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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Túnel do Tempo: Há 55 anos o Rock perdia Buddy Holly e Ritchie Valenz


Buddy Holly, em dois anos de carreira, influenciou Beatles e Rolling Stones



Luís Alberto Caju

 O dia em que a música morreu: Buddy Holly tocou Rock apenas dois anos. Neste curto período de tempo ele influenciou na formação de Beatles e Rolling Stones. Aliás, o primeiro grande sucesso do conjunto de Mick Jagger foi uma música de Holly: "Not Fade Away". Compositor, foi um dos primeiros a explorar profundamente a tecnologia existente dentro dos estúdios. É dele a ideia de colocar duas guitarras, baixo e bateria para tocar Rock.

 Pouco antes de morrer, aos 22 anos, no acidente aéreo de 3 de fevereiro de 1959, que matou também Ritchie Valenz, estava estudando a implantação de orquestração em suas músicas. Apesar de não ter o sex apeal de Elvis Presley, o seu ar de nerd, por causa dos óculos de hastes pretas, desaparecia quando subia ao palco. Era nitroglicerina pura. É autor dos hits "Rave on", "Peggye Sue", "That´ll Be the Day", "Oh! Boy", "Maybe Baby".
The Crickets, a banda de Buddy Holly

 Ainda na infância, Holly, nascido em 1936 no Texas, aprendeu a tocar violino, piano e guitarra. No Ensino Médio já tinha sua banda. No ano de 1956, um caçador de talentos da Decca Records o descobriu. Gravou um single. Pouco tempo depois abriu um show em Lubbock, sua cidade natal, para Elvis Presley.

 Em 25 de fevereiro de 1957, Buddy Holly e sua banda The Crickets (de onde os Beatles se inspiraram, pois Crickets significa gafanhotos e Beatles, besouros) gravaram Tha´ll Be the Day". O hit estourou rapidamente nas paradas. No prazo de um ano, ele colocou sete canções no topo do sucesso.

 Para saldar algumas dívidas com o antigo produtor, Norman Petty; concordou em participar da fatal Dance Party Winter, turnê feita com ônibus por várias cidades do Centro-Oeste dos Estados Unidos no inverno de 1959.

 Após um show em Clear Lake, Estado de Iowa, ele freta um avião monomotor para a próxima apresentação em Moorhead, Minnesota. A aeronave saiu da cidade de Mason à 1h da madrugada e, sob forte tempestade de neve, caiu minutos depois num milharal matando Holly, Ritchie Valenz e o DJ Big Bopper. A tragédia ficou conhecida como "O dia em que a música morreu".

                                                                    Ritchie Valenz

 Se Ritchie Valenz não tivesse morrido aos 17 anos, num acidente de avião, quais mudanças teriam ocorrido no Rock? Na segunda metade da década de 1950 só existiam feras no mundo da música. Vejam com quem ele rivalizava: Elvis Presley, Chuck Berry (ensinou o guitarrista dos Stones, Keith Richards, a tocar), Buddy Holly (em quem os Beatles e Stones se espelharam para formar suas bandas), Little Richard, Bill Haley e seus Cometas, Fat Domino, Bobby Darin e Sam Cooke, sem citar os inúmeros grupos musicais que pegaram carona no surgimento do Rock no início da década de 1950.
Com 17 anos, Ritchie Valenz já fazia muito sucesso na década de 50

 Em 1957 formou sua primeira banda, com dois negros, um americano descendente de mexicanos e outro de origem japonesa. Logo foi descoberto pelo produtor Bob Keane (o mesmo que apostou nos talentos de Sam Cooke e Barry White). Gravou um compacto simples (disco com apenas duas músicas) com o hit "Come on Let´s Go".

 No ano seguinte, apaixonado por sua colega de escola Donna Ludwig, compõe a balada "Donna”. Ela chegou ao segundo lugar das paradas de sucesso dos Estados Unidos . Tudo isso com apenas 17 anos. De garoto pobre, morador numa favela da periferia de Los Angeles, Ritchie Valenz virou pop star.

