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quinta-feira, 12 de março de 2020

Saúde: Covid-19: visitantes do sistema prisional passarão por triagem


As visitas, neste momento, não serão proibidas


Agencia Brasil 

Visitantes, servidores públicos, advogados, defensores públicos e familiares de presos vão passar por uma triagem antes de entrar no sistema prisional. A decisão é do Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária do Departamento Penitenciário Nacional (Consej/Depen), em reunião realizada hoje (12) na capital paulista. A medida visa impedir que pessoas que manifestem sintomas como tosse ou febre entrem no sistema prisional, prevenindo a população carcerária de se infectar com o novo coronavírus (Covid-19).
Por enquanto, informou Sandro Abel, diretor de Políticas Penitenciárias do Depen, ainda não há casos suspeitos ou confirmados de coronavírus nos presídios do país. O sistema penitenciário brasileiro abriga hoje cerca de 770 mil presos. A preocupação não é somente com os presos, mas com todos os servidores do sistema prisional, disse o diretor.
As visitas, neste momento, não serão proibidas. “Não é nossa decisão, de imediato, fechar as unidades prisionais. Essa não é uma medida prudente. A medida prudente, neste momento, é a de controle da situação, das pessoas que estão dentro das unidades e das pessoas que vão visitá-los. Dentro das unidades temos pessoas vulneráveis, como pessoas idosas, pessoas portadoras de tuberculose e portadores de HIV, além de outras patologias. Por isso, de imediato, vamos ter o controle das entradas de qualquer visitante que vai desde juiz e promotor, a um oficial de Justiça, delegado de polícia, membros de comunidades religiosas e principalmente os familiares”, explicou Pedro Eurico, secretário da Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco e presidente do Consej.

Medidas

Entre as medidas anunciadas estão a distribuição de álcool gel e o acompanhamento, com uma triagem, na entrada das unidades. “Se alguém da área de saúde detectar algum tipo de tosse, gripe ou manifestação que indique suspeita de contaminação, evidentemente que vamos tomar as providências”, disse o presidente do Consej.
“Todos os estados recebem milhares de pessoas [visitantes nas unidades prisionais]. Não vamos ter condições de fazer o levantamento de todas as pessoas. Mas vamos fazer uma amostragem e, inclusive, tentar detectar. Se encontrarmos alguém com febre ou com sinais exteriores de coronavírus, evidentemente que essa pessoa não vai entrar na unidade”, disse Pedro Eurico.
Segundo Nivaldo Restivo, secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, o primeiro momento será o de prevenção. Mas outras medidas serão tomadas caso a contaminação se alastre dentro dos presídios. “O que se fará é essencialmente algo preventivo para que o sistema permaneça exatamente como hoje se encontra. Na possibilidade de contaminação, essa pessoa privada de liberdade [no estado de São Paulo] será isolada na enfermaria da unidade prisional e a Vigilância Epidemiológica será avisada. Esse preso não receberá visita. E os servidores de saúde e de segurança que tiveram contato com ele, passarão a utilizar mecanismos de controle como luvas descartáveis, máscaras, etc”.
“A primeira medida é de prevenção. Na ocorrência de algum caso, isolamento do preso. Na ocorrência de mais de um caso, tentar fazer essa contenção na unidade prisional em uma outra cela, por exemplo”, destacou Restivo, reforçando que a ideia é tratar o preso dentro da própria unidade, embora isso possa variar nos estados brasileiros.

Nota conjunta

Os representantes de 24 estados que participaram da reunião do Consej/Depen elaboraram uma nota conjunta, com orientações para os estados. Na nota, eles manifestam preocupação com a pandemia de coronavírus (Covid-19) e “recomendam aos estados que, de forma célere, adotem medidas de controle e prevenção amplamente divulgadas pelo Ministério da Saúde e pelas secretarias estaduais de Saúde”. Eles também recomendam a vacinação contra a gripe [que não engloba vacina contra coronavírus] dos presos já no primeiro grupo de risco.
Na nota, eles alertaram sobre a grande concentração de pessoas em ambientes prisionais, mais vulneráveis ao contágio. “Neste sentido, recomenda-se redobrada atenção às medidas preventivas de higiene e controle, principalmente em relação aos visitantes, familiares de presos, servidores públicos, advogados, defensores e demais pessoas que necessitem adentrar a estabelecimentos prisionais”, diz a nota.

