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sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Variedades: Belinda Davids estreia no Brasil e transforma Curitiba em um palco de emoções históricas



 Radiografia da Notícia

A noite terminou com quase seis minutos de aplausos ininterruptos, um reconhecimento reservado apenas para artistas de altíssimo calibre

*  Com a casa lotada de espectadores ansiosos, Belinda mostrou por que é considerada um fenômeno mundial

A interpretação visceral de “I Will Always Love You” emocionou profundamente

Redação/Hourpress

Na noite desta quinta-feira, Curitiba vivenciou um dos momentos mais marcantes da música internacional. A estreia de Belinda Davids no Brasil foi muito mais do que uma apresentação – foi uma experiência transcendental, onde música, emoção e talento se uniram para celebrar o legado de Whitney Houston de maneira extraordinária

Com a casa lotada de espectadores ansiosos, Belinda mostrou por que é considerada um fenômeno mundial. Com um alcance vocal que ultrapassa quatro oitavas e uma presença de palco magnética, a artista sul-africana não apenas cantou – ela conduziu o público em uma viagem atemporal, conectando memórias de gerações e revivendo os maiores sucessos de Whitney.

A performance de Belinda Davids foi um espetáculo de pura emoção e energia contagiante. Logo nas primeiras notas, ficou claro que aquela noite seria inesquecível. A plateia foi transportada para os momentos mágicos do clássico O Guarda-Costas, que este ano completa 32 anos. A interpretação visceral de “I Will Always Love You” emocionou profundamente, arrancando lágrimas de muitos presentes e envolvendo o teatro em um momento de pura conexão.

Mãos

 Pouco depois, “I Wanna Dance with Somebody” transformou o espaço em uma celebração vibrante, com aplausos, vozes uníssonas e uma energia coletiva que tomou conta do ambiente. Entre os destaques, um grupo de amigos comentava animadamente que essa música foi o momento mais marcante para eles, enquanto um casal, claramente emocionado, saía de mãos dadas, vivendo uma conexão especial naquela noite inesquecível.

“É como se Whitney estivesse aqui. Eu nunca pensei que pudesse sentir algo assim novamente”, comentou um espectador visivelmente emocionado. Outro momento mágico foi a interação calorosa de Belinda com o público: "Whitney era mais do que uma cantora; ela tinha o dom de contar histórias que tocavam a alma, histórias de amor, resiliência e humanidade. Sempre que interpreto essas músicas, sinto como se carregasse um pedaço dessa missão – cada nota sendo uma ponte que conecta corações. São histórias que precisam ser ouvidas, com o poder de curar, unir e inspirar. Estar no Brasil, sentindo essa energia tão autêntica e calorosa, é um lembrete de que a música é uma linguagem universal que transcende tudo – idiomas, barreiras, distâncias. Obrigada por me deixarem viver e compartilhar isso com vocês. É algo que levarei para sempre comigo." declarou a artista, sendo ovacionada pela plateia.

"Minha mãe sempre foi apaixonada pelas músicas de Whitney Houston. Ela está passando por um momento desafiador, e pensei que este show seria o presente ideal para lembrá-la de sua força e de tudo o que nos conecta. Mas não imaginava o impacto que essa noite teria em mim também. Cada música parecia tocar nossa essência, nos devolvendo algo que há muito tempo parecia perdido. Ao final, vi sua alegria renovada e senti que essa noite nos curou de uma maneira única," contou a jovem, emocionada, enquanto abraçava sua mãe com olhos marejados.

Música

Esta noite foi mais do que uma homenagem. Foi um encontro entre o talento inigualável de Belinda Davids e o legado imortal de Whitney Houston. Um casal que assistiu ao show comentou: “É como se as músicas de Whitney tivessem encontrado um novo lar na voz de Belinda. Foi mais do que música, foi um momento que tocou a nossa essência.”

"Belinda, visivelmente emocionada com a recepção do público brasileiro, encerrou a noite com uma declaração especial: 'Eu sinto que o Brasil é meu lugar. Talvez eu deva morar aqui!', disse a cantora com um sorriso que arrancou risadas e aplausos calorosos da plateia." A noite se encerrou com quase seis minutos de aplausos contínuos, algo que só acontece com artistas de altíssimo calibre.

