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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Variedades: o que Buddy Holly tem a ver com Beatles e Rolling Stones?



Buddy Holly ajudou revolucionar o Rock na década de 1950, com mudanças que perduram até hoje

Com mais de 50 anos de estrada, os Stones até hoje lembram de Holly ao cantarem "Not Fade Away" em seus shows

Os Beatles não duraram dez anos, mas carregaram a influência de Holly em suas harmonias musicais


Luís Alberto Caju

Responda rápido: o que Beatles e Rolling Stones têm a ver com o cantor Buddy Holly, que aparentava visual de nerd? Tudo! Foi ele quem serviu de inspiração para essas duas superbandas de Rock saírem do papel. Ainda em 1958, Paul McCartney e Mick Jagger assistiram a um show que Holly e seu conjunto The Crickets (notaram a coincidência The Beatles) fizeram na Inglaterra.


 Na década de 1960 os dois grupos lembraram da água da fonte de Holly e a derramaram  em suas carreiras. Os Stones regravaram a canção de “Not Fade Away”, um dos sucessos de Holly, e desde aquela época sempre a apresentam nos shows. 

 Menino prodígio, antes de formar a banda The Crickets, ele já tocava piano, violino e guitarra. Ao abrir um show para Elvis Presley, em 1957, recebeu o convite para gravar seu primeiro disco. Foi dele a ideia de colocar o contrabaixo ao lado da bateria quando se apresentava ao vivo. Aos 21 anos morreu num acidente aéreo no dia 3 de fevereiro de 1959, junto com outro roqueiro, Ritchie Valenz e o DJ Big Bopper.

Radiografia de Sampa: Avenida Inajar de Souza

A Avenida Inajar de Souza começa na ponte da Freguesia do Ó e termina no sopé da Serra da Cantareira


Luís Alberto Caju


 A Avenida Inajar de Souza, na Zona Norte de SP, começa na ponte da Freguesia do Ó e termina no sopé da Serra da Cantareira. Porém, poucos sabem quem foi ele. Jornalista, trabalhou no extinto Jornal da Tarde e O Estado de S.Paulo. Entrou no “JT” em 1967, após exercer a profissão de piloto na aviação comercial .

 Como repórter policial escreveu matérias famosas que repercutiram no Brasil e Exterior. Entre os textos, está a cobertura do sequestro do cônsul uruguaio Aloisio Gomide, os últimos dias do capitão do Exército e depois guerrilheiro Carlos Lamarca, denúncia das condições econômico-sociais da rodovia Transamazônica e a rota de traficantes de cocaína no Brasil. Inajar Pereira de Souza morreu em 6 de janeiro de 1977.


Jiló com pimenta: governo desconhece inflação nos alimentos

Como revela esta foto, contra fatos não há argumentos

Luís Alberto Caju

  O governo federal vive em outro mundo, onde não há inflação e tudo está em perfeita ordem econômica. Ministros, principalmente da Fazenda, e diretoria do Banco Central, provavelmente consumem alimentos que inexistem em supermercados ou feiras livres. Afinal de contas ganham bem.  Combustível, luz, água, telefone, compras de final de mês, roupas e até viagem são custeados pela administração pública. Só o cartão corporativo, que a maioria da população trabalhadora não tem, facilita o acesso a qualquer estabelecimento comercial para qualquer “comprinha” de emergência.

Carestia

 O litro de leite, de preço mais baixo, está em torno de R$ 2,39 nos diversos supermercados existentes em São Paulo. Há dois meses ele custava R$ 1,90. Neste período ele já subiu R$ 0,49. Como muitos consumidores compram uma caixa com 12 unidades, quando o dinheiro é suficiente, precisam pagar R$ 28,68 contra R$ 22,80 na época em que o litro de leite saia por R$ 1,90. Do seu bolso a inflação já tomou R$ 5,88. Mas como tudo está sob controle, tudo isso é ficção.