Saúde: Número de casos do novo coronavírus sobe para 77


Aumento se deu sobretudo nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro


Agencia Brasil

O número de casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) subiu para 77 na atualização mais recente do Ministério da Saúde, divulgada na tarde de hoje (12). No balanço anunciado na parte da manhã, o total de pessoas infectadas era 60
O aumento se deu sobretudo em São Paulo e no Rio de Janeiro, estados foco do vírus no país. No primeiro, os casos confirmados saíram de 30 para 42 entre os dois balanços de hoje. Já no Rio, aumentaram de 13 para 16.
Pernambuco identificou dois casos e pela primeira vez aparece na lista do Ministério da Saúde. Paraná (seis), Minas Gerais (um), Distrito Federal (dois), Rio Grande do Sul (quatro),  Alagoas (um), Espírito Santo (um) também tem casos confirmados.
A Região Norte é a única sem casos confirmados. Roraima, Amapá e Tocantins não tiveram até o momento nenhum caso confirmado ou suspeito.
Os casos suspeitos saltaram de 930 para 1.422, um aumento de 50% em menos de um dia. São Paulo também lidera nesse grupo (704), seguido por Minas Gerais (117), Distrito Federal (82), Rio de Janeiro (76) e Santa Catarina (73).
As situações descartadas somaram 2.662.

Principais sintomas do novo coronavírus

Saúde: UnB suspende atividades por causa do novo coronavírus


Unicamp segue mesma decisão, e também cancela viagens de docentes


Agencia Brasil 

A Universidade de Brasília (UnB) decidiu suspender, por cinco dias, as atividades acadêmicas presenciais como aulas, palestras, seminários e colações de grau por causa da pandemia de Covid-19. A medida foi tomada por causa do Decreto 40.509 do governo do Distrito Federal (DF), que suspendeu aulas nas redes pública e privada do DF e restringiu outras aglomerações para conter o vírus. 
 “Embora classifique a medida do GDF como precipitada, diante do que orientam as autoridades de saúde, o Comitê reconheceu os outros impactos decorrentes do decreto para a sociedade do Distrito Federal, docentes, técnicos e estudantes, principalmente os que têm filhos pequenos”, diz a nota da UnB.
Segundo a universidade, o calendário acadêmico não foi suspenso e as atividades presenciais serão substituídas por exercícios domiciliares. As atividades administrativas da universidade também foram suspensas e os funcionários vão trabalhar remotamente. “A UnB continuará acompanhando os desdobramentos da pandemia de coronavírus e manterá a comunidade informada”, finaliza a reitora Márcia Abrahão Moura, que assina a nota. 

Unicamp

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) informou hoje que todas as atividades dos campi da instituição estarão suspensas de amanhã (13) até o dia 29 de março. Também ficam canceladas as viagens de docentes e de funcionários da universidade e a recepção de visitantes. A decisão também foi tomada em razão da pandemia do novo coronavírus.
Durante o período, as unidades só exercerão atividades essenciais. Quem irá definir quais funções se encaixam nessa classificação será um comitê de crise criado pela reitoria.
Em nota, a reitoria da Unicamp explica que cada órgão da instituição deverá definir um plano de contingência e encaminhá-lo ao comitê ainda hoje. Em breve, deverá ser divulgado outro comunicado, que detalhará o funcionamento dos serviços de saúde prestados por estudantes e profissionais da Unicamp em diversos locais, como o Hospital de Clínicas e o Hospital Estadual Sumaré.
A reitoria encerra a mensagem destacando que "novos comunicados sobre ações e medidas relacionadas à pandemia serão divulgados oportunamente". A orientação é que a comunidade acadêmica acompanhe os anúncios pelo site oficial da Unicamp e pelos perfis que a instituição mantém nas redes sociais.

