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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Range Rover: Conheça do SUV mais luxuoso do mundo


Luís Alberto Alves/Hourpress
Desde a revelação do primeiro Range Rover em 1970, o veículo nunca deixou de evoluir. O SUV mais luxuoso do mundo exibe os mais altos níveis de sofisticação, inerente capacidade e inspiração de design, junto com os avanços tecnológicos que o distinguem. Vamos olhar para a história da série de SUVs de luxo conhecida como a família Range Rover.
Range Rover Velar
 
 

1969 - Protótipo Range Rover Velar

Para manter o protótipo do primeiro Range Rover um segredo muito bem guardado, os designers e engenheiros por trás desse veículo novo e revolucionário deram-lhe o nome “Velar”, derivado da palavra italiana "velare", que pode ser traduzida como “cobrir com um véu”. Os primeiros 26 protótipos inclusive vinham com um emblema com o mesmo nome para esconder sua identidade.
História do Range Rover
 
Os primeiros protótipos do Range Rover usavam a marca Velar para ocultar sua identidade

1970 - Primeiro Range Rover 3 Portas

Após os testes bem-sucedidos com o conceito Velar, o primeiro Range Rover foi revelado para o mundo. A recepção da crítica foi calorosa, graças à combinação rara de capacidade e design elegante. Ele foi o primeiro veículo a oferecer tração permanente nas 4 rodas e tampa do porta-malas dividida, além do capô tipo “clamshell” que envolve as laterais e da linha de cintura contínua

1981 - Range Rover 4 Portas

Depois de 11 anos no mercado, o Range Rover Classic foi lançado em versão de quatro portas, oferecendo mais opções para a base de fãs cada vez maior do veículo.
História do Range Rover
 
História do Range Rover
 
Esquerda
 
Desde seu lançamento, o Range Rover foi reconhecido pelo luxo com atitude
 
Direita
 
Com seu design diferenciado, o Range Rover é imediatamente reconhecível

1994 - Segunda Geração do Range Rover

Mais luxuosa que o seu antecessor, a segunda geração traz detalhes de design tais como a silhueta icônica e os inéditos faróis retangulares substituindo os faróis circulares. Esses detalhes passaram no teste do tempo e tornaram o veículo instantaneamente reconhecível até hoje.

2001 - Terceira Geração do Range Rover

Sempre evoluindo, o Range Rover foi o primeiro a trazer uma carroceria monobloco. A inspiração para o design da carroceria foi tirada do desenho afunilado das lanchas esportivas da marca Riva, enquanto os moitões do luxuoso iate inspiraram os acabamentos metálicos no interior do veículo.
História do Range Rover
 
História do Range Rover
 
Esquerda
 
A segunda geração do Range Rover ganhou ainda mais luxo
 
Direita
 
A inspiração para o design do veículo veio da lancha esportiva italiana da marca Riva

2004 - Range Stormer Concept

O carro-conceito Stormer ficaria famoso por mostrar o caminho que o design do Range Rover iria seguir no futuro, assim como a sua abordagem corajosa para a adoção de novas tecnologias embarcadas nos veículos.

2005 - Lançamento do Range Rover Sport

A introdução do primeiro SUV esportivo na família Range Rover mostrava o compromisso da Land Rover com a performance. As opções de motores incluíam um propulsor 4.2 litros a gasolina de alto desempenho. O Range Rover Sport também oferecia suspensão a ar com articulação cruzada, dando ao motorista opções de altura de rodagem para otimizar o conforto e a condução 4x4, tanto dentro quanto fora de estrada. A altura variável era uma das diversas inovações que refletiam o desempenho dinâmico na aparência do veículo.
História do Range Rover
 
História do Range Rover
 
Esquerda
 
O veículo-conceito Stormer mostrou uma direção para o futuro do design do Range Rover
 
Direita
 
A chegada do Range Rover Sport oferecia mais desempenho

2008 - LRX Concept

Este conceito de veículo cross-coupé foi um passo ambicioso e progressivo da equipe de design da Land Rover. Focando em motoristas que raramente dirigem off-road, o conceito preservava a legendária capacidade da Land Rover, mas também abrigava um interior definido pela imprensa como “futurista”.
História do Range Rover
 
O design do conceito LRX viria influenciar grandemente o design do Range Rover Evoque

