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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Artigo: Os três pilares do crescimento econômico pós-pandemia

 


Minha orientação sempre foi para manter a esperança e o foco

José Wenceslau de Souza Júnior

Para retomarmos a economia, é necessário observar três pilares: histórico, econômico e regional, minha afirmação é baseada na experiência de empresário no segmento de materiais de construção em Cuiabá, há 40 anos.

Tenho recebido muitas visitas, e consultas de empresários e comerciantes em busca de suporte, de uma saída para seus negócios. O momento é bastante delicado, pois a Covid-19  e seus efeitos negativos com prejuízos econômicos, sociais e na saúde atingem todos.

Minha orientação sempre foi para manter a esperança e o foco, pois é o momento de cada um repensar seu negócio para atender as medidas de biossegurança. Precisamos reinventar o comércio e a maneira de vender.

É bom lembrar que, historicamente, após uma crise mundial a economia tem uma retomada muito rápida, as perdas causadas pela Covid-19 serão recuperadas, a expectativa é que ainda seja no último trimestre de 2020, e em 2021 seja um dos melhores cenários econômicos dos últimos anos. 

Um dos motivos, é que devido ao período em que o comércio ficou fechado, o consumo ficou represado. Quem estava em casa confinado comprava somente o básico para sobreviver. Já temos registros de aumento nas vendas do varejo, então quando a Covid-19 for embora de vez, esse consumidor virá com força para comprar.

Por isso, volto a ressaltar: é preciso que cada um prepare seu negócio e suas equipes porque vem aí um novo consumidor no pós-pandemia. Empresários e comerciantes precisam estar preparados para um novo conceito de atendimento ao consumidor. A internet e o delivery estão aí exigindo de cada um adaptações e mudanças urgentes para sobressair num mercado altamente competitivo.

Com acesso à internet, o consumidor que tinha medo de usar o cartão de crédito (eu me incluo nisso), perdeu esse medo. Estou usando a internet e descobrindo um mundo novo de compras que tem um preço diferente.

E por que essa diferença? Porque nas lojas físicas temos uma carga tributária muito pesada. É exatamente nesse ponto que o Estado tem que fazer sua parte e diminuir essa alíquota para que nossos produtos dentro de Mato Grosso fiquem mais competitivos. Caso contrário, nossas lojas físicas vão virar showroom do consumidor que vai até a loja, fotografa o produto e o código de barras. Depois, entra na internet e compra o mesmo produto por um preço mais em conta. E esse consumidor está correto porque temos que olhar a economia no nosso bolso.

Conclamo empresários e comerciantes para repensarmos nossos negócios, mas o Estado tem que vir junto, diminuir a tributação e ser menos cobrador de impostos. E vamos olhar a médio e longo prazo, preparando nossos negócios para o final de ano porque a economia começa a girar.

Bem, e o fato econômico merece nossa atenção: nós brasileiros estamos acostumados com a inflação relativamente alta, com juros de 10%, 15% ao mês, mas hoje são vários investidores que estão com dinheiro nos bancos recebendo juros atualmente na casa dos 2% ao ano, na taxa Selic.

São indicativos de que esse dinheiro investido em poupança e várias formas de aplicações financeiras vai sair e vir para o mercado. Vai haver reforma de casa, troca de um carro novo, um investimento dentro do comércio, uma construção nova. A tendência é de investir em si próprio e na família. Viajar e fazer passeios para conhecer as belezas de Mato Grosso, do Brasil e do mundo, ao invés de ficar recebendo 2% ao ano com o dinheiro parado no banco.

O momento também é propício para renegociação de dívidas com juros baixos. A Selic, que é a taxa básica de juros da economia, está em 2% ao ano. Quem for postergar dívidas não deve aceitar pagar taxa de juros alta, pois com uma taxa baixa, é possível pagar a médio, e longo prazo.

Mais um ponto positivo para Mato Grosso, é a alta do dólar frente ao real, pois somos líder em produção de comodities e de proteínas no Brasil, com isso, as exportações ficaram mais atrativas para os produtores do Estado, e o dinheiro do agronegócio movimenta a economia.

Com a “engrenagem rodando”, o comércio e os negócios voltam a vender bem, permitindo o ganho de dinheiro, fomentando a geração de empregos, permitindo que milhares de famílias continuem com renda. E o Estado recolhe os impostos, e pode reverter em saúde, educação, segurança e infraestrutura para todos os cidadãos.

