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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Política: Governo tenta minimizar conflitos de interesse entre caminhoneiros e a Petrobras


A preocupação da greve dos caminhoneiros ainda é um fato que assombra a população como um todo


*Reginaldo Gonçalves 
O cenário atual que envolve o novo Presidente Jair Bolsonaro a partir do envolvimento na solicitação a Petrobras para não repassar o aumento do diesel de 5,7%, que poderia elevar o combustível para R$ 2,266 nas refinarias, foi anunciado no dia 11 de abril. Com essa atitude, pairam dúvidas que as estatais não voltariam a sofrer pressão do Governo com relação aos preços e serviços como aconteceu sobre a Presidência de Dilma Rousseff. 
Com esse fato, as ações da Petrobras PN despencaram de R$ 28,00 (11/04) para R$ 25,83, queda de 7,75% que espelha a insegurança que paira sobre a gestão do atual Governo frente às estatais. 
A preocupação da greve dos caminhoneiros ainda é um fato que assombra a população como um todo. A última paralisação que houve prejudicou pessoas e empresas em todos os setores, causando um problema para a coletividade. Foram 11 dias de greve com prejuízos de R$ 15,9 bi à economia, causando crise no abastecimento de combustíveis e alimentos. 
A atitude do Presidente foi uma decisão que para muitos foi desespero, outros despreparo. Porém, a crise dos caminhoneiros ainda não foi resolvida desde a Presidência de Dilma Rousseff e com a preocupação de uma nova paralisação, que poderia ser muito pior do que a que houve em 2018, em que foi necessário ter uma ação imediata e bem diferente do Governo anterior que mantinha o controle dos preços da estatal para minimizar o impacto inflacionário, visto que a meta inflacionária dependia da gestão dos preços da empresa. Não havia respeito aos preços internacionais, portanto, as situações são bem distintas. 
A justificativa da Petrobras com relação ao adiamento do aumento do preço do diesel, que tinha margem para espaçar mais alguns dias, gerou uma nuvem de incerteza, pois a manutenção do PPI (Preço de Paridade Internacional) continua fazendo parte da política da estatal. 
O governo tomou algumas atitudes de imediato para permear a possibilidade de manutenção de sua política pública, de certa forma, intervindo temporariamente na política de preços da Petrobras. O anúncio de investimentos em infraestrutura de R$ 2 Bi, que será direcionado ao Ministério da Infraestrutura e R$ 30 mil de linha de crédito para cada caminhoneiro autônomo, por meio do BNDES, além de locais de repouso, tira da discussão a tabela de fretes e aumento do custo do diesel. De certa forma, isso dá um alento ao mercado como um todo. O reflexo deu sinais positivos, pois a Bolsa reagiu positivamente e o preço das ações da empresa retoma a tendência de alta. O preço da ação da Petrobras PN atingiu seu pico em R$ 27,06 até aproximadamente às 15h50 no dia 16 de abril. 
O fato é que se necessita de uma política pública de infraestrutura que permita melhorias do sistema rodoviário, aquaviário e ferroviário, pois a deficiência do sistema encarece os custos em toda a cadeia produtiva. O mais prejudicado é o consumidor final que, além de arcar com preços mais altos, acabará por pagar pela ineficiência da máquina administrativa.    
Reginaldo Gonçalves, coordenador do curso de graduação em Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina

Economia: Advogado alerta para investimento em criptomoedas




Moeda registrou forte queda na última semana. Segundo o advogado Carlos Magno os altos valores de mercado são "pura especulação"

