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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Geral: Saiba como evitar os acidentes com os escorpiões


Com a baixa movimentação urbana, o aracnídeo pode aparecer com mais frequência nas grandes cidades


Luís Alberto Alves/Hourpress

Arquivo
A baixa movimentação urbana, fruto do isolamento social, tem criado condições favoráveis para a incidência de pragas nas grandes cidades, como os escorpiões. Com parte dos imóveis ainda fechados, o cuidado e a atenção da população como os ataques destes aracnídeos devem ser redobrados. Por isso, no mês em que se comemora o dia mundial do controle urbanas, a bióloga e Coordenadora de Field Solutions da Bayer, Maria Fernanda Zarzuela, traz algumas dicas de prevenção deste animal peçonhento.

Segundo o Ministério da Saúde, o número de episódios com esta praga no País quadriplicou em dez anos, passando de 40.287, em 2008, para 156.833, em 2018. O aumento destas ocorrências é resultado das interferências feitas pelo homem no meio ambiente - a construção desordenada e o descarte inadequado de lixo, especialmente material de construção, são condições que propiciam a proliferação.

No Brasil, duas espécies de escorpiões são mais comuns: a Tityus serrulatus (escorpião amarelo) e a Tityus bahiensis (escorpião marrom), mas para Maria Fernanda Zarzuela, o amarelo é a que mais preocupa em termos de saúde pública.

"A composição química de seu veneno é altamente tóxica, e, por isso, é considerado um dos mais perigosos. Uma característica essencial desta espécie é a partenogênese, um tipo de reprodução sem a presença de um macho - que pode chegar até 50 filhotes por ano", comenta.

Como evitar a incidência de escorpiões?

Os escorpiões são animais terrestres, com hábitos noturnos, abrigando-se durante o dia em locais como: troncos de árvores, pedras, lajes, porões e locais úmidos. Eles entram nas casas em busca de esconderijos e de alimento.

"Estas pragas são predadores ativos e suas principais presas são as baratas, cupins, grilos e aranhas de pequeno porte. Desta forma, fala-se muito sobre a importância de manter infestações de baratas sob controle, com desinsetizações constantes, e manter as áreas limpas, sem restos de comida", cometa Maria Fernanda.

Além da manutenção e higienização dos ambientes, a escolha de um produto adequado para o controle do escorpião é essencial. Os produtos que fazem o combate a estes tipos de pragas têm venda controlada, portanto é necessário entrar em contato com empresas especializadas em desinsetização e com equipes treinadas para realizar a aplicação do inseticida.

"Quando identificada a presença desses animais, uma empresa de controle de pragas especializada deve ser chamada. A Bayer possui um Programa de Proteção, uma parceria com controladoras de pragas selecionadas para oferecer o melhor serviço para o consumidor", finaliza Maria Fernanda.

Os profissionais podem ser localizados de acordo com a região do País, basta acessar site: http://www.bayer.com.br.

Geral: Secretário de Segurança Pública de SP está com covid-19


General João Camilo Pires de Campos está assintomático


Agência Brasil 


Arquivo
Mais um secretário do governo paulista foi infectado pelo novo coronavírus. O segundo caso confirmado de infecção pelo vírus dentro do secretariado estadual é o general João Camilo Pires de Campos, responsável pela pasta da Segurança Pública de São Paulo.
Segundo a secretaria, o general testou positivo para covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. em um teste feito ontem (18). Desde o dia 15 de maio, o efetivo das polícias e da Secretaria de Segurança tem realizado testes rápidos para a doença. 
O general está assintomático, bem disposto e cumprirá o período de isolamento com acompanhamento médico, de acordo com as orientações das autoridades de saúde.  Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a equipe que trabalha diretamente com o secretário também passa por testes.

Educação

Antes do general João Campos, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, também teve diagnóstico positivo para covid-19, necessitando inclusive de internação. Soares chegou a ocupar um leito de unidade de terapia intensiva (UTI) para tratamento. Mas recebeu alta médica na última quarta-feira (17). Em seu Twitter, Soares diz que estava melhor e que está agora se recuperando em casa.
Rossieli Soares@rossieli
 
 
Hoje, quarta-feira (17), tive alta do Hospital 9 de Julho, onde fui internado com diagnóstico de Covid-19 no dia 2 de junho. Estou melhor e agora vou me recuperar em casa. Fiz questão de gravar essa mensagem como forma de agradecer todo carinho que recebi. Cuidem-se!
 
