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segunda-feira, 13 de julho de 2015
Radiografia de Sampa: Avenida Rouxinol
Luís Alberto Alves
Ave que
canta harmoniosamente, passeriforme, da família dos turdídeos, gêneros Luscínia
Forter e L. megarhyncha Brem., de coloração geral parda com tons ruivos, cabeça
mais escura, garganta e peito mais claros, bico quase negro na parte superior e
amarelo na inferior. Vive em toda Europa e numa parte da Ásia central e
meridional. A Avenida Rouxinol fica no bairro de Moema, Zona Sul de SP.
Política Cientistas vão explicar na Câmara a importância do aprendizado da matemática
Luís Alberto Alves
A importância do aprendizado da matemática
será explicada por dois premiados cientistas brasileiros nesta quarta-feira
(15), na Câmara dos Deputados, como parte do ciclo de palestras Educação em
Debate, promovido pela Frente Parlamentar da Educação e pela Comissão de
Educação.
Foram convidados para responder à pergunta
“Por que aprender matemática?” o presidente da Sociedade Brasileira de
Matemática, Marcelo Viana; e o professor Arthur Ávila, pesquisador do Instituto
Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa).
Ávila, de 35
anos, recebeu em agosto do ano passado a medalha Fields, conhecida como o
"Nobel da matemática". A entrega do prêmio ocorreu na abertura do 27º
Congresso Internacional de Matemáticos, em Seul, na Coreia do Sul. Ávila é o
primeiro ganhador do prêmio na América Latina.
Economia: A abertura de novos mercados desafia a indústria, principalmente o pecuarista
Redação
A potencialidade de comercialização da carne
brasileira para a China e Estados Unidos se tornou um desafio para indústria,
mas também para os criadores brasileiros que ampliam a responsabilidade de
produzir animais, em maior volume e qualidade, na meta de atender mercados cada
vez mais criteriosos. Segundo a JBS, dentro deste cenário, a falta de sincronia
entre os pecuaristas pode não deve prevalecer e a região Centro-Oeste terá
papel imprescindível, por se tratar da região com maior volume de produção e
com níveis de qualidade a se elevar.
Segundo Eduardo Krisztán Pedroso, do setor de
originação da multinacional, há um processo de produtividade com qualidade a
ser superado e que atenda aos desafios. “Temos que mudar a fase da nossa
produção de proteína, sair da carne ingrediente para alcançar a culinária e a
gourmet. A evolução de mercado requer mudança de modelo mental. Há um longo
caminho a ser seguido, ainda que tenhamos projetos de ponta em nossa pecuária,
não há sincronia do campo”, sinalizou.
Entre as respostas para a frenética demanda
por carne dentro e fora do País, o diretor geral do Grupo Nelore Grendene,
Ilson Corrêa, aponta que há estratégias da porteira para dentro, mas concorda
quanto à necessidade de sincronia entre os produtores rurais. “Realizamos,
anualmente, o maior leilão de touros do mundo, com a finalidade de distribuir genética
capaz de desenvolver outros plantéis com a mesma capacidade que a Fazenda
Ressaca.
Em contrapartida, verificamos que há
produtores que não cumprem com o dever de casa e deixam de investir. Isso
estimula um decréscimo na qualidade, com impacto para toda classe produtora”,
destaca Corrêa. “A busca por qualidade está na base. Cabe ao pecuarista
empreendedor optar pela produção de carne de alto padrão e ter valorização do
seu produto, ou então se manter em moldes arcaicos, oferecendo ao mercado uma
carne sem muitos atributos, ignorando a genética disponível”, completou.
Como todo o mercado, independente do ramo, há
o que se melhorar na pecuária nacional e não é diferente no Estado que
concentra o maior rebanho do País, Mato Grosso. “Nós, e os pecuaristas, temos a
responsabilidade de colocar, na mesa do consumidor, uma carne macia e saborosa,
que será apreciada diariamente. A população está crescendo e dispondo de mais
renda, isso aumenta o nosso trabalho, pois, a cada dia, haverá mais pessoas
demandando um produto melhor, que vem de animais castrados, novilhas gordas ou
animais inteiros, com idade máxima de dois anos e acabamento de gordura superior
a três milímetros”, afirmou Pedroso.
