Troféu Burro do Ano vai para a racista jornalista Micheline Borges, pelas ofensas aos médicos cubanos
Luís Alberto Caju
Troféu
Burro do Ano: A pseudo jornalista, Micheline Borges, do Rio Grande do Norte,
escreveu numa rede social, na terça-feira (27) que as médicas cubanas se
parecem com empregadas domésticas. Questionou se os profissionais cubanos
entendem de dengue e febre amarela. Esta foi a frase infeliz dita por alguém
que desconhece o valor dos profissionais domésticos, além de mostrar ser
racista: “Me perdoem se for preconceito, mas essas cubanas têm uma cara de
empregada doméstica. Médico, geralmente, tem postura e se impõe a partir da
aparência”.
É um absurdo, em pleno
século 21, alguém pensar dessa forma. No mínimo Micheline defende todas as
coisas horrorosas que a sociedade do bem é contrária. Talvez, como jornalista
nunca fez matéria de geral, pisou os pés na lama, entrou em presídio para
cobrir motim, enfrentou corredores de hospitais repletos de doentes implorando
atendimento digno.
Depois da repercussão negativa tem a cara de pau de dizer que não
pretendia magoar ninguém. Age igual o assassino que ao ser preso confessa à
polícia que não pretendia matar a vítima, jogando a culpa na arma. Fique uma semana
num banheiro imundo e vai valorizar os empregados domésticos. Pra você ofereço
o Troféu Burro do Ano. Você calada é uma poetisa.
Bagunceiros: Outro torcedor do Corinthians que
ficou preso na Bolívia, suspeito pela morte do jovem Kevin Espada, participou
da briga contra torcedores do Vasco, ocorrida no último domingo (25), no
Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Cleuter Barreto Barros, vulgo “Manaus”, é
integrante da Gaviões da Fiel. Leandro Silva de Oliveira, o “Soldado”, é outro
torcedor que esteve nesta confusão. Ele ficou preso, também, na Bolívia. Sempre
defendi a extinção de torcida organizada. Refúgio de desocupados e até de
bandidos. Em minha opinião deveriam continuar presos na Bolívia por muitos
anos. Pelo que sei trabalhador não tem tempo para correr atrás de time de
futebol por todo o Brasil. Só quem não pega batente que encontra espaço para
fazer isto.
Aos 18 anos, Linda foi Miss Nova York, antes de entrar na carreira artística
Linda Clifford é uma cantora talentosa. Apesar de alguns críticos a rotularem de diva da Disco Music no final da década de 1970. Quando criança, ela cantava em programas de televisão em Nova York. Na adolescência apaixonou-se pelo Jazz, logo formando o trio Linda e The Tradewinds. Aos 20 anos, trocou o Jazz pelo R&B (blues de rua) e, em 1973, assinou contrato com Paramount Records. Antes aos 18 anos foi miss Nova York. Seu primeiro hit "Long Long Winter" não estourou nas paradas, mas mostrou ao mercado que uma nova cantora estava na área. Pouco tempo depois foi para a gravadora de Curtis Mayfield. De cara explodiu nas pistas de danças com hit "Runway Love", faixa do álbum The Curtom Anthology. O backing vocal tinha a beleza e o charme das Jones Girls, tudo proporcional ao talento de Linda Clifford. O sucesso lhe rendeu indicação ao American Music Awards. No seu terceiro disco, em 1981, as paradas norte-americanas conheceram o hit "Red Light", funk com batida de Disco Music e bom arranjo de teclados; a receita ideal para se dançar. Nesse disco também entrou "Let Me be Your Woman", hit do seu primeiro disco no selo de Curtis Mayfield. Uma balada que ajudou muitos a encontrar seu par nos bailes. Para mostrar aos críticos, que não estava brincando, fez um dueto com o soulman Isaac Hayes no hit "Shoot your Best Shot" . Depois lançou outro álbum, cantando ao lado de Curtis Mayfield. Com a redução da febre da Disco Music, a estrela de Linda Clifford perdeu um pouco de brilho. Casada, mãe de um casal de filhos, e apaixonada pelo esposo Nick Coconato; gravou um disco com baladas e funk music. Destacando-se "You Keep on Loving You", " Only The Angels Know" e "All The Man I Need a Man". Apesar de diversos hits na sua carreira, nos bailes do Brasil, Linda Clifford é lembrada pelo R&B "Please Darling Don´t Say Goodbye". O hit, autêntica dor de cotovelo, justifica o nome da música em português: "Por favor querido, não diga adeus". A longa introdução do backing vocal, strings, batida maneira da bateria e poucos acordes de guitarra resultaram numa balada que entrou para vida de diversos casais. Longa, com mais de 6 minutos, era fórmula ideal para não deixar ninguém voltar sozinho para casa. Na década de 1990, Linda Clifford dedicou-se mais a família, inclusive levando os filhos à escola. Deixou a carreira musical em segundo plano. Para manter a renda, gravou jingles para diversas empresas, desde fast food a montadoras de automóveis. Aproveitou o ócio, para compor diversas canções. Neste século 21, ela retornou à estrada, trazendo hits para dançar, destacando-se " Changin" e " Philly Groove". Com os filhos crescidos, Linda Clifford tem projeto de regravar num álbum seus maiores sucessos, desde o início da carreira. E, claro, manter os pés na estrada.
