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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Geral: Facebook é a maior plataforma de notícias falsas, aponta pesquisa


Foram entrevistadas mais de 80 mil pessoas em 40 países


Agência Brasil 

EBC
O Facebook e o WhatsApp são as principais plataformas de difusão de conteúdos falsos, segundo o Relatório de Notícias Digitais 2020 do Instituto Reuters, considerado o mais importante estudo mundial sobre jornalismo e novas tecnologias. Entre os ouvidos, 29% manifestaram preocupação com a difusão de desinformação nas redes sociais Facebook, 6% no Youtube e 5% no Twitter. Nos apps de mensagem, o WhatsApp foi o mais citado.
O Facebook foi a rede social mais apontada nas Filipinas (47%), Estados Unidos (35%) e Quênia (29%), entre outros países. No Brasil, o Whatsapp foi mencionado como principal local por onde mensagens falsas são disparadas (35%), enquanto o Facebook é o segundo canal mais citado (24%). O Youtube é objeto de maior preocupação na Coreia do Sul, enquanto o Twitter ocupou essa posição no Japão.
Mais da metade (56%) dos participantes do levantamento se mostrou preocupada como identificar o que é real e o que é falso no consumo de informações. O Brasil foi o país onde esse receio apareceu de forma mais presente (84%), seguido do Quênia (76%) e da África do Sul (72%).
Entre as fontes de desinformação, a mais indicada foram os políticos (40%), especialmente nos Estados Unidos, Brasil e Filipinas. Em seguida vêm ativistas (14%), jornalistas (13%), cidadãos (13%) e governos estrangeiros (10%).

Confiança

Entre os ouvidos, 38% disseram confiar nas notícias, índice quatro pontos percentuais menor do que no ano passado. Essa atitude varia entre países, sendo mais comum na Finlândia e Portugal e menos recorrente em Taiwan, na França e na Coreia do Sul. O Brasil teve desempenho acima da média (51%).
Quando perguntados sobre os conteúdos jornalísticos que consomem, o índice subiu para 46%, ainda abaixo da metade e três pontos percentuais menor do que no ano anterior. Essa avaliação sobre a confiabilidade é menor em mecanismos de busca (32%) e em redes sociais (22%).
Mas 60% relataram preferir notícias mais objetivas (sem uma visão política clara) e 28% preferiram conteúdos com visões políticas claras e que reforçam suas crenças. O Brasil foi o com maior percentual de pessoas que desejam ver notícias de acordo com suas concepções (43%).

Fonte de informação

Os serviços online foram apontados como principal fonte de informação em diversos países, como Argentina (90%), Coreia do Sul (85%), Espanha (83%), Reino Unido (79%), Estados Unidos (73%), Alemanha (69%). Em seguida vêm a TV e o rádio. A mídia impressa perdeu espaço, servindo como meio para se informar em índices que variam de 30% a 16% a depender do país.
O estudo confirmou uma variação desse comportamento conforme a idade. Jovens preferem canais jornalísticos online, enquanto a TV e a mídia impressa são a principal alternativas para a faixa acima dos 55 anos de idade.
Os brasileiros foram os que mais recorrem ao Instagram para se informarem (30%), e também estão entre os que mais utilizam o Twitter para esta finalidade (17%). Mas o Facebook e o Whatsapp ainda são as plataformas dominantes, servindo de alternativa informativa para, respectivamente, 54% e 48% dos entrevistados.

Pandemia

Embora realizado em sua maioria antes da pandemia, o estudo avaliou o consumo de notícias durante esse período. Entre os ouvidos em seis países, 60% consideraram que a mídia ajudou a entender a crise e 65% concordaram que os noticiários explicaram o que os cidadãos poderiam fazer. Dos entrevistados nestas nações, 32% avaliaram que a mídia exagerou no impacto da pandemia.
Para o pesquisador do Instituto Nic Newman, a crise provocada pela pandemia do coronavírus reforçou a necessidade da importância de um jornalismo confiável e correto que possa informar a população. Ao mesmo tempo, ele lembra como a sociedade está suscetível a teorias da conspiração e à desinformação. 
“Os jornalistas não controlam o acesso à informação, enquanto o uso de redes sociais e plataformas dão às pessoas acesso a um rol grande de fontes e fatos alternativos, parte dos quais é enganosa ou falsa”, disse.

O estudo

A equipe responsável pelo relatório entrevistou mais de 80 mil pessoas em 40 países de todos os continentes. A maior parte das entrevistas foi coletada antes da pandemia, mas em alguns países, as respostas foram obtidas em abril, já trazendo algum impacto desse novo cenário.

Geral: Mais de 95% dos brasileiros consideram a saúde do pet tão importante quanto a da família



Pesquisa mostra que o cuidado com os pets é próximo de um familiar, apesar da crise econômica


Redação/Hourpress

Freepik
Os animais de companhia vêm ganhando cada vez mais espaço dentro de casa, literalmente. São cada vez mais considerados como membros da família por seus tutores. Além de passarem mais tempo dentro de casa, ganharam também o direito de se alimentarem melhor e terem à disposição tratamentos de saúde de alta qualidade, mesmo que isso possa pesar um pouco mais no orçamento doméstico, ou seja, as pessoas estão dispostas a gastar mais e se tornando mais conscientes das necessidades dos pets, além das básicas, como alimentação e vacinação.