Dados que confirmam o cenário desenhado pelo
diretor da Nelore Grendene foram levantados, recentemente, pela Abiec (Associação
Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), no estudo sobre a imagem da
carne brasileira no mercado externo.
Das classificações possíveis entre carne
ingrediente, culinária ou gourmet, a proteína animal produzida no Brasil ainda
está no nível ingrediente, sob a ótica dos importadores, com destino
prioritário para produtos industrializados, como embutidos, conservas e carne
moída, ou seja, produto regular de mercado, sem valor agregado. “Existem oportunidades
para melhoria dos resultados da cadeia produtiva da carne bovina, em geral.
Para tanto, é necessário expandir a educação comercial do produtor, com foco na
produção de carne de qualidade e atendimento das expectativas do consumidor”,
garantiu Eduardo Krisztán Pedroso.
Há uma barreira a ser derrubada pelos
criadores, segundo o JBS, que ao analisar os abates de animais no sudoeste de
MT com o Brasil, detecta a oportunidade para reduzir a idade de abate e
melhorar o acabamento das carcaças.
O Farol da Qualidade da JBS, matriz que aponta
a qualidade das carcaças, considerando parâmetros de sexo, idade, peso e
acabamento, revela que apenas 10% dos animais abatidos no Vale do Guaporé têm
carcaças que se enquadram no Farol Verde, ou seja, possuem características
desejáveis pelo mercado da carne. No Brasil, essa média é de 14%, percentual
também considerado baixo. Carcaças no Farol Amarelo, com características
toleráveis, são 54% no sudoeste do Estado, contra 53% de média nacional.
Já as carcaças no Farol Vermelho, padrão
indesejável pelo mercado, somam 36%, três pontos além do indicado na média
brasileira, de 33%. Segundo a multinacional, os números mostram uma
oportunidade de melhoria genética do rebanho da região, criando bezerros com
potencial para maior ganho de peso e precocidade de acabamento. Isso se soma à
disponibilidade de grãos, o que é necessário para a intensificação da
atividade. Uma porta aberta para a região seguir evoluindo no tripé da produção
animal: genética, nutrição e manejo.
Sobre o aumento da rentabilidade do produtor
rural, que opta pela qualidade, e confirmando seu papel no potencial da carne
consumida no mercado interno e externo, o JBS afirma que, no quesito preço, os
protocolos de tipificação estão avançando rapidamente, fazendo com que surjam
melhores oportunidades de remuneração ao pecuarista, vinculadas à qualidade das
carcaças abatidas.
Dentro da porteira, o pecuarista tem
ferramentas para capturar tal valor e que estão em suas mãos, como aumento de
produtividade, redução da idade de abate (forte impacto na demanda de capital
de giro e custo financeiro), carcaças mais pesadas e de maior rendimento
(conformação superior e animais precoces com acabamento de três a dez mm de
gordura). “Fazendo uma analogia, a carcaça é a embalagem da pecuária e
preenchê-la, adequadamente, significa aumento de produtividade e, por
consequência, do faturamento por hectare da propriedade rural. Isso é aumentar
a renda do produtor economicamente antenado,” enfatizou Pedroso.
Ao considerar o depoimento do representante do
JBS, Corrêa se utiliza da Nelore Grendene como exemplo e aponta o que valorizou
o plantel administrado por ele. “A inserção da propriedade em programas de
melhoramento genético, o acompanhamento técnico-científico, a integração com
outras culturas, que aumentam a produção de forma vertical e sustentável, e
outras estratégias que podem ser facilmente adotadas por pecuaristas de todas
as regiões, elevaram a margem de lucro anual e nos apresenta, atualmente, como
referência na produção da raça nelore”, pontuou.
“Dentro deste mercado internacional, existe a
necessidade da união dos pecuaristas brasileiros que prezam por genética de
procedência, para que, posteriormente, por meio da indústria frigorífica,
possamos apresentar o nelore como uma carne de excelência aos investidores
estrangeiros, alcançando mercados ainda maiores, infinitos e
valorizados”.
