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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Internacional: Alemanha tem protestos contra planos de Merkel para conter coronavírus

 

Governo deve por mais restrições para eliminar covid-19

Agência Brasil 

Reuters

Milhares de pessoas batendo panelas e soprando apitos se reuniram no centro de Berlim, nesta quarta-feira (18), para protestar contra os planos da chanceler Angela Merkel de atribuir a seu governo poderes para impor restrições destinadas a conter a disseminação do coronavírus.

As Câmaras baixa e alta do Parlamento da Alemanha devem aprovar nesta quarta-feira leis que podem permitir ao governo impor restrições ao contato social e normas sobre uso de máscaras, consumo de álcool em público, fechamento de lojas e interrupção de eventos esportivos.

Embora a maioria dos alemães aceite o mais recente lockdown para enfrentar uma segunda onda do coronavírus, críticos dizem que a lei dá ao governo muito poder e põe em risco os direitos civis dos cidadãos sem a aprovação do Parlamento.

Os manifestantes não usavam máscaras nem se distanciavam socialmente. Policiais com capacetes fizeram fila para impedir que os manifestantes se aproximassem demais do prédio do Parlamento.

A polícia está desesperada para evitar a repetição de um incidente de agosto, quando, durante marchas em massa contra as medidas para conter o coronavírus, manifestantes invadiram as escadas do Parlamento alemão, alguns deles agitando a bandeira de extrema direita do Reichsflagge.

A Alemanha, maior economia da Europa, foi amplamente elogiada por manter as taxas de infecção e mortalidade abaixo das de muitos de seus vizinhos na primeira fase da crise, mas agora está no meio de uma segunda onda, como grande parte da Europa.

O número de casos de coronavírus aumentou em 17.561, subindo para 833.307, mostraram dados do Instituto Robert Koch nesta quarta-feira. O número de mortos é de 13.119.

Artigo: É possível vencer na vida sem rotina e hábitos?

 

A maneira como iniciamos e terminamos cada dia influencia diretamente todas as áreas de nossa vida


Clemilda Thomé 
Arquivo

O topo não é o mais importante, mas sim a sua trajetória até ele. Se existe algo que não pode faltar para quem deseja trilhar um caminho de sucesso é a seriedade para manter os compromissos e entender que sem foco não chegamos a lugar algum. Quando estamos decididos a conquistar algo, precisamos renunciar a muitas coisas para alcançar nosso objetivo e ao mesmo tempo fazer uso do nosso tempo com atividades que – de fato – vão fazer a diferença no futuro. Por isso, é importante manter rotina e hábitos, para alcançar o resultado.

O ritmo da vida parece ter ficado mais lento, não é? Por conta dessa situação atípica que estamos vivendo este ano, é normal ficar perdido e ceder à tentação de desacelerar por completo. Apesar de ser necessário dedicarmos tempo para o autocuidado, sair da rotina de forma abrupta ou dissolvê-la por completo é prejudicial para a nossa saúde mental.

A maneira como iniciamos e terminamos cada dia influencia diretamente todas as áreas de nossa vida. Rotinas produtivas são essenciais para quem deseja alcançar o sucesso e sentir-se bem diariamente. Eu não vivo sem as minhas, e sim, digo no plural porque são muitas.  E sou grata por todas elas, pois graças aos meus hábitos consigo chegar aonde eu quero.

Há anos, eu mantenho uma rotina rígida, sigo uma alimentação regrada, saudável, pois acredito que é preciso adotar um comportamento que eleve fisicamente e espiritualmente. Todos os dias acordo às 04h30 e a primeira coisa que faço são as minhas gratidões. Depois disso sigo com meus exercícios físicos e então me sinto preparada para os compromissos profissionais.

Muitas pessoas entendem a rotina como algo que aprisiona, mas não é assim, não deve ser assim. Uma verdadeira rotina de sucesso precisa te fazer feliz, te trazer bem-estar, por isso, meu modelo de rotina, pode ser que não sirva para você. Somos seres com necessidades únicas e é importante que a sua rotina, que o seu dia a dia, respeite quem você é e aonde você quer chegar. Obviamente, que é necessário equilibrar nossos deveres, as horas de trabalho com os momentos de diversão e fazer.

Quando você acorda, possui uma rotina, certo? E porque não adequar seus dias com novas rotinas, para que assim, tenha uma disciplina? Aos poucos, tudo se torna natural. As rotinas vieram de um processo e se tornam hábitos. É importante manter isso, para direcionar sua vida e focar no processo. É muito comum desanimar porque as coisas não estão acontecendo na velocidade com que desejamos que elas aconteçam. Mas paciência é uma virtude, então, sejamos gratos e pacientes, pois as coisas acontecerão.

A rotina é a maior aliada do tempo. Adicione rotinas e hábitos já consolidados, seja consistente, organize-se com antecedência, use técnicas de estudo e seja flexível.