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Doria

Depois do diagnóstico positivo de seu secretário de Segurança, o governador de São Paulo João Doria fez, pela quinta vez, um teste para diagnostico do novo coronavírus. Segundo o governador, o teste deu novamente negativo.

Saúde: Covid-19: governo divulga orientações para retomada de atividades

Indicações não tiram a prerrogativa dos estados e municípios


Agência Brasil 

EBC
O Ministério da Saúde publicou hoje (19) portaria com orientações para a retomada de atividades no contexto da pandemia do novo coronavírus. A norma consolida recomendações e acrescenta outras para “prevenção, controle e mitigação [redução] da transmissão da covid-19”. 
As indicações, contudo, não tiram a prerrogativa dos estados e municípios de definir as medidas de distanciamento social, mas servem como complemento. Ontem, representantes do ministério declararam que cada autoridade local de saúde deve considerar o avanço da pandemia, a capacidade de resposta do sistema de saúde e as características socioeconômicas de cada território.
A publicação destaca a importância de ações: distanciamento social, mas afirma que a retomada das atividades e o convívio social são também fatores de promoção da saúde mental, "uma vez que o confinamento, o medo do adoecimento e da perda de pessoas próximas, a incerteza sobre o futuro, o desemprego e a diminuição da renda, são efeitos colaterais da pandemia pelo SARS-COV-2 e têm produzido adoecimento mental". 
De acordo com a norma, a abertura deve ser feita de forma “segura, gradativa, planejada, regionalizada, monitorada e dinâmica, considerando as especificidades de cada setor e dos territórios, de forma a preservar a saúde e a vida das pessoas”.

Distanciamento social

A portaria destaca, entre as recomendações, que governos e prefeituras mantenham distância de pelo menos um metro em ambientes internos e externos. Mas coloca exceções “em razão das especificidades da atividade”, sem detalhar que aspectos seriam estes, bem como para quem precisa de cuidados especiais, como idosos, crianças e pessoas com deficiência.
É proposto também que governos demarquem e organizem locais para filas de espera de modo a assegurar o distanciamento. As atividades que permitirem agendamento devem utilizar este sistema adotando recursos online para a marcação.
As autoridades locais devem procurar também flexibilizar horários de modo a evitar a concentração de pessoas em determinados momentos do dia em espaços públicos. Devem ser demarcadas também áreas proibidas para a circulação e sinalizadas as capacidades máxima de pessoas de cada ambiente.

Empresas

Para os setores econômicos, o Ministério da Saúde recomenda a elaboração de protocolos próprios considerando o risco de cada atividade, os ambientes, os processos produtivos e as dinâmicas de trabalhadores, consumidores e população em geral. Também devem ser elaborados planos de ação de abertura, que contenham também as formas de recuo,  se houver necessidade de restrição maior em função do crescimento dos casos da covid-19.
Conforme as diretrizes, empresas devem divulgar aos trabalhadores e consumidores orientações de prevenção. São listados cuidados de higiene dentro das firmas, como disponibilizar álcool em gel, estimular uso de máscaras e incentivar lavagem das mãos antes e após colocação das máscaras e ao manipular produtos que serão comercializados para terceiros.
Na entrada das empresas devem ser implantados sistemas de triagem, como a medição de temperatura dos trabalhadores. Pessoas com aumento de temperatura e sintomas devem ser instadas a não adentrarem os locais de trabalho. As direções de firmas e instituições devem acompanhar casos suspeitos, incluindo monitoramento de quem teve contato com a pessoa.
O texto também defende que os processos de trabalho sejam reorganizados, incluindo trabalho remoto. Essas mudanças devem funcionar especialmente para quem convive com pessoas no grupo de risco, como idosos ou cidadãos com doenças crônicas.