Essa jornada inesquecível segue para:

  • Sexta-feira, 06 de dezembro de 2024: BeFly Hall – Belo Horizonte, MG
  • Sábado, 07 de dezembro de 2024: Multiplan Hall – Ribeirão Preto, SP
  • Domingo, 08 de dezembro de 2024: Espaço Unimed – São Paulo, SP @espacounimed
  • Terça-feira, 10 de dezembro de 2024: Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Brasília, DF

Sua sua jornada pela América Latina com um grande show no Movistar Arena, em Santiago, Chile, no dia 14 de dezembro, antes de retomar sua agenda internacional em outras partes do mundo.

Realização: @bumerangueproducoes

Serviços completos:

Belo Horizonte/MG

 

Ribeirão Preto/SP

 

São Paulo/SP

 

Brasília/DF

  • Dados: 10 de dezembro de 2024 (terça-feira)
  • Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
  • Cidade: Brasília, Distrito Federal
  • Abertura da casa: 19h00 | Horário do show: 20h30

Maiores informações e ingressos: Sympla - O Maior Amor de Todos Whitney Houston estrelado por Belinda Davids

Artigo: Trabalho voluntário ajuda na saúde e bem-estar?

Divulgação


 Radiografia da Notícia

* No Dia Internacional do Voluntário, celebrado na quinta-feira (5), psicóloga do Cejam aponta os benefícios da prática

Especialistas destacam que o ato de ajudar os outros, sem esperar nada em troca, fortalece o senso de pertencimento

A especialista explica que esse tipo de ação também pode melhorar a autoestima

Redação/Hourpress

Trabalhar sem receber nenhum retorno financeiro parece loucura? À primeira vista, sim, mas estudos indicam que a prática do voluntariado traz benefícios significativos para o bem-estar emocional e psicológico.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE, em 2022, aproximadamente 7,3 milhões de brasileiros participaram de atividades voluntárias, o que corresponde a 4,2% da população com 14 anos ou mais.

Especialistas destacam que o ato de ajudar os outros, sem esperar nada em troca, fortalece o senso de pertencimento e pode ajudar a ocupar a mente e amenizar possíveis sintomas de solidão, depressão e ansiedade.

Dia

"É clichê, mas, ao ajudarmos os outros, também nos beneficiamos. O voluntariado nos faz sentir úteis, eleva nossa autoestima e proporciona uma sensação gratificante de contribuição para algo maior", afirma Ana Paula Ribeiro Hirakawa, psicóloga que atua no CER IV M'Boi Mirim, gerenciado pelo Cejam - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

A especialista explica que esse tipo de ação também pode melhorar a autoestima, pois, ao ajudar alguém, é possível enxergar o impacto causado na vida do outro. Isso, por sua vez, potencializa sentimentos de confiança e de autoconhecimento, além de proporcionar um propósito maior para o dia a dia.

Conhecer histórias diferentes ajuda, ainda, a entender melhor o mundo e a valorizar o que já se tem, exercitando, assim, a gratidão. O voluntariado também aproxima as pessoas e cria conexões específicas, gerando um sentimento de pertencimento a um grupo.

Amizades

“Para o ser humano, que é, por natureza, um ser social, é importante participar de um grupo ou comunidade. Grupos que ajudam pessoas, o meio ambiente e os animais, por exemplo, podem unir interesses comuns, criando e fortalecendo vínculos. A partir dele, é possível criar grandes amizades”, reforçou a profissional.

O melhor é que esse tipo de trabalho pode ser praticado em todas as idades, sendo positivo de diferentes formas em cada fase da vida. Para adolescentes, ele pode ser uma oportunidade de aprendizado e descoberta de novos interesses. Normalmente, esse engajamento começa junto com a família ou na própria escola. Enquanto para os adultos pode representar uma pausa na rotina agitada e uma forma de se reconectar com valores importantes que, muitas vezes, são deixados em segundo plano.

Os idosos podem encontrar no voluntariado uma maneira de se manterem ativos e ampliar o contato social. Além disso, esse compromisso reforça o sentimento de utilidade e contribuição para a sociedade. É o caso de Rita de Cássia Leitão, 68.

