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Crônica: Lembrança de grandes amores deve ficar presa ao passado

Os dois tiveram um romance que durou até 1975 Astrogildo Magno O sonho de Matias era reencontrar o seu grande amor de infância: Maria Lúcia....

domingo, 11 de maio de 2025

Crônica: Lembrança de grandes amores deve ficar presa ao passado



Os dois tiveram um romance que durou até 1975

Astrogildo Magno

O sonho de Matias era reencontrar o seu grande amor de infância: Maria Lúcia. Menina de cabelos encaracolados, que aos 12 anos de idade aparentava ter 20 anos. Suas pernas lindas deixavam qualquer fascinado por aquela adolescente residente num bairro da Zona Norte de SP, próximo ao sopé da Serra da Cantareira. 

Os olhos castanhos, lábios carnudos, seios fartos e sorriso que transmitia a força do desejo. Os dois tiveram um romance que durou até 1975. Para Matias, renomado médico cirurgião da coluna, com mestrado em diversas universidades da Europa, foram os melhores anos de sua vida. 

Quando estava nos braços de Maria Lúcia perdia a noção do tempo. Esquecia a hora de retornar para casa. Os dois quando andavam pelas ruas de mãos dadas, chamavam a atenção por causa da beleza daquela menina que também era apaixonada por aquele menino ainda inocente no jogo do amor. 

Paixão

Numa tarde de domingo de retorno para São Paulo, ouviu, pelo serviço de som do Aeroporto de Salvador, a recepcionista chamar o nome de seu grande amor: Maria Lúcia Quintano. Passados quase 40 anos, ainda se lembrava daquela paixão. Minutos depois, apareceu uma senhora, andando de bengala, visual castigado pelo tempo e cabelos grisalhos. 

Junto dela estavam dois rapazes que a ajudavam se locomover. Matias tentou se aproximar para ver se realmente era o seu ex-amor. Fixou os olhos no rosto dela e realmente era Maria Lúcia que não o reconheceu. Aguardou por alguns minutos ela sair do balcão da companhia aérea e desaparecer na multidão de passageiros. Matias entendeu que às vezes as boas lembranças devem ficar retidas no passado…

Astrogildo Magno é cronista


Geral: Veja como higienizar cortinas, tapetes e decorações para evitar crises respiratórias no Outuno

    Divulgação


Radiografia da Notícia

Dra. Cristiane Passos Dias Levy, do Hospital Paulista, ensina como manter alérgenos longe de casa - inclusive com uma dica inusitada: congelar tecidos

* A frequência ideal de limpeza varia conforme o tipo de tecido e o uso do ambiente

Já em locais úmidos, ventilação adequada e, se necessário, o uso de desumidificadores ajuda a manter o equilíbrio

Redação/Hourpress

Com a chegada do outono, é comum que os casos de doenças respiratórias, como rinite e asma, se agravem. A queda de temperatura e a maior permanência em ambientes fechados favorecem o acúmulo de poeira, ácaros e outros alérgenos, especialmente em tecidos como cortinas, tapetes e almofadas – itens que muitas vezes passam despercebidos na faxina.

“Esses tecidos funcionam como verdadeiros reservatórios de alérgenos. Quando não higienizados corretamente, eles se tornam gatilhos constantes para quem sofre com alergias respiratórias”, alerta a médica otorrinolaringologista Cristiane Passos Dias Levy, especialista em alergias respiratórias do Hospital Paulista.

 Limpeza regular é essencial

De acordo com a médica, a frequência ideal de limpeza varia conforme o tipo de tecido e o uso do ambiente. Cortinas devem ser lavadas a cada um ou dois meses, e os tapetes, a cada um a três meses, com aspiração semanal nos de uso mais intenso. Já capas de almofadas, mantas e tecidos decorativos devem ser lavados mensalmente, especialmente em casas com animais de estimação ou crianças pequenas.

Além da limpeza frequente, a médica ressalta que é fundamental manter a umidade do ar entre 40% e 50%. Para isso, vale usar umidificadores nos dias secos ou simplesmente deixar bacias com água no ambiente. Já em locais úmidos, ventilação adequada e, se necessário, o uso de desumidificadores ajuda a manter o equilíbrio. “Um higrômetro pode ser um aliado simples para monitorar esse índice em casa”, orienta a Dra. Cristiane.

