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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Variedades: Centro de Memória Bunge relembra primeira transmissão do Brasil

 

Em 1922, uma estação no RJ, então capital do País, foi espelhada para 80 receptores em comemoração aos 100 anos da independência


Luís Alberto Alves/Hourpress

Divulgação

O Dia Nacional da Rádio, comemorado em 25 de setembro, homenageia o nascimento de Roquete Pinto. Considerado o Pai da Rádio Brasileira por fundar a primeira rádio no País, o carioca enxergou no rádio uma ferramenta para melhorar a Educação. Para celebrar a data, o Centro de Memória Bunge relembra a história do primeiro veículo de comunicação de massa.

Formado em medicina, Roquete convenceu a Academia Brasileira de Ciências a comprar os equipamentos necessários para fundar a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro em 1922 e, em 7 de setembro do mesmo ano, foi ao ar a primeira transmissão de rádio em comemoração ao centenário da Independência do Brasil. A estação foi instalada no Rio de Janeiro para a veiculação de músicas e discurso do presidente Epitácio Pessoa, transmitida para 80 receptores espalhados pela então capital do País.

Em 1924, foram fundadas as emissoras Rádio Clube do Brasil e Educadora Paulista, seguidas de outras instalações na Bahia, Pará e Pernambuco. Até o final dos anos 1920, o rádio era um meio de comunicação experimental até que, em 1932, o presidente Getúlio Vargas assinou um decreto que autorizava as emissoras a terem 10% de sua programação dedicada à publicidade. A mudança expandiu o sistema de radiodifusão no País, dando início a era do rádio comercial.

O Brasil passava por um crescimento da economia nacional e era visto como um mercado promissor pelos estrangeiros. As indústrias elétrica e fonográfica auxiliaram a expansão radiofônica, marcando o período como a Era do Rádio. Neste período, o País assistiu ao surgimento de grandes ídolos do rádio, como Dolores Duran, Dircinha Batista, Elizeth Cardoso e Linda Batista, quatro das principais cantoras e compositoras de MPB entre as décadas de 1930 e 1960, consideradas as “Rainhas do Rádio”, além de Cauby Peixoto e Mário Lago, entre outros.

No acervo do Centro de Memória Bunge, que conta com mais de 1,5 milhão de itens preservados, é possível recuperar áudios das Rainhas do Rádio daquele período. As cantoras participam de diversas campanhas publicitárias para o rádio, incluindo de marcas de margarina e óleo vegetal produzidas pela Bunge na época. O acervo também preserva uma marchinha de carnaval criada para vender sabão, composta por Miguel Gustavo, famoso compositor de jingles da década de 1950 e autor do hino “Pra Frente Brasil”, criado para homenagear a seleção brasileira de futebol durante a Copa do Mundo de 1970, no México.

No fim da década de 1950, o rádio entrou em declínio devido à concorrência com a televisão, mas nunca deixou de fazer parte da vida do brasileiro. Atualmente, há mais de 9 mil emissoras radiofônicas operando no território nacional, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Rádio e Televisão (Abert).

Uma parte da história nacional do Rádio, bem como documentos textuais, iconográficos, tridimensionais e audiovisuais podem ser encontrados no Acervo do Centro de Memória Bunge, criado em 1994. Todo acervo está disponível para consulta e visitação, após o fim do isolamento, mediante agendamento.

  Sobre o Centro de Memória Bunge

O Centro de Memória Bunge foi criado em 1994 e desde então é um dos projetos da Fundação Bunge. Referência na área de preservação da memória empresarial, o local tem como objetivo a guarda e preservação de documentação histórica, a disseminação do conhecimento e a utilização de seu acervo como um instrumento estratégico de gestão. Para facilitar o acesso ao público e compartilhar com a sociedade o aprendizado construído, conta com atividades gratuitas como Atendimento a Pesquisas, Exposições Temáticas, Visitas Técnicas e Benchmarking. Além disso, promove as Jornadas Culturais, série de palestras e oficinas gratuitas com objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação de acervos históricos e patrimoniais.

 Sobre a Fundação Bunge

A Fundação Bunge, entidade social da Bunge no Brasil, há 65 anos atua em diferentes frentes com o compromisso de valorizar pessoas e somar talentos para construir novos caminhos. Suas ações estabelecem uma relação entre passado, presente e futuro e são colocadas em práticas por meio da preservação da memória empresarial (Centro de Memória Bunge), do incentivo à leitura (Semear Leitores), do voluntariado corporativo (Comunidade Educativa), do desenvolvimento territorial sustentável (Comunidade Integrada) e do incentivo às ciências, letras e artes (Prêmio Fundação Bunge).

 

Veículos: Novo Nissan Versa roda 1 milhão de quilômetros até chegar ao consumidor

 

Sedã cumpriu um rigoroso período de testes pelas mais variadas ruas e estradas do Brasil


Luís Alberto Alves/Hourpress

Divulgação

O Novo Nissan Versa estará disponível até o fim do ano nas concessionárias da marca em todo o país, mas, antes de chegar totalmente renovado ao Brasil, o carro conheceu bem as estradas e ruas nacionais. Foram mais de um milhão de quilômetros rodados por toda a América Latina com protótipos na preparação para deixar o sedã pronto e totalmente adaptado ao gosto dos brasileiros e as condições locais de uso.