2011 - Lançamento do Range Rover Evoque

Eleito “Carro do Ano” por diversas publicações, o Range Rover Evoque causou sensação logo que foi apresentado, no Salão de Paris de 2010. Muitos recursos vistos no conceito LRX foram incorporados no luxuoso cross-coupé, incluindo uma nova interpretação do design clássico Range Rover.
História do Range Rover
 
A chegada do Range Rover Evoque trouxe um design novo e ousado

2012 - Range Rover Quarta Geração

A quarta geração do Range Rover foi a primeira a oferecer uma carroceria totalmente de alumínio e tornou-se imediatamente reconhecível pela sua longa distância entre eixos e pelo teto flutuante. O veículo também apresentava a nova geração do sistema Terrain Response® da Land Rover. Esta tecnologia de condução embarcada seleciona automaticamente o melhor ajuste para o terreno.

2013 - Range Rover Híbrido

O primeiro Híbrido da família Range Rover não só trouxe menor consumo de combustível e menos emissões, mas preservou o mais importante: sua capacidade. Para provar isso, o veículo embarcou em uma jornada de 16.000 km de Solihull (Inglaterra) até Mumbai (Índia), através do Himalaia, um ambiente mais que ideal para um test-drive off-road.
História do Range Rover
 
História do Range Rover
 
Esquerda
 
O primeiro Range Rover Híbrido reduziu emissões sem comprometer o desempenho
 
Direita
 
Recursos luxuosos esperados em todo Range Rover foram mantidos no Híbrido

2013 - Range Rover Sport Segunda Geração

Algumas ruas de Nova York foram temporariamente fechadas para que o ator Daniel Craig, o atual James Bond, revelasse o Range Rover Sport atualizado com um motor 3.0 L V6 mais eficiente, entre outros aprimoramentos.
História do Range Rover
 
Maior potência do motor foi um detalhe fundamental na segunda geração do Range Rover Sport

2015 - Lançamento do Range Rover Sport SVR

Projetado para ser um SUV de alta performance e máxima potência, o Range Rover Sport SVR foi o primeiro a ser produzido pela equipe da Divisão de Veículos Especiais. Sendo o mais rápido Range Rover de todos os tempos, o veículo oferece uma experiência de condução inesquecível. A potência do veículo é refletida em detalhes do design, como as ponteiras quádruplas do escapamento e o aerofólio traseiro exclusivo.

2015 - Range Rover SVAutobiography

Ponto máximo de refinamento e sofisticação, o Range Rover SVAutobiography redefiniu a experiência do Range Rover. A atenção aos detalhes se mostra nos acabamentos de alumínio escovado e nos assentos executivos da cabine. No exterior, uma paleta de cores exclusiva garantia aos motoristas o máximo em luxo traduzido no Range Rover. A versão SVAutobiography Dynamic foi lançada logo depois, trazendo um design diferenciado e um potente motor V8 para refletir potência e agilidade na postura do veículo.
História do Range Rover
 
História do Range Rover
 
Esquerda
 
O Range Rover Sport SVR combina potência e desempenho para uma condução estimulante 
Direita
 
Range Rover SVAutobiography, luxo e sofisticação no seu ponto mais alto

2015 - Range Rover Evoque Conversível

Primeiro Range Rover conversível da história, o Evoque Conversível combinou a renomada capacidade Land Rover com recursos atraentes tais como o teto retrátil, mantendo porém a robustez visual criada pelos designers da Land Rover. O resultado é que o primeiro SUV compacto premium do mundo é também o mais versátil SUV conversível 4x4 all-terrain.
História do Range Rover
 
O Range Rover Evoque Conversível foi o primeiro Range Rover do seu tipo
Do ultrassecreto conceito Velar até o primeiro Range Rover Evoque Conversível, a evolução da Range Rover é clara. Sem jamais comprometer a sua capacidade, o luxuoso SUV continua a definir as regras no design, na capacidade e no desempenho dos automóveis.

2017 - Apresentamos o Novo Range Rover Velar

L560
 
 
Uma nova adição à família Range Rover é revelada. Com suas linhas limpas e atraentes e incorporando detalhes de design à frente de seu tempo, o Range Rover Velar promete oferecer um SUV com a mesma versatilidade à toda prova, o mesmo luxo e o mesmo requinte esperados em todos os nossos veículos.