Social

Há um ano e meio, ela se tornou voluntária do programa Cejam Solidário, do Instituto Cejam, participando semanalmente da entrega de leite para crianças e idosos em situação de vulnerabilidade social.

A voluntária passou boa parte da vida cuidando de familiares: um irmão que sofria de alcoolismo, a mãe diabética e, mais tarde, o seu pai. Após a perda dos três, dedicou-se a cuidar de dois sobrinhos. No entanto, conforme eles cresceram, ela foi perdendo o propósito que sempre a motivou.

“Eu estava desanimada, mas encontrei pessoas que aceitaram todo o amor e a vontade de ajudar que eu tinha para oferecer. Essas pessoas eram simples, humildes e necessitadas de carinho e apoio”, conta.

Como se tornar um voluntário no Instituto Cejam?

O Instituto Cejam, que coordena as ações de responsabilidade socioambiental do Cejam, possui um programa de voluntariado aberto ao público em geral. Até o momento, são mais de 900 pessoas cadastradas. Desde o início deste ano, já foram realizadas aproximadamente 400 ações, beneficiando mais de 58 mil pessoas.

Atualmente, são oferecidas seis vertentes de voluntariado, que incluem saúde da mulher, através do programa Cejam Mulher; educação e inclusão produtiva, com o programa Cejam Conecta; cultura e qualidade de vida, pelo programa Vitalidade; apoio socioassistencial, com o programa Cejam Solidário; e ecoeficiência, gerenciamento ambiental e consciência ecológica, com o Cejam Ambiental e apoio do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS), em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

"Ainda é possível atuar nas unidades de saúde administradas pelo Cejam através de atividades como palhaçaria, musicoterapia, capelania, oficinas de artesanato, contação de histórias, cuidado de hortas, entre outros. Também há oportunidades para apoiar eventos e ações pontuais. A pessoa interessada pode escolher o pilar que mais se identifica e seguir", acrescenta Marceli Fradeschi Pereira, gerente de Responsabilidade Socioambiental do Instituto.

Além de capacitação, são oferecidos suporte, formação e diversas oportunidades para que os voluntários possam se desenvolver e se fortalecer cada vez mais em projetos socioambientais.

Aos interessados, basta entrar em contato com o Instituto Cejam pelo e-mail voluntariado@cejam.org.br  ou pelo WhatsApp (11) 95912-0035.

Economia: Projeto que isenta medicamentos do imposto de importação vai à sanção

     Pixabay


Radiografia da Notícia

Limite é US$ 10 mil, por pessoa física para uso próprio ou individual

O relator, senador Cid Gomes (PSB-CE), apresentou parecer favorável à proposta e rejeitou todas as emendas apresentadas

Agência Brasil

O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (4) o Projeto de Lei (PL) 3.449/2024, que permite ao Ministério da Fazenda zerar as alíquotas do imposto de importação para medicamentos no Regime de Tributação Simplificada.

O limite para isenção é US$ 10 mil, cerca de R$ 57 mil, para importação por pessoa física para uso próprio ou individual. Aprovado pela Câmara dos Deputados em outubro, o texto segue para sanção presidencial.

O PL, de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), incorpora o texto das medidas provisórias (MPs) 1.236/2024 e 1.271/2024, sobre o tema de tributação simplificada, e da MP 1.249/2024, sobre o Programa Mover.

O relator, senador Cid Gomes (PSB-CE), apresentou parecer favorável à proposta e rejeitou todas as emendas apresentadas. “Optamos por rejeitar todas as emendas para que o projeto não tenha que retornar para a Câmara dos Deputados, uma vez que sua aprovação demanda urgência e consequente positivação em lei”, justificou.

Economia: Brasil tinha 7,9 milhões de empresas ativas em 2022, diz IBGE

EBC


 Radiografia da Noticia

Dados sobre empresas e empreendedorismo foram divulgados nesta quinta

Do total de empregados, 90,1% (36,5 milhões) eram assalariadas

Os dados mostram que, dentre as empresas empregadoras, 405,6 mil nasceram em 2022

Agência Brasil

Em 2022, o Brasil tinha 7,9 milhões de empresas ativas, conforme registrou o Cadastro Central de Empresas (Cempre). Desse total, 32,9% (2,6 milhões) eram empregadoras e tinham 40,5 milhões de pessoas ocupadas em seus quadros. Do total de empregados, 90,1% (36,5 milhões) eram assalariadas, recebendo média mensal de R$ 3,1 mil.

