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quarta-feira, 26 de julho de 2023

Crônica: O preço da humilhação é alto

                                                         Pixabay


Os gritos eram a marca registrada de sua personalidade ditatorial

Astrogildo Magno

Alonso era o tipo de pessoa de pavio curto, como se diz na linguagem popular. Não levava desaforo para casa de ninguém. Como presidente de uma grande empresa, tratava os funcionários embaixo de chicote, ou seja, cometendo vários tipos de assédios contra homens e mulheres.

Não sabia falar baixo. Os gritos eram a marca registrada de sua personalidade ditatorial. Quando chegava à sede da empresa na região da Paulista, os funcionários entravam em pânico, principalmente quando ouvia a secretária dizer que a reunião iria começar dentro de alguns minutos.

Poder

Pavor, era a palavra que resumia a vida das 60 pessoas que ali tentavam ganhar o salário. O dinheiro entrava na conta corrente, porém com muito sacrifício, principalmente choro e lágrimas, de aguentar calado e não poder fazer nenhum tipo de questionamento.

Na portaria do edifício, onde ficava a matriz da empresa de Alonso, a falta de educação  começava na garagem. Sempre discutia com um dos manobristas. Humilhava o rapaz diariamente. O classificava como incompetente. Deveria estar na rua como mendigo.

Porém. Num determinado dia, próximo do feriado de Finados, Alonso parou o carro e o funcionário veio atendê-lo. Abriu a porta do automóvel para Alonso descer como de costume. Ao virar de costas, ele sentiu algo perfurar várias vezes as suas costas. De repente mergulhou num poço escuro, onde ouvia vozes macabras e cheiro de enxofre....

Astrogildo Magno é cronista

Museu Judaico de São Paulo apresenta retrospectiva de 130 obras fotográficas de Marcelo Brodsky

     DIVULGAÇÃO


Radiografia da noticia

Com ampla presença internacional, com exposições e obras no acervo de renomados museus, ao longo de 40 anos de carreira

Descendente de judeus russos emigrados na Argentina, Brodsky nasceu em Buenos Aires em 1954 e começou a fotografar na década de 1980

Pensada em três eixos, a exposição traz a questão dos ‘Exílios’ como o primeiro deles

Redação/Hourpress

Museu Judaico de São Paulo (MUJ) apresenta, a partir de 5 de agosto, a exposição "Marcelo Brodsky: Exílios, Escombros, Resistências", uma retrospectiva da carreira do fotógrafo argentino cuja obra tem desde de sempre uma forte carga política. Com curadoria do crítico Márcio Seligmann-Silva, os trabalhos tocam temas sensíveis como memória, resistência e direitos humanos por meio de fotografias, vídeos e instalações.

Descendente de judeus russos emigrados na Argentina, Brodsky nasceu em Buenos Aires em 1954 e começou a fotografar na década de 1980, período em que esteve exilado em Barcelona por conta da ditadura militar em seu país natal. Na Espanha, enquanto cursava economia e fotografia, começou uma série de registros fotográficos em torno da imigração, tema presente em toda sua carreira. “Como artista judeu, necessito de imagens para expressar a importância da memória e explorar a relação com o tempo presente”, declara Brodsky.

Com ampla presença internacional, com exposições e obras no acervo de renomados museus, ao longo de 40 anos de carreira, o fotógrafo argentino resgatou, curou e ressignificou as fotografias, transformando os registros, de anônimos a familiares (como retratos de seu irmão, desaparecido na ditadura), em um trabalho gráfico que envolve cores, marcações e legendas. “Todo o trabalho procura constituir uma linguagem visual para contar a história e transmitir a experiência através das gerações”, disse.

Caráter

“A obra de Brodsky nasce de sua trajetória como exilado político, onde cruzam-se histórias de violência e destruição que desenham um painel da Modernidade, sendo  um local de aniquilação, mas também palco de lutas, de sonhos e de utopias.”, pontua o curador sobre o artista, que trabalha na zona de encontro entre arte, história, arquivo e circuitos de informação. O caráter revolucionário da fotografia como registro contra o esquecimento é ressaltado pelo curador no texto expositivo. “Marcelo Brodsky é um artista fotógrafo, além de colecionar, ele intervém em outras fotografias, escrevendo, desenhando”.