 José Wenceslau de Souza Júnior é presidente da Fecomércio, Sesc, Senac e Sindcomac em Mato Grosso, e comerciante há mais de 40 anos.

Túnel do Tempo: Nascia Cynthia Powell, primeira esposa de John Lennon

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 10 de setembro de 1939 nascia  Cynthia Powell, primeira esposa de John Lennon. 

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Capote Valente

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Esta rua foi aberta entre 1894 e 1895 como parte do novo bairro que se chamou “Vila Cerqueira César”. No mapa da cidade de 1897, esta rua já aparece com a mesma denominação. Antonio José Capote Valente nasceu no Ceará. Ainda criança perdeu o pai e acabou criado por um tio.

Cursou Direito na Faculdade do Largo São Francisco, em São Paulo, onde se formou em 1883 e neste mesmo dia se casou. Dedicou-se ao Direito Penal. Foi dono de um escritório de advocacia, um dos mais concorridos de SP. 

Culto e bondoso, nunca aceitou a tarefa de trabalhar como acusador no tribunal de júri. Após a Proclamação da República saiu da vida política. Morreu em 1928. A Rua Capote Valente (foto) fica no Jardim Paulista, Centro Expandido.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Variedades: Lili Araujo canta a beleza da amizade

 

Cantora e compositora carioca festeja a parceria com o músico Alegre Corrêa


Redação/Hourpress

Soraia Costa

Como outros artistas brasileiros que passaram pela experiência de viver por um período no exterior, Lili Araujo voltou mais consciente de sua identidade. No início de 2006, aos 23 anos, ela cantava sambas e dedilhava choros em seu cavaquinho, quando se mudou para Viena, na Áustria. Três anos depois, ao retornar ao Rio de Janeiro, trouxe na bagagem seu primeiro disco e dezenas de composições. “A volta ao Brasil foi um reencontro com as minhas raízes, mas também a possibilidade de fazer uma música que mesclasse bossa nova, samba-jazz e canções mais sofsticadas. Agora eu sei que tenho uma identidade”, refete hoje a cantora e compositora carioca, que em março de 2020 fará o lançamento de “Dájazz”, seu quarto álbum. No currículo musical de Lili, além dos discos “Bem Natural” (independente, 2016), “Casa Aberta” (Delira Música, 2012) e “Arribação” (O?cina Records, 2008), chamam atenção os shows que fez em conceituados clubes de jazz da Europa, como o dinamarquês Jazzhus Montmartre (em Copenhagen), o austríaco Porgy & Bess (Viena) e o suíço Bird’s Eye (Basel). Também merecem ser mencionadas as participações de Lili em dois respeitados festivais: o sueco Stockholm Jazz Festival e o uruguaio Festival Internacional de Jazz de Punta del Este, onde teve a oportunidade de encontrar o saxofonista cubano Paquito D’Rivera. “Além de conhecê-lo, de ouvi-lo e de rir com ele, foi um show muito importante para mim”, destaca a cantora.

Em “Dájazz”, seu novo álbum, Lili festeja a amizade e a parceria com o músico Alegre Corrêa, que conheceu em Viena. Veterano multi-instrumentista e compositor gaúcho, que hoje vive em Florianópolis (SC), ele morou por quase três décadas na Europa, onde desenvolveu uma carreira de sucesso. “Alegre se tornou um mentor musical e, ao mesmo tempo, uma espécie de ?gura paterna para mim. Ficamos muito amigos”, conta Lili. 

“Me espelhei muito na figura dele, em como ser profissional e liderar meu trabalho, em como me colocar no palco com responsabilidade e firrmeza. Alegre foi minha faculdade de música, ele me lapidou”, reconhece. Durante os anos na Europa, Lili também teve a oportunidade de conviver com músicos de jazz, que a aproximaram desse gênero musical. “Ao chegar lá, cantei muita bossa nova com amigos que tocavam jazz. Também formei um grupo de estudos de choro com alunos da faculdade de jazz de Viena”, relembra a cantora, que antes mesmo de sair do Brasil já era infuenciada pelos discos e pelas vozes de Joyce e de Rosa Passos. “Eu já paquerava a bossa nova aqui no Rio, mas devo toda minha base musical ao samba e ao chorinho”.