Redação/Hourpress
Na última sexta-feira o Bitcoin, mais famosa entre as criptomoedas, sofreu uma queda de U$1.500 em seu valor de mercado, sendo comercializado abaixo dos U$7.000. As informações são do site especializado Portal do Bitcoin que informa uma queda de U$7.800 para U$6.178 na Bitsmap, empresa de câmbio de bitcoins. A queda representa uma variação de 20,79% em relação ao valor cotado no início do dia.
Considerada por especialistas e entusiastas do mercado financeiro como “o dinheiro do futuro” as moedas virtuais tornaram-se, nos últimos dois anos, uma das ações preferidas para investimento. Seja conhecedor do mercado financeiro ou leigo no assunto, o perfil dos “investidores” dessas moedas é aleatório, como sua variação no mercado.
O Bitcoin, a mais famosa entre elas, data de 2009. Um chinês, ou um grupo – como também se especula, identificado pelo pseudônimo Satoshi Nakamoto teria criado a “primeira moeda digital descentralizada”, ou seja, sem controle do Banco Central e dos órgãos reguladores da economia. Nos últimos dois anos registrou aumentos consideráveis e criou uma legião de fãs, admiradores e críticos. A cotação do último sábado, também de acordo com o Portal do Bitcoin, registrou a moeda valendo U$7.395,66 (6,08% abaixo do registrado na manhã de sexta-feira), equivalente a R$ 30.851,79.
O advogado Carlos Magno, conhecido nas redes sociais como @direitocomcarlos, foi questionado sobre investimentos em moedas virtuais. Carlos, que também é empreendedor, compartilha além de conteúdos jurídicos, informações sobre suas operações com os investimentos. Nos materiais divulgados são abordados, de maneira clara para os seguidores, ativos perenes e rentáveis para aplicação de recursos, técnicas para avaliar e gerenciar os riscos e rendimentos, além de responder dúvidas dos internautas.
Magno inicia a discussão abordando a primeira brecha em manter altos investimentos nesse modelo de moedas, a existência apenas em meios virtuais e a não aplicação prática da moeda: “todas as moedas possuem uma parcela de valor intrínseca e extrínseca. A parcela intrínseca é algo palpável, tangível, com um valor físico. Já a extrínseca é algo especulativo e subjetivo, dependente de questões políticas, qualidades e vantagens que a moeda agrega. Podemos usar, como exemplo da parte extrínseca, o Dólar. Quando ele deprecia ou valoriza, o que mudou não foi a parte intrínseca e sim a parte extrínseca - o valor subjetivo. O advogado ainda complementa: “A maior parte das Criptomoedas, como o Bitcoin, não tem valor intrínseco (lastro ou produtos que garantem um dinheiro real).
O Brasil ainda não possui uma regulamentação para a moeda. O fato de não existir a manutenção em relação aos criptoativos é mais um fator de risco apontado por Carlos para não aplicar grandes quantias nesse modelo: “o há nenhuma regulamentação oficial para esse tipo de movimentação financeira, o que não assegura o cidadão em nenhuma transação envolvendo essas moedas. É literalmente trocar dinheiro real, tangível e regulamentado por algo especulativo e sem garantias.”.
Recentemente o senador Flávio Arns (Rede-PR) enviou um requerimento ao Senado Federal para que a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, CCT, realize uma audiência pública para a discussão da importância da regularização do mercado de criptomoedas no Brasil. O senador justifica o pedido alegando que a “falta de regulamentação e fiscalização desse setor representa sérios riscos aos consumidores e à higidez da ordem econômico-financeira, diante da possibilidade de uso de tais ativos virtuais para o financiamento de atividades ilegais diversas, tais como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e tráfico de entorpecentes, ou mesmo para a obtenção de ganhos ilícitos em detrimento da coletividade, como a criação de pirâmides financeiras e outros mecanismos fraudulentos”.
Questionado sobre a variedade de criptomoedas Carlos sinaliza para a perda de popularidade desses ativos. Sem a previsibilidade de qual moeda será usada no futuro (cogita-se a existência de mais de 5 mil criptomoedas), as com menor uso podem chegar ao valor zero: “no cenário em que venham a cair em desuso você pode perder uma quantidade significativa de dinheiro caso não faça um gerenciamento de risco”.
Por fim Carlos Magno sugere que os principiantes, entusiastas ou os que desejam buscar informações sólidas e seguras sobre investimentos, busquem por um Assessor de Investimentos para avaliações, sugestões de investimentos e outras dicas sobre o mercado. “é difícil acompanhar o mercado e tomar decisões 100% sozinho. Hoje, meu amigo Lucas Canavarro me auxilia na assessoria. Além dos conhecimentos que obtive, ao longo do tempo, conto com uma segunda visão sobre o mercado.”.