Os testes foram conduzidos pela equipe de Pesquisa e Desenvolvimento da Nissan no país. Eles começaram a avaliar o carro por aqui antes mesmo dele ser lançado mundialmente. Para isso, protótipos foram usados para percorrer diferentes regiões do Brasil, e também outros países, em diferentes épocas do ano, simulando de maneira real todos os tipos de situações encontradas pelos motoristas brasileiros. O resultado: o Novo Nissan Versa chegará pronto para atender os consumidores de todo o território nacional.

Informações sobre versões e lista de equipamentos serão reveladas no lançamento do modelo, no último trimestre deste ano.

Internacional: Casos de covid-19 na Síria saltam em 10 vezes em 30 dias

 

Profissionais de saúde representam 30% das pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus


Redação/Hourpress

ONU

O noroeste da Síria registrou nesta terça-feira (22/09) 640 casos de COVID-19, o que representa número dez vezes maior do que há apenas um mêsQuase 30% das pessoas infectadas são profissionais de saúde. Somente no dia 14 de setembro, 80 novos casos foram registrados, representando o maior número em um único dia desde que o primeiro paciente foi identificado no início de julho. O número real da pandemia pode ser maior na região, já que os testes de diagnósticos para a COVID-19 permaneceram limitados no período em toda região.

O aumento no número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus impõe mais desafios à crise humanitária no noroeste da Síria. Mais de dois milhões de pessoas, representando pouco mais da metade da população, tiveram que se deslocar de suas casas pelos conflitos armados. A maior parte deste contingente agora vive em acampamentos que já ultrapassaram a lotação máxima e que oferecem acesso estrito à água e saneamento precário. Medidas de controle do contágio do novo coronavírus como distanciamento físico, higiene das mãos e isolamento são um desafio. Para boa parte dos residentes dos assentamentos, essas são precauções impossíveis de serem adotadas.

Cada vez mais casos de COVID-19 estão sendo registrados entre pessoas deslocadas que vivem em campos e isso é preocupante”, observou o médico Ammar, gerente das atividades de Médicos Sem Fronteiras (MSF) no noroeste da Síria. “Estamos tentando ajudar os moradores dos campos a se protegerem do vírus, mas não podemos mudar a situação geral e o fato de morarem em um local assim. Precisamos nos adaptar constantemente para fornecer soluções para essas pessoas que já vivem em condições incrivelmente difíceis.

Desde abril de 2020, as equipes de MSF distribuíram mais de 63 mil kits de higiene, incluindo itens como sabão e detergente, para mais de 26 mil famílias residentes em vários assentamentos temporários na região de Idlib e no norte de Alepo.

Implementamos diversas medidas para evitar que multidões venham buscar seus kits durante essas distribuições”, explicou Osama, logístico que supervisiona uma das campanhas de distribuição. “As pessoas são solicitadas a manter uma distância segura umas das outras e a lavar e higienizar regularmente as mãos. Pedimos a cada família que envie apenas uma pessoa para o local de distribuição”.

Os educadores de saúde de MSF também realizam sessões de conscientização sobre o vírus, especialmente como ele é transmitido e como podem prevenir isso, com as pessoas que ficam nas filas para receber os kits. Entender a COVID-19 e saber mais sobre ela é um grande passo para evitar pegar o vírus”, diz Osama.

Muitas unidades de saúde já lutavam para atender às necessidades médicas existentes no noroeste da Síria antes da pandemia de COVID-19. Para ajudá-los, equipes de MSF também trabalham em unidades de saúde para tratar pacientes com COVID-19 ou que tenham outras necessidades médicas. Entre os exemplos está um sistema de triagem montado por MSF em cada um dos hospitais que a organização apoia, cogerencia ou administra na província de Idlib. Isso garante a detecção rápida de casos suspeitos de COVID-19, ao mesmo tempo que mantém a continuidade do atendimento aos pacientes nas enfermarias.

Há poucos dias, uma jovem veio a um dos hospitais que coadministramos. Ela ainda estava na entrada quando foi examinada como um caso potencial de COVID-19”, contou Halim Boubaker, coordenador médico de MSF no noroeste da Síria. “Ela foi encaminhada para outro centro de saúde onde o teste foi positivo para COVID-19No entanto, um grande problema que enfrentamos atualmente é que a maioria dos pacientes com teste positivo está isolada em casa com suas famílias, em vez de em centros de isolamento, o que aumenta as chances de criar novos grupos de infecções e certamente contribuiu para o recente aumento no número de casos. Vários locais de isolamento foram abertos e os pacientes com sintomas de COVID-19 podem ir até lá para serem testados e cuidados. Mais pessoas se isolando nesses centros, em vez de na comunidade, definitivamente ajudariam a diminuir a taxa de infecções.

Nove hospitais dedicados à COVID-19 (com um total de 645 leitos disponíveis) e 14 centros de isolamento e tratamento que fornecem cuidados básicos a pacientes com sintomas leves (com 550 leitos) foram instalados em resposta à pandemia. “No momento, poucos leitos disponíveis nos centros de isolamento e hospitais estão ocupados, mas o número de casos de COVID-19 continua aumentando. Isso torna a situação particularmente preocupante”, acrescentou Boubaker.

