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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Geral: São Paulo pode ter chuva na próxima semana

As águas da chuva poderão voltar a molhar as calçadas de São Paulo na próxima semana


Luís Alberto Caju


 O calorão e a seca estão com dias contados. As mais recentes simulações indicam que o bloqueio atmosférico, que vem impedindo a chegada das frentes frias, começa a ser rompido na semana que vem. A chuva e o alívio do calor chegam primeiro ao Sul do Brasil. Mas, no início da segunda quinzena de fevereiro, entre os dias 15 e 17, uma frente fria deve chegar a São Paulo fazendo com que volte a chover com frequência sobre a região.

 Sem a previsão de entrada de ar polar até o dia 15 ou 16 de fevereiro e com pouca chuva, não se pode descartar a possibilidade de São Paulo bater o recorde histórico de calor. Desde 1943, a maior temperatura registrada pelo Inmet foi de 37°C, em 20 de janeiro de 1999.
 As condições meteorológicas completamente atípicas do verão de 2014 estão fazendo São Paulo bater vários recordes.

 No dia 1 de fevereiro, o Instituto Nacional de Meteorologia registrou 35,9°C que foi a maior temperatura em 71 anos para um dia do mês e a quinta maior temperatura registrada no Mirante de Santana desde 1943, quando começaram as medições neste local, na zona norte. Na última sexta-feira (7), outro recorde foi batido. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou a temperatura de 36,4°C que passou a ser a maior para um dia de fevereiro e o quarto maior valor no Mirante desde 1943.

Geral: Morre cinegrafista atingido por rojão




Luís Alberto Caju

 Morreu nesta segunda-feira (10) o cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, atingido na cabeça por um rojão durante cobertura de um protesto contra o aumento do preço do ônibus no Centro do Rio de Janeiro, na semana passada. A morte cerebral ocorreu hoje no Hospital Municipal Souza Aguiar, onde ele estava internado no Centro de Terapia Intensiva desde a noite de quinta-feira.
Andrade foi ferido na cabeça por um rojão

 O tatuador Fábio Raposo confessou à polícia ter participado da explosão do rojão que atingiu a vítima. Ele foi preso no domingo. A polícia disse que Raposo já indiciado por tentativa de homicídio qualificado e crime de explosão e que a pena pode chegar a 35 anos caso o cinegrafista morresse. O jornalista teve afundamento do crânio, perdeu parte da orelha esquerda e passou por cirurgia logo após chegar ao Souza Aguiar, onde estava em coma induzido até sua morte.
Homenagem de colegas cinegrafistas no Rio de Janeiro postada nas redes sociais

 A Band TV, onde trabalhava, divulgou nota prometendo que vai acompanhar e exigir, passo a passo, as investigações, o processo e a condenação do assassino de Andrade e de seu grupo. “O desvairado que soltou a bomba assassina é um exemplar conhecido de baderneiro, como tantos que vêm espalhando o terror, infiltrados entre manifestantes”, informou a nota. Ela ressaltou também que a família brasileira já não suporta viver cercada de tantas e variadas ameaças, vivendo numa terra de ninguém.


Radiografia de Sampa: Avenida Vital Brasil







Avenida Vital Brasil fica no bairro do Butantã, Zona Sul de SP

Luís Alberto Caju


 Vital Brasil nasceu em Campanha, Minas Gerais, em 1865. Médico e pesquisador brasileiro estudou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Defendeu a tese “função do baço”. Combateu várias epidemias no Interior de São Paulo. Ficou famoso pela descoberta do soro antiofídico, imunizando animais como cavalo, com venenos das serpentes do Brasil, obtendo soro específico e polivalente.

 Em 1899 conseguiu identificar a peste bubônica, epidemia que surgiu em Santos (SP). Ganhou apoio do diretor dos Serviços Sanitários do Estado, Emílio Ribas, criando o Instituto Soroterápico, visando preparar o soro antipestoso, sob sua direção.

 Este instituto localizado na Fazenda Butantã, que depois recebeu o seu nome. Fundou, também, o Instituto de Higiene, Soroterapia e Veterinária, atual Instituto Vital Brasil, na cidade de Niterói (RJ). Morreu no Rio de janeiro em 8 de maio de 1950. A Avenida Vital Brasil fica no bairro do Butantã, Zona Sul de SP.




Túnel do Tempo: O polêmico caso Rosenberg




Casal Ethel e Julius Rosenberg


Luís Alberto Caju


A morte do casal Rosenberg: No dia 10 de fevereiro de 1953, Ethel e seu marido Julius Rosenberg foram executados na cadeira elétrica, acusados de espionagem nos Estados Unidos para passarem segredos nucleares a então União Soviética.

 Para norte-americanos anticomunistas, ambos tiveram punição exemplar. Na visão dos pacifistas foi um ato de violência e desafiou aos soviéticos. Segundo o governo dos EUA, Julius e a esposa Ethel teriam dedicado dez anos a espionar as pesquisas nucleares do Projeto Manhattan, responsável pela fabricação da primeira bomba atômica.

 Os dois eram militantes do Partido Comunista americano. Eles negaram até a morte qualquer envolvimento neste tipo de crime. O amor do casal permaneceu durante os intensos interrogatórios. Coragem e convicção não deixaram sair de suas bocas qualquer indício que os incriminassem. Julius e Ethel eram judeus, o processo despertou várias críticas contra o governo dos EUA.

 Até o conceituado físico Albert Einstein escreveu cartas ao presidente Harry Truman pedindo clemência. Tudo em vão.  Passados várias décadas os dois filhos do casal lutam para limpar os nomes dos pais, da pecha de espiões.