Variedades: Ally Brooke é a entrevistada de Rick Bonadio na próxima sexta-feira



O papo foi sobre a vida, infância, dificuldades no começo e a carreira solo

Redação/Hourpress
Rick Bonadio entrevistou Ally Brooke, ex-integrante do Fifth Harmony, para seu programa “Música na Band”, no qual mostra shows e artistas de uma maneira diferente.
O papo foi sobre a vida, infância, dificuldades no começo e a carreira solo. “Gostei muito dela, me surpreendeu positivamente”, conta Rick. “É uma garota muito talentosa, canta de verdade e é extremamente simpática e cativante. Vai brilhar no cenário pop mundial nessa fase pós grupo”, completa.
Além do bate papo com o produtor e empresário, Ally apresentou duas músicas “Low Key” e “Vamonos”, ao vivo, no Midas Music, com quatro bailarinos. O programa vai ao ar dia 24 de maio, sexta-feira.

Chumbo Quente: Mensagem de um idiota útil em agradecimento ao Presidente Bolsonaro


Sempre fui um aluno mediano, mais para baixo da média do que para cima


*Edmar Scarabello

Caro Senhor Presidente, meu nome é Edmar Scarabello, tenho 42 anos e sou natural de Jaú, interior de São Paulo. Sou formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Uberlândia, situada no estado de Minas Gerais.

Ao longo de toda minha carreira venho acumulando elogios e reconhecimentos, tanto à minha pessoa quanto ao meu profissional, mas nunca, nem de longe, alguém conseguiu traduzir tão adequadamente o que me tornei na vida: um idiota útil. 

De infância difícil, família pobre e morando na periferia da cidade, nunca precisei sair de dentro do meu lar para ter contato com violência doméstica, depressão, vício em alcoolismo, polícia na porta de casa, falecimento da mãe quando eu estava com sete anos e uma família completamente desestruturada. Essa era a minha rotina numa típica família tradicional que o senhor tanto defende no seu maravilhoso mundo de Alice, ou de Frozen? Lamento informar, mas há milhares de famílias iguais a minha. Por isso que somos tradicionais.  

Vivendo num ambiente desses há sempre reflexos, por exemplo, no meu desempenho escolar. Sempre fui um aluno mediano, mais para baixo da média do que para cima. Ia para escola mais para ter paz e comida do que para aprender. Nessa época eu não sabia a “fórmula da água” e, honestamente, nem estava interessado em saber. Sobrevivência vem sempre em primeiro lugar. Em anexo uma foto do meu registro escolar para vossa lamentação e desprezo. 

Aos treze anos de idade meu pai deixou o lar e passei a morar somente com minha irmã. Minha irmã trabalhava em dois empregos para suprir as despesas da casa e eu passei a trabalhar numa fábrica de calçados, passando cola em sapatos. Passava o dia respirando cola e durante a noite estudava num colégio técnico. 

Foi uma professora, Luíza, que lançou um olhar diferenciado para minha pessoa e conseguiu uma bolsa de estudos para mim em um dos melhores colégios particulares de ensino médio da cidade. Luíza justificou o pedido da bolsa para o dono da escola dizendo que eu era um menino desperdiçado e que a Educação era a oportunidade de transformação da minha vida. Em troca da bolsa de estudos eu passei a trabalhar na secretaria da escola. Feito um conto de fadas, eu deixei de passar cola em sapatos para ter acesso à Educação de qualidade. 

Frequentando um ambiente muito mais saudável, em meio a estudantes que se esforçavam para ingressar em faculdades e, trabalhando com os professores do colégio que, além de ensinarem, serviam de inspiração, eu passei a vislumbrar outros caminhos e oportunidades na vida. Passei a sonhar. Faculdade naqueles tempos era vista como lugar de gente rica. 