Contudo, apesar das inúmeras barreiras e
passos largos a serem dados, o pecuarista brasileiro tem o que se comemorar,
pois mercados se abrem e crescem conjuntamente à valorização do seu trabalho e
produção. Com o Brasil consumindo 80% da sua produção de carne, o consumo não
obedece a proporção natural dos cortes da carcaça, o que faz das exportações um
importante regulador de preços de mercado do boi gordo. Nos primeiros meses de
2015, os principais destinos externos da carne brasileira passaram por crise
econômica e, consequente, reduziram o poder de compra de suas moedas, como
aconteceu com a Rússia, Venezuela e Oriente Médio. Do outro lado, a dificuldade
da reposição força a alta dos preços do boi gordo e abate de animais mais
pesados, mesmo que tardios.
Relacionando estes aspectos, Pedroso desenha
um panorama bastante otimista, não só para os produtores, mas também para os
consumidores. “Os preços elevados da carne nas gôndolas estão afetando a régua
da demanda do mercado doméstico e a estabilidade do mercado no curto prazo. Mas
as projeções são otimistas para o segundo semestre, com a recuperação dos
volumes e abertura de novos mercados de exportação e seu equilíbrio com o
mercado interno. É indiscutível a vocação brasileira para ocupar espaço na
demanda crescente por carne bovina, projetada para as próximas décadas”,
finalizou.
Economia: Conheça as 500 maiores empresas da América Latina
Redação
A receita total das
500 maiores empresas da América Latina caiu 7% e ficou em US$ 2,54 trilhões em 2014. Isso é o reflexo dos
obstáculos enfrentados pelas empresas da região no ano passado.
Esse é um dos resultados do Latin 500 deste ano, o ranking
das 500 maiores empresas não financeiras da América Latina em termos de receita
em dólares dos Estados Unidos, divulgada pelo Latin Trade Group.
As empresas de energia mantiveram sua posição de liderança
e apresentaram um aumento médio de 3% na receita, chegando a US$ 775,8 bilhões. A YPF da Argentina é um exemplo notável, e sua receita e
lucro subiram 20% e 34%, respectivamente, impulsionados pelas vendas nacionais
de derivados do petróleo.
Outra empresa que apresentou bom desempenho foi a AES,
empresa de energia com sede nos EUA, que registrou a maior taxa de crescimento
entre as empresas com sede fora da América Latina, impulsionada pela integração
vertical de sua empresa chilena.
No entanto, um dos setores que enfrentou grandes desafios
foi o de varejo. O ano foi particularmente ruim para a Casino, com sede na
França, que apresentou uma queda de 14% na receita, comparado com 2013.
O ranking Latin 500 inclui uma lista completa de empresas,
bem como seções divididas entre os maiores vencedores e fracassados, as
principais empresas de energia, varejistas, empresas com sede em outros países
e as 10 empresas mais lucrativas. Para mais informações acesse: http://latintrade.com/the-latin-500/
Variedades: Tudo Por Amor ao Cinema estréia no final de julho
Redação
Conhecido
por sua atuação na divulgação e preservação do cinema brasileiro e
latino-americano, o amazonense Cosme Alves Netto teve uma história de amor e
dedicação à sétima arte. Cosme chegou ao Rio na década de 50 para estudar,
formando-se em Comunicação Social e Filosofia. Em agosto de 1964 assumiu a
Cinemateca do MAM onde permaneceu por mais de 30 anos, transformando a
instituição em um espaço de manifestação e guarda clandestina de filmes
perseguidos pela ditadura.
Tudo Por Amor ao Cinema mostra depoimentos de familiares e
amigos de longa data. Entre eles, grandes nomes do cinema brasileiro como
Eduardo Coutinho, Cacá Diegues, Walter Carvalho, Vladimir Carvalho, Nelson
Pereira dos Santos, Jurandyr Noronha, Oswaldo Caldeira, Silvio Tendler, Orlando
Senna, Geraldo Moraes e Andrea Tonacci, relatam quem foi Cosme. O
documentário foi rodado no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador,
Brasília e Manaus), Havana (Cuba) e Lisboa (Portugal).
Ao todo, o filme conta com 34 entrevistas,
fragmentos de cenas de 70 filmes e um vasto arquivo pessoal de imagens e
objetos cuidadosamente escolhidos pelo diretor para contar a trajetória desse
ilustre guardião, o qual dedicou sua vida a proteger obras cinematográficas,
inclusive guardando-as clandestinamente e, por causa disso, foi preso e
torturado por duas vezes (1964 e 1969) durante a ditadura.