Veículos: Volvo promove demonstração de caminhões pesados elétricos nos Estados Unidos



A Volvo Trucks faz hoje (12) nos Estados Unidos uma apresentação de caminhões pesados elétricos desenvolvidos pela marca


Luís Alberto Alves/Hourpress

A demonstração será feita durante um evento na concessionária TEC Equipment, na cidade de Fontana, na Califórnia. As novas tecnologias de eletromobilidade da Volvo foram integradas no caminhão VNR, modelo produzido e comercializado exclusivamente no mercado norte-americano.

O evento é resultado do projeto Soluções Verdes de Baixo Impacto para Transportes Pesados da Volvo (Low Impact Green Heavy Transport Solutions – Lights, na sigla em inglês). O trabalho é uma colaboração entre 15 parceiros públicos e privados para demonstrar a viabilidade de um transporte de cargas 100% elétrico em áreas urbanas e com alta densidade de trânsito nos Estados Unidos. O Grupo Volvo contribuiu com US$ 36,7 milhões de um total de US$ 90 milhões do projeto. O Departamento Regional de Gestão da Qualidade do Ar da Costa Sul (South Coast Air Quality Management District) dos EUA administra os recursos e supervisiona a iniciativa.

“O projeto Volvo Lights demonstra que, para todo o empreendimento funcionar, é necessário mais do que somente o caminhão. É preciso um ecossistema completo para emissões zero em transportes pesados”, diz Peter Voorhoeve, presidente da Volvo Trucks North America. “Só é possível realizar isso tendo uma meta comum, a colaboração totalmente integrada entre todas as partes interessadas e, todos juntos, concordarem em ser pioneiros”, destaca o executivo.

Os caminhões, do modelo Volvo VNR Elétrico, serão colocados em operações comerciais reais em duas das principais transportadoras da Califórnia: a Dependable Supply Chain Services e a NFI. Na América do Norte, o Volvo VNR Elétrico se tornará o modelo de caminhão ideal para curtas distâncias e trajetos regionais em distribuição urbana pesada, transporte de contêineres e outras aplicações em que veículos elétricos terão um forte progresso inicial.

A Volvo Trucks iniciará a primeira fase de produção em série e oferta comercial do Volvo VNR Elétrico nos Estados Unidos no final deste ano. Recentemente, a Volvo começou na Europa a venda de caminhões elétricos para transporte urbano. A empresa também já apresentou na Suécia caminhões-conceito elétricos pesados para operações em construção civil e distribuição regional.

Política: Maia cobra punição a testemunha acusada de mentir em CPMI das Fake News



O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou punição ao ex-funcionário da empresa de marketing digital Yacows Hans River do Nascimento


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Em depoimento à CPMI das Fake News nesta terça-feira (11), Hans River atacou a jornalista Patrícia Mello, do jornal Folha de S. Paulo, que publicou em dezembro do ano passado reportagem mostrando que uma rede de empresas, entre elas a Yacows, recorreu ao uso fraudulento de nome e CPF de idosos para registrar chips de celular e garantir o disparo de lotes de mensagens em benefício de diversos políticos.
Jane de Araújo/Agência Senado
Hans River prestou depoimento à CPMI da Fake News na terça-feira
No colegiado, Hans River negou ter repassado informações à repórter durante a eleição de 2018 e afirmou que a jornalista teria se insinuado a ele para conseguir informações para a matéria. A fala de River foi desmentida horas depois pelo jornal, que exibiu documentos enviados por River a Patrícia e ainda trechos das trocas de mensagens entre os dois.
Por meio das redes sociais, Rodrigo Maia afirmou que River deve ser punido no rigor da lei por ter mentido à comissão parlamentar de inquérito e feito declarações de cunho sexista.
“Dar falso testemunho numa comissão do Congresso é crime. Atacar a imprensa com acusações falsas de caráter sexual é baixaria com características de difamação. Falso testemunho, difamação e sexismo têm de ser punidos no rigor da lei”, disse o presidente.
O que diz a lei
De acordo com o Código Penal, mentir em processo judicial ou inquérito é considerado crime, com pena prevista de dois a quatro anos de reclusão, além de multa. O regimento do Senado diz que a inquirição de testemunhas em CPIs segue o estabelecido na legislação.