Pela primeira vez eu ousei em sonhar com uma faculdade. Não foi fácil, mas através de muito estudo e esforço eu consegui. Numa época que não havia programas de cotas ou financiamentos, fui aprovado na Universidade Federal de Uberlândia, na Universidade Estadual de São Paulo e na primeira fase da Universidade Estadual de Campinas, que me dei ao luxo de nem fazer a segunda fase pois Uberlândia era meu objetivo. Lá, além de ser uma excelente faculdade na época, eu poderia morar com meu irmão para reduzir ao máximo as despesas. Pobre tem que se virar. Consegui até bolsa alimentação na faculdade para comer de graça no restaurante universitário. 

A partir daí, uma nova pessoa se revelou dentro de mim: um idiota, como o senhor gosta de adjetivar. Só mesmo um idiota desacreditado na vida para passar a acreditar no valor do estudo, do esforço contínuo e do trabalho digno e honesto para obter resultados. 

O aluno mediano do ensino fundamental, que quase reprovou em Matemática, imagina, se tornou um dos melhores alunos da Faculdade de Engenharia, onde mais de 30% dos alunos ingressantes desistem ou reprovam nas disciplinas de Cálculo Diferencial e Integral, Física ou Química. Não peça para vosso atual Ministro da Educação fazer a conta do percentual, ele vai errar.  

Em anexo uma foto com o registro do meu desempenho no início da faculdade de Engenharia para vossa apreciação e admiração. Uma demonstração prática de como um pobre vira gente nesse país. 

Dentro da faculdade participei de programas de excelência fomentado pela CAPES, realizei pesquisas, auxiliei em teses de mestrado, participei da Empresa Júnior e realizei trabalhos de estudo e extensão visando também, além da formação técnica, a formação humana. Tudo para aprimorar o pensamento da existência humana, das necessidades e do convívio em sociedade e das relações com as diferenças. Se não me engano, essas áreas de estudo são conhecidas como Filosofia e Sociologia. Deixa pra lá, não tem importância para o senhor. 

De fato, eu sou mesmo um idiota. Como já disse, somente um idiota para valorizar tanto a Educação e, através de muito estudo, trabalho e sacrifício, ter uma formação de Excelência. Somente um idiota para ter trabalhado dez anos em empresas multinacionais no setor energético, gerenciando e administrando grandes contratos da área de transmissão e distribuição de Energia no país. 

Somente um idiota para ter construído uma sólida carreira internacional, com 5 anos de atuação em países como Estados Unidos, Portugal e Alemanha. Lá, os grandes líderes e diretores das empresas gostavam de se reunir e sentar à mesa comigo. 

Somente um idiota para falar três idiomas: Português, Inglês e Alemão. Somente um idiota para ter se beneficiado do dinheiro público para gerar valor para própria sociedade com intercâmbio de gestão e soluções tecnológicas pelo mundo.

Numa coisa o Senhor Presidente tem razão. Não pode ser qualquer idiota. Tem que ser um idiota útil. Útil para a sociedade. Útil para a Vida. Útil para os seres humanos e para a natureza. 

A Luíza, minha professora, também tinha razão: a Educação poderia transformar minha vida como, de fato, transformou. 
Por ironia do destino, a Luíza foi minha professora de Química no ensino técnico. Com ela eu aprendi não somente a “fórmula da água”, mas também a fórmula da ética, do caráter e a fórmula da crença na Educação que enobrece uma pessoa e colabora para o desenvolvimento de uma sociedade. 

O resultado da minha vida poderia ter sido igual ao do Senhor, não um idiota, mas um esperto. Tem que ser muito esperto para se manter tantos anos se aproveitando e usufruindo da política sem nunca ter produzido nada de útil para sociedade. 

Tem que ser muito esperto para não abrir mão de benefícios como “auxílio-moradia” usados para “comer gente”. Tem que ser muito esperto para se envolver com milícias, laranjas e "chocolatinhos". 

Tem que ser muito esperto para “insitar” a violência, primeiro contra a Língua Portuguesa, mas, principalmente, contra os menos favorecidos, as diferenças e desigualdades sociais, usando armas em nome de Deus, da Fé e da família tradicional.  