Nada melhor para contar a vida de um cinéfilo de
carteirinha do que fazer jus ao que ele mais amava. O documentário tem como
recurso trechos de diferentes filmes entre um depoimento ou outro, tornando Tudo Por Amor Ao Cinema uma grande homenagem a quem “fez de
seus filmes, a história de sua vida”.
Tudo Por Amor ao Cinema abriu a 19º edição do Festival Internacional É Tudo
Verdade, no Rio de Janeiro, com exibição também em São Paulo. Desde então, vem
participando de importantes festivais na América Latina, como o 36º Festival
Internacional do Novo Cinema Latino-Americano, em Havana-Cuba e o 33º Festival
Internacional de Cinema do Uruguai. No Brasil, teve sua participação no 47º
Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, além do 9ª CINEOP - Mostra de Cinema
de Ouro Preto, aonde abriu a mostra e foi homenageado.
Variedades: Programação de 16 a 22 de julho 2015 do CineSesc
Redação
Ingressos: R$
12 (inteira, Credencial Atividades); R$ 6 (Aposentado, pessoa com mais de 60
anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com
comprovante); R$ 3,50 trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo
matriculado no Sesc e dependentes. (Credencial Plena).
CeremonyBrazza (Dir.:
Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, África do Sul/França, 2014, 52 min., 12
anos)
Durante
o mês de dezembro, Klotz e Perceval foram convidados para ministrar aulas de
cinema na África. A partir da experiência decidiram rodar um documentário que
envolve a cultura, dança e o encontro com os habitantes locais. Parte
integrante dos Diálogos Clandestinos de um próximo longa da
dupla, Ceremony.
Quinta-feira,
16/7, 14h30. Sábado, 18/7, 16h30h
Le Vent Souffle dans la Cour D´Honneur (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2013, 101 min., 12
anos)
Entre
2011 e 2013, o Festival de Avignon abriu as portas para Nicolas Klotz e
Elisabeth Perceval. E como eles são cineastas, é acima de tudo a vida que
interessa. Ou seja, os artistas e seus trabalhos em andamento para Avignon.
Londres, Berlim, em seguida, Cesena, Avignon e Brazzaville, o documentário
mostra como essas obras são habitadas, assombradas e inspiradas por todos os
tipos de fantasmas. O Festival de Avignon está cheia de fantasmas, os de
história, política, teatro, cinema e espectadores. A película se propõe a
trazer para o cinema as questões no coração da tempestade criativa que
representa o Festival d'Avignon hoje.
Quinta-feira,
16/7, 16h30. Domingo, 19/7, 14h30
Programa
de Curtas
La
Consolation (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth
Perceval, França, 2007, 9 min., 12 anos)
Durante
uma festa, Camille fala sobre seu corpo amoroso atravessado pela ciência, o
tempo que dá errado, e olha para o futuro. Produção de curta-metragem realizada
para o projeto Talents Cannes.
JeunesseD´Hamlet (Dir.:
Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2007, 9 min., 12 anos)
Enquanto
motins estouram em conjuntos habitacionais e o exército tenta restaurar a paz
nas ruas, quatro jovens são interrogados pela polícia por suspeita de
terrorismo. Produção de curta-metragem realizada para o projeto Talents Cannes.
Pour se frayer un chemin dans la jungle, il est bon de frappér avec
um baton pour écarter lês dangers invisibles (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2013, 25 min., 12
anos)
Um
crítico da revista CahiersduCinéma entrevista um diretor de cinema a respeito
de sua nova produção. Parte integrante dos Diálogos Clandestinos de
um próximo longa da dupla, Ceremony, a ser rodado.
Momies et Mutants (Dir.: Nicolas Klotz, França, 2015, 11 min., 12 anos)
Encontro
em um café com o diretor teatral Romeo Castellucci tendo como tema o espectador
(mutante). Estreia mundial.
Najgo! (Dir.:
Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2013, 12 min., 12 anos)
Uma
centena de fragmentos de sequências cinematográficas de caça ao homem que
perpassam toda a História do cinema de Fritz Lang a ApichatpongWeerasethakul,
passando por Jesus Franco, Dario Argento, Robert Bresson, Raoul Walsh, John
Ford, BélaTarr, Straub e Huillet. Exibição simultânea em quatro telas
divididas. Inédito no Brasil.