Mentira

  A sabedoria popular diz que os números não mentem, mas os mentirosos inventam números. Neste caso quem anda “faltando com a verdade” em nossa economia? Os dependentes de salários atualmente sofrem para manter as despesas de casa em dia. Neste time não incluo políticos. Eles pertencem à outra esfera e galáxia. Aposentam-se com salário integral de R$ 26 mil, gozam de férias de 90 dias, e raramente são demitidos. Mas quando vejo um melão custar R$ 11,80 percebo que algo está errado em nossa economia e sinto que as chamas do dragão da inflação já começou a queimar o dinheiro do trabalhador.


Geral: Horto Florestal/SP mergulhado no abandono


Pranchas de exercícios abdominais com as tiras rasgadas, sem reposição há vários meses

Em outra prancha o descaso se repete

Cadeira sem suporte para colocar os halteres; desde 2012 sem conserto

Buraco no meio da rua de acesso ao Horto, pelo segundo portão no bairro da Pedra Branca

Guarda sol, em vez de guarita, para funcionário se "proteger" do sol ou chuva

Banheiro, perto da entrada principal pela Rua do Horto, com vaso sanitário sem tampa e fechadura na porta

Segundo halteres "desapareceu" há dois anos e nunca mais foi reposto 

Luís Alberto Caju

Abandono. Esta palavra resume atualmente o Horto Florestal, na Zona Norte de SP. Na rua de entrada ao local, pelo portão do bairro da Pedra Branca, 100 metros depois existe um buraco no asfalto que atrapalha os veículos que circulam por ali. No amplo estacionamento, para se refugiar do sol ou chuva, um guarda sol, já gasto pelo tempo, em vez de guarita “protege” o funcionário que cuida da segurança dos automóveis.

  Nos finais de semana e feriados, o Horto Florestal recebe inúmeros visitantes, que disputam ardorosamente dois únicos banheiros, com menos de cinco vasos sanitários tanto no masculino quanto no feminino, para atender toda a demanda. No segundo banheiro, próximo à portaria da Rua do Horto, nº 931, nas portas não existem fechaduras, apenas trincos frágeis. As tampas dos vasos sanitários também já desapareceram e nunca mais foram repostas, colocando em risco a saúde dos usuários. Às segundas-feiras os banheiros não funcionam.


  As pranchas de exercícios abdominais já estão sem as tiras, feitas com tecidos de mangueiras usadas no combate a incêndio, há vários meses. Nos dois aparelhos de halteres, construídos com madeira, um deles sumiu no começo de 2012 e até hoje não foi reposto. A cadeira onde existe o apoio para segurar os halteres está com a parte de cima quebrada. 

Túnel do tempo: Itália tricampeã, criação da minissaia e Tancredo Neves apoiando pena de morte

A Itália, de Paolo Rossi, que tirou o Brasil de Telê Santana por 3 a 2, ganhou a Copa do Mundo de 1982

Mary Quant lançou a minissaia na Grã Bretanha em 1964
 Em 10 de junho de 1964, a britânica Mary Quant lançava a minissaia, visando valorizar as pernas das mulheres. O mundo da moda nunca mais seria o mesmo. 

 Elogiado por ser mestre na articulação política e ter cara de santo, o então parlamentar Tancredo Neves teve o seu projeto de Pena de Morte rejeitado na Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados em 8 de julho de 1971.

 Na década de 1980 ele derrotaria o candidato da Ditadura Militar, Paulo Maluf, na primeira eleição presidencial  após o início da redemocratização do País.  Foi vitorioso, mas não assumiu o cargo, morrendo em 21 de abril de 1985. 

 Em 11 de julho de 1982, a seleção italiana de futebol sagraria tricampeã do mundo ao derrotar a Alemanha por 3 a 1, na Copa do Mundo da Espanha. Dias antes, a Azzurra tirou o Brasil de Telê Santana em memorável partida no estádio de Sarriá, por 3 a2.

No começo da década de 1970, Tancredo Neves defendeu a Pena de Morte