O Senhor Presidente não é um idiota. O Senhor é um esperto, mas é o esperto mais inútil que tive o desprazer de conhecer. 

Já eu, do alto de minha idiotice útil, por vezes fútil, resolvi redirecionar minha carreira. Hoje tenho uma escola no interior do Ceará. A motivação para esse redirecionamento foi simples. Quem mudou minha vida foi a Educação através do olhar de uma professora e o gestor de uma escola. Então hoje eu me tornei o professor e o gestor na vida de outras pessoas sonhadoras com um futuro melhor e com melhores oportunidades. A Educação transformou minha vida e estou tentando devolver para a Vida o que a Vida me deu. Coisa de idiota, fala a verdade???

Há que se ter muito cuidado na interpretação dos fatos. Não tratem minha história de vida como uma exceção. Eu não sou e nem fui uma exceção. Exceção foi minha professora Luíza. Exceção foi o dono da escola que me concedeu a bolsa de estudos. Eles quem fizeram o papel do Estado e dos Governantes. 

De onde eu vim, havia milhares de jovens com o mesmo potencial ou talento muito maior do que o meu, mas infelizmente eles não tiveram as mesmas oportunidades e acessos que eu tive. Talvez porque desde sempre não pertençamos à família tradicional. Talvez porque pretos, pobres, gays, indígenas e ateus tenham mesmo que arder todos no fogo do caldeirão dos governantes de uma nação. Esse tipo de gente só serve mesmo, quando muito, para votar, e olhe lá.  

Apesar de tudo eu sou feliz e durmo em Paz. Eu prefiro continuar sendo esse idiota útil que uma Universidade Federal me fez. Eu sou o resultado da transformação através da Educação de Qualidade. Pessoas gostam de estar junto de mim. 

O Senhor Presidente, de família branca tradicional, tem grande apreço e admiração pela beleza da família branca americana, mas, ao que me consta, nem eles querem sentar a mesa com o senhor. Bem-vindo ao mundo da opressão, da humilhação, da enganação e do preconceito. O mérito é todo do Senhor, esperto Presidente. 

Na tentativa estúpida de fazer do Brasil uma inspiração no modelo americano, o senhor tem conseguido, através de tantas atrocidades, o descaso com a Educação e o armamento da população, transformar esse país num Afeganistão. No futuro estaremos todos correndo juntos “caçando pipas”. O senhor certamente não entenderá a metáfora pois prefere o Twiter a ler livros...

Antes de finalizar deixo aqui meus sinceros agradecimentos e reconhecimento para todos meus Professores, Mestres e Doutores da Universidade Federal de Uberlândia e para toda comunidade docente e discente do ensino público do nosso País.  

Em especial para minha professora Luíza, por ter sido um anjo em minha vida. 

Para nosso ilustríssimo Presidente eu deixo aqui meus sinceros agradecimentos. Eu já sabia a fórmula da água, mas graças ao senhor, eu descobri o que é Golden Shower. 
Com estimas, de um idiota útil para um esperto inútil. 

*Edmar Scarabello é engenheiro

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Sindical: Redução de NRs é porta aberta para alta de acidentes de trabalho





A NR-12, destaca Cortez, é outra Norma de Segurança odiada nas indústrias


Luís Alberto Alves/Hourpress

Na avaliação do secretário-geral do Sindíquimicos Guarulhos e especialista em Previdência Social, Antonio Cortez Morais (foto), diversas Normas de Segurança (NRs) incomodam empresários, preocupados apenas com o lucro, deixando em segundo plano a saúde e segurança do funcionário.


“A NR-3 destaca interdição de equipamento, setor ou estabelecimento que possam colocar em risco a vida do funcionário; a NR-11 enfatiza transporte, manuseio e armazenagem de materiais, sempre preocupada na proteção do trabalhador. A NR-2 alerta que qualquer estabelecimento comercial, antes de entrar em funcionamento, precisa ter aprovação do ministério do Trabalho”,  explicou.