Para apoiar ainda mais a resposta à COVID-19 na região, MSF está gerenciando um centro de tratamento de 30 leitos para pacientes moderados e graves, que pode encaminhar pacientes críticos para o hospital nacional de Idlib. MSF também construiu recentemente um local adicional de isolamento com 31 leitos na cidade de Salqin, que estará operacional caso haja necessidade de fornecer mais capacidade de isolamento para pacientes com sintomas leves a moderados no futuro.

 “Tentamos trabalhar nas duas frentes e contribuir tanto para a prevenção da COVID-19 como para o tratamento dos pacientes”, concluiu Boubaker. “Continuamos a fazer o nosso melhor para também manter os nossos serviços regulares em funcionamento porque as pessoas ainda precisam deles, apesar da pandemia. O noroeste da Síria já era uma região instável e estávamos acostumados a superar incertezas e situações complicadas para dar assistência às pessoas. Mas a COVID-19 adicionou um desafio extra ao nosso trabalho.

 Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. 

Artigo: Nota de Emerson Fittipaldi à imprensa

 

Uma parte significativa das dívidas foi paga, seja em recursos, seja em propriedades


Redação/Hourpress
EBC

Em relação às recentes notícias publicadas em alguns veículos de comunicação, o bicampeão Emerson Fittipaldi tem a esclarecer que:


+ Em função de investimentos que não deram certo no Brasil, teve de tomar empréstimos bancários e, por conta dos altos juros cobrados até recentemente no país, suas dívidas cresceram desproporcionalmente. Por isso, não conseguiu pagar tais débitos e enfrentou dificuldades financeiras. No entanto, uma parte significativa das dívidas foi paga, seja em recursos, seja em propriedades.


+ Está trabalhando diligentemente para gerar caixa em novos projetos no Brasil e no exterior, pois está empenhado em liquidar seus compromissos em aberto.

Por fim, Emerson desafia seus detratores a encontrar alguma propriedade sua em nome de terceiros, acusação fantasiosa inventada por credores mal intencionados e que optaram pelo caminho da calúnia em vez da trilha do diálogo e da sensatez.

Política: Projeto obriga parques de diversão a disponibilizar balança de pesagem para frequentadores

 

Objetivo é evitar acidentes em atrações que contenham restrições de peso


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

EBC

O Projeto de Lei 4282/20 obriga os parques temáticos transitórios ou permanentes em funcionamento no Brasil a disponibilizar balanças para pesagem dos frequentadores nas atrações que contenham restrições de peso mínimo e máximo.

A proposta foi apresentada à Câmara dos Deputados pelo deputado Ney Leprevost (PSD-PR).

Com a medida, ele pretende dar mais segurança aos frequentadores de parques, que podem até morrer em acidentes por causa do excesso de peso em um brinquedo, por exemplo. “Algumas atrações possuem exigências de peso mínimo e máximo como condição de entrada, mas não é disponibilizada uma maneira efetiva de controle”, observa Leprevost.

O texto considera parques temáticos os de diversão abertos ao público, os eventos ou espaços com atrações com restrição de peso e os parques aquáticos.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei 

 

Política: Juristas afirmam que revisão da lei sobre lavagem de dinheiro não trará retrocessos

 

Comissão que vai propor mudanças na legislação foi instalada nesta quarta-feira (23) na Câmara


Luís Alberto Alves
Arquivo

Os integrantes da comissão de juristas que vai analisar um anteprojeto de lei sobre lavagem de dinheiro ressaltaram que o objetivo do grupo é adequar os dispositivos da Lei 9.613/98 ao cenário atual, sem promover retrocessos. A comissão foi instalada nesta quarta-feira (23) na Câmara dos Deputados e vai trabalhar sobre um texto revisado em 2012.

 “Não há intenção de flexibilizar qualquer norma, principalmente aquela que diz respeito ao caixa dois de campanha. O que se pretende é ter uma lei que responda aos desafios impostos a ela e aos poderes da República”, disse a deputada Margarete Coelho (PP-PI), que é advogada de formação e participa da comissão.

A professora de Direito Penal da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Heloisa Estellita, outra integrante do colegiado, destacou a importância de se atualizar a norma em vigor. “Existem problemas por todos conhecidos de uma resposta penal especialmente exacerbada e desproporcional quando há acúmulo de várias infrações junto com o crime de lavagem. ”

Pluralidade de opiniões
O desembargador Ney Bello, relator da comissão, disse que já existe uma polarização em relação ao que poderá ser produzido pelo grupo, mas ressaltou que a ideia é justamente ouvir os vários lados. “A maneira de fugir dessa polarização é exatamente transformar a comissão em um ambiente mais plural possível”, comentou. “Repetindo em si a função do Parlamento: traduzir no processo legislativo os anseios e as compreensões de todos. ”

No ato que criou a comissão, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), destacou que decisões judiciais têm promovido um alargamento do crime de lavagem de dinheiro, o que precisaria estar previsto em lei. Também seria necessário, na visão dele, esclarecer a relação entre o crime de lavagem e o caixa dois. Outro problema apontado por Maia é se o crime deve ser considerado permanente ou não para efeitos de prescrição.

Presidente da comissão, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Reynaldo da Fonseca salientou que o prazo de 90 dias fixado no ato de criação do grupo terá de ser bem trabalhado porque serão analisados 16 pontos da lei.

 Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara.