Os números fazem parte da pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo (2022), divulgada nesta quinta-feira (5), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Órgãos da administração pública, entidades sem fins lucrativos e organizações internacionais não estão incluídos no conceito de empresas da pesquisa, como também, os microempreendedores individuais (MEI).

Nascimento

Os dados mostram que, dentre as empresas empregadoras, 405,6 mil nasceram em 2022 – o que significa uma taxa de nascimento de 15,3%. Em relação às contratações, essas empresas recém-criadas foram responsáveis por aproximadamente 1,7 milhão de trabalhadores, que representa 4,6% do total de assalariados.

O termo nascimento utilizado pelo IBGE é o evento demográfico caracterizado pelo início da atividade de uma empresa ou unidade local. Também são consideradas nesta categoria, as empresas que passaram 24 meses inativas, sem funcionários e depois volta à atividade.

“São as empresas que são novas ou aquelas que, ao longo da sua existência ficam dormentes por um período que simplesmente fica sem funcionar. Se ela passou mais de 24 meses sem funcionar, quando ela retorna, para a gente, é considerada uma empresa que nasceu”, explica o gerente da pesquisa, Thiego Gonçalves Ferreira em coletiva de apresentação dos dados.

Em comparação aos dados de 2017, a taxa de nascimento avançou de 10,9% para 15,3%, em 2022. Em paralelo, a participação do pessoal assalariado subiu de 3,3% para 4,6% em igual período.

Em um recorte por sexo do trabalhador, a pesquisa constatou que as mulheres eram a menor parte dos vínculos das empresas (41,7%) nas empresas sobreviventes, ou seja, as que nasceram em 2017.

“A participação feminina caiu entre 2018 e 2020 e voltou a crescer a partir de 2021”, acrescentou Eliseu Oliveira, analista da Gerência de Análises do IBGE na coletiva de apresentação dos dados.

Na observação do nível de escolaridade, os dados mostram que a maioria não tinha nível superior.

“A análise por nível de escolaridade dos assalariados revela que desde de 2019 houve uma queda de 9,5% para 8,8% na participação dos que tinham nível superior. Essa participação se manteve estável depois dessa queda, alcançando 8,9% de participação em 2022”, informou o analista.

Mortes

A taxa de mortalidade das unidades locais empregadoras no conjunto do país atingiu 9,2%. As maiores taxas, inclusive superando a nacional, foram registradas nas regiões Centro-Oeste (10%) , Norte (9,6%) e Nordeste (9,3%).

Entre as unidades da federação, os maiores destaques foram Distrito Federal (11,2%) e Goiás (10,0%), na região Centro-Oeste; e Amapá (11,1%) e Amazonas (10,1%), na região Norte.

Em movimento contrário, as menores taxas de mortes de empresas foram registradas na Paraíba (8,3%), Santa Catarina (8,6%) e Rio Grande do Sul (8,7%), e Mato Grosso do Sul (8,7%).

“O conceito é o oposto do nascimento, com a diferença que nessa edição a gente está sendo mais rigoroso com a certidão de óbito da empresa. Se ela estiver em inatividade por dois anos seguidos, aí sim, a gente declara a morte dessa empresa. Significa que a gente só consegue ter uma informação mais precisa da morte de dois anos para trás. Aqui estamos falando de nascimento de empresa em 2022 e a morte de empresa de 2020”, disse

Sobrevivência

A permanência do funcionamento da empresa é tratada como sobrevivência, “evento demográfico caracterizado pela empresa ou unidade local que nasceu cinco anos antes do ano de referência e permaneceu ativa nos anos seguintes”. No caso das empresas empregadoras, se refere às que se encontram ativas no ano de nascimento e no(s) ano(s) seguinte(s), também na condição de empregadora.

“A gente olha o ciclo de sobrevivência das empresas e pretende falar quanto tempo uma empresa sobreviveu. A gente pega as empresas que nasceram em determinado ano e acompanha os anos seguintes. A partir daí se consegue ter a taxa de sobrevivência”, afirmou Ferreira.