Clemilda Thomé foi uma das primeiras empresárias no Brasil a se tornar bilionária ao vender sua empresa NEODENT para uma multinacional suíça.

Política: Câmara debate demissões na Embraer

 

Fabricante de aviões dispensou 3,4 mil empregados


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Agência FAB

A Câmara dos Deputados discute no dia 26, quinta-feira, as demissões realizadas pela Embraer. A reunião, coordenada pela deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP), acontece no Plenário 8 do Anexo II, a partir de 10h, e será transmitida pelo canal da Câmara no YouTube.

A empresa dispensou em setembro 900 empregados, além de 2,5 mil desligados por meio de programa de demissões voluntárias.

Terceira maior fabricante de jatos comerciais no mundo, a Embraer tem 18 mil empregados. Foi criada em 1969 como empresa de capital misto, com participação do governo brasileiro, para produzir aviões de uso civil e militar.  Em 2018, anunciou uma joint venture com a Boeing, dos Estados Unidos, desfeita este ano.

 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Política: Cresce percentual de candidatos negros eleitos para prefeituras

 

Foram eleitos 56 vereadores em vários estados


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Agência Câmara

Cresce percentual de candidatos negros eleitos para prefeituras 

Pouco mais de 32% dos prefeitos eleitos em primeiro turno nas eleições 2020 são negros, categoria que engloba pretos e pardos. É uma proporção ainda distante dos 56% que esse grupo representa na população brasileira, mas é um avanço: nas eleições municipais de 2016, os prefeitos negros somaram 29,2%.

Um destaque foi para a população quilombola. Foram eleitos 56 vereadores em vários estados, além do vice-prefeito de Alcântara (MA), Nivaldo Araújo, e um prefeito. Vilmar Sousa Costa, conhecido como Vilmar Kalunga, vai ser o primeiro remanescente de escravos a comandar o município de Cavalcante, no norte de Goiás, que tem pouco mais de 9 mil habitantes.

“Dentro do processo político, a gente sempre é excluído, né? Então, para ter esse reconhecimento, foi um trabalho árduo, mas, graças a Deus, a gente teve o apoio da comunidade Kalunga e de pessoas de fora dela também”, relata o futuro prefeito de Cavalcante.

Racismo estrutural
O deputado Joseildo Ramos (PT-BA) afirma que ações afirmativas têm feito o sistema eleitoral avançar. Em agosto deste ano, por exemplo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que os recursos do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral sejam destinados de forma proporcional às campanhas dos candidatos negros. O parlamentar destaca, no entanto, que medidas como essa não são suficientes, porque as condições de vida diminuem a chance de participação política da população negra.

“Enquanto as condições socioeconômicas e as políticas de educação, trabalho, renda, saúde e as próprias oportunidades não conseguirem romper as barreiras do racismo estrutural que persistem na estrutura do Estado brasileiro, a sub-representação vai perdurar por muito tempo”, diz.

Joseildo Ramos acrescenta que, apesar dos números das eleições deste ano, a questão não é somente quantitativa. “De nada adianta ter negros nos espaços de poder se os que lá estiverem neguem a luta pela completa emancipação do povo preto”.

Minorias
Para o cientista político Márcio Coimbra, o Brasil necessita se modernizar e incluir na representação política efetiva as chamadas minorias, que, no caso dos negros e das mulheres, por exemplo, nem são numericamente inferiores. Ele ressalta a importância da união desses grupos no processo político e cita o exemplo dos Estados Unidos quando elegeu Barack Obama presidente da República.

“Obama conseguiu mobilizar todas as outras minorias (mulheres, hispânicos, etc), setores organizados que foram fundamentais para a sua eleição e para a governabilidade”, declarou.

Nas eleições municipais deste ano, houve outro recorde: pela primeira vez desde 2014, quando o critério “raça” passou a ser computado pela Justiça Eleitoral, o número de candidatos negros na disputa foi maior do que o de pessoas brancas.

Política: Proposta obriga INSS a pagar auxílio-doença após 60 dias sem perícia

Segurado deverá cumprir os requisitos de carência mínima exigida e apresentar atestado médico para ter acesso ao benefício


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Arquivo

O Projeto de Lei 4708/20 obriga o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a pagar o auxílio-doença, no valor de um salário mínimo, se a perícia médica não for realizada em 60 dias. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

O pagamento será feito desde que o segurado cumpra os requisitos de carência mínima exigida e apresente o atestado médico.

O projeto é do deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) e altera a Lei de Benefícios da Previdência Social.

Sávio lembra que o INSS reabriu as agências em setembro, mas os peritos decidiram não retornar ao trabalho, alegando falta de condições sanitárias para desempenhar a atividade. “Consequentemente, todas as perícias médicas agendadas foram suspensas até a adequação das agências, em prejuízo dos segurados que delas dependiam”, disse Sávio.