Artigo: Nota da ABI - Bolsonaro mente na ONU e envergonha o Brasil

 

O presidente Jair Bolsonaro contribuiu para que o Brasil caminhe para se tornar um pária internacional


Paulo Jeronimo
Maurenilson Freire


No seu discurso na manhã desta terça-feira, 22, na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente Jair Bolsonaro contribuiu para que o Brasil caminhe para se tornar um pária internacional.

Sem qualquer compromisso com a verdade, o presidente afirmou que seu governo pagou um auxílio emergencial no valor de mil dólares para 65 milhões de brasileiros carentes, durante a pandemia. O auxílio foi de R$ 600.

Bolsonaro mentiu.

O presidente responsabilizou, ainda, índios e caboclos pelos incêndios na Amazônia e no Pantanal, que alcançam níveis nunca antes vistos no País. Todas as investigações, inclusive de órgãos oficiais, indicam que fazendeiros estão na origem das queimadas.

Como se vê, de novo Bolsonaro mentiu.

O presidente transferiu a responsabilidade para governadores e prefeitos pelos quase 140 mil mortos vítimas do coronavírus. Todo o país é testemunha de sua leviandade, ao classificar a pandemia de "gripezinha" e ir na contramão dos procedimentos defendidos pelas autoridades de Saúde.

Assim, mais uma vez Bolsonaro mentiu.

A ABI, com a autoridade de seus 112 anos de existência em defesa da democracia, dos direitos humanos e da soberania nacional, repudia esse comportamento que vem se tornando recorrente e conclama o povo brasileiro a não aceitar o verdadeiro retrocesso civilizatório que o governo está impondo ao País.

Paulo Jeronimo - Presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)

Economia: Natal do Shopping Ibirapuera terá Papai Noel virtual

 

Evento também terá Árvore Solidária para ajudar crianças carentes

Redação/Hourpress

Divulgação

 

O Natal do Shopping Ibirapuera (Moema) será adaptado ao “novo normal”, sem a presença física do Bom Velhinho, que, desta vez, gravou uma série de mensagens para os visitantes escolherem e assistirem em uma tela touch screen, que ficará disponível a partir de 8 de novembro das 12h à 20hs.

Serão sete mensagens no total, entre votos de boas-festas, esperança, pedidos de presentes e até recados para adultos. Atento ao cotidiano, o Papai Noel vai falar sobre a importância de se respeitar o isolamento social e, inclusive, lembrar que faz parte do grupo de risco, por isso não pôde estar presente esse ano, mas espera voltar em breve para abraçar todos.

Já a decoração natalina do Shopping trará o tema “Floresta Encantada”, sem atividades interativas – sendo apenas para contemplação dos visitantes, fazendo uso de muita luz e com uma diminuição considerável de ornamentos para facilitar a limpeza das áreas, sendo todos os espaços pensados na circulação das pessoas. E, a exemplo de outros anos, o Shopping Ibirapuera terá mais uma vez a Árvore Solidária.

Para contribuir, os interessados devem retirar um ou mais pedidos pendurados no pinheiro e entregar o presente em até 24 horas no mesmo lugar, com o nome da criança presenteada. Cerca de 400 crianças serão beneficiadas pela ação, que tem a entrega de doações programada para a primeira quinzena de dezembro.  Lembrando que todos os brinquedos entregues terão suas embalagens devidamente higienizadas e, diferente dos anos anteriores, a entrega dos presentes será realizada mediante agendamento das famílias já atendidas pela Instituição Cruz de Malta.

 Serviço

Natal Shopping Ibirapuera

Quando: a partir de 8 de novembro

Horário: das 12h às 20h

Tel: (11) 5095 2300

Twitter: @Ibirapuera

Economia: Ministro da Economia diz que reforma deve ter tributos alternativos

 

Meta é compensar desoneração da folha de pagamentos


Agência Brasil 

Freepik

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (23), em Brasília, que o país precisa de um programa de “substituição tributária” e de “tributos alternativos” para compensar a desoneração da folha de pagamento, que, opinou, é necessária para a criação de empregos e renda para a população. Ele afirmou que essa é a prioridade do governo na retomada do crescimento “com responsabilidade fiscal”.

“Descobrimos 38 milhões de brasileiros que eram os invisíveis, temos que ajudar essa turma a ser reincorporada ao mercado de trabalho, então temos que desonerar a folha, por isso que a gente precisa de tributos alternativos para desonerar a folha e ajudar a criar empregos”, disse o ministro, sobre os beneficiários do auxílio emergencial, pago pelo governo aos mais vulneráveis durante a pandemia de covid-19.

Guedes e o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), deram declarações à imprensa após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, para discutir a reforma tributária. 

Renda mínima social em análise

De acordo com Barros, a equipe econômica está construindo um texto de reforma tributária que deve ser encaminhado na semana que vem à comissão mista que analisa o tema, após ser submetido aos líderes partidários.

Além disso, segundo o parlamentar, durante a reunião, foram avaliadas as alternativas para o financiamento do programa de renda mínima social, a ser definido na proposta do novo pacto federativo, que está em tramitação no Senado, sendo construído pelo relator, senador Marcio Bittar (MDB-AC).

Barros reafirmou o compromisso com o teto de gastos e o rigor fiscal. “Nenhuma proposta que será encaminhada vai tratar dessa questão [aumento da carga tributária]. Estamos buscando - dentro do orçamento - recursos para poder avançar nos programas e, se houver a necessidade, faremos uma substituição de tributação”, finalizou Barros.