Je
Sais Courir Mais Jene Sais Pas M’enfuir
parte 1 e 2 (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval,
Espanha/França, 2014, 34 min., 14 anos)
A
caça ao homem continua em Barcelona, nos dias atuais. Fantasmas da colonização,
imigração contemporânea, prostitutas vindas da África, um cão que fala, canções
e danças. Exibição simultânea em quatro telas divididas. Inédito no
Brasil.
Quinta-feira,
16/7, 16h30. Segunda-feira, 20/7, 16h30
A
Ferida (Dir.: Nicolas Klotz,
Bélgica/França, 2004, 163 min., 14 anos)
Moça
chega ao Aeroporto Charles de Gaulle, em busca de um reencontro com seu marido
em Paris. Apesar das alegações articuladas de asilo, ela é mantida em uma cela
apertada, juntamente com uma série de outros africanos, que são humilhados e
maltratados. Além de ameaçados de deportação imediata.
O marido pergunta de seu
paradeiro à chegada, e é recebido com respostas enganosas. Quando ela é ferida em
uma batalha na pista com as autoridades, um funcionário do Ministério dos
Negócios Estrangeiros a salva da expulsão. Com o trabalho, dinheiro e comida
escassa, e sua confiança abalada, a jovem não consegue encontrar o entusiasmo
para deixar seu colchão úmido e recomeçar a vida na França. Uma obra-prima do
cinema contemporâneo fruto de três anos de pesquisa do casal Klotz e Perceval.
Um dos mais pungentes retratos sobre imigrantes já realizados no
cinema. Seleção oficial de Cannes — Quinzena dos Realizadores.
Quinta-feira,
16/7, 21h. Sábado, 18/7, 21h. Quarta-feira, 22/7, 21h
Mademoiselle
Julie (Dir.: Nicolas Klotz e Frédéric
Frisbach, França, 2011, 101 min., 12 anos)
Mademoiselle
Julie não é uma simples adaptação da peça de Auguste Strindberg para o cinema,
mas sim um documentário sobre os ensaios e as inúmeras repetições e
apresentações de cenas do espetáculo dirigido por Frédéric Frisbach. Uma visão
pessoal e particular de Nicolas Klotz sobre o teatro, o público e o cinema.
Sexta-feira,
17/7, 14h30. Terça-feira, 21/7, 16h30
Le Tourment de Vivre et de ne Pas Être Dieu (Dir.: Elisabeth Perceval, França, 2012, 28 min., 14 anos)
À
noite, duas criaturas partem na cidade adormecida. Elas carregam um idioma que
arde o coração e desperta os sentidos. Esses seres apaixonados vão a um
encontro secreto. Inédito no Brasil.
Il faut que l’homme s’élance au-devant de la vie hostile (Dir.: Nicolas, França, 2012, 56 min., 14 anos)
Grupo
de jovens atores realizam um teste de elenco para a peça Quarteto, de Heiner
Müller, em um prédio abandonado anteriormente ocupado pelos nazistas durante a
guerra. Inédito no Brasil.
Sexta-feira,
17/7, 16h30. Quarta-feira, 22/7, 14h30
Low
Life (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth
Perceval, França, 2011, 123 min., 14 anos)
Recém-separados,
Charles e Carmen fazem parte de um grupo de amigos de vinte e poucos anos que
levam uma vida comunitária. Este grupo de românticos vive entre o limite do
idealismo da adolescência e a realidade da vida adulta: um dia, eles varam a
noite em festas; no outro, correm para tentar impedir a polícia de evacuar um
prédio de imigrantes. Neste protesto, Carmen conhece Hussain, um poeta afegão
que estuda ilegalmente na França, e os dois começam uma intensa relação. Mas
com o risco de deportação que ameaça separá-los, Charles, ainda emocionalmente
apegado, tenta se manter próximo. Seleção oficial do Festival de Locarno.
Sexta-feira,
17/7, 18h30.Segunda-feira, 20/7, 21h
Paria (Dir.:
Nicolas Klotz, França, 2000, 125 min., 14 anos)
Dois
sem-teto são reunidos nesse drama neorrealista contemporâneo. Depois de brigar
com a sua família, jovem decide se mudar para um apartamento próprio. Sem
condições financeiras para se manter, ele acaba despejado de um cortiço. Passa
então a dormir nas ruas e roubar para sobreviver. Numa noite enquanto dorme, o
rapaz é assaltado por outro sem-teto o que inicia uma grande busca e amizade
pelo acaso do destino. Prêmio Especial do Júri no Festival de San
Sebastian.
