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sexta-feira, 19 de julho de 2019

Geral: Polícia apreende 8,5 toneladas de drogas e 23 fuzis no Rio de Janeiro


Segundo Witzel, foi a maior apreensão de armas e drogas da história


Agência Brasil

As polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro apreenderam em operação conjunta nesta quinta-feira (18) 8,5 toneladas de drogas, entre cocaína, pasta de cocaína, maconha, haxixe e skank; 30 armas, sendo 23 fuzis, duas metralhadoras, duas espingardas 12 milímetros, uma submetralhadora Ina, uma pistola e um revólver, além de 75 granadas. 
Segundo o governador do estado, Wilson Witzel, foi a maior apreensão de armas e drogas da história do estado. “O recado está dado. Não enfrente a polícia. Se enfrentar a polícia só há dois caminhos: será preso ou morto. Nós não teremos leniência. Não teremos piedade com quem não tem respeito com o ser humano alheio. Não tem respeito com a sociedade e com nossos policiais”, disse o governador em coletiva à imprensa para divulgar os dados da ação.
A operação, que ocorreu no Complexo da Maré, zona norte do Rio, ainda resultou em cinco prisões e na morte de um homem em confronto com a polícia.“Isso aqui é o resultado da operação singular das forças de segurança do próprio estado. É maior apreensão da história realizada por polícia civil e militar de qualquer estado brasileiro”, ressaltou Witzel.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, apresenta fuzis e munição apreendidos em paiol do tráfico de drogas, resultado de operação conjunta das polícias Civil e Militar no Complexo da Maré.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, apresenta fuzis e munição apreendidos em paiol do tráfico de drogas, resultado de operação conjunta das polícias Civil e Militar no Complexo da Maré. - Fernando Frazão/Agência Brasil

Terroristas

O governador classificou de “terroristas” os traficantes que comandam o tráfico de drogas na região, onde o material foi encontrado em dois paióis, um na comunidade Nova Holanda e outro no Parque União, os dois no Complexo da Maré.
“Essas armas que aqui estão não são armas utilizadas por pessoas que moram na comunidade e que são trabalhadoras. Não são armas usadas por pretos, pobres e favelados. São armas usadas por terroristas que utilizam a comunidade como escudo, que utilizam o poder de fogo bélico e estão sendo patrocinados por cartéis internacionais. Felizmente, aqui no Rio de Janeiro a facilidade com que se andava com fuzil e se permitia a entrada de drogas chegou ao fim”, afirmou, agradecendo o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) pela parceria na operação.
Apesar de reconhecer que a privacidade é protegida pela Constituição, salvo quando a lei determina o contrário, Witzel justificou que dado o tipo de operação de hoje, quando é muito grande a possibilidade de se encontrar armas e drogas em qualquer residência, não há necessidade de mandado de busca e apreensão. Segundo ele, a situação em flagrante permite que durante o dia se faça a busca e apreensão independente de mandado.
O governador acrescentou que muitos moradores colaboram com a atuação da polícia no trabalho de varredura, mas destacou que outros acabam se calando com medo do tráfico. “Ainda que o morador não queira, o tráfico exige que ele guarde o armamento. Os moradores muitas vezes não vão querer colaborar porque o tráfico está obrigando eles, e se colaborarem [com a polícia] serão mortos. Em operação como essa, mandados de busca e apreensão se tornam inexequíveis diante da falta de endereço e de números certos. Havendo uma situação de risco, em que várias casas podem, possivelmente, ser depósitos de armas e drogas, independente da vontade do morador, a busca e apreensão independente de mandado é uma necessidade que o próprio Código de Processo Penal autoriza. Não vejo aí nenhum tipo de violação à legalidade”, concluiu.