 

As faixas do álbum     

A ligação com o jazz, que também está presente nos primeiros discos de Lili, foi um dos motivos para que ela decidisse batizar o novo álbum de “Dájazz” – título emprestado do irresistível samba-jazz composto por ela, que retrata com descontração o final de um relacionamento amoroso. “Para mim, ‘dá jazz’ também quer dizer que está tudo certo, que a gente vai improvisando e misturando as coisas”, explica a compositora. 

Portanto, além de contar com o próprio Alegre Corrêa (voz, violão, percussão e bateria) para as gravações do álbum, é natural que Lili também tenha convidado músicos ligados ao jazz e à música instrumental, como o saxofonista e arranjador Henrique Band e o baixista catarinense Rodrigo Lúcio. Sem falar no pianista paraibano radicado em São Paulo, Salomão Soares, uma das grandes revelações desse gênero musical nesta década, em nosso país. A bossa nova “Palpite” (outra composição da cantora), já lançada em seu recente EP, também traz na letra a temática da relação amorosa, mas desta vez com um ponto de vista mais sonhador e otimista. No solo, Rodrigo Lúcio demonstra seu talento, improvisando ao baixo elétrico.

“A Voz do Brasil” é um contagiante samba-exaltação de Alegre, que Lili canta com graça e doçura, apoiada pelo piano de Salomão, que esbanja suingue. O pianista também brilha em “Gávea”, divertido choro cantado (de Alegre e Márcio Tubino), que descreve uma conturbada partida de futebol. Lili prova ter jogo de cintura, ao encarar os encrencados versos da letra, em ritmo sincopado.

Parceria de Alegre e Lili, composta quando os dois moravam em Viena, a canção “No Mundo Inteiro” expressa o ponto de vista do imigrante. “Ao mesmo tempo que aprendi muito na Europa, onde fui muito feliz naquela época, eu sentia saudade do Rio e da cultura mais despojada dos brasileiros. É a sensação de que você pode passar uma vida inteira naquele continente, mas jamais será de lá ou um deles”, reflete a letrista. Lili e Alegre dividem os vocais, na canção “Zamba Zumbi”, outra parceria que nasceu na Áustria. Na época, a cantora estava lendo um livro sobre orixás e sugeriu fazerem uma canção de ascendência afro. Os dois não chegaram a conclui-la. A parte final, criada por Alegre, só surgiu mais tarde.

Da mesma safra de composições da dupla, “Mais Um Dia” destaca a participação especial do cantautor François Muleka, que divide os vocais com Lili. A simplicidade desta canção, com um tempero rítmico nordestino, se afina com os versos, que aludem à poesia do cotidiano. 

 Finalmente, a delicada canção “Amizade” (composta por Alegre) reúne as vozes de Lili, Muleka, Valéria Lobão e do próprio autor, em um coro emotivo. “Este disco expressa amizade”, observa Lili, referindo-se não só às antigas relações de amizade que tem com Alegre e François, mas à proximidade entre os músicos e técnicos que se acentuou durante as gravações. “Só não chamei este CD de ‘Amizade’, porque Dudu Filetti, grande cantor e amigo de Florianópolis, já fez um disco com esse nome. Por isso escolhi a canção ‘Amizade’ para encerrá-lo, como uma síntese do projeto, como a ideia do disco em si”, concluiu a cantora.

Internacional: Exportação de carne do Brasil aumenta 12% no ano até agosto

 

China compra 65,8% mais, informa Abrafrigo


Agência Brasil 

Reuters

As exportações brasileiras de carne bovina aumentaram 12% no acumulado do ano até agosto, passando para cerca de 1,3 milhão de toneladas, com impulso de importações pela China, que elevou em 65,8% as compras no mesmo período, informou nesta terça-feira (8) a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

Os chineses, que ampliaram compras diante da redução da oferta de proteína animal por impactos da peste suína africana em seu plantel, responderam por 62,4% de toda a carne bovina exportada pelos brasileiros no ano até agosto, disse a Abrafrigo, com base em dados do governo brasileiro.

O cálculo leva em consideração o produto que entra pela China continental (530.458 toneladas) e pela cidade-estado de Hong Kong (212.261 toneladas), informou, em nota, a associação.