 

Alergias, rinite, asma: os riscos vão além do incômodo

A exposição prolongada à poeira e aos ácaros não provoca apenas espirros e nariz entupido. Pode agravar condições crônicas, como asma e rinite, desencadear crises de sinusite e até contribuir para o desenvolvimento de doenças respiratórias mais sérias.

“É comum que os sintomas piorem durante a noite ou ao acordar, justamente quando a pessoa passa mais tempo em contato com tecidos como lençóis, colchas e cortinas do quarto”, explica a especialista. Entre os sinais de alerta, estão espirros frequentes, congestão nasal persistente, coceira nos olhos e dificuldade para respirar.

 Tecidos pesados? Melhor evitar

Outro ponto importante é a escolha dos materiais usados na decoração. Veludo, chenille, pelúcia e tecidos felpudos devem ser evitados, pois acumulam mais poeira. Tapetes e carpetes também são vilões nesse cenário.

“Prefira tecidos leves e respiráveis, como algodão e linho, que são menos propensos a reter alérgenos. Além disso, optar por materiais naturais, como madeira e pedra, na decoração pode ajudar a reduzir a exposição a compostos irritantes”, recomenda Levy.

 Sol, aspirador – e até congelador?

Além da lavagem convencional, há medidas adicionais que podem ajudar no controle dos alérgenos, e uma delas chama atenção: colocar os tecidos no congelador.

“Congelar tecidos por algumas horas pode ser eficaz para matar ácaros e outros microrganismos que causam alergias”, afirma a médica. “É uma solução prática, especialmente para itens que não podem ser lavados com frequência, como bichos de pelúcia, almofadas e algumas cortinas.”

Expor os tecidos ao sol, utilizar sprays antiácaros e capas protetoras também são estratégias recomendadas, assim como manter os ambientes arejados e limpos.

 Resumo das dicas:

  • Lave cortinas, mantas e capas de almofadas mensalmente
  • Aspire tapetes semanalmente e faça limpezas profundas a cada 2 meses
  • Evite tecidos felpudos e carpetes em ambientes fechados
  • Utilize capas protetoras antiácaros em colchões e travesseiros
  • Experimente colocar pequenos tecidos no congelador por algumas horas
  • Mantenha a umidade do ar entre 40% e 50%
  • Invista em purificadores de ar ou filtros HEPA

Geral: Pesquisa revela que Millenials lideram ranking de afastamentos por saúde mental no trabalho

EBC


Radiografia da Notícia

Nascidos de 1981 a 1994 representaram 43% dos afastados

* Enquanto a geração X (nascidos de 1966 a 1980) somou 16% dos afastamentos

Já os baby boomers (nascidos antes de 1965) ficaram com 3% dos afastamentos

Luís Alberto Alves/Hourpress

A geração dos Millennials liderou os afastamentos por saúde mental no trabalho em 2024. É o que revelam os dados do levantamento realizado pela B2P, consultoria especializada no acompanhamento e gestão de funcionários afastados por razões médicas, da It’sSeg Acrisure. De acordo com o estudo, 43% dos afastados são dos nascidos de 1981 a 1994. Na segunda posição da lista aparece a geração Z (nascidos após 1995), representando 33% dos afastamentos, enquanto a geração X (nascidos de 1966 a 1980) somou 16% dos afastamentos. Já os baby boomers (nascidos antes de 1965) ficaram com 3% dos afastamentos.

 

A pesquisa da consultoria inclui um recorte de 426 mil colaboradores em 14 empresas brasileiras de diversos setores, considerando os afastamentos do ano passado. O serviço de gestão de afastados passou a integrar a lista de soluções da It´sSeg no final de 2020, quando a companhia adquiriu a B2P. Em 2023, a gestão de afastados gerou uma redução de custos de R$ 118,8 milhões para as empresas atendidas. No total, foram contabilizados 8.095 casos de afastamentos.


Tema

 

“Esses números só reforçam como a saúde mental tem impactado cada vez mais a qualidade de vida dos trabalhadores. Mostra que há um grande descompasso entre vida pessoal e profissional, trazendo riscos significativos não só ao próprio colaborador como também à produtividade das companhias. As empresas precisam elaborar estratégias efetivas para lidar com esse tema e não deixarem o assunto para depois”, explicou Marlene Capel, diretora da B2P.