Artigos: Ame seus Rins, a prevenção é o melhor caminho


A sobrevivência de uma pessoa com rins com funções comprometidas é dolorida



Emanuel Pires Esposito

O Brasil é um dos países que mais se engaja na divulgação da campanha que alerta para as prevenções do Dia Mundial do Rim, lembrado em 12/3. Apesar da intensa mobilização nacional acerca da doença, estima-se que cerca de 10 milhões de brasileiros, possuem doença renal crônica.

A maioria das pessoas não sabe para que serve o rim, desprezando o significado vital deste órgão. No check-up anual, podemos dizer até mesmo que os rins são esquecidos e não entram no monitoramento padrão da maioria dos brasileiros.

Mas afinal, para que servem os rins? O ponto principal é que eles funcionam como filtro de sustâncias ingeridas, contribuindo para eliminação de sustâncias tóxicas e excesso de água ou sal. Auxiliam ainda, no controle da anemia, da pressão arterial e mantém a calcificação dos ossos. É um órgão tão essencial como qualquer outro no organismo humano.

A sobrevivência de uma pessoa com rins com funções comprometidas é dolorida, tem custos sociais, familiares, inúmeros desafios e perdas. A pessoa com insuficiência renal crônica, que consiste na diminuição do funcionamento do rim por alguma lesão, geralmente precisa fazer hemodiálise ou diálise peritoneal, e em alguns casos mais graves até mesmo um transplante.

Normalmente este indivíduo precisa se ausentar cerca de três dias de casa e passar quatro horas ligado a uma máquina de hemodiálise, método artificial para filtragem do sangue. Outro inconveniente, é a necessidade de ir ao hospital e fazer exames com muito mais frequência. No Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém (PA), referência para a região Norte do país com um importante Centro de Terapia Renal Substitutiva, atendemos milhares de pessoas nessas condições e, apesar da assistência prestada e da qualidade do serviço, é nítido o quanto esta rotina é cansativa.

Os principais fatores de risco para desenvolver insuficiência renal crônica, são: hipertensão, diabetes, histórico familiar de doença renal crônica, problemas cardiovasculares, obesidade, fumo, infecção urinária e/ou cálculos renais de repetição, uso de medicamentos que podem comprometer as funções dos rins e a idade (acima de 50 anos). Neste último fator, a propensão em desenvolver a doença ocorre porque, depois dos 40 anos, perdemos cerca de 1% da função renal, que é o envelhecimento natural do órgão.

Fazendo referência ao tema deste ano da campanha do Dia Mundial do Rim, da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), essa incidência de casos no Brasil pode diminuir com a realização do rastreio rotineiro da doença renal, que pode ser feito por meio da dosagem de creatinina no exame de sangue e do exame complementar de urina –  os dois exames avaliam a função dos rins e podem ser realizados em qualquer laboratório, com baixo custo.
Por serem exames de rotina, no momento do check-up, o paciente pode solicitar ao seu médico a dosagem da creatinina - substância que está presente no sangue, derivada do metabolismo muscular e é filtrada pelos rins. A creatinina funciona como marcador da função renal.

Os músculos produzem a substância, ela é filtrada pelos rins e sai na urina. Quando o paciente apresenta problema renal, o rim, que filtra a creatinina, não consegue eliminar essa substância e ela aumenta no sangue. Assim, níveis de creatinina acima do limite de normalidade indicam doença renal.

Quando você lembrar que glicose tem a ver com diabetes, colesterol tem a ver com doenças do coração, não esqueça que a creatinina tem a ver com a saúde dos seus rins. Agora que você já sabe da importância dos rins e como acompanhar a saúde deles, não esqueça de incluí-los no seu check-up anual.

A prevenção não custa caro, além de ser bem menos dolorida. Ame seus rins!

Emanuel Pires Esposito é Médico especialista em Clínica Médica e Nefrologia, responsável Técnico pelo serviço de Nefrologia e Transplante Renal do Hospital Regional do Baixo Amazonas, gerenciado pela Pró-Saúde em Santarém (PA)

Politica: Dono da LaMia culpa controladora de voo por acidente com a Chapecoense



Eu falhei não porque li e não entendi, mas porque não li


Luis Alberto Alves/Hourpress/Agência Senado

O empresário venezuelano Ricardo Albacete, dono do avião que caiu com o time de futebol da Chapecoense em 2016, culpou uma controladora de voo do aeroporto de Rionegro, na Colômbia, pelo desastre que matou 71 pessoas em novembro daquele ano. Fundador da companhia aérea LaMia, ele participou de audiência pública na CPI que acompanha a situação das vítimas e familiares do acidente.