Com o projeto, ele quer evitar que situações assim prejudiquem os trabalhadores. “Esse problema de filas e atrasos na realização de perícias médicas é um problema recorrente na Previdência Social”, acrescentou.

A proposta estabelece ainda que o auxílio-doença poderá ser cancelado após a realização da perícia, cabendo recurso ao segurado.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

 

Saúde: Covid-19: Média de mortes tem alta de 45% no Brasil

 

“As pessoas estão achando que a Covid acabou. Muito pelo contrário: ela está aí"


Redação/Hourpress

Arquivo

Em comparação com 14 dias, a média móvel de mortes está em alta de 45% e a de casos, em alta de 71%. Até o último balanço desta quarta, país confirmou 166.847 óbitos e 5.912.903 diagnósticos pela Covid-19. O Brasil tem 166.847 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h desta quarta-feira (18), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

 A média móvel de mortes está em alta de 45% em comparação à média de 14 dias.
Veja os números consolidados:
166.847 mortes confirmadas
5.912.903 casos confirmados
No balanço das 20h de terça-feira (17), foram confirmadas 166.743 mortes (676 em 24 horas) e 5.909.002 (32.262 em 24 horas). Desde então, 4 estados atualizaram seus dados: CE, GO, MG e MS.

Às 8h, o consórcio publicou a primeira atualização do dia com 166.758 mortes e 5.909.026 casos.

Maior alta

A média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 557, a maior desde o dia 12 de outubro. A variação foi de +45% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nas mortes por Covid.

 É a maior alta registrada desde o mês de maio.
Já a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 29.674 novos diagnósticos por dia, uma variação de +71% em relação aos casos registrados em duas semanas. Também é a maior alta registrada desde o mês de maio.


O aumento nas médias móveis de óbitos e casos em relação a 14 dias atrás pode ser em parte justificado com a queda nos registros ocorrida na semana do feriado de Finados, no início do mês. Apesar disso, os registros médios de mortes diárias acima de 550 e de casos perto de 30 mil são dados preocupantes, pois refletem o balanço dos últimos 7 dias.

Sérgio Cimerman, coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia, associou o aumento nos registros e na taxa de transmissão dos últimos dias à “balbúrdia que se acometeu no feriado”.

“As pessoas estão achando que a Covid acabou. Muito pelo contrário: ela está aí. Não saímos da primeira onda. A gente chegou num platô, começou a cair o número de casos, e a gente volta a subir, caracterizando ainda essa primeira onda, decorrente sim da balbúrdia que se acometeu no feriado. É a média de 10, 14 dias para começar a ter esse boom de procura por exames laboratoriais para a Covid e de internações”, alertou Cimerman.

Artigo: Produção industrial retoma nível pré-pandemia

 

Setor de embalagens de papelão, caso da empresa Mazurky registra recorde

Redação/Hourpress

Divulgação

A produção industrial retoma aos níveis de pré-pandemia, aponta pesquisa divulgada nesta semana pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). O estudo mostra que 70% das empresas entrevistadas declararam que os negócios estão no mesmo patamar de fevereiro.

Considerada um importante termômetro do nível de atividade econômica, a expedição de papelão também registrou ritmo acelerado em outubro, marcando um novo recorde mensal, de acordo com dados preliminares da ABPO (Associação Brasileira do Papelão Ondulado), divulgados no último dia 12.

Segundo a prévia, no antepenúltimo mês de 2020, as expedições de caixas, chapas e acessórios de papelão alcançaram 362,1 mil toneladas, o maior volume desde o início da série histórica, em janeiro de 2005, com alta de 8% em relação a outubro de 2019 e de 2,9% ante setembro.

Na Grande São Paulo, em São Bernardo do Campo, a Mazurky, indústria de embalagens do setor, vem sentido o crescimento diário da demanda, intensificado agora pelo mês que marca a Black Friday – e cujo e-commerce será o principal ponto de venda - e a proximidade do Natal.

O aumento da produção fez com que, inclusive, a empresa contratasse 15 funcionários temporários.

“Passamos por um período delicado na produção, com a interrupção de diversas atividades industriais e, agora, o crescimento vem a passos largos desde agosto”, conta o diretor da empresa, Eduardo Mazurkyewistz.

Esse crescimento só não tem sido maior por conta de um problema pelo qual todo o setor industrial vem enfrentando: a falta de matéria-prima. Pesquisa da FGV (Fundação Getulio Vargas) indica que, em outubro, a falta de insumo atingiu os maiores níveis desde 2001 em 14 dos 19 segmentos da indústria.

“Temos espaço para expandir a produção e auxiliar em uma retomada mais rápida da economia, que tem sido tão impactada pela pandemia, mas a escassez de matéria-prima e os altos valores estão interferindo significativamente nisso”, salienta Mazurkyewist.