 

A executiva diz que o departamento de Recursos Humanos desempenha um papel fundamental na mediação entre as gerações, podendo criar políticas que valorizem as diferenças e promovam um ambiente de trabalho harmônico. “É possível criar programas de desenvolvimento profissional adaptados a cada geração, como também flexibilizar o modelo de trabalho para atender diferentes necessidades. Vale também estabelecer uma cultura organizacional inclusiva e diversa, usar a tecnologia para facilitar a comunicação entre gerações e treinamentos sobre respeito intergeracional e mediação de conflitos”, exemplificou Marlene.

 

Veja abaixo os CIDs de afastamento por saúde mental no trabalho por geração:

 

Geração

Top 1

Top 2

Top 3

Top 4

Top 5

Demais CIDs

BABY BOOMERS

F41.0

F33.0

F10.2

F32.2

F41.1

F

Total 15 Casos

20,00%

20,00%

6,67%

6,67%

6,67%

40,00%

GERAÇÃO X

F41.1

F41.0

F41.2

F32.0

F32.2

F

Total 472 Casos

15,68%

15,25%

13,14%

7,84%

7,42%

40,68%

MILLENNIALS

F41.1

F41.0

F41.2

F32.2

F32.0

F

Total 1685 Casos

18,81%

15,19%

13,06%

7,48%

7,24%

38,22%

GERAÇÃO Z

F41.1

F41.0

F41.2

F32.2

F32.0

F

Total 822 Casos

17,52%

13,75%

13,75%

11,68%

8,27%

35,04%

 

F41.1

Ansiedade generalizada

F41.0

Transtorno de pânico [ansiedade paroxística episódica]

F41.2

Transtorno misto ansioso e depressivo

F32.2

Episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos

F32.0

Episódio depressivo leve

F33.0

Transtorno depressivo recorrente, episódio atual leve

F10.2

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool

 

 

Segundo a diretor da B2P, a liderança estratégica tem um papel essencial na gestão de gerações e na prevenção de afastamentos por doenças mentais. Ela cita algumas ações, como:

 

  • Análise de indicadores de saúde mental: monitoramento do bem-estar dos colaboradores por meio de pesquisas de clima e avaliação psicológica periódica.
  • Programas de apoio psicológico: implementação de assistência psicológica e treinamentos sobre gestão emocional.
  • Adaptação do ambiente de trabalho: criação de espaços de descompressão e incentivo ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
  • Feedback contínuo: promoção de uma cultura de feedback transparente e construtivo para reduzir o estresse e a ansiedade.
  • Uso de tecnologia e IA: ferramentas de análise preditiva para identificar padrões de afastamento e criar planos de ação preventivos.

 

O portfólio de serviços da empresa do grupo It´sSeg inclui a gestão de informações dos afastados, o acompanhamento dos funcionários nestas condições (burocracia, perícia, tratamento e preparação para o retorno) e a oferta da gestão dos dados de programas de qualidade de vida.

 

Um dos focos de atuação da B2P é mitigar os custos com fator previdenciário das companhias. O tributo incide sobre a folha de pagamentos das organizações de acordo com frequência de afastamento e a severidade dos casos.

Geral: Por trás de uma pessoa com deficiência, há uma mãe que precisa de apoio

 Radiografia da Notícia

* Defensor Público André Naves lembra que essas mães enfrentam uma rotina exaustiva e cobra políticas públicas mais efetivas a favor delas


Muitas vezes, essas mulheres abandonam carreira, vida social e bem-estar pessoal para cuidar dos filhos


A exaustão física e mental é uma constante


 Redação/Hourpress
 

Neste Dia das Mães, é preciso dar visibilidade às mães de pessoas com deficiência (PCDs), que enfrentam uma rotina marcada por sobrecarga emocional, falta de apoio institucional e, muitas vezes, abandono do companheiro. Segundo o IBGE, cerca de 18,6 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência e, na maioria das vezes, os cuidados com essas crianças, jovens e adultos recai unicamente sobre as mães, ao longo de toda a vida. São noites sem dormir, dias e mais dias de luta, e nenhum descanso. Muitas vezes, essas mulheres abandonam carreira, vida social e bem-estar pessoal para cuidar dos filhos especiais. A exaustão física e mental é uma constante. Pesquisas de várias universidades indicam que a falta de apoio adequado pode levar a níveis elevados de estresse e impacto negativo na saúde mental dessas mães.