 Numa viagem ao México resolveu homenagear sua raiz natal e grava em ritmo de Rock, a canção folclórica "La Bamba". O hit estoura e a carreira de Valenz toma ritmo alucinante. Para cumprir agenda de shows passa a viajar por todo o país. Pois precisa se apresentar em diversos locais numa mesma noite.

 Com Valenz, naquela madrugada de domingo morreram também o cantor Buddy Holly, o DJ Big Bopper.  A música de Valenz “We Belong Together" com o vídeo do acidente, mostra o encontro dos restos do avião, destroçado no meio da neve. Aquele dia ficou conhecido como o "Dia em que a música morreu".



sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Política: Multas aplicadas de madrugada poderão ser canceladas




Luís Alberto Caju
O Projeto de Lei 5.935/13 cancela as multas por avanço de sinal, aplicadas por fiscalização eletrônica, no período compreendido entre 23h e 5h. O autor da proposta, deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), chama a atenção para o que considera risco de vida: parar em sinal vermelho nesse horário, nas esquinas das grandes cidades, sobretudo “em locais ermos e mal iluminados”.

 “Só loucos, estando com a sua família no carro, respeitarão o sinal vermelho em locais escuros”, completa o deputado, para quem “o racional é reduzir a velocidade e ultrapassar o semáforo com segurança para não ser surpreendido por um assaltante”.
                                                                        Tramitação
 O texto tramita em 
caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Geral: Justiça pede interdição do “Tancão da Morte”



Luís Alberto Caju

 A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Cidadania do MP (Ministério Público) andreense solicita à Prefeitura que interdite totalmente a área do Parque Guaraciaba, onde está localizado o Tancão da Morte. A medida ocorreu ainda na quarta-feira, após cinco jovens, com idades entre 12 e 17 anos, morrerem afogados no lago artificial. Os adolescentes foram enterrados ontem, em Mauá.
No lago artificial já ocorreu vários afogamentos

 Segundo o promotor Marcelo Santos Nunes, foi enviada à administração municipal recomendação administrativa que pede a adoção de providências para evitar mais mortes no prazo máximo de 90 dias, sob pena de responder por improbidade administrativa.

 Nunes reconhece que a Prefeitura vem tentando cumprir as determinações da promotoria do MP propostas em processo de 2004. “À época a Justiça determinou a proibição da entrada e circulação de carros e pessoas no local, a fixação de placas informativas da proibição a cada cinco metros e a realização de vigilância e fiscalização pela Guarda Civil Municipal. Isso vem sendo cumprido. Mas também foi determinado que o Executivo interditasse o parque, o que não foi feito.”

 O prefeito Carlos Grana (PT) reconhece que as ações realizadas pela administração municipal foram insuficientes para evitar as mortes. “Recebemos a recomendação administrativa e, no prazo de 90 dias, iremos realizar estudo com o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) para buscar solução definitiva para o espaço”, garante. Uma delas, segundo Grana, foi adiantada ainda na quarta-feira: o aterramento do tanque. “Outras serão avaliadas e escolheremos a melhor.”
                                                                  Indenização
 Nunes assumiu o processo do Tancão da Morte no ano passado, quando, em dezembro, determinou o pagamento de multa culminatória por uma das vítimas do reservatório, fixada em R$ 250 mil. “Essa multa não é indenizatória, mas sim tem como objetivo forçar a Prefeitura a realizar o que foi determinado no processo, no caso, a interdição total do parque.”

 No início da ação, a multa fixada foi de R$ 1 milhão por morte no tanque, mas caiu para R$ 250 mil atualmente. No entanto, segundo Nunes, o objetivo maior da promotoria não é a penalização, mas sim que o Executivo realize a interdição. “O valor vai para um fundo que não beneficia diretamente a população, o que não é do nosso interesse.”

 Já sobre a indenização aos parentes, Nunes afirmou ter encaminhado a família da vítima que procurou a promotoria para a Defensoria Pública da cidade. “Oriento as demais famílias que foram lesadas pelas mortes recentes a procurar a defensoria, que deve fixar o valor da indenização. Trata-se de responsabilidade objetiva do município efetuar o pagamento, independentemente de culpa.”