De acordo com Cortez, uma das mais famosas NRs é a de número 5. Ela informa que a empresa, com mais de 20 empregados precisa ter a Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). “O trabalho da Cipa é prevenir acidentes e doenças decorrentes do ambiente onde o funcionário exerce suas funções. Diversas empresas não gostam desta NR, por na avaliação de alguns patrões, atrapalharia os negócios”, disse.

A NR-12, destaca Cortez, é outra Norma odiada nas indústrias. Define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção garantindo a saúde e integridade do funcionário. “Ela estabelece requisitos mínimos de segurança na utilização de máquinas e equipamentos, inclusive quanto a sua importação e venda” , finalizou.











Geral: Você vive no piloto automático?


É fundamental parar e voltar ao PRE - (Pare – Reflita – Escolha)

*Cristiane Alves

A vida é tão corrida e competitiva que muitas vezes somos levadas por ela. Somos, em muitos momentos, tão automáticos e poucos conscientes.

A neurociência que estuda o cérebro e o comportamento humano, diz que agir no piloto automático não é ruim, pelo contrário! Isso que nos possibilita associar uma série de comportamentos, com agilidades, num processo cognitivo saudável: dirigir cantando uma música, caminhar e passear com o pet, ou seja, associar duas ou mais atividades ao mesmo tempo.

A aprendizagem, atrelada a repetição, nos possibilita adquirir uma habilidade que nos capacita a exercê-la sem grandes elaborações, e quando nos damos conta já estamos fazendo sem tantos esforços, praticamente no automático.

Nesta eficiência prazerosa de executarmos as coisas com exatidão, entramos na zona de conforto do "piloto automático", pois, um período de treino cria trilhas "neuronais" de acesso imediato para formação de rotinas e hábitos. Um exemplo disso é: todos os dias você faz um determinado percurso e num determinado dia você só precisa ir até metade do percurso e tem que retornar. Ou está iniciando uma nova dieta alimentar e quando percebe está com outro alimento do cardápio anterior...pois é, isto revela que nos acostumamos facilmente com uma rotina e nossa mente rapidamente nos domina e ficamos muito mais "automáticos" do que conscientes de nossos comportamentos.

Acontece que isto vale também para nossas emoções, comunicação, pensamento, e isto favorece uma fragilidade emocional, pois é imprescindível sermos os protagonistas da nossa vida, e para isto precisamos ser conscientes das nossas atitudes.

Uma vez que não paramos e damos um tempo para analisarmos nossas ações, planejarmos nossos dias, e sermos estratégicos, vivemos de forma reativa, ou seja, sem elaboração e isto nos coloca numa situação muito mais propensa a fragilidades.

Essas fragilidades, transformam-se em várias situações que nos levam a uma onda enorme de condutas e sentimentos desagradáveis, contribuindo para stress, ansiedade, depressão, insônia, falta de foco, sensação de fracasso e diversos sentimentos que causam sofrimento emocional.

É fundamental parar e voltar ao PRE - (Pare – Reflita – Escolha) essa tríade que nos possibilita uma reflexão básica, para que ocorra um "reset mental" este com a finalidade de nos fazer se separar das obrigações e das exigências que muitas vezes não são nossas, mas são impostas pelo meio.

Pergunto: tudo o que você faz hoje são suas reais prioridades:
Sua rotina prioriza suas necessidades:
Diante da rotina que você tem estabelecido, quais emoções você mais tem lidado
Se você continuar mantendo o mesmo ritmo de vida, como você estará daqui 5 anos (do ponto de vista físico, emocional, financeiro).

Suas escolhas tem priorizado que área da sua vida:
O processo psicoterápico favorece a pessoa a encarar-se, a olhar para dentro de si, buscando respostas para as inúmeras ações que são tomadas e por diversos comportamentos gerados que são causadores de muitos desconfortos emocionais.

É fundamental compreendermos, é só olhando para dentro de nós, que enxergaremos a rota que nos levará aos pontos de satisfação que suprirá nossas necessidades emocionais, quando nos permitimos silenciar, ficar a sós, estamos no caminho certo da satisfação e do equilíbrio emocional.