 

“Todo o sacrifício feito por essas mães merece reconhecimento e suporte. É urgente que o Estado as reconheça não apenas como cuidadoras, mas como cidadãs de direitos plenos, que precisam de apoio psicológico, financeiro e estrutural. Ainda vivemos em uma sociedade que transfere de forma injusta, e quase exclusiva, a responsabilidade do cuidado das pessoas com deficiência para essas mulheres. Isso perpetua desigualdades e as silencia. Muitas vezes, elas são deixadas sozinhas diante de imensos desafios”, alerta o Defensor Público Federal André Naves, referência nacional em inclusão social, que reitera: “Precisamos transformar essa realidade”.


Família 


Atualmente, o Governo Federal, por meio do INSS, concede renda mensal de auxílio-inclusão de meio salário-mínimo apenas para as pessoas com deficiência que estão no mercado de trabalho e recebem até dois salários-mínimos. No entanto, o Governo não concede nenhum auxílio para as mães de PcDs que não podem trabalhar, seja por serem ainda crianças e adolescentes, seja por conta do grau de deficiência que apresentam. Mas isso pode mudar se for aprovado o Projeto de Lei 461/24 que tramita na Câmara dos Deputados. 


O projeto institui o Programa Auxílio Cuida Mais, que deve conceder R$ 1 mil por mês ao responsável legal por pessoa com deficiência que seja beneficiada pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC). Mães de crianças com deficiência também podem ter maior proteção e apoio se for aprovado o Projeto de Lei 1.179/2024 que cria o programa nacional “Cuidando de quem Cuida”, que terá que oferecer acompanhamento psicológico e terapêutico para as mães atípicas, com atenção à saúde integral dessas mães.


Sociedade

 

Em todo o país, o cenário só não é pior porque diversas instituições realizam ações importantes em auxílio das pessoas com deficiência. Uma delas é o Grupo Chaverim, na capital paulista, que promove atividades voltadas às pessoas com deficiência intelectual e psicossocial. A ênfase do trabalho é também dirigida às mães e às famílias em geral. É no Chaverim que Helena Zynger encontra, há 25 anos, o suporte necessário para integrar a filha Denise, que já está com 54 anos, na sociedade.

 

“Denise é minha filha mais velha e tem deficiência intelectual. Desde muito pequena, apresenta convulsões e, até os oito meses de idade, tinha convulsões constantes. Isso mudou completamente a minha vida. Precisei adaptar tudo para cuidar dela, levá-la a pediatras e neurologistas, numa época em que as respostas eram bem mais limitadas do que hoje, 54 anos depois. Devido às convulsões e a tudo que passou, a Denise acabou ficando para trás em vários aspectos. Trocamos ela de escola várias vezes, sempre buscando instituições que se diziam inclusivas. Infelizmente, nem sempre isso se comprovava na prática. Denise sempre exigiu muita atenção e cuidado, mas seus dois irmãos nunca demonstraram ressentimento.


 Pelo contrário: sempre foram amorosos com ela, e o carinho é recíproco. Minha filha enfrentou muitas dificuldades mas com o tempo foi evoluindo. Como mãe, uma das coisas que sempre considerei mais importantes era que, mais do que aprender apenas na escola, ela soubesse se virar sozinha, com autonomia. Então, passei a valorizar mais isso no seu dia a dia. Denise participa do Chaverim desde 1999 e isso tem feito muito bem para ela. Apesar de tímida, é muito carinhosa, e hoje em dia já se comunica melhor e aproveita muito mais as atividades. É uma mulher e filha maravilhosa: proativa, doce e muito carinhosa”, finalizou Helena.


Principais demandas das mães de pessoas com deficiência:

 

- Reconhecimento do Cuidado como Trabalho - Políticas públicas que garantam benefícios financeiros (como um salário cuidador) ou aposentadoria especial para essas mães.

 

- Rede de apoio ativa - Criação de centros de apoio às famílias, com profissionais como psicólogos, terapeutas ocupacionais, cuidadores, e educadores especializados.

 

- Educação Inclusiva com suporte real - Escolas com acessibilidade, profissionais preparados, cuidadores escolares e transporte adequado.

 

- Saúde Pública especializada e contínua - Acesso garantido e contínuo a terapias (fonoaudiologia, psicologia, fisioterapia, etc.), medicamentos e especialistas.

 

- Políticas de inclusão no mercado de trabalho - Programas de emprego para mães atípicas com jornadas flexíveis e garantia de trabalho remoto (e também para as próprias PcDs).

 

- Prioridade em políticas habitacionais e de mobilidade - Moradias acessíveis e seguras, além de transporte público adaptado.

 

Para mais informações e atualizações sobre políticas públicas e direitos das pessoas com deficiência, siga o Defensor Público Federal André Naves no Instagram: @andrenaves.def.

 

Geral: Do básico ao ideal, entenda o papel da ultrassonografia em cada fase da gestação

    Pixabay


Radiografia da Notícia

*OMS recomenda no mínimo 3 ao longo da gravidez

*  Mas especialistas  indicam até 6; 18ª semana é a mais segura para descobrir o sexo do bebê

O exame pode diagnosticar também condições maternas como anormalidades na placenta

Redação/Hourpress

Método dos mais populares da medicina moderna, a ultrassonografia é uma técnica que utiliza o eco gerado por ondas ultrassônicas para visualizar, em tempo real, estruturas internas do corpo e órgãos. Na gestação, é um recurso fundamental para monitorar o desenvolvimento do bebê e a saúde da mãe. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, no mínimo, três ao longo dos nove meses, mas, segundo a médica radiologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Andréa Neves, o consenso entre os especialistas é que sejam realizados até seis.

Dra. Andrea nos explica que o ultrassom pode detectar problemas no bebê como malformações, doenças cardíacas, renais, pulmonares e cerebrais. O exame pode diagnosticar também condições maternas como anormalidades na placenta, risco aumentado de pré-eclâmpsia e mal posicionamento fetal. 

“Algumas malformações cardíacas graves, por exemplo, não compatíveis com a vida, podem ser resolvidas ainda no útero, ou orientar o nascimento em um hospital especializado que fará a cirurgia reparadora assim que nascer”, diz a médica radiologista. “A detecção de risco aumentado de pré-eclâmpsia no primeiro trimestre permite o tratamento adequado ao longo da gestação.” 

Confira, abaixo, o papel da ultrassonografia em cada fase da gestação: 

  Primeiro trimestre:

No período que compreende até a 14ª semana, o ultrassom pode ser feito tanto abdominal como transvaginal. 

O exame do tipo ultrassom obstétrico transvaginal é recomendado para confirmar a gravidez, avaliar o desenvolvimento normal do feto e determinar a idade gestacional, geralmente solicitado antes de 14 semanas. Além disso, é no primeiro trimestre que podem ser diagnosticadas condições como a gravidez ectópica (fora do útero). 

Os exames de ultrassom morfológico do 1o trimestre com doppler colorido é realizado entre a 11ª a 14ª semana. São avaliados translucência nucal (espaço entre a pele e a coluna do feto na altura da nuca), ducto venoso, ossificação do osso nasal, medidas do feto e doppler de artérias uterinas. Com os dados obtidos, é possível identificar riscos de anomalias cromossômicas, como a Síndrome de Down e predizer o risco de pré-eclâmpsia. 

  • Segundo trimestre:

No segundo trimestre da gestação, entre 20 e 24 semanas, é realizado o ultrassom morfológico do 2o trimestre por via abdominal e tem como objetivo avaliar o crescimento e desenvolvimento do bebê, além de detectar anomalias estruturais e confirmar a idade gestacional. Durante esse ultrassom, é possível diagnosticar condições como hidronefrose (dilatação das vias urinárias de um ou dos dois rins), malformações congênitas da face e espinha bífida (malformação da coluna). 

Pode ser solicitado também o ultrassom por via transvaginal para avaliação de colo uterino e risco de parto prematuro. Entre 24 e 28 semanas, costuma ser solicitada a ecocardiografia fetal, que afasta de forma mais completa o risco de má formação cardíaca. 