Política: Contrato de Trabalho Verde e Amarelo opõe representantes de patrões e empregados


Poderão ser contratados jovens com idades entre 18 e 29 anos por até 24 meses


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

A Medida Provisória editada pelo governo federal para combater o desemprego entre os jovens com a criação de um modelo exclusivo de contratação, o chamado Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, colocou em lados opostos nesta quarta-feira (12) representantes de patrões e empregados. O debate foi promovido pela comissão mista de deputados e senadores que analisa a Medida Provisória (MPV) 905/2019.

Para incentivar as admissões, o Contrato Verde e Amarelo concede ao empregador redução na alíquota de contribuição para o FGTS (de 8% para 2%), redução de 40% para 20% da multa em caso de demissão, isenção da contribuição previdenciária patronal e do salário-educação. Poderão ser contratados jovens com idades entre 18 e 29 anos por até 24 meses, com salário limitado a 1,5 salário mínimo (R$ 1.567,50).

O presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antônio Neto, disse que a premissa de reduzir direitos e salários dos trabalhadores com o objetivo de gerar empregos e crescimento econômico está errada.

"Para você ter uma economia virtuosa, você precisa ter salários dignos e trabalhos decentes", disse.

Para Jauro Mendonça, da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), a medida provisória contraria o ajuste fiscal defendido pelo governo.

"Afirmam que o país atravessa uma crise fiscal, com déficit público nominal de 5,9% do PIB em 2019, e isentam empresas do recolhimento de tributos", observou.

Contratações

Representando a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Alexandre Furlan discorda que contratações pelo novo modelo signifiquem precarização do trabalho.

"[Precarização] é uma palavra muito mal utilizada sempre que se discute a modernização trabalhista", declarou Furlan.

Para ele, trata-se de um modelo específico para inserir jovens no mercado de trabalho, não cabendo comparações com o regime celetista, que se baseia na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

"Se o contrato é desonerado entre 30% e 34%, vai ter mais empresário interessado em contratar", argumentou.

Assessor Jurídico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Frederico Toledo Melo disse que o novo modelo oferece oportunidade a quem que tem pouca capacitação técnica e nenhuma experiência. Ele propôs que o modelo se aplique a empregadores rurais e sugeriu ainda autorização para o trabalho aos domingos e feriados no meio rural.

"Fala-se do comércio, da indústria, mas foram silentes sobre o rural. Por que nós, que também trabalhamos com maquinário altamente sofisticado, não podemos fazer uma escala de revezamento diferenciada?" questionou, referindo-se ao trabalho aos domingos.

"Bolsa-patrão"

Clóvis Scherer, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), disse que, com as desonerações, os empresários vão ganhar uma “bolsa-patrão” estimada pelo próprio governo em R$ 11 bilhões.

"Tem que falar quem é que vai pagar a conta desse bolsa-patrão", questionou Scherer.
De acordo com a MP 905/2019, os benefícios concedidos aos empregadores serão financiados com a cobrança de contribuição previdenciária de pessoas que recebem seguro-desemprego.

Ricardo Patah, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), criticou o dispositivo que permite o trabalho aos domingos e acusou o governo de pensar nas pessoas como números e não como cidadãos.

 "Não somos contra o trabalho aos domingos, mas trabalhar quatro domingos e folgar um, no caso do comércio, e trabalhar sete para folgar um, no caso da indústria?  A família vai deixar de existir no domingo", afirmou.

Patah também criticou outras mudanças promovidas pela MP 905, como o aumento da jornada de trabalho dos bancários, de 6 horas para 8 horas, e a autorização para que bancos abram aos sábados.

Créditos trabalhistas

As representantes da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Patricia Duque, e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Luciana Freire, defenderam o novo índice de correção monetária de créditos trabalhistas definido pela medida provisória. Ao contrário do que estabeleceu a reforma trabalhista aprovada em 2017, que determinou a correção pela Taxa Referencial (TR), a MP 905 adota o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E).

"A lei decidiu que é TR mais juros, mas o Judiciário não respeita isso. Então, estamos aqui discutindo isso novamente. Se é IPCA-E, temos que reduzir os juros, porque os juros foram definidos em 12% ao ano quando a inflação era 400%. Com a inflação atual, haveria enriquecimento ilícito do trabalhador, que receberia quatro vezes o que ele tem direito ", disse.

Segundo a Fiesp, uma pesquisa nacional mostra que a regulamentação do trabalho aos domingos tem potencial para geração de 1,2 milhão de empregos.
Patricia Duque, da CNC, disse que vê o Contrato Verde-Amarelo como uma iniciativa “brilhante”, ao prever um modelo distinto para a contratação de jovens, mas sugeriu alterar o texto para impedir o pagamento da multa rescisória mesmo nos casos de demissão por justa causa, como determina a medida provisória.