Depois da China, o segundo maior cliente do Brasil foi o Egito, que importou 91.529 toneladas de janeiro a agosto, com queda de 25,4% na comparação anual.

O Chile veio na terceira posição com 50.360 toneladas adquiridas (-34,2%), enquanto a Rússia ficou com a quarta posição com 43.177 toneladas (-4,6%).

Na quinta posição estão os Estados Unidos, que elevaram as compras em quase 40%, para 34.502 toneladas. Na sexta posição, as Filipinas, com 25.660 toneladas (+23,4%), e, na sétima, os Emirados Árabes, com 25.595 (-58,2%).

A Abrafrigo informou ainda que o Brasil registrou, em agosto, novo recorde de exportações para o mês, com um total de 191.141 toneladas de carne (in natura e processada), com a China levando 108 mil toneladas.

A receita em agosto alcançou US$ 753,2 milhões, com alta de 19% em relação ao mesmo mês de 2019. No ano, o faturamento atingiu US$ 5,4 bilhões, com crescimento de 23%.


Política: Unicamp e MPT fazem testes em massa de entregadores na região de São João da Boa Vista (SP)

 

Outras cidades do interior de SP devem realizar testagem de covid-19


Redação/Hourpress

Arquivo

A partir desta terça-feira (8), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) oferecem gratuitamente testes de COVID-19 do tipo RT-PCR aos coletores e entregadores de mercadorias, inclusive aqueles que prestam serviços para plataformas digitais, nas cidades de Aguaí, Águas da Prata, Divinolândia, Itobi, Mococa, São Sebastião da Grama e Vargem Grande do Sul.

A iniciativa é resultado de um trabalho promocional do MPT, que tem como objetivo criar políticas públicas para garantir amplamente a saúde desses trabalhadores durante a pandemia. Além dessas sete cidades, outros municípios, de outras regiões do interior de São Paulo, devem realizar a testagem em massa de entregadores de mercadorias nas próximas semanas.

As procuradoras Catarina von Zuben, Clarissa Ribeiro Schinestsck e Fabíola Junges, do MPT em Campinas, em conjunto com uma força-tarefa da Unicamp, representada pelos docentes Alessandro Santos Farias e Sávio Cavalcante, bem como o chefe de gabinete na Reitoria, José Antônio Gontijo, celebraram protocolos de cooperação com os Municípios da região de São João da Boa Vista, a fim de dar cumprimento à Portaria Estadual CVS-13.

Prevenção

A norma regulamenta medidas de prevenção e proteção aos entregadores de mercadorias, incluindo aqueles que prestam serviços para plataformas digitais, impondo às empresas de entrega obrigações para protegê-los de possível contágio da COVID-19.

“Para dar eficácia à Portaria CVS-13 se faz necessária a colaboração de vários atores, em especial os poderes públicos municipais, a fim de que todo o trabalho de prevenção seja operacionalizado em âmbito local. A partir das cooperações firmadas com os municípios da região de São João da Boa Vista, na forma de um projeto piloto, cada prefeitura, após a celebração do protocolo de cooperação, publicou um decreto específico, dando eficácia às obrigações contidas nesse documento”, afirma a procuradora Clarissa Ribeiro Schinestsck.

O primeiro passo adotado pelas prefeituras signatárias dos protocolos foi efetuar o cadastramento obrigatório dos entregadores, incluindo motociclistas, ciclistas e motoristas, sejam contratados diretamente ou terceirizados/autônomos. Os municípios disponibilizaram um endereço eletrônico para efetivar o cadastro dos trabalhadores, sendo possível, a partir daí, ter a real dimensão do número de beneficiários das ações resultantes do protocolo de cooperação.

Em seguida, os municípios, por meio de suas Secretarias de Trânsito e Transportes, fixaram pontos onde os entregadores permanecerão entre um serviço e outro, sempre respeitando o distanciamento social. A medida favorece que as empresas contratantes saibam com exatidão onde entregar os kits com equipamentos de proteção individual, bem como insumos de higiene pessoal, diretamente aos trabalhadores, conforme obrigações impostas pela Portaria Estadual CVS-13, além de favorecer o cadastramento dos entregadores pelo Município.