O voo 2933 saiu de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, para Medellín, na Colômbia. A Chapecoense disputaria a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Por volta das 22h, o piloto declarou emergência. Quinze minutos depois, a torre de controle perdeu contato com a aeronave, que se chocou contra um monte.

De acordo com Ricardo Albacete, mesmo após a tripulação da LaMia ter pedido prioridade para aterrissar por “problemas de combustível”, a controladora de voo Yaneth Molina deu preferência a outra aeronave.

— Infelizmente a tripulação não insistiu com o controle aéreo e não declarou emergência de antemão. Seguiu fazendo minutos de espera. O outro avião também tinha pedido prioridade, mas não era emergência. O piloto da LaMia sabia a altura da aeronave, mas não sabia onde estava em relação à pista. O que ele fez? Procurou a pista, mas não tinha mais potência. A senhora Molina os matou — disse.

Albacete reconhece que a aeronave tinha pouco combustível no momento do acidente, mas, segundo ele, a autonomia era suficiente para cumprir a distância entre Santa Cruz de la Sierra e Medellín. Apesar disso, o empresário avalia que a tripulação “não cumpria exatamente as regras da aviação”, uma vez que não havia uma margem de segurança para enfrentar situações de emergência.

— Havia pouco combustível. Infelizmente, eles não seguiam as regras aí. Os tripulantes foram intrépidos, audazes. Nesse dia, infelizmente, eu os considero como idiotas. Mas esse avião, quando estava a 16 mil pés de altitude poderia chegar, passar por cima da pista e dar uma volta de reconhecimento de voo. Infelizmente, a senhora Yaneth Molina os mandou para as montanhas — afirmou.

Apólice de seguro

Albacete rebateu a acusação de que a LaMia descumpriu uma cláusula de exclusão prevista no contrato de seguro da aeronave que impedia o acesso ao espaço aéreo da Colômbia. Segundo o empresário, as autoridades aeronáuticas da própria Colômbia — além de Venezuela, Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina — autorizaram que a LaMia realizasse voos sobre a região.

— Você não pode fazer o contrato de um voo charter em nenhum país da América Latina sem que a autoridade aeronáutica aprove e revise o contrato. Naquele momento, a aeronáutica do Brasil revisou o contrato da Chapecoense? Acredito que não. A Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] não avisou que a Chapecoense não poderia ir à Colômbia. Ninguém se deu conta disso. Todos participaram do erro — disse.

O relator da CPI, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), questionou Ricardo Albacete sobre a apólice firmada entre a LaMia e a corretora AON, baseada na Inglaterra. Um contrato anterior, que previa prêmio de US$ 300 milhões, foi substituído por outro, no valor de US$ 25 milhões, insuficiente para arcar com as indenizações do acidente com o voo da Chapecoense.

O empresário admitiu que o contrato de US$ 300 milhões tinha duas parcelas vencidas por falta de pagamento. A filha dele, Loredana Albacete, negociou então com a AON uma “apólice de transição” de seis meses, com o valor mais baixo. O fundador da LaMia reconheceu que, embora tenha recebido cópias do novo contrato, não leu a documentação.

— Sim, eu falhei. Eu falhei não porque li e não entendi, mas porque não li. Eu estava totalmente chateado, estava cheio de coisas. Eu não quis saber de nada. Minha filha de forma respeitosa me mandava as cópias. Mas eu mandava para o arquivo porque para mim é muito trabalho. Eu nunca teria aceitado menos de US$ 300 milhões. Nunca, jamais — disse.

Albacete disse que, mesmo com a inadimplência, o seguro de US$ 300 milhões estava em vigor. Isso porque as autoridades aeronáuticas não foram oficialmente comunicadas sobre o cancelamento da cobertura. Ele classificou a rede de seguradoras e resseguradoras do setor de aviação como “uma máfia, que não se importa com a miséria ou a dor das pessoas”.