População

Para os cidadãos, a portaria lista cuidados já apresentados antes por autoridades de saúde, como higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel 70%, uso das máscaras em todos os ambientes, evitar tocar olhos, nariz e boca, bem como nas próprias máscaras, cobrir nariz e boca ao espirrar, não compartilhar objetos de uso pessoal, manter distância de pelo menos um metro de outras pessoas e evitar situações de aglomeração.
Como já divulgado pelo Ministério da Saúde, as pessoas que perceberem sintomas da covid-19 - como febre, dor de garganta ou coriza, tosse e falta de ar – devem buscar atendimento médico, ficar em isolamento durante 14 dias e evitar contato com outras pessoas.
No transporte individual, a portaria recomenda higienizar o veículo e manter as janelas abertas. Quem depende de transporte coletivo deve manter o distanciamento social, evitando aglomerações. Os responsáveis pelos meios de transporte devem adaptar a capacidade máxima e distância mínima entre passageiros.

Saúde: Crivella: Rio está preparado para possível segunda onda de covid-19


Capital iniciou flexibilização do isolamento social este mês


Agência Brasil 

Arquivo
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, reconheceu hoje (19) que há risco de uma segunda onda da pandemia de covid-19 na cidade, mas afirmou que a rede municipal está preparada para um eventual aumento de demanda. Crivella concedeu entrevista a jornalistas no Hospital de Campanha do Riocentro, onde foi realizada uma cerimônia para entrega de respiradores da cidade do Rio de Janeiro a outros municípios fluminenses.
Desde o início do mês, o Rio iniciou a flexibilização do isolamento social e já liberou o funcionamento de setores como shoppings, serviços e mercados populares. O município argumenta que a reabertura é possível, porque, entre outros motivos, há disponibilidade de leitos de enfermaria e unidades de terapia intensiva nas redes pública e privada.
"Que pode acontecer [uma segunda onda], pode. Sobretudo se as pessoas não usarem as máscaras, se aglomerarem e não higienizarem as mãos. Mas estamos preparados", disse o prefeito, que fez uma comparação com a passagem bíblica do dilúvio. "Construímos essa Arca de Noé para enfrentar o dilúvio. A Arca de Noé não evita o dilúvio, ela enfrenta o dilúvio. E é isso o que estamos fazendo."
Segundo painel de dados mantido pela Secretaria Municipal de Saúde, houve 48 mortes confirmadas por covid-19 e 14 suspeitas nas 24 horas encerradas às 18h de ontem. Apesar disso, o prefeito afirmou que os números de junho apontam para uma situação melhor que a de maio.
No mês passado, a cidade sepultou o dobro de pessoas na comparação com maio de 2019, enquanto em junho, segundo o prefeito, houve seis mortes a menos, até o momento. Crivella reconhece que a diferença entre 2020 e 2019 também pode ser explicada pela redução nas mortes violentas e no trânsito, com menos pessoas circulando nas ruas, mas avalia que a queda em relação a maio é fruto das ações para controle da transmissão da doença.  
"Sepultamos seis pessoas a menos [que em junho do ano passado], o que mostra que as medidas tomadas surtiram efeito", disse o prefeito, que prometeu interromper a flexibilização caso haja lotação nos hospitais e aumento no número de mortes. "Se tivermos que frear, vamos frear. Sem vergonha e sem inibição."

Respiradores

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje a cessão de respiradores e monitores a outras cidades fluminenses, que permitirão a abertura de 180 leitos de UTI. Os equipamentos irão principalmente para cidades da região metropolitana, como Duque de Caxias, Queimados e Nova Iguaçu, cuja regulação dos leitos no Sistema Único de Saúde (SUS) se dá em conjunto com o município do Rio.
Além dos equipamentos cedidos aos municípios vizinhos, 16 respiradores irão para o Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e para cidades do interior, como Petrópolis e Barra do Piraí.
"Na saúde, temos uma fila só. Não há diferença entre um carioca e alguém de Paracambi, Japeri, Queimados ou Nova Iguaçu", disse o prefeito, em cerimônia realizada no Hospital de Campanha do Riocentro com políticos das cidades que receberão os equipamentos.