De acordo com a pesquisa divulgada hoje, considerando as empresas que nasceram em 2017, pode-se observar que a taxa de sobrevivência após cinco anos de nascimento foi de 37,9%. Das empresas empregadoras que nasceram naquele ano, 76,2% sobreviveram em 2018; 59,6% em 2019; 49,4% em 2020; 42,3% em 2021 e apenas 37,3% sobreviveram em 2022.

De um modo geral, a maior probabilidade de sobrevivência foi na região Sudeste, seguida das regiões Sul, Nordeste, Norte e, por fim, Centro-Oeste. Entre as Unidades da Federação, a taxa de sobrevivência no quinto ano variou de 27,9% (Amapá) a 40,5% (Sergipe).

Empreendedorismo

Os conceitos seguidos pelo IBGE, indicam que as empresas de alto crescimento são as que têm aumento médio de pessoal ocupado assalariado de pelo menos 10% ao ano, por um período de três anos, e com 10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas no ano inicial de observação.

Em 2022 eram 70.032, que ocuparam 8 milhões de pessoas assalariadas. Em relação às empresas com 10 ou mais assalariados, as de alto crescimento representaram um quantitativo equivalente a 13,8% das empresas, 26,7% do pessoal assalariado e 24,6% dos salários e outras remunerações.

Das empresas de alto crescimento, 6 623 eram as chamadas gazelas, as que tinham até 5 anos de nascimento. “Elas absorveram 409,5 mil pessoas assalariadas e pagaram um salário de 2,1 salários mínimos”, concluiu o analista.

Economia: Calote atinge em novembro maior índice desde outubro de 2023

    Pixabay


Radiografia da Notícia

* Compras de fim de ano devem manter endividamento em dezembro, diz CNC

Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de novembro

O total de consumidores que revelaram estar sem condições de quitar as dívidas subiu para 12,9%

Agência Brasil

A inadimplência dos consumidores permaneceu elevada em novembro. Entre as famílias, 29,4% disseram que têm dívidas em atraso. O percentual é o maior desde outubro do ano passado. O total de consumidores que revelaram estar sem condições de quitar as dívidas subiu para 12,9%. Em outubro, era de 12,6% e, em novembro de 2023, de 12,5%.

Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de novembro, elaborada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Peic divulgada, nesta quinta-feira (5), indicou alterações nos tipos de crédito e no comportamento financeiro das famílias.

Conforme a pesquisa, o endividamento do consumidor avançou em novembro, chegando a 77% do total, na comparação com os 76,6% registrados no mesmo mês de 2023. O aumento é resultado do maior uso do crédito para compras de fim de ano, além de indicar uma gestão mais cautelosa do orçamento, afirmam os pesquisadores. O percentual de consumidores que se consideram muito endividados recuou para 15,2%, menor patamar desde novembro de 2021.

O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, destacou a importância de prazos mais longos no planejamento financeiro familiar. Para Tadros, o consumidor está buscando equilíbrio nas dívidas. “O aumento sazonal do crédito é esperado nesta época do ano, mas o perfil mais equilibrado das dívidas indica uso mais consciente, com menor impacto na renda mensal”, disse, em texto divulgado pela CNC.

Estabilidade

As projeções da CNC apontam para a continuidade na evolução do endividamento em dezembro, em consequência das compras de Natal. No entanto, a inadimplência deve continuar estável, por causa do comportamento das famílias diante do cenário de juros altos.

Na visão do economista-chefe da CNC em exercício, Fábio Bentes, a recuperação do consumo depende de uma gestão responsável do crédito. “Apesar de um leve aumento do endividamento, o impacto na renda mensal tem diminuído, refletindo o esforço das famílias em manter suas contas equilibradas mesmo diante de adversidades econômicas”, afirmou.

Menor renda

A pesquisa mostrou ainda que o endividamento das famílias de menor renda (até 3 salários mínimos), aumentou para 81,1%, o maior índice entre todas as faixas. “Essas famílias também registraram o maior percentual de inadimplência, com 37,5% relatando dívidas em atraso e 18,5% afirmando não ter condições de quitar os débitos”, acrescentou a CNC.

