para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por três meses, inclusive para empregadores domésticos. Valores de abril a junho serão pagos de julho a dezembro, em seis parcelas, sem multas ou encargos.

doméstica
Empregadores poderão pagar a contribuição do FGTS em 6 parcelas, sem juros ou multa - Arquivo/Agência Brasil

Compra de materiais médicos

•        Redução a zero das alíquotas de importação para produtos de uso médico-hospitalar

•        Desoneração temporária de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para bens necessários ao combate ao Covid-19

Contas de luz

•        Proibição de cortes de energia de consumidores inadimplentes até 31 de julho. Medida acabaria no fim de junho, mas foi estendida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

•       Consumidores de baixa renda, que gastam até 220 quilowatts-hora (kWh) por mês, estarão isentos de pagarem a conta de energia até o fim de agosto. Medida acabaria no fim de junho, mas foi prorrogada por 60 dias. O valor que as distribuidoras deixarão de receber será coberto com R$ 1,5 bilhão de subsídio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Contas de telefone

•        Apesar de liminar da Justiça Federal em São Paulo ter proibido o corte de serviço de clientes com contas em atraso, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recorreu e conseguiu reverter a decisão. Os clientes de telefonia continuarão a ter a linha cortada caso deixem de pagar as contas. Segundo o presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, desembargador Mairan Maia, as operadoras precisam de recursos para manterem a infraestrutura e financiarem a crescente demanda por serviços de telecomunicação durante a pandemia”, afirmou, no texto.

Dívidas em bancos

•        Autorizados por uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), os cinco principais bancos do país – Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander – abriram renegociações para prorrogarem vencimentos de dívidas por até 60 dias.

•        Renegociação não vale para cheque especial e cartão de crédito.

•        Clientes precisam estar atentos para juros e multas. Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), é preciso verificar se o banco está propondo uma pausa no contrato, sem cobrança de juros durante a suspensão, ter cuidado com o acúmulo de parcelas vencidas e a vencer e perguntar se haverá impacto na pontuação de crédito do cliente.

Financiamentos imobiliários da Caixa

•        Caixa Econômica Federal ampliou, de 90 para 120 dias, a pausa nos contratos de financiamento habitacional para clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra. Quem tinha pedido três meses de prorrogação terá a medida ampliada automaticamente para quatro meses.

•        Clientes que usam o FGTS para pagar parte das parcelas do financiamento poderão pedir a suspensão do pagamento da parte da prestação não coberta pelo fundo por 120 dias.

•        Clientes adimplentes ou com até duas prestações em atraso podem pedir a redução do valor da parcela por 120 dias.

•        Carência de 180 dias para contratos de financiamento de imóveis novos.

Entrega de 528 novas moradias do programa de habitação de interesse social do Governo Federal, em São Sebastião, Distrito Federal
A Caixa ampliou o prazo de suspensão nos contratos de financiamento de imóveis, incluindo obras em andamento  - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Fies

•        Congresso aprovou suspensão de pagamentos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) até o fim do ano. Primeira versão da lei sobre o tema, sancionada em maio, isentava os financiamentos apenas durante a pandemia.

Produtores rurais

•        CMN autorizou a renegociação e a prorrogação de pagamento de crédito rural para produtores afetados por secas e pela pandemia de coronavírus. Bancos podem adiar, para 15 de agosto, o vencimento das parcelas de crédito rural, de custeio e investimento, vencidas desde 1º de janeiro ou a vencer.

Inscritos na Dívida Ativa da União

•        Devedores impactados pela pandemia podem pedir parcelamento especial de dívidas com a União. Adesão vai até 31 de dezembro.

•        Suspensão, até 31 de julho, de procedimentos de cobrança e de intimação pela PGFN. Medida acabaria no fim de junho, mas foi estendida em um mês.

Estados devedores da União

•        Congresso aprovou suspensão dos débitos dos estados com o governo federal e com bancos públicos de março a dezembro. A medida injetará R$ 35 bilhões nos cofres estaduais para enfrentarem a pandemia.

•        A nova lei também autoriza a renegociação de débitos dos estados e dos municípios com bancos públicos e organismos internacionais, deixando de pagar R$ 24 bilhões.