Operação

A operação de hoje começou a ser preparada há duas semanas com a integração dos serviços de inteligência das polícias civil e militar. O delegado titular da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (DESARME), Marcus Amin, adiantou que o trabalho integrado continua e em breve deve haver a deflagração de uma nova fase da operação, que pode resultar em quantidade maior de armas e drogas. 
Para ele, a apreensão desta quinta-feira, vai representar um baque na principal facção que atua no Rio de Janeiro. “Quando se apreende uma grande quantidade de uma liderança só, acaba fazendo com que ela diminua a sua área de atuação”, apontou Amin.
Conforme Amin, o armamento e as drogas apreendidas pertenciam aos traficantes Miro, da Nova Holanda e Mário Bigode, do Parque União. Os dois estão foragidos. De acordo com o delegado, Miro tinha intenção de usar o armamento para ocupar áreas de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. 
Na operação, foi preso Adriano Cruz de Oliveira, conhecido como Adriano Gordinho. Ele é apontado como o segundo homem na hierarquia do tráfico de drogas na comunidade Parque União e principal aliado do chefe do tráfico local, conhecido como Alvarenga. 
Adriano é condenado a mais de 35 anos de prisão e estava foragido da justiça. “As armas funcionavam como uma reserva técnica”.
Segundo o comandante do Batalhão de Ações com Cães (BAC), tenente-coronel Rafael Sepúlveda, as apreensões de drogas realizadas pela unidade este ano já ultrapassaram 10 toneladas, próximo do que foi alcançado em todo o ano passado, quando o BAC apreendeu 13,2 toneladas. Na operação foram empregados 40 policiais civil e 120 militares, com o auxílio de 4 cães.
Mestre de bateria
O governador comentou ainda a morte do mestre de bateria da escola de samba Unidos da Vila Rica, Alexandre Duarte, ferido no peito quando subia a Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, zona sul do Rio. Os moradores dizem que Alexandre foi morto em disparos feitos por policiais militares, mas a corporação nega e diz que foram tiros vindos de criminosos. Witzel garantiu que a apuração será feita e, caso seja comprovado que o autor do disparo foi um policial, ele será punido. “Nós não temos bandido de estimação. A delegacia de homicídios vai investigar com rigor, se há policial envolvido vai ser preso, vai ser expulso da polícia. Nós não temos leniência nem com traficante e nem com policial que não respeita os limites da sua atuação”.
Assista na TV Brasil: Milícia: operação no Rio prendeu hoje mais de 20 suspeitos

Edição: Aline Leal

Geral: Motocicletas poderão ficar isentas do pagamento de pedágios em rodovias federais



O Projeto de Lei 2844/19 isenta motocicletas e similares de pagamento de pedágios em rodovias federais


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Na avaliação do autor do texto, deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ), a proposta contempla uma parcela de veículos que, pelas suas características, não causam danos as estradas e rodovias e ao meio ambiente. Ele destaca que a motocicleta é notoriamente um veículo de baixo consumo de combustível e não causa, em razão do seu peso, danos à pavimentação das vias públicas.

“É o tipo de veículo que menos congestiona o trânsito, e parece justo que mereçam uma atenção especial pelo que representam: diminuição do volume de tráfego, diminuição dos elevados índices de poluição e até mesmo diminuição do estresse ocasionado pelos engarrafamentos”, diz Reis.

Tramitação
O projeto, que tramita de forma conclusiva, será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Economia:Proposta corta pela metade IRPJ e CSLL de micro e pequeno empresa com mais empregados

