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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Jiló com Pimenta: Brasil escolhe caças da Suécia, Paranoia dos Estados Unidos






Luís Alberto Caju
 Bola dentro do governo DilmaDepois de tanto balões de ensaios, finalmente o Brasil tomou decisão correta ao escolher os caças Gripen, da empresa sueca Saab. A novela durou dez anos até o desfecho nesta semana. Os militares da FAB (Força Aérea Brasileira) nunca esconderam que não preferiam os aviões da Boeing nem o francês Refale.
Os caças suecos chegarão ao Brasil em 2016

 O País vai gastar US$ 4,5 bilhões para comprar 36 unidades da aeronave, a nova geração. A presidente Dilma Rousseff não admite, mas a espionagem dos serviços de inteligência dos Estados Unidos em assuntos privados do Brasil pesou nesta escolha. Os norte-americanos acharam que conseguiriam empurrar os caças produzidos pela Boeing, como ocorreram com outros lixos tecnológicos em décadas passadas.

 A segurança aérea brasileira corre sério risco, pois os Mirage-2000 serão desativados no dia 31. A FAB conta, atualmente, apenas com os antigos caças F-5 modernizados. Esses aparelhos ficarão na Base Aérea de Anápolis (GO), responsável pela proteção de Brasília de ameaças.

 É provável que o governo Barack Obama esteja puxando as orelhas dos responsáveis pelos serviços de inteligência, por cometerem tamanha burrice: espionar a presidente da República do seu maior aliado na América do Sul.  Como o mar não está para peixe na indústria norte-americana, perder bilhões de dólares numa concorrência deste porte, significará corte de cabeças.

Estados Unidos com medo até de sombra: O governo de Barack Obama mais parece marido desconfiado de traição da mulher. Enxerga sombra até em lugares totalmente iluminados ou mesmo chifres na cabeça de cavalo. Calcula-se aproximadamente que 700 mil pessoas nos Estados Unidos estejam no, agora, temível Banco de Dados de Filtragem de Terroristas.
Até bomba de chocolate coloca medo nos Estados Unidos

Pior: o governo se recusa a confirmar ou negar se alguém tem o nome nesta lista. O cidadão só descobre quando vai embarcar no aeroporto, rodoviária, porto ou numa blitz de rotina feita pela polícia. A alegação seria evitar que supostos terroristas possam embarcar em aviões, colocando em risco a vida de inúmeras pessoas.

 Caso o suspeito seja árabe e muçulmano, mesmo não tendo envolvimento com grupos terroristas, os olhos das agências dos serviços de inteligência estarão sempre sobre o suspeito. Mesmo que ele só goste de bombas....de chocolate.



Radiografia de Sampa: Avenida Doutor Ricardo Jafet

O antigo nome desta avenida era Água Funda

Luís Alberto Caju

 Ricardo Jafet nasceu em 1907 na capital paulista. Estudou no colégio do Mackenzie e cursou advocacia na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro. 

Também foi banqueiro e industrial, inclusive presidente do Banco do Brasil entre 1951 e 1952, e diretor da Mineração Geral do Brasil.

 Associou-se ao Jóquei Club, do Clube Monte Líbano e do Clube Atlético Ipiranga. Morreu na cidade de Cleveland, Ohio, Estados Unidos em março de 1968. A Avenida Doutor Ricardo Jafet fica no bairro da Saúde, Zona Sul de SP. Antes foi chamada de Avenida Tereza Cristina e Avenida Água Funda.



Túnel do Tempo: Roubo da Taça Jules Riment



O troféu original nunca mais foi encontrado

Luís Alberto Caju

Roubo da Taça Jules Riment: No dia 19 de dezembro de 1983, conquistada com tricampeonato no México, é roubada de dentro da sede da CBF no Rio de Janeiro. O troféu nunca foi mais encontrado, virando alvo de piadas e até trechos de enredo da escola de samba Caprichosos de Pilares no Carnaval de 1985.

Economia: Amil condenada a reembolsar clientes


Quem pagou depois de 2007 deverá ser ressarcido


Luís Alberto Caju

 A Amil está proibida de cobrar por stents, dispositivo usado para evitar entupimento das artérias e que pode custar mais de R$ 10 mil. Quem pagou por ele desde 2007 deverá ser ressarcido. A medida vale também para angiografia, um tipo de exame dos vasos sanguíneos.

 É pelo menos a segunda vez, desde 2012, que o grupo Amil – o maior do mercado de saúde suplementar do Brasil, com cerca de 10% dos beneficiários de planos de saúde – é condenado a restituir dinheiro aos clientes a pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

A nova decisão se aplica a todos os clientes da Amil que sofreram cirurgias cardíacas/vasculares e tiveram negada a cobertura do stent ou da angiografia desde 2007, e foi tomada pelo juiz Marcelo Augusto Oliveira, da 41º Vara Cível de São Paulo, em 29 de novembro. 
 A Amil, que já recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), deverá defender que a obrigação se aplique apenas aos beneficiários do Estado de São Paulo, mas, para o MP-SP, a decisão vale para todo o Brasil. A operadora tem três meses para apresentar à Justiça a lista de clientes que tiveram negado o direito ao dispositivo ou ao exame.
 O juiz determinou, ainda, que a Amil publique a decisão em seu site e, domingo sim, domingo não, em dois jornais de grande circulação de São Paulo, ao longo de três meses. A Amil informou, em nota, que “não comenta decisões das quais ainda caiba recurso”.
O stent é um dos principais motivos de disputa judiciais entre operadoras e beneficiários de planos de saúde. Tanto que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que considera a cobrança ilegal, estabeleceu uma súmula sobre o assunto em 2012, para tentar reduzir o número de processos.
 A Amil também briga na Justiça para não ter de pagar uma outra conta imposta pelo MP-SP. A empresa foi condenada em 2012 a rever os reajustes aplicados a planos contratados por micro e pequenas empresas nos quais foi usado o critério da sinistralidade, que leva em conta a taxa de utilização de serviços médicos por parte dos beneficiários.
A sinistralidade pode levar a reajustes elevados. No caso que gerou o processo, uma beneficiária teve aumento de 1.000% num intervalo de poucos meses.