As famílias com renda acima de 10 salários mínimos diminuíram o endividamento para 66,7%. Entre os entrevistados, 14,6% reportaram dívidas em atraso e apenas 5% relataram não ter condições de fazer o pagamento. “Esse comportamento reflete maior capacidade de planejamento financeiro e menor dependência de crédito”, avaliaram os pesquisadores.

A pesquisa mostra ainda que menor comprometimento da renda e prazos mais longos contribuem para a estabilidade. Em novembro, chegou a 29,8% o comprometimento médio da renda com dívidas, o que representou “uma leve queda em relação a outubro”. Outro recuo observado foi no percentual de consumidores com mais da metade da renda comprometida, que caiu para 20,3%, o menor índice desde agosto de 2024.

Cerca de 35,9% das famílias endividadas conseguiram avançar em prazos mais longos para quitação de dívidas. O percentual é o de maior nível desde dezembro de 2021. “Essa mudança tem ajudado a reduzir o tempo de atraso das contas, com queda do percentual de inadimplentes há mais de 90 dias para 49,6%”, analisou a Peic.

Cartão

Embora o cartão permaneça como a principal modalidade de dívida para 83,8% das famílias endividadas, esse tipo de crédito recuou 3,9 pontos percentuais na comparação com novembro de 2023. Em movimento contrário, o crédito pessoal continuou em destaque e registrou elevação de 2,5 pontos percentuais na comparação anual. “Apesar de uma leve redução mensal (de 12% em outubro para 11,7% em novembro), ele é favorecido pelas menores taxas de juros entre as modalidades. Carnês, embora ainda relevantes, perderam participação em relação ao ano anterior”, concluiu a CNC.

Artigo: Origem do Natal: quando, onde e como é comemorada a festa no mundo



 Radiografia da Notícia

* Historiadora do Ceub explica a evolução da simbologia do período festivo

 No início da Idade Média, o Natal não era associado à diversão, mas sim a um momento de orações

A celebração do Natal, com esse nome, teve início no século IV, quando a Igreja de Roma escolheu 25 de dezembro como a data do nascimento de Cristo

Redação/Hourpress

Independentemente das crenças, o Natal é um período de fraternidade, caracterizado por luzes, enfeites, troca de presentes e celebração. Mas você já parou para pensar sobre a origem da comemoração de 25 de dezembro? Scarlett Dantas, professora de História do Centro Universitário de Brasília (CEUB), explora a origem desta tradição cultural e seus símbolos, que o tornam uma das festividades mais populares do mundo. Descubra as diferentes datas em que o Natal é celebrado ao redor do planeta e as histórias sobre a figura do Papai Noel.
 
Natal associado à oração
• No início da Idade Média, o Natal não era associado à diversão, mas sim a um momento de orações. No século XIII, Francisco de Assis teria montado uma peça de teatro representando o nascimento de Cristo, com pessoas reais em trajes antigos.
• Já em 1223, as pessoas foram substituídas por estátuas e esculturas, com figurinos elaborados, montados na estrutura do presépio e com os personagens bíblicos assistindo ao nascimento de Jesus. 
• No final da Idade Média, por volta do século XV, o Natal já era comemorado com danças, comidas, brincadeiras e jogos que duravam um ciclo de festividades, que, em geral, iam de 24 de dezembro a 6 de janeiro.
 
Escolha de 25 de dezembro
• A celebração do Natal, com esse nome, teve início no século IV, quando a Igreja de Roma escolheu 25 de dezembro como a data do nascimento de Cristo, visando facilitar a aceitação do cristianismo pelos pagãos.
• Nesta mesma época, foram integrados à data os elementos cristãos, como os Três Reis Magos, São Nicolau e a Virgem Maria. 
 
Natal em janeiro
• Em virtude da diferença entre os calendários vitoriano e gregoriano e da importância dada à “Epifania”, no Oriente os cristãos comemoram o Natal nos dias 6 e 7 de janeiro. 
• Em outros lugares, onde o cristianismo não se desenvolveu de forma notável, como nos países de tradição islâmica, judaica e budista, não há grandes comemorações pelo nascimento de Cristo.
 