Instalações sanitárias

Os locais, próximos de pontos comerciais, devem ser dotados de instalações sanitárias separadas por sexo, local de espera com assento e área adequada para estacionamento. Serão montadas, em cada ponto, “tendas COVID-19”, onde serão aplicados, diariamente, pelas empresas de entregas de mercadorias, questionários de triagem e verificação de temperatura, para fazer a busca ativa de entregadores acometidos pela enfermidade.

O monitoramento de saúde dos profissionais de coleta será o próximo passo a ser dado em cada cidade signatária do protocolo. Para isso, a Unicamp entregará para cada prefeitura kits de coleta de RT-PCR. O material coletado será enviado para o laboratório LaCTAD da universidade, para a realização dos exames gratuitos, com entrega de resultados no prazo de 72 horas.

A coleta será realizada nos sete municípios na próxima semana, a partir do dia 8 de setembro, com acompanhamento da médica da Unicamp Silvia Santiago. “A partir dos resultados da testagem, o município pode disparar as ações de Vigilância Epidemiológica para o atendimento dos entregadores, também mapeando os familiares e os contatos próximos daquele trabalhador que recebeu o contágio. O objetivo é promover a tutela da saúde dessas pessoas de forma ampla e difusa”, afirma Clarissa.

A próxima fase do protocolo será a criação de uma “sala de situação” pela Unicamp, em parceria com os Municípios, para o compartilhamento de informações e construção de soluções para enfrentamento e combate da COVID-19. O MPT e a Unicamp já obtiveram a adesão de outros municípios ao projeto.

“Prefeituras de outras regiões do estado já aderiram à política pública, e estão articulando a publicação de decretos municipais para dar início ao processo de cadastramento, criação de pontos de entregadores e testagem em massa”, finaliza a procuradora.

Datas e endereços de testagem

AGUAÍ: Dia 08/09, às 14h. Local: Polo da Univesp, na escola Joaquim Giraldi, entrada pela rua 7 de Setembro

ÁGUAS DA PRATA: Dia 09/09, durante todo o dia – Unidade de Saúde Rua Lázaro Anselmo Ramos, 200

DIVINOLÂNDIA: Dia 15/09, durante todo o dia. Local: Centro de Saúde III – Rua Sete de Setembro, 332 – Centro

ITOBI: Dia 09/09, às 13h. Local: Unidade de Saúde de Itobi Alcibíades Pires – Avenida Antônio Cardoso, S/N – Centro

MOCOCA: Dia 10/09, a partir das 8h. Local: Praça da Cidadania – Avenida Monsenhor Paraná Brasil Pontes, S/N – Jardim Lavínia

SÃO SEBASTIÃO DA GRAMA: Dia 10/09, às 17h. Local: Centro de Saúde – Praça José Roberto Magalhães Teixeira, 47 – Centro

VARGEM GRANDE DO SUL: Dia 10/09, das 9h às 12h e das 14h às 16:30h. Local: Vigilância em Saúde – Rua Antônio Rodrigues do Prado n° 35 – Bairro Nossa Senhora Aparecida

Política: Projeto concede porte de arma de fogo a defensores públicos

 

Proposta altera o Estatuto do Desarmamento



Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Arquivo

O Projeto de Lei 4230/20 concede porte de arma de fogo aos defensores públicos, desde que comprovada a capacidade técnica e a aptidão psicológica para o manuseio. A proposta foi apresentada à Câmara dos Deputados pelo deputado Loester Trutis (PSL-MS).

Citando estudos e notícias veiculadas na imprensa, o parlamentar argumenta que desarmar a população só interessa aos bandidos e que os índices de criminalidade são menores nos países onde a posse de armas é maior, em razão da “percepção de risco para o criminoso ao atacar um cidadão que pode estar armado”.

“Nessa linha, o projeto de lei busca ampliar as hipóteses legais acerca da permissão para o porte de arma de fogo, de modo a permiti-lo para os defensores públicos”, diz. “Não permitir a autodefesa só é interessante para os bandidos e para aqueles que creem que uma população desprotegida e amedrontada possa ser mais facilmente manipulada.”

A proposta altera o Estatuto do Desarmamento, que hoje já prevê o porte de arma para auditores da Receita Federal e fiscais do trabalho e para servidores da segurança dos ministérios públicos da União e dos estados, entre outras categorias.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei