A morte de Herzog em 1975, pelo Regime Militar, virou símbolo de luta dos brasileiros |
Luís Alberto Alves
Nascimento de um lutador: Em 27 de
junho de 1937 nascia na Croácia (na época Iugoslávia), o jornalista, dramaturgo
e professor Vladimir Herzog. Judeu, seu nome original é Vlado, considerado por
ele muito exótico. Ao mudar para o Brasil, com os pais, por causa da Segunda
Guerra Mundial, passou a assinar como Vladimir. Trabalhou no jornal O Estado de
S. Paulo e BBC de Londres. Na década de 1970 assumiu a direção de
telejornalismo da TV Cultura, em São Paulo. Foi professor na Escola de
Comunicações e Artes da USP.
Era ligado ao Partido Comunista Brasileiro
(PCB). Morreu em 25 de outubro de 1975 sob tortura no Doi/Codi, em Vila
Mariana, Zona Sul de SP, após ser intimado para depor. O assassinato de Vlado
pela repressão do regime militar virou símbolo na luta pela democratização do
Brasil. Três anos depois a União foi condenada a indenizar sua família. O
Sindicato dos Jornalistas de SP criou naquela data o Prêmio Vladimir Herzog de
Direitos Humanos que premia reportagens destacando este tema.
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