-Quando houve o acidente, o seguro estava vigente. Não foi pago? Bom, não foi pago. É uma dívida. Aqui tem muitos culpados. Entre eles, eu. Porque eu lamentavelmente sou o pai dessa criatura que começou na Venezuela e terminou com toda a dor da minha alma. Mas o seguro é quem paga. Para isso tem o seguro. O seguro é feito para que? Para roubar o dinheiro das pessoas? — questionou.

Outro sócio

A CPI ouviu ainda o empresário boliviano Marco Rocha Venegas, sócio da LaMia. Por meio de videoconferência, ele confirmou que as autoridades aeronáuticas de países da América Latina nunca questionaram a apólice de seguro apresentada pela companhia para voos na região.


Política: Sancionado projeto que garante exame de ultrassonografia mamária pelo SUS


Os exames deverão ser gratuitos, nas unidades públicas ou por meio de hospitais e clínicas conveniadas



Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

O projeto de lei que que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a realizar o exame de ultrassonografia mamária como forma de prevenção de câncer de mama foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. A nova lei (13.980/20) foi publicada na edição desta quinta-feira (12) do Diário Oficial da União e já está em vigor.
A obrigação para o SUS vale para as mulheres jovens com elevado risco de câncer de mama; que não possam ser expostas à radiação; que tenham entre 40 a 49 anos de idade ou que tenham alta densidade mamária.
Os exames deverão ser gratuitos, nas unidades públicas ou por meio de hospitais e clínicas conveniadas.
Pelo texto aprovado, a indicação para a ultrassonografia dependerá da avaliação do médico assistente. A medida modifica a Lei 11.664/08, que trata da prevenção, detecção, tratamento e seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama no âmbito do SUS.

Diferença
A lei atual já assegura a realização de mamografia a todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade, mas, conforme a autora do projeto, senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), na presença de tecido mamário denso, o exame não se mostra adequado, nem suficiente para o diagnóstico do câncer de mama.

A mamografia é um tipo específico de radiografia. Já a ultrassonografia utiliza ondas sonoras de alta frequência que proporcionam imagens mais detalhadas da estrutura interna dos órgãos.
Na Câmara, o projeto foi relatado pela deputada Daniela do Waguinho (MDB-RJ), que apresentou parecer favorável. O texto foi aprovado pelo Plenário da Casa em fevereiro.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Política: Coronavírus já atingiu o governo Bolsonaro


Secretário de comunicação Wajngarten testou positivo para o Covid-19

Agencia Brasil 


A Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República confirmou hoje (12) que o titular da pasta, o secretário Fábio Wajngarten, está com Covid-19. A infecção pelo novo coronavírus foi confirmada em exame de contraprova.
Wajngarten integrou a comitiva presidencial na recente viagem do presidente Jair Bolsonaro à Flórida, nos Estados Unidos. Eles retornaram ao Brasil na madrugada de ontem (11). De acordo com a Secom, o Serviço Médico da Presidência adotou e está adotando todas as medidas preventivas necessárias para preservar a saúde de Bolsonaro e de toda comitiva que o acompanhou aos Estados Unidos, bem como dos servidores do Palácio do Planalto.
O governo brasileiro também já comunicou às autoridades do governo norte-americano a ocorrência do evento para que elas adotem as medidas cautelares necessárias. Durante a viagem, Bolsonaro e sua equipe se reuniu com várias autoridades, inclusive o presidente americano Donald Trump.
“O secretário de Comunicação está cumprindo todas as recomendações médicas, em quarentena domiciliar, e só retornará ao seu trabalho quando não houver risco de transmissão da doença”, diz a nota da Secom.
Em entrevista coletiva, em Brasília, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, informou que as medidas preventivas que serão adotadas pelo presidente serão discutidas pela sua equipe de saúde e segurança, mas que deve ser seguido o plano de contingência. “Há um plano de contingência para todas as pessoas. Esse plano não muda se é para o presidente, se é para o ministro ou se é para um cidadão que não ocupa nenhuma função pública. Não tem nenhuma modificação”, disse.
Bolsonaro já cancelou a viagem que faria a Mossoró (RN), nesta quinta-feira, por razões de segurança sanitária. O Brasil tem 60 casos confirmados de coronavírus e 930 em investigação