Artigo: Pandemia tira mais de R$ 128 bilhões do varejo

 

Esse é apenas um recorte da pesquisa, finalizada em maio último


Redação/Hourpress

Arquivo

Mesmo com a retomada gradual das atividades econômicas, o varejo brasileiro deverá apresentar uma redução de 30,32% (cerca de R$ 128,6 bilhões) em suas receitas até o final de 2020. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 25 anos, com base em dados oficiais.

De acordo com o estudo, os gastos no setor serão de apenas R$ 295,6 bilhões, bem abaixo dos R$ 424,2 bilhões obtidos no ano passado. Neste cálculo, são levadas em conta despesas com artigos de limpeza; mobiliários e artigos do lar; eletroeletrônicos; vestuário confeccionado; calçados; e joias, bijuterias e armarinhos.  

Esse é apenas um recorte da pesquisa, finalizada em maio último, que leva em consideração todo o cenário de pandemia, destacando que o consumo nacional nos diversos setores econômicos se igualará a índices de 2012, com a maior retração desde 1995.

Saúde: O papel do cirurgião-dentista na prevenção ao suicídio

 

Atendimento multidisciplinar é essencial para sucesso no tratamento


Redação/Hourpress

EBC

No Brasil, são registrados anualmente cerca de 12 mil casos de suicídio. Com o intuito de reduzir este número no País, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), organiza desde 2014 a campanha Setembro Amarelo®, que visa conscientizar a população sobre a doença. O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) apoia a iniciativa e destaca o papel importante dos cirurgiões-dentistas na prevenção ao suicídio.

Dados da ABP estimam que 96,8% dos casos estão relacionados a transtornos mentais, sendo as principais causas: depressão, transtorno bipolar e abuso de substâncias, respectivamente.

A odontologia, apesar de não ser a ciência humana que mais se relaciona com o tema, pode auxiliar no diagnóstico e contribuir no tratamento dos pacientes com depressão. Segundo o cirurgião-dentista e membro da Câmara Técnica de Odontologia Hospitalar do CROSP, Keller De Martini, a depressão pode afetar os hábitos das pessoas, fazendo com que elas se descuidem e, consequentemente, diminui a higiene oral, causando o desenvolvimento de doença bucais, como cárie, gengivite, periodontite e até mau hálito.

Outro sinal que pode estar associado à um quadro depressivo é o bruxismo – ranger de dentes durante o sono – que causa desgaste no esmalte dentário, dores de cabeça e orofaciais e dificuldade de se alimentar. “É imprescindível que o cirurgião-dentista trabalhe de maneira multidisciplinar e reforce ao paciente a importância de uma boa noite de sono, alimentação saudável, atividades físicas e um hobby para garantir que esse paciente inclua uma atividade prazerosa em seu dia a dia”, conta o cirurgião-dentista.

Além das orientações ao paciente, é importante que o cirurgião-dentista se informe também sobre o tratamento e os remédios aos quais o paciente está submetido, pois muitos antidepressivos têm como efeito colateral a redução do fluxo salivar ou não podem interagir com alguns medicamentos utilizados na odontologia, como por exemplo os anestésicos. “Como profissionais de saúde, devemos estar capacitados para realizar o atendimento do paciente com depressão. Se ele for tratado de maneira integral e multidisciplinar, a chance de melhora no seu quadro será muito maior”, afirma Keller.

Anamnese

É de suma importância que o cirurgião-dentista realize uma boa anamnese e pergunte ao paciente suas condições clínicas, bem como fatores emocionais e nutricionais – como por exemplo se perdeu o emprego ou apetite recentemente, terminou alguma relação ou passou por um processo de luto, entre outros.

Caso o cirurgião-dentista suspeite de quadro de depressão, o ideal é que converse com o paciente separadamente. Em seguida, o indicado é falar com algum familiar próximo e, por fim, voltar a falar com o paciente para que se inicie um tratamento psicológico. Desta forma, junto com a equipe multidisciplinar, ele pode ajudar na melhora do quadro.

Sobre o CRO-SP

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) é uma autarquia federal dotada de personalidade jurídica e de direito público com a finalidade de fiscalizar e supervisionar a ética profissional em todo o Estado de São Paulo, cabendo-lhe zelar pelo perfeito desempenho ético da Odontologia e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente. Hoje, o CROSP conta com mais de 145 mil profissionais inscritos. 

Saúde: Lei dos 30 Dias, para pacientes com câncer, não é cumprida no Brasil

 

Responsabilidade é de Estados e municípios, mas governo federal não regulamentou a lei


Redação/Hourpress

Diarioonline

Câncer é uma doença de rápida evolução e que não faz quarentena nem jogo político. Os riscos de morte são maiores e os custos, muito mais altos quando os casos chegam em estágios avançados. Uma das leis a favor de pacientes, a Lei dos 30 Dias, estabelece que exames para a confirmação do diagnóstico de câncer devam ser realizados em até um mês. Seu objetivo é o diagnóstico precoce, o que aumenta as chances de cura e de a doença nunca mais voltar, além de diminuir o impacto na gestão de pacientes oncológicos, com menos tratamentos, gastos e processos judiciais.