Sexta-feira,
17/7, 21h.Segunda-feira, 20/7, 18h30
Zombies (Dir.:
Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2008/2015, 70 min., 14 anos)
Roteiro: Textos
de Allen Ginsberg, Didier-Georges Gabily, WG Sebald, Elisabeth Perceval, John
Giorno, Robert Walser, Le SousCommandant Marcos, Auguste Blanqui, Maurice
Blanchot, Yehuda Lerner, Marguerite Duras, MahmoudDarwich, Pier Paolo Pasolini
e ElioVittorini.
Filme
de zumbis experimental rodado em quatro noites durante um ateliê
cinematográfico. A pesquisa do trabalho gira em torno de figuras de
revolta. Estreia Mundial.
Sábado,
18/7, 14h30. Domingo, 19/7, 18h30
Lucile (Dir.:
Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2013, 14 min., 12 anos)
Teste
de elenco em Paris com a atriz e performer Silvia Costa para o papel principal
de um projeto de longa-metragem, Ceremony. Inédito no Brasil.
Coragem (Dir.:
Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, Brasil/França, 2015, 20 min., 12 anos)
Filme-irmão
de Lucile rodado no Rio de Janeiro com uma jovem atriz, do
Grupo Nós do Morro, da Favela do Vidigal. Estreia mundial.
NK +
EP (Dir.: Leonardo Luiz Ferreira, Brasil,
2015, 70 min., 12 anos)
Registro
documental da passagem dos cineastas Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval na
Favela do Vidigal, Rio de Janeiro, em busca de uma atriz para um teste de
elenco.
Sábado,
18/7, 18h30. Quarta-feira, 22/7, 16h30.
Les Amants Cinéma (Dir.: Héléna Klotz, França, 2008, 65 min., 10 anos)
A
filha do casal Klotz e Perceval documenta o dia-a-dia da filmagem de A
Questão Humana. Dos ensaios com atores a cenas filmadas e discussões na
sala de montagem. Um registro íntimo e observacional dos pensamentos e da forma
de trabalho dos cineastas. Através de uma aparente simplicidade documental,
Héléna constrói um retrato perfeito das personalidades distintas de Klotz e
Perceval que se completam cinematograficamente.
Domingo,
19/7, 16h30. Terça-feira, 21/7, 14h30.
A
Questão Humana (Dir.: Nicolas Klotz, França,
2007, 143 min., 14 anos)
Simon trabalha como
psicólogo no departamento de recursos humanos da filial francesa de uma
corporação petroquímica de origem alemã. Quando o vice-presidente lhe pede que
investigue a vida do presidente, suspeito de insanidade mental, a percepção de
Simon torna-se caótica. O passado volta à tona durante o inquérito, revelando
ligações indeléveis da empresa com o regime nazista. Melhor
ator e direção de arte no Festival de Gijón e Prêmio da Crítica na Mostra de
São Paulo. Único filme de Nicolas Klotz e
Elisabeth Perceval a estrear comercialmente no Brasil. Ele entrou em cartaz no
dia 19 de junho de 2008 em uma distribuição da Imovision, que depois lançou a
obra em DVD nas locadoras nacionais.
Domingo,
19/7, 21h. Terça-feira, 21/7, 18h30
Brad
Mehldau (Dir.: Nicolas Klotz, França,
1999, 56 min., livre)
Retrato
de um jovem pianista de 29 anos, Brad Mehldau, romântico, roqueiro, líder de
banda e solitário. Ele fez uma grande estreia no contexto restrito do jazz. O
documentário acompanha o músico em sua turnê europeia e americana, com
apresentações na íntegra de canções próprias e clássicos, além de entrevistas.
Produção realizada para a série “Jazz Collection” do canal francês ARTE.
James
Carter (Dir.: Nicolas Klotz, França,
1998, 57 min., livre)
O
documentário segue o músico James Carter em Nova York na tentativa de
acompanhar um pianista japonês espantado. Na Europa, o quarteto se tornou um
dos mais consistentes e conhecidos grupos de jazz. O jovem negro
norte-americano chama a atenção para si em plena década de 90, sobretudo por
não ter escolhido o caminho fácil do rap para o sucesso. Produção realizada
para a série “Jazz Collection” do canal francês ARTE.
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