"O trabalhador que é mandado embora por justa causa não pode ter prêmio diferente do que o trabalhador normal", disse.

Afronta

O representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Gerson Castellano, disse que, ao impedir a participação dos sindicatos em negociações coletivas, a MP 905 afronta a própria Constituição Federal e também a Convenção 111 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), segundo as quais não pode haver diferença entre salários e funções em razão de sexo, estado civil ou idade.

De acordo com a MP, negociações sobre a participação em lucros e resultados poderão ocorrer sem a participação de representantes do sindicato da categoria, o que é atualmente proibido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


Política: Comissão do Senado aprova envio de intimações judiciais por aplicativos de mensagens



A intimação será considerada cumprida se houver confirmação de recebimento da mensagem


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Senado

Em 2017, o Conselho Nacional de Justiça aprovou o envio de intimações pelo aplicativo WhatsApp. Um projeto de lei aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta quarta-feira (12), em decisão final, modifica o Código de Processo Civil para incluir na lei essa permissão. A ideia é estimular o uso de aplicativos de mensagens — já adotado por alguns tribunais — para agilizar o funcionamento da Justiça. Como é terminativo na CCJ, o texto seguirá para a Câmara dos Deputados, se não for apresentado recurso para votação em Plenário. 

Conforme o texto, as intimações poderão ser feitas eletronicamente por meio de aplicativo de mensagens multiplataforma oferecido pelo juízo aos advogados e às partes que manifestarem interesse. O PLS 176/2018 foi apresentado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e recebeu o apoio do relator, senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), que apresentou parecer pela aprovação com uma emenda de redação.

— Apesar de algumas comarcas atuarem dessa maneira, usando a intimação pelo WhatsApp, elas não tinham a segurança que terão a partir da aprovação dessa lei — defendeu Rodrigo Cunha.

A intimação será considerada cumprida se houver confirmação de recebimento da mensagem por meio de resposta do intimando no prazo de 24 horas de seu envio. A resposta deverá ser encaminhada por meio do aplicativo, em mensagem de texto ou de voz, usando as expressões “intimado(a)”, “recebido”, “confirmo o recebimento” ou outra expressão análoga que revele a ciência da intimação.

Caso não haja confirmação de recebimento no prazo, deverá ser feita a intimação comum. Se o interessado deixar de confirmar o recebimento de intimação no mesmo processo por três vezes, ele será excluído do cadastro do juízo e só poderá voltar a receber informações por aplicativo depois de seis meses.

Inovação

Ao justificar o projeto, Tasso lembrou que o uso do WhatsApp para intimações começou com a Portaria Conjunta 01, de 2015, elaborada pelo juiz Gabriel Consigliero Lessa, da comarca de Piracanjuba (GO), em conjunto com a subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil. A iniciativa foi homenageada em 2015 no Prêmio Innovare, que busca identificar, divulgar e difundir práticas que contribuam para o aprimoramento da Justiça no Brasil.
“A previsão legal do uso de aplicativos de mensagens revela-se essencial para que a prática possa ser disseminada no país com segurança jurídica e o Poder Judiciário possa utilizar a tecnologia disponível e popularizada para a maior eficiência na prestação jurisdicional”, argumenta o senador.


Economia: Centrais realizam sexta (14) atos nos postos do INSS em todo o País



Os atos são em defesa da Previdência Social e melhorias no atendimento e serviços do INSS

Redação/Hourpress

Em São Paulo, vai haver concentração às 9 horas, na Agência da Rua Cel. Xavier de Toledo, 280, centro. Após a concentração, caminhada até a Superintendência do INSS no Viaduto Santa Efigênia.
É importante ressaltar a participação de todos nos atos, que serão organizados em diversas cidades do País. Milhões de brasileiros estão sendo prejudicados em seus pedidos de aposentadoria ou licença, devido a problemas de organização e gerenciamento no INSS.
“Convocamos todos os dirigentes e ativistas dos sindicatos e federações e confederações para comparecerem aos locais dos atos com faixas e bandeiras para reforçar esta mobilização”, fazem chamamento os líderes das centrais.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, reforça a importância de participar dos atos, como forma de cobrar o governo e alertar a sociedade sobre os problemas do órgão público e descaso do governo.
“Fizeram uma nefasta Reforma da Previdência e só agem no improviso, sem preparo algum para resolver as precariedades do atendimento e serviços do INSS”, critica o líder sindical.
A orientação das centrais sindicais é que essa atividade seja feita em todo o País.
Agenda
Atos em defesa da Previdência Social e melhorias no atendimento