A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA) atua junto ao poder público para garantir os direitos de pacientes, já que as leis não são cumpridas e as taxas de mortalidade na oncologia continuam altas.

Segundo publicação do Diário Oficial, a regulamentação da Lei dos 30 Dias deveria ser feita pelo Ministério da Saúde até 28 de abril, o que nunca aconteceu. A justificativa foi o coronavírus. Mas mesmo antes da pandemia, a auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou espera de até 200 dias para o diagnóstico de câncer, quase sete vezes mais do que a lei garante ao paciente.

Ao ser questionado pela FEMAMA, o Ministério respondeu que já era subentendido que a lei estaria regulamentada por portarias anteriores, como a que institui a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, e que a responsabilidade era, agora, dos estados e municípios. Isso realmente é verdade, mas vale reforçar que é responsabilidade do Ministério da Saúde dar direcionamento para que os níveis regionais de poder possam ter uma atuação unificada e garantam aos cidadãos seus direitos ao diagnóstico e tratamento do câncer de forma precoce. Nenhuma das portarias mencionadas pelo Governo Federal, por exemplo, versa sobre um prazo de 30 dias.

A falta dessa orientação deixa dúvidas cruciais como em que parte da jornada do paciente começa e onde termina o prazo dos 30 dias; quem fica responsável pelo registro, notificação, fiscalização e monitoramento da lei; qual é o sistema que unificará e quando ele entrará em operação. Isso tudo inviabiliza a aplicação da lei no sistema público de saúde.

 Levantamento  mostra despreparo na oncologia

A realidade é que pacientes esperam por muito tempo para fazer exames e biópsias e os gestores insistem em dizer que não há fila de espera. Essa incongruência veio à tona com o questionamento formal feito pela FEMAMA a estados e municípios por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) após a terceirização de responsabilidade pelo Ministério da Saúde. O resultado, decepcionante, já era esperado por conta do relato de muitos pacientes: há um despreparo das instâncias regionais de poder, que não sabem como implementar a lei, apesar de terem ciência da responsabilidade que lhes foi repassada e da necessidade de diminuir a espera dos pacientes com queixas suspeitas de câncer.

Para entender o tamanho da desorganização, alguns não responderam dentro do prazo, de outros a resposta era vaga e prolixa, citando todos os esforços que realizam continuamente pelo bem de pacientes sem citar especificamente o que foi feito para se ter o diagnóstico precoce. Ainda foram encontrados casos onde o site para registrar reclamações ficou sem funcionar por um período. Poucos realizaram esforços específicos para a Lei dos 30 Dias funcionar. A impressão que fica é que nada foi feito e pacientes continuam tendo que aguardar por meses por seu diagnóstico.

Entre os 17 estados respondentes, somente 47% disseram que estão investindo em melhorias administrativas, de processos e infraestrutura de acesso para atender a lei. A notícia positiva é que, além destes, dois estados (12%) apontaram ter criado um programa de navegação de pacientes – Ceará e Maranhão. O levantamento também consultou diretamente 24 capitais, das quais 12 responderam. Quatro capitais afirmam estar atendendo no prazo de 30 dias – Belém, Fortaleza, Porto Alegre e São Paulo. Embora a maioria alegue que está fazendo o possível para aplicar o prazo correto da lei, quase 30% delas negam a responsabilidade, atribuindo-a ao estado. Embora o estudo seja menos robusto, mostra o empurra-empurra que vem acontecendo.

A FEMAMA possui 70 ONGs associadas em todo Brasil e, ao consultá-las, foi possível identificar que as respostas de alguns dos entes federados discordam das situações relatadas por pacientes. Criciúma (SC) é um exemplo de município que alegou que não há demanda reprimida, filas ou que prazo máximo está sendo respeitado. O caso de uma paciente atendida por uma ONG associada local mostra o contrário. Ela está há quase um mês tentando, sem sucesso, agendar sua consulta com mastologista após uma mamografia que identificou um nódulo. A justificativa do momento é o coronavírus. Nesse meio tempo, ela se mudou para Bento Gonçalves (RS) e, lá, saiu com uma consulta agendada para duas semanas depois, no SUS. Todo processo já ultrapassou 60 dias.

No Rio de Janeiro (RJ), o tempo médio para realização da biópsia até a disponibilização do resultado é de 29 a 35 dias. Porto Alegre (RS) alega que a consulta é marcada antes dos 30 dias, mas o que a lei deveria contemplar é todo o período até o diagnóstico, não só o da consulta nem só o do resultado. Alguns estados até mesmo dizem estar tentando “se virar”, cada um à sua maneira, já que não há um acordo ou investimento nacional partindo do Ministério da Saúde. A solução dada pela maioria dos estados e municípios é que, no caso de o prazo não ser cumprido, pacientes devem procurar a Unidade de Saúde em que foram atendidos e depois recorrerem às Ouvidorias dos Estados e do SUS. Ou seja, um ciclo vicioso sem resolução e sem um mecanismo unificado de fiscalização de cumprimento.

O sistema privado de saúde consegue oferecer diagnóstico e tratamento em um período muito inferior ao estabelecido, mas pacientes do SUS com suspeita de câncer têm uma jornada muito difícil, sem respaldo. Como resultado, a Covid-19 aumentou ainda mais a distância entre os pacientes oncológicos do sistema público e os da rede privada em relação à chance de cura do câncer. Se essa situação não for combatida, tanto os governos estaduais e municipais como o federal serão responsabilizados por essas vítimas. Pacientes não podem esperar o jogo político ficar mais ameno para cuidar de si e tratar do câncer.

