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terça-feira, 15 de abril de 2025

Geral: Especialista desmistifica o mito de que leite materno é fraco






Radiografia da Notícia

*Especialista em fisioterapia no pós-parto e aleitamento humano, Dra.

Alessandra Paula desmistifica a ideia de que o leite materno pode ser

insuficiente


* Médica destaca a importância do apoio profissional na jornada da amamentação


*A boa notícia? Com suporte especializado, o aleitamento pode fluir melhor


Redação/Hourpress


Durante o período de amamentação, muitas mães enfrentam dúvidas e

cobranças – internas e externas – sobre a quantidade e qualidade do

leite que produzem. Um dos mitos mais antigos e persistentes é o do

“leite fraco”, que sugere que o leite materno pode ser insuficiente

para nutrir o bebê. A fisioterapeuta especialista em pós-parto e

aleitamento humano, Dra. Alessandra Paula, alerta: “Essa ideia, além

de incorreta, pode abalar profundamente a confiança da mãe em sua

própria capacidade de alimentar o filho.”


O leite materno é reconhecido mundialmente como o alimento padrão-ouro

para os bebês. Ele é vivo, dinâmico e se adapta às necessidades do

bebê em cada fase do seu desenvolvimento. Contém nutrientes,

anticorpos, enzimas e hormônios que ajudam na imunidade, no

crescimento e até na proteção contra doenças crônicas.


“Não existe leite fraco. Existe leite adequado ao seu bebê. O corpo da

mulher é biologicamente preparado para oferecer exatamente o que o

filho precisa”, reforça a especialista.


Falsa


A origem da ideia de “leite fraco” está muitas vezes na dificuldade de

mensurar o que não se vê. Ao contrário da mamadeira, a amamentação não

permite medir a quantidade exata ingerida. Bebês que choram com

frequência, perda de peso inicial (fisiológica nos primeiros dias de

vida), ou comentários desinformados de terceiros podem gerar a falsa

sensação de insuficiência.


“Outro ponto importante é que nem todo choro significa fome. Choro é a

forma de comunicação do bebê e pode indicar sono, desconforto,

necessidade de colo...”, explicou a Dra. Alessandra.


A baixa produção de leite pode acontecer, especialmente em mulheres

com fatores de risco como diabetes gestacional, hipotireoidismo ou

cirurgias mamárias prévias. No entanto, isso não tem relação com a

qualidade do leite – apenas com a quantidade. E mais importante: na

maioria dos casos, é possível reverter esse quadro com orientação e

estímulo corretos.


Melhor


O estresse, o cansaço extremo, a pega incorreta e a falta de apoio

adequado são algumas das causas mais comuns da baixa produção. A boa

notícia? Com suporte especializado, o aleitamento pode fluir melhor.


“Mesmo que seja necessário complementar com fórmula, vale lembrar:

cada gota de leite materno conta. Amamentação mista é válida e cheia

de benefícios. Não existe ‘tudo ou nada’ quando falamos de maternidade

real”, tranquilizou a fisioterapeuta.


Mais do que qualquer técnica, o que muitas mães precisam é

acolhimento. O suporte de profissionais capacitados e uma rede de

apoio segura ajudam a reduzir a ansiedade, melhorar a produção e

tornar o processo de amamentação mais leve.


“Antes de duvidar da força do seu corpo, busque informação e ajuda. O

leite que você produz tem o que seu bebê precisa – e você tem tudo

para dar certo”, finalizou a Dra. Alessandra.


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