Na atividade industrial, a redução nas alíquotas vale para a microempresa


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Acervo Câmara dos Deputados
Deputado Pinheirinho
Pinheirinho: "forma mais eficaz de retirar Brasil do atual cenário econômico é estimular contratação de trabalhadores"
O Projeto de Lei Complementar 97/19 reduz pela metade o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) devidos por micro e pequenas empresas que contratarem mais empregados. A proposta, do deputado Pinheirinho (PP-MG), tramita na Câmara dos Deputado e altera a Lei do Simples Nacional (criada pela Lei Complementar 123/06).
Na atividade industrial, a redução nas alíquotas vale para a microempresa que tiver contratado, nos doze meses anteriores à apuração do tributo, acima de 10 empregados. Para pequena empresa, mais de 60 trabalhadores.
Na atividade de prestação de serviço, a regra já se aplica à metade desses contingentes (5 e 30 trabalhadores, respectivamente).
Atualmente, no Simples Nacional (criado pela Lei Complementar 123/06 e alterado pela Lei Complementar 155/16), os tributos são cobrados conforme a atividade da micro e pequena empresa. Para saber a alíquota efetiva de tributação, é preciso fazer um cálculo que leva em conta a receita bruta dos últimos doze meses, a alíquota nominal prevista em uma tabela da legislação e um desconto padrão específico para cada faixa de faturamento.
Para Pinheirinho, a forma mais eficaz e rápida de retirar o Brasil do atual cenário econômico é estimular a contratação de trabalhadores. “Com isso, o Poder Público consegue arrecadar mais recursos, que poderão ser utilizados tanto em investimentos sociais quanto no desenvolvimento do País”, defende.
O deputado acredita que o estímulo à geração de empregos promoverá aumento da massa salarial e aquecimento da atividade econômica pelo maior consumo das famílias, com reflexos na arrecadação a médio e longo prazos. Esse ciclo vai neutralizar, segundo Pinheiro, a renúncia fiscal verificada inicialmente.
Tramitação
A proposta tramita em regime de prioridade e será analisada pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Finanças e Tributação; e de Constituição, Justiça e de Cidadania antes de seguir para o Plenário.

Chumbo Quente: Saúde da população em risco


O Programa Mais Médicos foi uma das principais estocadas contra nossa classe


* Maria Rita de Souza Mesquita,

Há mais de uma década, os médicos do Brasil tornaram-se alvo preferencial de maus gestores. A explicação é básica: a Medicina atrai cada vez mais os olhares de grupos que veem a Saúde apenas como um grande negócio. Assim, movidos pelo tilintar da mercantilização, oportunistas criam máquinas puramente lobistas para favorecer maus empresários do ensino, da assistência suplementar e por aí vai.   

O Programa Mais Médicos foi uma das principais estocadas contra nossa classe. De cima para baixo, na calada da noite, o Brasil foi invadido por profissionais que nem precisavam comprovar se tinham capacitação para exercer a Medicina. Claramente a meta era desqualificar os médicos de nosso País.   

Nossas entidades representativas protestaram, a imprensa denunciou o risco à saúde da população, mas parece que os sinais de alerta não foram assimilados. Tanto é fato que, dias atrás, veio a público que alguns maus políticos defendem que o processo de revalidação de diplomas de graduados em Medicina fora do Brasil seja realizado por faculdades particulares.   

Em suma, parece que desejam transformar a revalidação em um balcão de negócios. Mais uma vez, o prejuízo pode estourar nas mãos de médicos e pacientes. O mercado será inflado por profissionais sem formação adequada, que só desgastarão nossa imagem e a da Medicina, enquanto a assistência aos cidadãos será de fundo de quintal.   
  
Alguém mais afoito pode logo deduzir que nada pior do que isso pode ocorrer em um Brasil já tão combalido por más práticas e péssimas notícias. Ledo engano. Não só pode como já se vislumbra em horizonte próximo outras ameaças aos médicos, aos pacientes e ao Sistema Único de Saúde.   

O congelamento dos investimentos na Saúde por 20 anos, decretado em meio ao Governo anterior, é outro exemplo. E recentemente, a Folha de S. Paulo noticiou que o SUS foi alvo de estudo inédito liderado pela Universidade de Harvard e publicado na revista Lancet.   