Saúde: Tristeza: Brasil tem mais de 1 milhão de casos confirmados de covid-19


País tem 49.954 mortes em função da doença e 507.200 se recuperaram


Agência Brasil 

Arquivo
O Brasil bateu a marca de 1 milhão de casos confirmados. Segundo balanço diário do Ministério da Saúde divulgado hoje (19), com 54.771 novos casos, o país chegou a 1,03 milhão de pessoas infectadas. O número marca um aumento de 5,5% em relação a ontem, quando o ministério contabilizava 978.142 pacientes nesta condição.
A atualização da pasta também registrou 1.206 novas mortes registradas em função da covid-19. Com esses acréscimos às estatísticas, o país chegou a 49.954 óbitos em função da pandemia do novo coronavírus. O número marcou um crescimento de 2,5% no número de mortes em relação a ontem (18), quando o total estava em 47.748.
Os registros são menores aos domingos e segundas-feiras em função da dificuldade de alimentação dos dados aos fins-de-semana, e quantidades maiores às terças-feiras, em razão do acúmulo de notificações atualizadas no sistema.
A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 4,7%. A mortalidade (falecimentos por 100.000 habitantes) foi de 23,3. Já a incidência (casos confirmados por 100.000 habitantes) ficou em 491,5. Do total, 476.759 estão em observação e 507.200 foram recuperados.

Estados

São Paulo lidera entre os estados com maior número de mortes, com 12.232, seguido por Rio de Janeiro (8.595), Ceará (5.460), Pará (4.469) e Pernambuco (4.102). Ainda figuram entres as unidades da federação com altos índices de óbitos em função da pandemia Amazonas (2.624), Maranhão (1.645), Bahia (1.305), Espírito Santo (1.265), Alagoas (848) e Paraíba (724).
A lista dos estados com mais casos é: São Paulo (211.658), Rio de Janeiro (93.378), Ceará (89.863), Pará (80.072) e Maranhão (68.500).

Ministério

Em nota, o Ministério da Saúde informou que o aumento no número de casos registrados de ontem para hoje se deu, em parte, devido a uma instabilidade na rotina de exportação dos dados relatados, principalmente, pelos estados da Bahia, do Rio de Janeiro e de São Paulo na última quinta-feira (18). A nota do ministério informa que, juntos, os três estados representaram um incremente de 27.436 casos novos em relação ao dia anterior.
O ministério explicou, em nota, que existem duas formas de exportação de dados do sistema e-SUS Notifica: diretamente do aplicativo ou por meio de uma aplicação (API). Este último utiliza tecnologia mais leve e é indicado para grandes volumes de dados, que é o caso de secretarias estaduais de Saúde e de grandes municípios. “Ocorre que algumas unidades da federação utilizaram o aplicativo para exportação de dados, o que não é recomendado”, diz o ministério.
Segundo a nota, o ministério orientou “estas localidades a usar somente a exportação via API, que já vinha sendo utilizada pelos estados em momentos anteriores. Em todo caso, o Departamento de Informática do SUS (Datasus) trabalha para oferecer esta mesma tecnologia (aplicativo) para os municípios que tenham um grande volume de dados.”

Túnel do Tempo: Cartola lançava o seu primeiro disco solo



Luís Alberto Alves/Hourpress

 Em 19 de junho de 1974, o compositor Cartola lançava o  seu primeiro álbum solo. Dentre os sucessos da coletânea, estão O Sol Nascerá e Alvorada.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Senador Paulo Egídio




Luís Alberto Alves



Paulo Egidio de Oliveira Carvalho  em Bananal (SP), em 02 de setembro de 1843. Diplomou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1865. Iniciador no Brasil dos estudos de Sociologia, fundou em 1897, em São Paulo, o primeiro curso da nova ciência. 


Morou em Limeira, onde advogou, transferindo-se a seguir, para São Paulo. Era, também, jornalista, colaborando diariamente nos principais veículos de comunicação do Rio de Janeiro e  São Paulo.

Tomou gosto pela política, sendo deputado e senador várias vezes. Jurista, fez parte 
 do Instituto Internacional de Sociologia de Paris. Deixou, dentre outras, as obras: "Do Estudo de Sociologia como base do Estado de Direito", "Do Conceito Científico das leis Sociológicas", "Contribuição para a História Filosófica da Sociologia" e "A Província de São Paulo em 1888". Faleceu em 08 de dezembro de 1906.