 Sobre a FEMAMA
A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama é uma organização sem fins econômicos que trabalha para reduzir os índices de mortalidade por câncer de mama em todo o Brasil, lutando por mais acesso a diagnóstico e tratamento ágeis e adequados. Com foco em advocacy, a instituição busca influenciar a formação de políticas públicas para defender direitos de pacientes, ao lado de mais de 70 ONGs de apoio a pacientes associadas em todo o país. Conheça nosso trabalho: www.femama.org.br

Artigo: Brasil em chamas

 

Mente, também, ao destacar um suposto compromisso do Brasil com os Direitos Humanos


Francisco Arid
Arquivo

Pela segunda vez, Jair Bolsonaro abriu a Assembleia Geral das Nações Unidas. E, pela segunda vez, o fez em um contexto em que a atenção do mundo todo está voltada para a catástrofe ambiental que ocorre no Brasil. Em 2019, as queimadas na Amazônia, causadas deliberadamente por grupos ligados ao agronegócio, tornaram o nosso país alvo da crítica internacional; agora, é a destruição do Pantanal – também investigada a partir da suspeita de incêndio criminoso – que traz o Brasil novamente ao centro das atenções. Não por acaso, ambos os discursos de Bolsonaro na ONU foram marcados por acusações infundadas, mentiras descaradas e teses absurdas (não só sobre o tema da proteção ambiental), envergonhando a tradição diplomática brasileira e dificultando ainda mais nossas possibilidades de cooperação internacional.

A despeito da evidência empírica fornecida por especialistas – inclusive dos próprios órgãos estatais, como o INPE – e das investigações que apontam para ações de desmatamento coordenadas por garimpeiros, latifundiários etc., com a cumplicidade do Ministério do Meio Ambiente, Bolsonaro prefere minimizar a gravidade das queimadas e culpar os indígenas pela destruição dos ecossistemas que são fundamentais para a própria sobrevivência dessas populações. Em nosso continente, no entanto, a mentalidade racista e colonial das elites políticas e econômicas infelizmente já é habitual – terras indígenas e áreas de proteção ambiental seriam entraves ao desenvolvimento, privilégios de um povo incivilizado e, portanto, inferior.

Bolsonaro mente, também, ao destacar um suposto compromisso do Brasil com os Direitos Humanos: na verdade, estamos entre os países mais perigosos do mundo para jornalistas e ambientalistas, além de termos taxas de homicídios comparáveis às de zonas de guerra. Como se não bastasse, o presidente glorifica a participação das nossas forças armadas em missões internacionais de paz – seu exemplo favorito é o da atuação brasileira no Haiti, que serviu de laboratório para os generais bolsonaristas e deveria ser motivo de vergonha, inclusive para os setores ditos progressistas que governavam o Brasil quando essa missão começou.

Os rumos que a diplomacia brasileira vem tomando são preocupantes, para dizer o mínimo. A obsessão bolsonarista pelos Estados Unidos pode ruir ainda este ano, a depender do resultado das eleições presidenciais estadunidenses – o que nos restará então? Ver como o acordo entre União Europeia e Mercosul vai por água abaixo? Aproximar-nos dos governos mais conservadores e reacionários do mundo (como, aliás, já estamos fazendo, em nome de uma pauta retrógrada de “costumes”)? Assistir impotentes ao Brasil reduzindo-se, literalmente, a cinzas?

 Francisco Arid é estudante de Ciência Política na Universidade de Marburg, na Alemanha, e articulista da Saíra Editorial.

 

 

Geral: Bandeiras gigantes são estendidas no centro de Belo Horizonte (MG)

 

Instalação faz parte da 5a edição do Cura - Circuito Urbano de Arte

Redação/Hourpress

Divulgação

A instalação “Bandeiras na janela”, que ocupa o antigo prédio da Escola de Engenharia da UFMG, será um momento para amplificar as vozes e desejos da classe artística e dos movimentos sociais num ano em que a janela, virtual ou real, se tornou um dos poucos espaços onde pessoas do mundo todo conseguem se expressar e manifestar.

Localizado na avenida do Contorno, o prédio Álvaro da Silveira foi construído na década de 60 e abrigou parte da Escola de Engenharia da UFMG até 2010, quando foi finalizada a transferência da escola para o Campus Pampulha. Posteriormente, o imóvel foi cedido ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e, atualmente, encontra-se em obras.

“Bandeiras na janela” é uma instalação concebida pela curadoria do festival que convidou cinco artistas para reproduzirem em grande escala suas obras. São eles Denilson Baniwa (Bercelos/AM), Randolpho Lamonier (Contagem/MG), Célia Xakriabá (São João das Missões/MG), Ventura Profana (Salvador/BA) e Cólera e Alegria (diversos/Brasil).

Os trabalhos carregam em suas propostas a potência do manifesto, da crítica e do sonho.

 Sobre o Cura 2020

A 5ª edição do Cura – Circuito de Arte Urbana acontece entre os dias 22 de setembro e 04 de outubro em Belo Horizonte. Desta vez, serão pintadas 04 empenas no hipercentro da cidade, que também receberá outras intervenções artísticas. Por conta da pandemia, o restante da programação acontece exclusivamente online. E ela está intensa.