Economia: Impostômetro chega a R$ 200 bilhões neste sábado

Painel mostra a fome do Leão pelo dinheiro do consumidor


Luís Alberto Caju

 Em 2013, marca foi atingida 13 dias depois, revelando aumento da carga tributária; levantamento mostra porcentagens de impostos nos produtos de Carnaval - serpentina e confete têm 43,83%; spray de espuma tem 45,94% e, máscara, 43,93% 

 À 0h deste sábado (1/2), o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) vai chegar à marca de R$ 200 bilhões. Esse é o valor pago em impostos, taxas e contribuições por todos os brasileiros desde o 1º dia do ano.

 A carga tributária aumentou do ano passado para este, já que em 2013 os R$ 200 bilhões foram atingidos dia 14/2. 

O presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), Rogério Amato, destaca que a maior parte de todo esse dinheiro arrecadado vai para gastos de custeio e não de investimento, o que atrasa o desenvolvimento do Brasil.

  "Nesta semana, recebemos a notícia de que os gastos do governo federal atingiram um recorde histórico em 2013 e que os investimentos cresceram muito pouco. Isso mostra que o problema das finanças públicas não está do lado da receita mas, sim, do lado do gasto, da despesa", afirmou.

 Localizado na Rua Boa Vista, Centro de SP, o Impostômetro aponta o valor total de impostos destinados à União, aos estados e aos municípios. Pelo portal www.impostometro.com.br, é possível levantar os valores que as populações de cada estado e município brasileiro pagaram em tributos e também visualizar o que dá para os governos fazerem com todo o dinheiro arrecadado.

                                                                              Carnaval 
 Nem na hora da folia o brasileiro vai escapar da alta carga tributária. Do preço da serpentina e do confete, 43,83% são de impostos. No spray de espuma são 45,94%. A máscara de plástico tem 43,93% e a máscara de lantejoulas possui 42,71%. E na hora de comprar a fantasia, o folião vai pagar mais de 30% de imposto. Os dados são do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) - cujos dados abastecem o Impostômetro. 

Veja a tabela completa: 

Produto Carga tributária
Confete/ Serpentina 43,83%
Fantasia - roupa com arames/armação 33,91%
Fantasia de tecido 36,41%
Cerveja (lata) 55,60%
Cerveja garrafa 55,60%
Cachaça 81,87%
Vodca 81,52%
Whisky 61,22%
Spray espuma 45,94%
Buzina à gás 45,59%
Maquiagem (Produtos Nacionais) 51,04%
Maquiagem (Produtos Importados) 69,04%
Colar havaiano 45,96%
Máscara de Lantejoulas 42,71%
Máscara de Plástico 43,93%
Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação - IBPT




Variedades: Exposição fotográfica “Meus Quartos” alimenta a fantasia




Luís Alberto Caju
 Neste sábado (1/2) estreia  “Meus quartos”, provocando o público em São Paulo. A performer paulista, Tathy Yazigi, apresenta sua série de autorretratos nua pelos quartos que visitou no mundo, posando ao vivo no primeiro dia de exposição para os visitantes.
Desafio à imaginação

 “Quero propor uma foto cênica e viva. O objetivo é respeitar e interagir com o olhar do público. Deixar que cada um tire a foto com o ângulo que desejar, criando seu próprio enquadramento”, disse. De acordo com a performer, é um indício provocativo, que convida o visitante a espiar. Defino essa experiência como “imersão cênica” onde o visitante deixa sua posição confortável de expectador e passa a fazer parte do contexto”, complementou

 A exposição reúne 32 fotos que realizou em diversos quartos que visitou, desde os mais rústicos, aos mais luxuosos. A ideia partiu de um ex-namorado quando ela estava Capadócia em um quarto escavado dentro de uma montanha rochosa. “Tirei a roupa, porque queria que o desenho do corpo fosse visto sem ruídos, respeitando todas as curvas, dobras, cicatrizes e marcas. Eu teria 10 segundos para posar. Era eu, a câmera, o quarto e 10 segundos”, complementa a performer, que só deu continuidade à série, após ver o filme revelado e aprovado o resultado.