Em um dos cenários, traçaram um panorama do que pode ocorrer com a assistência pública até 2030, se mantidas as transferências no nível de 2015 e sem aumento do financiamento, associadas ao crescimento do PIB em 1%, 2% e 3%. A conclusão é a de que, sem aumento de verbas, haverá deterioração de indicadores da Saúde de suma relevância: taxa de mortalidade infantil, consultas pré-natal, cobertura do programa de saúde da família e mortalidade por doenças cardiovasculares.   

Por ironia do destino, simultaneamente está em andamento uma operação chamada “Mundo Novo”. Tornou-se público que há um consórcio de operadoras de planos de saúde trabalhando forte em Brasília para modificar integralmente a Lei 9.656/1998, a única garantia que médicos e pacientes têm contra os abusos dos planos de saúde.   

Fica evidente que o movimento é orquestrado. Há muitos poderosos interessados em enfiar a faca nos pacientes e tirar o sangue dos médicos. A receita para reverter o mal é levantar a cabeça, arregaçar as mangas, unir-se em torno de nossas entidades e reagir.   
Nós podemos. Nós somos a Medicina.   

* Maria Rita de Souza Mesquita, segunda vice-presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) 

Economia: Petrobras baixa gasolina em R$ 0,03 e diesel em R$ 0,04



Os valores passam a valer a partir de meia-noite desta sexta-feira(19)

Agência Brasil

A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (18), uma redução no preço do litro da gasolina de R$ 0,0360 e no litro do diesel de R$ 0,0444. Os valores são referentes aos preços médios dos combustíveis vendidos pelas refinarias aos distribuidores e valem a partir da meia-noite desta sexta-feira (19).
O presidente Jair Bolsonaro informou, em sua conta no Twitter, que a redução [média] foi de 2,1% na gasolina e de 2,2% no diesel.
Os preços variam segundo cada refinaria da estatal, nos diversos estados brasileiros. Os menores valores da gasolina são praticados em São Luís (MA), R$ 1,51; Itacoatiara (AM), R$ 1,55; e Manaus (AM), R$ 1,58. Os maiores valores da gasolina estão nas refinarias de Brasília, R$ 1,81; Senador Canedo (GO), R$ 1,80; e Uberaba, R$ 1,80.
Os menores preços do diesel S500, mais vendido nas estradas, estão em Itacoatiara (AM), R$ 1,93; São Luís, R$ 1,94; Guamaré (RN), R$ 1,96; e Manaus (AM), R$ 1,96. Os maiores valores são os praticados em Senador Canedo (GO), R$ 2,17; Brasília, R$ 2,17; e Uberaba (MG), R$ 2,17.
Segundo a estatal “os preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras têm como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias”.

Combustíveis tipo A

A gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo A, ou seja, gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel também sem adição de biodiesel. Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis. Os preços divulgados pela estatal se referem aos produtos tipo A.
Sobre esses valores, vão incidir a margem de lucro das distribuidoras e dos postos de combustíveis, os impostos, que variam de um estado para outro, o custo da mão de obra, entre outras variáveis. A tabela completa com os valores pode ser conferida no site da Petrobras.

Economia: Aspectos sobre produtos e preços será tema do próximo evento do Ibevar, nesta terça (23)




Comitê de Princing do Instituto vai debater o movimento do mercado de consumo no fórum "Comparação de produtos e diferenciação de preços"

Redação/Hourpress
Que o mercado de consumo e o perfil do cliente mudam constantemente, todo mundo sabe. Com esse desenvolvimento estão muitos outros aspectos, como, por exemplo, de preço como fator de custo, que já vem sendo muito repensado ao longo dos anos. O fato é que com a evolução do mercado de consumo, pouco a pouco os preços começam a adquirir dinâmicas de diferenciação da concorrência e posicionamento no comércio.
Nesse cenário, muitos varejistas utilizam promoções para atrair consumidores, que por sua vez recorrem aos mecanismos de busca e comparação de preços para chegar ao produto mais em conta. Como se diferenciar em meio a tudo isso? Quais aspectos do preço devem ser considerados diante desta dinâmica? Quais são as melhores práticas?
O assunto será abordado no fórum “Comparação de produtos e diferenciação de preços”, realizado pelo Comitê de Princing do Instituto Brasileiro de Executivos do Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), na próxima terça-feira, dia 23/07, às 8h30. O encontro contará com uma palestra exclusiva da líder de projetos de pricing para indústria e varejo da Nielsen, Ana Efigênia Barros e a participação do presidente do Comitê e diretor vogal do Ibevar, Cristiano Hossri, além de um painel de discussão com executivos da área para debater as melhores práticas e ideias.