São Paulo: concentração às 9 horas, na Agência da Rua Cel. Xavier de Toledo, 280, centro. Após concentração, caminhada até a Superintendência do INSS no Viaduto Santa Efigênia

Data: sexta-feira (14)
Horário: a partir das 9 horas

Economia: Construtoras podem economizar R$ 470 milhões por ano com nova norma



Regras de saúde e segurança da construção civil foram simplificadas


Agência Brasil 

A simplificação das normas de saúde e segurança do trabalho na construção civil resultará em economia de R$ 470 milhões por ano para as empresas do setor, informou a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia. A revisão da Norma Regulamentadora 18 (NR 18) foi anunciada ontem (10) pela Secretaria de Trabalho e Emprego da pasta.

Segundo a secretaria, a projeção leva em conta o cenário intermediário, considerado o mais provável. A redução anual de custos ficará entre R$ 280 milhões, no cenário mais conservador, e R$ 700 milhões, no mais otimista. As estimativas foram realizadas com base em informações da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) de 2017.
De acordo com os cálculos, a desburocratização da NR 18 reduzirá em 33% o custo do treinamento básico de segurança, por causa da redução da carga horária de seis para quatro horas. O orçamento das construtoras para saúde, segurança e meio ambiente no trabalho deverá cair em 5% ou 10%, dependendo da atividade. Atualmente, cerca de 3% do valor total das incorporações correspondem a essa rubrica.

Desburocratização

A principal mudança da NR 18 diz respeito à autonomia das empresas para executar as normas de segurança e saúde no trabalho. Antes, a norma descrevia exatamente como seria a estratégia de prevenção de acidentes. Segundo as construtoras, as regras engessavam a tarefa e inibiam o uso de novas tecnologias mais seguras que os equipamentos tradicionais.
Pela nova norma, as construtoras terão de elaborar um programa de gerenciamento de riscos. Para obras com mais de 7 metros de altura e 10 trabalhadores, as normas de prevenção terão de ser assinadas por um engenheiro responsável. Em empreendimentos menores, um técnico em segurança no trabalho pode elaborar as normas.
O programa será único, devendo considerar os riscos de todos os trabalhadores envolvidos na obra. Nas regras antigas, cada empresa que trabalhasse em uma obra precisava elaborar seu próprio plano de segurança, que nem sempre harmonizava com os demais. Embora a obrigação do programa de gerenciamento de riscos caiba às construtoras, os fornecedores terão de produzir um inventário de riscos de atividades para poder entrar no programa.

Segurança

As empresas terão 24 meses para abolir o uso do tubulão com ar comprimido, tarefa considerada de alto risco. As escavações manuais ficarão limitadas a 15 metros de profundidade.
Também se torna obrigatória a climatização em máquinas autopropelidas (com movimento próprio) com mais de 4,5 mil quilogramas e em equipamentos de guindaste. As empresas não poderão adaptar contêineres para áreas de vivência dos trabalhadores, como refeitórios, vestiários ou escritórios de obras. A norma traz novas regras mais seguras para a execução de escavações e para tarefas que envolvem calor, como soldagem e esmerilhamento.

Mais empregos

No evento de lançamento da Norma Regulamentadora 18, ontem (10) em São Paulo, o secretário de Trabalho e Emprego do Ministério da Economia, Bruno Dalcomo, disse que a nova norma é mais simples, objetiva e mais fácil de ser fiscalizada pelas autoridades. “No momento em que a construção civil vem liderando essa retomada do crescimento econômico, é preciso que nós tenhamos normas que, por um lado, sejam mais simples, mais desburocratizadas, mas que, ao mesmo tempo, garantam a saúde e a segurança do trabalhador”, declarou.
Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, a desburocratização aumenta a rapidez nas obras. “A NR 18 agora diz o que deve ser feito, não como deve ser feito. Ou seja, a responsabilidade é do construtor, das pessoas que vão cuidar da saúde e da segurança do trabalho”, disse.