  • Terceiro trimestre:

Nesta fase, pode ser solicitado o ultrassom obstétrico e ultrassom obstétrico com Doppler colorido, para avaliar o crescimento e desenvolvimento do bebê, a posição em que está e o fluxo sanguíneo na placenta. O exame também é realizado por via abdominal. Esse ultrassom pode identificar condições como restrição de crescimento, pré-eclâmpsia e descolamento prematuro da placenta.  

É importante destacar que, diante de uma gestação de risco, o médico obstetra pode solicitar, a qualquer momento, ultrassom obstétrico para avaliar o desenvolvimento do bebê e seu bem-estar. 

Os aparelhos modernos de ultrassonografia, como os que o Sabin utiliza, explica a médica radiologista, contam com imagem em alta resolução. Durante a consulta, o médico procura ajudar os pais na compreensão das imagens e nas principais constatações obtidas. “A determinação do sexo é sempre uma curiosidade muito grande das famílias, às vezes, aguardada para o chá de revelação. Porém o sexo do bebê poderá ser determinado com maior segurança após 18 semanas”, finalizou.

Geral: Lula sobre comércio exterior com a Rússia: "Brasil não pode jogar fora nenhuma oportunidade"

 Ricardo Stuckert / PR


Radiografia da Notícia

Lula lembrou que a Rússia é um parceiro importante na questão de óleo e gás e em pequenos reatores nucleares

No fluxo de praticamente 12 bilhões de dólares anuais, nós temos quase 11 bilhões de déficit comercial

o presidente levou na comitiva ministros conectados ao setor de energia e ciência e tecnologia

Redação/Hourpress

Em entrevista ao fim da agenda de compromissos na Rússia neste sábado, 10 de maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou que uma das intenções das conversas bilaterais com o presidente russo, Vladimir Putin, foi trabalhar para equilibrar o déficit comercial entre as duas nações e de gerar oportunidades para o Brasil em setores como a transição energética e área de minerais críticos.
 

“Nós temos uma relação comercial deficitária aqui na Rússia. No fluxo de praticamente 12 bilhões de dólares anuais, nós temos quase 11 bilhões de déficit comercial. A minha vinda aqui foi para discutir comércio, para tentar equilibrar, porque trabalhamos com a ideia de que uma boa política comercial é uma via de duas mãos. A gente compra e a gente vende mais ou menos na mesma proporção para que ninguém seja prejudicado”, afirmou Lula.
 

Lula lembrou que a Rússia é um parceiro importante na questão de óleo e gás e em pequenos reatores nucleares, “uma novidade extraordinária para que a gente possa ter energia garantida para todo o sempre”, definiu o presidente. “Sabemos que em um país que quer ser a sétima, a sexta, a quinta economia do mundo, vai precisar de ter muita energia e garantia de que nunca vai faltar”, disse, lembrando que o sistema brasileiro de distribuição energética já está quase 100% integrado.


"A minha vinda aqui foi para discutir comércio, para tentar equilibrar, porque trabalhamos com a ideia de que uma boa política comercial é uma via de duas mãos. A gente compra e a gente vende mais ou menos na mesma proporção para que ninguém seja prejudicado"
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República
 

Para ampliar os canais de comércio, o presidente levou na comitiva ministros conectados ao setor de energia e ciência e tecnologia, retomou na conversa com os russos canais para instâncias de conversa em alto nível entre as duas nações e acordou a vinda de empresários e representantes russos para o Brasil nos próximos meses. Um dos focos no horizonte é a pesquisa e exploração dos chamados minerais críticos, como lítio, cobalto, níquel, grafite, e elementos das terras raras, essenciais para setores estratégicos, como tecnologia, defesa e transição energética.

Túnel do Tempo: Morte de Bob Marley

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Redação/Hourpress

Em 11 de maio e 1981, o câncer matava o Rei do Reggae, Bob Marley. Gênero musical nascido na Jamaica ganhou o mundo e entrou na rotina de festas, paradas de rádio e programas de televisão de todo o mundo.

 Antes, em 1979, Marley veio ao Brasil e disputou partida de futebol com amigos no campo de treinamento do São Paulo, ao lado do estádio do Morumbi, em celebração pela criação do selo brasileiro Ariola.