Pensada em três eixos, a exposição traz a questão dos ‘Exílios’ como o primeiro deles, em séries como ‘Migrantes - No mediterrâneo’ e ‘Abrir as Pontes’, sobre problemas humanitários e a questão dos refugiados. No segundo eixo, ‘Escombros’, ele traz outra série, “Remains – Escombros – AMIA’, referente ao ataque terrorista sofrido pela Asociación Mutual Israelita Argentina em 1994, que deixou 85 mortos.

Já em ‘Resistências’, o terceiro eixo, abre-se uma nova perspectiva para além das histórias de violência captadas por suas lentes, como por exemplo: intervenções onde aparecem injustiças durante o período da ditadura na América Latina, questões de  gênero e raciais nos Estados Unidos e no mundo afora.

Lutas

Na série ‘1968, O Fogo das Ideias’, feita entre os anos de 2014 e 2018, o fotógrafo trabalha com dezenas de imagens de arquivo das mobilizações estudantis e operárias ocorridas em todo o mundo naquele ano emblemático. “Brodsky faz conexões entre os sonhos e as manifestações. A resistência e as lutas”, pontua Seligmann-Silva.

A exposição traz ainda sua obra ‘Buena Memoria’, de 1997, até uma de suas séries mais recentes, ‘Traces of Violence’, de 2021, que mostra fotografias do genocídio que aconteceu na Namíbia no início do século 20, à época colônia alemã na África. A partir dessas imagens, o fotógrafo trabalha com uma série de apropriações e inserções nos registros históricos para falar de colonialismo, tema candente explorado em outros projetos ao longo de sua carreira. Um deles, pensado para a exposição, é uma série com oito fotografias e dois vídeos realizada em parceria com  o artista visual e arte educador Moisés Patrício.

A memória da ex-deputada Marielle Franco, brutalmente assassinada em 2018, também está presente na mostra. A fotografia de Marielle Franco, realizada por Bernardo Guerreiro, foi multiplicada em diferentes cores ao estilo das séries Death and Disasters, de Andy Warhol. “Ao introduzir no contexto da exposição, essa fotografia emblemática de Marielle articula-se outra vez uma série de luta, de gênero e pela igualdade”, disse o curador Marcio Seligmann.

Países

O espaço expositivo conta com 130 fotografias, além de uma intervenção, desta vez na fachada do MUJ, que usa imagens recortadas para formar a Estrela de David, símbolo da cultura judaica. “A memória é tratada aqui como uma lei: ‘não esquecereis’”, pontua o curador. A exposição foca também em obras com a temática do judaísmo, ao lado de produções que tratam imigração, do drama dos refugiados e questões diaspóricas. Nome conhecido pela fotografia itinerante, Brodsky traz registros de sua peregrinação por países da América Latina e do mundo.

Há também imagens que trazem períodos sombrios na história do povo de Israel, como na obra ‘Os Campos’, em que Brodsky apresenta a foto de uma placa com a lista dos campos de tortura e desaparecimento instituídos na Argentina durante a última ditadura – ao lado de uma placa semelhante da Wittenbergplatz, em Berlim, onde está uma lista dos campos de concentração e de extermínio criados pelos nazistas.

“Grande parte da produção é constituída de registros analógicos, conservados como se Brodsky fosse um arquivista profissional”, pontua o curador, sobre a técnica desenvolvida pelo artista, “um colecionismo crítico de imagens dos séculos 20 e 21.” E completa: “Brodsky se articula com ongs e organizações de direitos humanos pela memória e pela justiça”, concluiu o curador sobre o ativismo do artista.

 Serviço:

Marcelo Brodsky: Exílios, Escombros, Resistências
Abertura: 05 de agosto, às 11h
Período expositivo: 05 de agosto a 05 de novembro
Local: Museu Judaico de São Paulo
Endereço: Rua Martinho Prado, 128 - São Paulo, SP
Funcionamento: Terça a domingo, das 10 horas às 19 horas (última entrada às 18h30), exceto de quinta-feira, que abre ao meio-dia e fecha às 21h
Ingresso: R$ 20 inteira; R$10 meia. Sábados Gratuitos
Classificação indicativa: Livre

Geral: Facilidade operacional, um grande gargalo para produtores rurais

                                                                                   Divulgação

Irrigação na agricultura

Radiografia da notícia

A região do Cerrado Mineiro possui irrigantes com grande conhecimento tecnológico e agronômico

Porém, os produtores da região precisam ser assertivos quanto ao manejo hídrico da cultura

A irrigação por gotejamento Netafim vai além da distribuição uniforme de água na lavoura

Amanda Carlos

A irrigação proporcionou viabilidade do cultivo das lavouras, possibilitando aumento na produtividade e de renda ao produtor. A região do Cerrado Mineiro possui irrigantes com grande conhecimento tecnológico e agronômico, que os levam em busca de aperfeiçoamento e apoio técnico. Com o grande potencial de expansão e nível técnico na produção agrícola, a irrigação se tornou um pré-requisito para um cultivo seguro na cafeicultura. Porém, os produtores da região precisam ser assertivos quanto ao manejo hídrico da cultura, já que em momentos de estiagens, em um acordo comum, as bombas são lacradas devido a diminuição de água na captação.