Decoração Natalina
• Povos germânicos anteriores ao cristianismo já cultuavam árvores em sua mitologia. No que se refere à tradição cristã, as árvores se difundiram com a Reforma Protestante, sobretudo na região da atual Alemanha. A primeira referência é da Alsácia e data de 1521, sendo a popularidade vinculada aos invernos rigorosos. 
• A disseminação do costume foi gradual. A primeira árvore de Natal no Vaticano, por exemplo, só foi montada em 1982, pelo fato de o papa João Paulo II ser polonês. Desde o século XIX, tornou-se comum adornar o topo da árvore ou com uma estrela – representando Belém – ou um anjo – representando o anjo Gabriel.
 
Mistura com símbolos pagãos
• As festividades de dezembro têm raízes antigas, relacionadas à observação astronômica e à influência dos fenômenos naturais nas estações e colheitas. Para os romanos, 25 de dezembro significava o solstício de inverno, marcando o renascimento de Mitra, celebrado como "Natalis Solis Invicti". 
• As festas, como a "Saturnália", honravam Saturno e incluíam tradições como inversão de papéis sociais, decoração com ramos, velas, comida e bebida. Assim, o Natal passou a ser associado a essa data, adotando tradições pagãs adaptadas e integrando-as à narrativa do nascimento de Jesus”.

Geral: Veja como otimizar seu consumo e economizar combustível

                      Hourpress


Radiografia da Notícia

* Especialista compartilha dicas que podem ajudar os motoristas a aumentar a eficiência do veículo

Confira as dicas abaixo e veja como otimizar seu consumo de combustível com medidas simples

O uso do ar-condicionado, especialmente em baixa velocidade, pode aumentar significativamente o consumo de combustível

Redação/Hourpress

Diante dos frequentes reajustes nos preços dos combustíveis, que impactam diretamente o bolso do motorista brasileiro, a busca por alternativas para otimizar o consumo tem se tornado indispensável. Dados do Indicador de Poder de Compra de Combustíveis, elaborado pela Fipe com base na PNAD Contínua (IBGE), revelam que essa despesa chega a comprometer até 12,1% do orçamento mensal das famílias. 

“Economizar combustível vai muito além de simplesmente dirigir menos. Pequenos hábitos e cuidados diários com o veículo podem gerar uma economia significativa ao final do mês. É uma questão de planejamento e atenção aos detalhes”, afirma Leonardo Furtado, superintendente do Auto Shopping Internacional Guarulhos.

Confira as dicas abaixo e veja como otimizar seu consumo de combustível com medidas simples:

  1. Verifique a pressão dos pneus regularmente
    Pneus calibrados corretamente reduzem o atrito com o solo, ajudando o veículo a consumir menos combustível. “Fazer essa verificação ao menos uma vez por quinzena garante maior eficiência e evita desgastes desnecessários", reforça.

  2. Evite acelerar e frear bruscamente
    Mudanças bruscas de velocidade, como acelerações repentinas e frenagens agressivas, aumentam o consumo de combustível e aceleram o desgaste do motor. Conduzir de maneira suave e constante é mais eficiente e econômico. “A direção defensiva, além de economizar combustível, prolonga a vida útil do veículo e oferece mais segurança no trânsito”, destaca.

  3. Use o ar-condicionado com moderação
    O uso do ar-condicionado, especialmente em baixa velocidade, pode aumentar significativamente o consumo de combustível. “Sempre que possível, opte por abrir as janelas e aproveitar o ar natural, principalmente em trajetos curtos e urbanos. O ar-condicionado é um conforto importante, mas usá-lo de forma consciente é a chave para equilibrar comodidade e economia", comentou.

  4. Não carregue peso desnecessário
    Itens pesados ou desnecessários no porta-malas podem aumentar o consumo de combustível, pois exigem mais esforço do motor. “Retire do veículo tudo o que não for essencial para o dia a dia. Levar apenas o necessário no carro é um cuidado que muitas pessoas ignoram, mas que faz uma diferença enorme no longo prazo”, ressaltou.

Dica bônus: Mantenha a manutenção em dia
Realizar revisões regulares no veículo garante que o motor opere com eficiência e o consumo de combustível seja otimizado. “Prevenir é sempre mais econômico do que remediar. Uma manutenção adequada evita problemas maiores e mantém o veículo sempre no melhor rendimento possível”, concluiu Furtado.