Neste ano, o festival convidou duas artistas para compor a comissão curadora: Arissana Pataxó, de Coroa Vermelha - Cabrália, e Domitila de Paulo, de BH. Elas, juntamente com as criadoras do festival - Janaína Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni – são os nomes por trás de tudo. O festival defende a resistência através da arte e cuidado com as pessoas, afetos e natureza e decide por uma curadoria que se aprofunda em um Brasil que não é somente urbano, trazendo artistas de diversas regiões e por isso com perspectivas estéticas diversas no seu lineup de obras públicas e também na Galeria CURA. É urgente ouvir as vozes que apontam outros caminhos.

 Na Rua

Diego Mouro (São Bernardo do Campo/ SP) – o selecionado da convocatória promovida pelo festival - Lídia Viber (Belo Horizonte/MG), Robinho Santana (Diadema/SP) e Daiara Tukano (São Paulo/SP) são os artistas responsáveis pelas artes nas empenas dos edifícios Almeida, Cartacho, Itamaraty e Levy respectivamente. Todas visíveis da rua Sapucaí, bairro Floresta, consolidando o Mirante CURA na rua Sapucaí com 14 murais gigantes.

Bandeiras produzidas pelos artistas Denilson Baniwa (Bercelos/AM), Randolpho Lamonier (Contagem/MG), Célia Xakriabá (São João das Missões/MG), Ventura Profana (Salvador/BA) e Cólera e Alegria (diversos/Brasil) serão instaladas no antigo prédio da Faculdade de Engenharia da UFMG. A obra também será vista do Mirante CURA.

Já os arcos do icônico Viaduto Santa Tereza recebem uma escultura inflável de Jaider Esbell (Normandia/RR).

 Online  www.youtube.com/CURACircuitoUrbanodeArte

Toda a programação virtual do Cura 2020 é gratuita e acessível. Uma programação diversa, que discute a atualidade e traz nomes em destaque no cenário nacional, entre eles Preta Rara, rapper e arte-educadora, importante nome do feminismo negro brasileiro e Ailton Krenak, uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro.

 28/09 - segunda-feira, 19h30

Bate Papo - Imaginar caminhos: ocupando o mercado de arte contemporânea 

Convidados: Thiago Alvim e Comum, artistas e idealizadores do JUNTA; Cristiana Tejo, curadora e uma das idealizadoras do Projeto Quarantine; Micaela Cyrino, artista visual e integrante da Nacional Trovoa. 

Mediação: Fabiola Rodrigues, MUNA - Mulheres Negras nas Artes

 29/09 - terça-feira, às 19h30

Bate Papo - Transformando, ocupando e criando novas narrativas: os olhares de artistas, curadores e pesquisadores contra o colonialismo sobre suas produções

Convidadas: Nathalia Grilo Cipriano, pesquisadora de cultura e cosmovisões negro-africanas, editora da revista digital diCheiro; Ventura Profana, escritora, cantora, performer e artista visual; Sandra Benites, antropóloga, arte-educadora e curadora-adjunta do MASP – Museu de Arte de São Paulo.

Mediação: Luciara Ribeiro, educadora, pesquisadora e curadora independente.

 30/09 - quarta-feira, às 19h30

Aulão – O hip-hop resiste

Com Preta Rara, rapper, historiadora, turbanista, e influenciadora digital.

 01/10 - quinta-feira, às 19h30

Bate Papo - Arte e Vida, Arte é Vida

Covidados: Maurinho Mukumbe, ferreiro; Ibã Hunikuin (Isaías Sales), txana, mestre dos cantos na tradição do povo huni kuin e pintor. Integra o coletivo MAHKU – Movimento dos Artistas Huni Kuin; Bordadeiras do Curtume (Vale do Jequitinhonha).

Mediação: Célia Xakriaba, professora e ativista indígena

 02/10 - sexta-feira, às 19h30

Aulão - A Vida não é útil

Com Ailton Krenak, líder indígena, ambientalista e escritor brasileiro. É considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro, possuindo reconhecimento internacional.

 Galeria de Arte Virtual

A Galeria de Arte CURA vai funcionar no site www.cura.art durante o período do festival com mais de 30 artistas de todo o Brasil, que terão suas obras expostas e disponíveis para compra. Entre eles artistas que já participaram de outras edições do CURA ou participam desta edição como Thiago Mazza e Davi DMS (Cura 2017), Criola (Cura 2018), Luna Bastos (Cura 2019) e Diego Moura (Cura 2020) e artistas contemporâneos entre eles Heloísa Hariadne (São Paulo/SP); Mulambö (Saquarema/RJ), Alex Oliveira (Jequié/BA) e Luana Vitra (Belo Horizonte/MG).

 Sobre o Cura

O Circuito Urbano de Artes completa sua quinta edição e, com esta, serão 18 obras de arte em fachadas e empenas, sendo 14 na região do hipercentro da capital mineira e quatro na região da Lagoinha, formando, assim, a maior coleção de arte mural em grande escala já feita por um único festival brasileiro.

O CURA também presenteou BH com o primeiro, e até então único, Mirante de Arte Urbana do mundo. Todas as pinturas realizadas no hipercentro podem ser contempladas da Rua Sapucaí.