SERVIÇO
Fórum Comparação de produtos e diferenciação de preçosEndereço: Av. Paulista, 302, 4º andar – Bela Vista, São Paulo/SP
Data e horário: 23/07/2019, das 8h30 às 12h30
Inscrições e informações: contato@ibevar.org.br ou (11) 3894-5022
*Gratuito para varejistas – vagas limitadas

Economia: Três países importam 85% do algodão de MS no primeiro semestre



Segundo Ampasul o mercado internacional foi aquecido nesta safra e absorveu boa parte da produção para o mercado externo


Redação/Hourpress

A redução dos estoques de algodão na Ásia, principalmente na China, tem aquecido as exportações brasileiras. Mato Grosso do Sul já exportou no primeiro semestre o equivalente a 3,1 mil toneladas, desse total, Indonésia, China e Vietnã, juntos, respondem por 85% do volume. Segundo a Ampasul (Associação Sul Mato-Grossense dos Produtores de Algodão) a expectativa para as exportações no segundo semestre são otimistas.

“Nesta safra o mercado internacional esteve aquecido e boa parte da produção já foi comercializada antecipadamente para a exportação. A safra que está em colheita começará os embarques com maior fluxo em meados de setembro e dezembro. O maior volume desta safra ainda está para embarcar”, explica o diretor executivo da Ampasul, Adão Hoffmann.

Entre as justificativas para o otimismo quanto as exportações está o aumento constante da área, em cima de espaços antropizados, que ocorre por pelos menos três anos consecutivos. “Esse aumento de área estimula o volume de produção, que tem evoluído juntamente com a produtividade. 
A safra 2016/17 foi uma das menores em volume dos últimos anos, já 2017/18 aumentamos o terreno de plantio e sentimos o mercado internacional um pouco mais aquecido, o que se repete na safra atual. Estimamos que em 2020 ocorra uma estabilidade no mercado, considerando o alto volume do produção no Brasil nesta safra”, relatou o executivo da Ampasul.

A expectativa de exportações em alta no segundo semestre não deve impactar o mercado interno. Segundo a Associação, o Brasil produzirá cerca de 2,8 milhões de toneladas da pluma, enquanto que a demanda interna é de 700 a 800 mil toneladas.

No que se refere à exportação, as preocupações da Ampasul giram em torno da questão logística. “Ficamos apreensivos devido aos gargalos, as estruturas logísticas, embarques dos portos não favorecem e atrasam os escoamentos. Com isso, o produtor precisa investir em carregamento de estoque e seguro, aumentando, consequentemente, os custos de produção”, finalizou Hoffmann.

20 anos de Ampasul
No mês de agosto a Ampasul comemorará 20 da sua fundação. A entidade vai brindar as duas décadas com a inauguração de uma sede com cerca de 4.200 m², incluindo espaço administrativo e um centro de evento multifuncional para até 1.350 pessoas, que será utilizado para palestras, cursos, treinamentos e eventos para o setor agropecuário e comunidade em geral.

O novo ambiente conta também com amplo e moderno laboratório de classificação de algodão com uma estrutura física e equipamentos de última geração, que atenderá todos os produtores de algodão de Mato Grosso do Sul e estados vizinhos.
Todo o complexo, depois de pronto, custará cerca de R$ 20 milhões.