 

De fato, as propriedades agrícolas são uma empresa, e fazer uma boa gestão, compilar dados, controlar todas as operações garante assertividade na safra. Sabendo do desafio em mensurar e gerir, soluções tecnológicas são a chave para proporcionar agilidade em todos os processos. Estar conectado com a fazenda sem estar presente na fazenda, controlando e monitorando, além de trazer a facilidade de operação das fazendas e torná-la mais fácil e tecnológica, garante segurança quanto aos manejos realizados.

 

A irrigação por gotejamento Netafim vai além da distribuição uniforme de água na lavoura, através dos melhores equipamentos e emissores do mercado (autocompensados/não autocompensados), ela também está na facilidade operacional e monitoramento à distância, proporcionando segurança e agilidade ao produtor.


Gota
 

As ferramentas de monitoramento são instaladas em campo e conectadas em um rádio que emite informações reais ao controlador, proporcionando o acesso remoto pela exportação dos dados para a nuvem. Além da programação da irrigação, é possível programar fertirrigações e nutrir a cultura a cada gota com o uso de soluções estoque.

 

A boa gestão da irrigação proporciona além do aumento em produtividade, pela eficiência no uso dos recursos, menor custo na produção através do manejo assertivo da lavoura, evitando desperdícios de água, energia e nutrientes.

 

Sobre a Netafim


Fundada em um pequeno kibbutz em Israel há mais de 50 anos, a Netafim é pioneira e líder mundial em soluções para irrigação. Com atuação em mais de 110 países, chegou ao Brasil na década de 1990, com um portfólio completo de produtos e soluções inovadoras de irrigação por gotejamento, que visam contribuir com o eficiente uso da água, aumentando a produtividade na agricultura e trazendo mais tranquilidade ao produtor rural.


Amanda Carlos, Especialista Agronômica

Geral: Prefeitura de SP apresenta projeto Ruas Abertas Liberdade nesta quarta (26) à população

A Avenida Paulista já fecha aos domingos

Radiografia da Notícia

O debate com a população será presencial na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - Campus Liberdade

 Redação/Hourpress 

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) e da Agência São Paulo de Desenvolvimento (ADE SAMPA), realiza nesta quarta-feira (26), às 19 horas, audiência pública para recolher sugestões para o projeto Ruas Abertas Liberdade. O debate com a população será presencial na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado - Campus Liberdade.

A proposta é que, aos domingos e feriados, cincos ruas do bairro sejam abertas exclusivamente a pedestres.

 

Até o dia 30 de julho, os cidadãos também poderão acessar a consulta pública on-line no Participe+ para opinar sobre a situação atual do bairro da Liberdade e contribuir para o projeto.


Clique aqui para saber mais

Túnel do Tempo: Início da revolução cubana

 Jornal O Trabalho


Redação/Hourpress

Em 26 de julho de 1959 começa a Revolução Cubana, que após seis anos de lutas terminaria na queda da ditadura de Fulgêncio Batista em 1º de janeiro deste mesmo ano. 

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Conselheiro Nébias

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Joaquim Otavio Nebias, conselheiro Nébias, nasceu em Santos (SP) em 1º de junho de 1811. Após começar estudar em sua cidade natal, mudou-se para a capital paulista, onde formou-se em Direito no ano de 1834. Depois foi nomeado juiz municipal na cidade de Santos. 

Logo entrou na política, como membro da Assembleia Provincial no período de 1838 a 1841. Tornou-se vice-presidente da Assembleia e da Província, que era o nome do Estado na época do Brasil império. Depois chegou ao cargo de presidente (cargo equivalente ao de governador naquela época) do Rio Grande do Sul. 

Ocupou diversas posições importantes no governo, inclusive a de presidente da Câmara dos Deputados e ministro da Justiça. Faleceu em 15 de julho de 1872. A Rua Conselheiro Nébias fica no bairro de Campos Elíseos, Centro.