*Cristiane Alves é formada em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com aperfeiçoamento em Psicologia Organizacional e do trabalho, psicoterapia sistêmica para dinâmicas de grupos. É especializada em gestão estratégica de pessoas pela FGV e possui formação e atuação em coaching integrado (Executivo e Life coaching) pelo ICI – São Paulo. 

Geral: Estado do Alabama aprova lei proibindo aborto em todos os casos


Quando ocorre na trompa ou no ovário, ela romperá esse órgão e deixará o feto exposto na cavidade abdominal


Redação/Hourpress

O Estado do Alabama, nos Estados Unidos, aprovou nesta terça-feira (14)  lei que proíbe o aborto em praticamente todos os casos, inclusive estupro e incesto. As únicas exceções são para situações em que a mãe tem risco de morrer durante a gravidez ou que o bebê apresente sérias anomalias, além da gravidez ectópica.

Com tanto rigor, que chegou a chocar o mundo todo – afinal, até o estupro e o incesto ficaram fora do rol de permissões para o aborto – por que a gravidez ectópica consta na lista de condições permitidas para o aborto? “Porque a gravidez ectópica é uma gravidez que ocorre fora do útero. Quando ocorre na trompa ou no ovário, ela romperá esse órgão e deixará o feto exposto na cavidade abdominal, causando hemorragia interna e levando a mulher ao óbito. Na gravidez ectópica, é necessário interromper a gestação pelo risco de morte materna”, enfatiza a Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) e do corpo clínico do hospital Albert Einstein.

Ela explica que o procedimento realizado pode ou não ser cirúrgico e, dependendo do tamanho do saco gestacional, perde-se até mesmo a trompa. “Em sacos gestacionais ainda pequenos, de até 3,5cm, com embrião menor que 5cm ou Beta HCG menor que 5 mil como critérios, utilizamos o método de metotrexate, em injeções intramusculares nas pacientes. Essas injeções interrompem a gravidez sem necessidade cirúrgica. Porém, quando a gravidez está avançada, o procedimento cirúrgico se faz necessário”, disse.

É importante frisar que a gravidez ectópica não tem qualquer possibilidade de ser revertida para uma gravidez uterina, ou seja, não existe um método cirúrgico capaz de transferir o saco gestacional da trompa para a cavidade uterina. “Qualquer tentativa de remoção desse material romperia a placenta e se perderia o embrião”, afirmou.

Também não se sabe o que causa a gravidez ectópica. Porém, ela é mais comum em quem já teve o problema anteriormente e o risco é aumentado em pacientes que usam o DIU como método contraceptivo.

Sobre a Dra. Mariana Rosario
Formada pela Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (SP), em 2006, a Dra. Mariana Rosario possui os títulos de especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela AMB – Associação Médica Brasileira, e estágio em Mastologia pelo IEO – Instituto Europeu de Oncologia, de Milão, Itália, um dos mais renomados do mundo. É membro da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) e especialista em Longevidade pela ABMAE – Associação Brasileira de Medicina Antienvelhecimento. É médica cadastrada para trabalhar com implantes hormonais pela ELMECO, do professor Elcimar Coutinho, um dos maiores especialistas no assunto. É membro do corpo clínico do Hospital Albert Einstein.

Possui vasta experiência em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, tanto em Clínica Médica como em Cirurgia Oncoplástica. Realiza cursos e workshops de Saúde da Mulher, bem como trabalhos voluntários de preparação de gestantes, orientação de adolescentes e prevenção de DST´s. Participou de inúmeros trabalhos ligados à saúde feminina nas mais variadas fases da vida e atua ativamente em programas que visam ao aprimoramento científico. Atualiza-se por meio da participação em cursos, seminários e congressos nacionais e internacionais e produz conteúdo científico para produções acadêmicas. É médica cadastrada para trabalhar com implantes hormonais pela ELMECO, do professor Elcimar Coutinho, um dos maiores especialistas no assunto.