Uma pesquisa realizada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), que ouviu mais de 3.500 pessoas em 2019, revelou que 96% de tutores de gatos e 95% de cães consideram a saúde do animal tão importante como a saúde de um membro da família.

Grande parte tem o envelhecimento do animal como principal preocupação. "94% dão importância à saúde preventiva dos pets, levando-os a seguirem rigidamente as recomendações de vacina, medicamentos vermífugos e antipulgas e alimentação", explica Leonardo Brandão, médico veterinário e coordenador da COMAC.

A pesquisa aponta ainda que R? 220,00 é a média mensal de gasto com um cão e um pouco mais de R? 160,00 com o gato, levando em consideração banho, tosa, alimentação e itens básicos como areia para gatos e tapetes higiênicos, por exemplo . Soma-se aos gastos mensais, o investimento anual com veterinário, serviços como os de adestrador e hotel, medicamentos e assessórios como coleiras, camas e roupas de, em média, R? 740,00 para um cão e R? 575,00 para um gato. Para Brandão, há uma tendência de crescimento à medida que os animais domésticos mudam seu papel dentro de casa. "As famílias levam os pets mais ao veterinário, se preocupam em dar medicamentos preventivos e investem no entretenimento para o bem estar do animal".

Para finalizar, o especialista afirma que além do tratamento, cuidados especializados para os pets e dos novos hábitos de consumo, há também grandes oportunidades de negócios no setor pet, trazendo mais variedade para o consumidor.

Saúde: Perda de sensibilidade pode ser sinal de distúrbio neurológico


Neuropatia periférica afeta as extremidades do corpo e pode ser causada por diversas doenças, como diabetes e deficiência de vitamina B



Redação/Hourpress

O nome pode ser estranho, mas a neuropatia periférica é uma doença bem comum. Estima-se que de 2 a 8% dos adultos tenham o distúrbio. É caracterizada pela perda da sensibilidade nas extremidades do corpo, causada pelo comprometimento dos nervos periféricos responsáveis por levar informações até o sistema nervoso central.
A neuropatia periférica, geralmente, está associada a uma outra doença. Entre as causas mais comuns, estão a diabetes e a deficiência de vitamina B. "Estudos sugerem que a neuropatia identificada no momento do diagnóstico da diabetes gira em torno de 7,5% dos casos. Após 20 anos de controle inadequado da glicemia, a doença pode chegar a afetar 60% dos pacientes", alerta o ortopedista membro da Doctoralia, RiaSouzVieira.
Ainda segundo o especialista, um nervo lesionado ou danificado compromete o funcionamento normal do sistema nervoso. "O paciente pode sentir dor, sem que haja um agente causador, ou não sentir nada, mesmo que esteja se machucando, por exemplo", explica.
Sintomas
Os sintomas podem variar de acordo com a gravidade e com o grupo nervoso afetado, que são divididos em:
• Nervos sensoriais, que se conectam à pele;
• Nervos motores, que se conectam aos músculos;
• Nervos autônomos, que se conectam aos órgãos internos.
Segundo o especialista, os sintomas podem se desenvolver ao longo de dias, semanas ou anos. Em alguns casos, melhoram por conta própria e podem não exigir cuidados avançados. "Entre os principais, está a incapacidade de sentir vibrações e toques, especialmente nas mãos e pés, como se você estivesse usando luvas e meias. Além disso, há a incapacidade de coordenar movimentos, como caminhar ou manter o equilíbrio, quando os olhos estão fechados. Outros sintomas incluem a perda de reflexo, formigamento, fraqueza muscular, cãibras, fasciculados (contrações musculares descontroladas visíveis sob a pele) e encolhimento muscular", revela.
Tratamento
O tratamento para neuropatia periférica depende inteiramente do tipo de lesão nervosa, sintomas e localização. "Não há cura para a neuropatia periférica, mas os tratamentos incluem antidepressivos, medicamentos para dor e medicamentos anticonvulsivos que buscam minimizar e gerenciar os danos. O distúrbio é desconfortável, mas os tratamentos podem ser muito úteis. A coisa mais importante a determinar é se a neuropatia periférica é o resultado de uma condição subjacente grave", esclarece o especialista da DoctoraliaRiaSouzVieira.
Para ajudar os pacientes no diagnóstico da neuropatia periférica e na busca por especialistas que tratam a doença, a P&G Health e a Doctoralia firmaram uma parceria através da campanha "EscutseuNervos" . A ação conjunta das empresas contribuirá para a retomada das atividades de forma segura, oferecendo a telemedicina como uma das possibilidades de atendimento, auxiliando no diagnóstico precoce da neuropatia periférica. Estrelada pela Ana Maria Braga, a campanha está na TV aberta, Youtube e Redes Sociais. Para maiores informações e consultar profissionais especializados em neuropatia periférica acesse o link: www . doctoralia . io/neuropatiaperiferica/