 Quartos de hotéis e casas pela Turquia, Tailândia, Los Angeles, Santa Cruz, São Francisco, Nova Iorque, Cuba, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, serviram de cenário para Tathy retratar a nudez como forma de liberdade, evidenciando também a solidão. “Expor o corpo nu não é sinônimo de vaidade e erotismo, mas sim da criação do enigma-corpo-mulher. Dividir a sensação de solidão que todo ser humano vive, tornando seu corpo objeto desta experiência existencial, plástica e sensitiva”, explicou.

 O modo de apresentar e expor seus autorretratos também é provocativo, pois coloca o espectador na posição de voyeur, já que todas suas fotografias foram pensadas para serem apresentadas em caixas compartimentadas onde somente é possível visualizar suas fotos através de um pequeno orifício.

“Eu desafio o público a contemplar imagens de um corpo nu de uma maneira não erótica, mas geométrica, estética e rara. E de forma interativa, quando proponho uma distância tão pequena entre observador e fotografia”, concluiu.
 Serviço: “Meus quartos”, Tathy Yazigi, Estúdio Lâmina, Av. São João, 108 – Sé (SP), de 1 de fevereiro a 1 de março,  estreia com foto viva: 1 de fevereiro – das 14h às 20h,  demais dias: terça a sábado, das 11h às 17h, de graça.


Variedades: Nova série do Nat Geo desafia o público


Tim fará vários experimentos



Luís Alberto Caju

 O Nat Geo apresenta na segunda-feira (3) às 20h, uma nova série de divulgação científica e engenharia que desafia o público a descobrir o resultado de experimentos incríveis.
 "Desafios Mentais" estreia com episódio duplo. O primeiro, 'Água e Fogo', mostra que, cansado de esperar o tempo passar no lava-rápido, o engenheiro e apresentador Tim Shaw acredita conseguir realizar o trabalho em apenas um segundo.

 Tim conduz uma série de experimentos que envolvem ciência, física e engenharia. Ele espera que derrubar 200 galões de água em seu carro faça com que ele seja lavado em apenas um segundo. O resultado pode não ser exatamente o que a plateia esperava, e Tim explica a ciência por trás do que aconteceu. Tim também engana os garçons de um restaurante para ter um hambúrguer de graça.

 No segundo episódio, 'Forças Naturais', o apresentador Tim Shaw leva a ciência às ruas mais uma vez com um novo leque de truques e experimentos. Tim ensina a ciência por trás do que faz o creme de café algo tão inflamável. Ele também ensina como quebrar a garrafa de cerveja de seu amigo com apenas um movimento de mãos e mostra o que acontece se uma lâmpada for micro-ondas.




Variedades: Manos e Minas apresentam Emicida, Kamau, Rael, Tássia Reiss e DJ Mr. Brown





Emicida é um dos rappers que estarão no Manos e Minas


Luís Alberto Caju


 A banda Parábola, Rashid, Emicida, Kamau, Rael, Tássia Reis e o Dj Mr Brown abrem a temporada de inéditos do Manos e Minas de 2014, neste sábado (1/2), às 17h, na TV Cultura.
 O apresentador Max B.O recebe a banda Parábola, representante da nova geração do RAP  nacional Gospel, que mostra músicas do mais recente álbum, É issummo, noizmemo. O grupo surgiu em 2001, no bairro de Itaquera, Zona Leste de São Paulo, e atualmente é formado pelo DJ e produtor Lipe, Maykon e o fundador Biofa.
Manos e Minas na TV Cultura

 O programa exibe ainda uma matéria repercutindo a onda dos rolezinhos, que acontecem nos shoppings de São Paulo. Max B.O conversou com os organizadores MC Chaverinho e Jefferson Luiz.

 A equipe do programa também buscou os grandes nomes do rap para saber o que eles esperam para 2014 e traz os depoimentos de Emicida, Rashid, Kamau, Rael, Tássia Reis e Dj Mr Brown.

 No quadro Videoteca Básica, o cineasta Jefferson D mostra quais são seus filmes prediletos. Na lista, Faça a Coisa Certa (Spike Lee) e O Ódio (Mathieu Kassovitz), entre outros.
 Max B.O apresenta com exclusividade seu novo clipe Favela, com direção de Vras77.
Manos e Minas é pioneiro – e único – na TV brasileira a se dedicar à cultura do rap e do hip hop. Recentemente completou cinco anos no ar, com mais de 180 edições no currículo.