Destaque para o performer Wagner Schwartz |
Redação
Em continuidade a sua intensa programação, o Sesc Ipiranga promove a Ocupação “Nunca Juntos”, parte do projeto Variações do Corpo Selvagem: Eduardo Viveiros de Castro, Fotógrafo, composta pelos espetáculos teatrais Transobjeto (2004), Piranha (2010) e Mal Secreto (2014), do coreógrafo, performer e escritor brasileiro Wagner Schwartz. Ao apresentar este conjunto de obras autorais, a intenção é problematizá-las historicamente, através dos vários temas que atravessam o percurso das peças: a colonização, a antropofagia, a mestiçagem, o perspectivismo (humano, não humano), as configurações relacionais, os estrangeirismos. Ao final de cada espetáculo, o artista e um acadêmico convidado – Raul Antelo, João Cear de Castro Rocha e Leyla Perrone-Moisés – discorrem sobre o núcleo contextual das apresentações.
PROGRAMAÇÃO
Transobjeto
A proposição de transobjeto, de Hélio Oiticica, fundamenta-se na apropriação da estrutura implícita de um objeto nomeado. Ao concretizá-la como representação física de uma ideia sensível, o Transobjeto enuncia a possibilidade de uma nova experiência. As interferências culturais brasileiras apresentadas nas quatro instâncias do espetáculo articulam-se dentro de uma concepção artístico-metodológica do Modernismo no Brasil, da Antropofagia, do Concretismo, Neoconcretismo, da Tropicália e de suas conexões com as expectativas estéticas oriundas do “novo”.
Data: 11 de outubro de 2015, domingo, às 18h
A proposição de transobjeto, de Hélio Oiticica, fundamenta-se na apropriação da estrutura implícita de um objeto nomeado. Ao concretizá-la como representação física de uma ideia sensível, o Transobjeto enuncia a possibilidade de uma nova experiência. As interferências culturais brasileiras apresentadas nas quatro instâncias do espetáculo articulam-se dentro de uma concepção artístico-metodológica do Modernismo no Brasil, da Antropofagia, do Concretismo, Neoconcretismo, da Tropicália e de suas conexões com as expectativas estéticas oriundas do “novo”.
Data: 11 de outubro de 2015, domingo, às 18h
Piranha
Piranha é a metáfora de um corpo em reclusão. Ele se agita nevralgicamente, entre uma dinâmica voluntária e involuntária, sitiado por uma composição de ruídos digitais. O fluxo de movimento que se enreda sob um feixe de luz desdobra, em seu próprio corpo e no espaço, as variações sutis de uma rave, de uma guerra, de uma possessão, de um susto, de uma morte.
Data: 10 de outubro de 2015, sábado, às 21h
Piranha é a metáfora de um corpo em reclusão. Ele se agita nevralgicamente, entre uma dinâmica voluntária e involuntária, sitiado por uma composição de ruídos digitais. O fluxo de movimento que se enreda sob um feixe de luz desdobra, em seu próprio corpo e no espaço, as variações sutis de uma rave, de uma guerra, de uma possessão, de um susto, de uma morte.
Data: 10 de outubro de 2015, sábado, às 21h
Mal Secreto
Nolwenn convida Stéphane e eu para fazermos uma viagem com seu filho, Saul, e seu companheiro, Julien, à Pont-sur-Yonne, região da Borgonha, situada no centro-leste da França. Ela está interessada pela compra de uma casa, no meio de uma floresta, e nos pede algumas dicas sobre as demandas que envolvem esse investimento. Nos encontramos pela manhã do dia seguinte, e seguimos viagem. Chegando ao endereço previsto, sinto vontade de registrar aquilo que não vejo todos os dias, com a intenção de que as fotografias se tornem um traço de nossa passagem. Ao fim da visita, pegamos a estrada, cada qual com sua própria experiência. Sozinho, o rádio é quem fala. À noite, em minha casa, começo a descarregar as imagens. Elas se mostram habitadas pelos caprichos de um tempo em suspensão.
Data: 9 de outubro de 2015, sexta-feira, às 21h
Nolwenn convida Stéphane e eu para fazermos uma viagem com seu filho, Saul, e seu companheiro, Julien, à Pont-sur-Yonne, região da Borgonha, situada no centro-leste da França. Ela está interessada pela compra de uma casa, no meio de uma floresta, e nos pede algumas dicas sobre as demandas que envolvem esse investimento. Nos encontramos pela manhã do dia seguinte, e seguimos viagem. Chegando ao endereço previsto, sinto vontade de registrar aquilo que não vejo todos os dias, com a intenção de que as fotografias se tornem um traço de nossa passagem. Ao fim da visita, pegamos a estrada, cada qual com sua própria experiência. Sozinho, o rádio é quem fala. À noite, em minha casa, começo a descarregar as imagens. Elas se mostram habitadas pelos caprichos de um tempo em suspensão.
Data: 9 de outubro de 2015, sexta-feira, às 21h
Local: Sesc Ipiranga (Teatro – 200 lugares) –http://www.sescsp.org.br/ipiranga
Rua Bom Pastor, 822 – Ipiranga – São Paulo
Tel.: (11) 3340-2000
Ingressos: R$20,00 (inteira), R$10,00 (meia); R$6,00 (comerciário)
Rua Bom Pastor, 822 – Ipiranga – São Paulo
Tel.: (11) 3340-2000
Ingressos: R$20,00 (inteira), R$10,00 (meia); R$6,00 (comerciário)
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