Economia: Denúncias de passagens aéreas a preços abusivos viram debates em Brasília


O preço abusivo das passagens aéreas foi muito criticado pelos parlamentares


Luís Alberto Caju
 Deputados da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle rebateram dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e das companhias aéreas que apontaram queda no preço das passagens nos últimos dez anos. Os parlamentares denunciaram a existência de cobranças abusivas.
 Para o deputado Edio Lopes (PMDB-RR), os números oficiais não refletem a realidade. "Sem ironia, se eu chegasse aqui vindo do Exterior, depois dessa exposição, daria um prêmio de eficiência para as empresas e a Anac", comentou, sobre os dados positivos apresentados, ontem (18), em audiência pública na Câmara.
 O presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse que, em 2002, não havia passagens vendidas a menos de R$ 100, enquanto, em 2012, cerca de 13% dos bilhetes domésticos estavam nessa faixa de preço. O valor do quilômetro voado, segundo ele, caiu 56% entre 2002 e 2012.
 Os dados apontam, no entanto, um aumento de 4,16% entre 2013 e 2012. Esse impacto seria fruto da elevação do custo do combustível das aeronaves.
 Edio Lopes, por sua vez, sustentou que as passagens são caras e o serviço é ruim. "Tenho aqui cópia de uma pesquisa que mostra que uma empresa cobrou R$ 8 mil na passagem de um trecho Brasília-Boa Vista. No mesmo dia, um bilhete ida e volta entre Brasil e Tóquio estava mais barato", criticou. Segundo o parlamentar, o custo das empresas não justifica um preço tão alto. O deputado propôs a criação de uma CPI para apurar o valor das tarifas aéreas.
                                                             Tarifas abusivas
 O deputado Hugo Motta (PMDB-PB) questionou a política de acompanhamento de preços da Anac e o fato de as tarifas continuarem altas mesmo com o aumento do número de passageiros. Ele pediu a aprovação de um projeto de lei (PL 6.860/13), de sua autoria, que permite a entrada de empresas estrangeiras no mercado brasileiro por tempo determinado. "Isso vai possibilitar a concorrência e diminuir disparidades de preços em períodos como o das Olimpíadas", disse.

 Já Marcelo Guaranys destacou que a Anac não tem competência para intervir nas passagens aéreas e defendeu o modelo de livre tarifa. "A agência não é competente para determinar o que é preço abusivo, o que é conduta predatória. O que podemos fazer é notificar o Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica]", explicou.
 Segundo ele, a sugestão de estabelecer tetos para os valores cobrados poderá inviabilizar as promoções. “A imposição de um teto, do ponto de vista técnico, aumenta o ‘preço menor’ e é esse valor que permite o acesso de parte da população ao transporte aéreo", declarou.
 O presidente da Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas), Eduardo Sanovicz, sugeriu que um grupo de deputados monte uma comissão para visitar as companhias aéreas e, dessa forma, tenha acesso a dados sobre a composição das tarifas. "Lá podemos explicar como se formam os preços", disse.
 Sanovicz argumentou que o valor das passagens aéreas é pressionado pela "explosão" do valor do querosene de aviação, o combustível das aeronaves. Ele afirmou que o modelo de preços adotado pela Petrobras está defasado e que os impostos incidentes aumentam o custo das empresas.
O dirigente da Abear criticou a cobrança de ICMS sobre o combustível. "Em nenhum lugar do planeta, cobra-se tributo regional sobre querosene de aviação", comentou.

Variedades: Sambista Ana Clara se apresenta no Bar Brahma Aeroclube e lança clipe




O ator Caio Castro participa do clipe de Ana Clara

Luís Alberto Caju

A jovem sambista Ana Clara se apresenta hoje, a partir das 22h, no Bar Brahma Aeroclube, diante do Palácio das Exposições do Anhembi, Avenida Olavo Fontoura, 650, Santana, Zona Norte de SP. 

No repertório o melhor do samba de raiz, canções inéditas e regravações. Ela mostra hoje o clipe da música “Essa Sou Eu”, com participação do ator Caio Castro.

 Ana Clara lançou neste ano o primeiro CD, Aos Quatro Cantos, produzido por Leandro Sapucahy, com 13 faixas, nove delas inéditas. Também, ainda neste mês, solta um EP com cinco canções, lapidadas pelo cantor e produtor Rodriguinho. Ela dividiu o palco com Fabio Jr., Só Pra Contrariar, Zeca Pagodinho, Sambô entre outros.

Serviço: Bar Brahma Aeroclube, Av. Olavo Fontoura, 650, Campo de Marte, Santana, SP. Data: 19/12/2013, às 22h. Preço: R$ 30,00.