A Comissão de Constituição e
Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta terça-feira (27) proposta que obriga
os planos privados de saúde a cobrir despesas com medicamentos de uso oral
contra o câncer no tratamento domiciliar, incluindo remédios para o controle de
efeitos adversos. Atualmente, a Lei dos Planos de Saúde (9.656/98), modificada pela proposta, exclui da cobertura
dos seguros o fornecimento de medicamentos para tratamento domiciliar.
O texto aprovado também inclui a cobertura de
procedimentos radioterápicos para tratamento de câncer e hemoterapia, desde que
estejam relacionados à continuidade da assistência prestada por meio de
internação hospitalar. As medidas estão previstas no Projeto de Lei (PL) 3.998/12, do Senado. Como foi alterada no mérito na
Câmara, a proposta retornará ao Senado para análise das modificações.
O relator na CCJ foi o deputado Ricardo
Berzoini (PT-SP). Segundo ele, o projeto cria uma obrigação que não representa
um custo demasiado para os planos de saúde. "Na medida em que as pessoas
podem se medicar em casa, elas não precisam ficar internadas. Então, você reduz
o custo de internação e as pessoas podem ficar junto aos familiares, fazendo um
tratamento que hoje é muito mais eficaz e moderno, que é o tratamento por via
oral”, defendeu Berzoini.
O texto aprovado é um substitutivo
acatado anteriormente pela Comissão Defesa do Consumidor, com emenda da
Comissão de Seguridade Social e Família. O substitutivo trocou o termo
“quimioterapia oncológica domiciliar de uso oral” por “tratamentos antineoplásicos
domiciliares de uso oral”. Os medicamentos antineoplásicos são usados para
inibir ou evitar a disseminação de tumores malignos (câncer).
A emenda aprovada na Seguridade passou a
permitir o fracionamento por ciclo desses medicamentos, de acordo com a prescrição
médica, uma vez que o tratamento do câncer quase sempre combina mais de uma
etapa, como cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula
óssea. Ainda segundo a emenda, os medicamentos serão oferecidos diretamente ao
paciente.
Autora da proposta, a senadora Ana Amélia
(PP-RS) explicou que atualmente cerca de 40% dos tratamentos oncológicos
empregam medicamentos de uso domiciliar, em substituição ao regime de
internação hospitalar ou ambulatorial. Segundo ela, em 15 anos, 80% dos
tratamentos oncológicos serão feitos na casa do paciente, com medicamentos de
uso oral.
O presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Barbosa Lima Sobrinho entregou o pedido de impeachment
A princesa Lady Di morreu, junto com o noivo Dodi Al Fayed, num misterioso acidente de carro em Paris
A marcha pelos direitos civis, nos Estados Unidos, em 1963, reuniu mais de 200 mil pessoas em Washington
Luís Alberto Caju
Martin
Luther King: Em 28 de agosto de 1963, uma multidão estimada entre 200 mil a
300 mil pessoas realizou em Washington a conhecida Marcha Pelos Direitos Civis
nos Estados Unidos. O líder do protesto foi o reverendo da Igreja Batista, Martin
Luther King. Foi naquele sábado que ele pronunciou um dos mais importantes e
famosos discursos da história norte-americana, conhecido como “Eu Tenho um
Sonho” (I Have Dream). Naquela época em diversos Estados, principalmente no
Sul, os negros tinham de andar em calçadas separadas dos brancos, assim como
não usar banheiros mistos, proibidos de estudar em escolas junto com alunos
brancos, além de terem negado o direito de votar.
Lady Diana: No dia 31 de agosto de
1997, Lady Diana, Princesa de Gales, ex-mulher do herdeiro do trono da Grã-Bretanha,
morre num estranho acidente de carro em Paris, na companhia do noivo, o egípcio
Dodi Al Fayed. Passados 16 anos, ainda circulam boatos de que a morte do casal
teria sido provocada por agentes das forças especiais do Exército britânico.
Impeachment: Em 01
de setembro de 1992, OAB e ABI, por meio de Barbosa Lima Sobrinho, entregam
pedido de impeachment de Collor de Mello ao presidente da Câmara dos Deputados,
Ibsen Pinheiro.
A Avenida Engenheiro Caetano Álvares começa no bairro do Limão e termina no Mandaqui
Luís Alberto Caju
João Caetano Álvares Jr., nasceu
em18 de dezembro de 1894, filho do também engenheiro João Caetano Álvares.
Formou-se na mesma profissão do pai em 1917 pela Escola Politécnica. Começou
ocupando o cargo de engenheiro-chefe da construção da extensão da linha que
liga São Sebastião do Paraíso e Passos da Estrada de Ferro Mogiana. Durante 20
anos foi gerente da Companhia Construtora Nacional, responsável por grandes
obras de concreto armado, especialmente pontes, construções hidráulicas,
viadutos da Via Anchieta, pontes sobre o Rio Tietê e Paranapanema, usinas hidrelétricas
como Iapuçu e Salto Grande.
Assumiu o cargo de titular da
Secretaria de Obras da Prefeitura de São Paulo na gestão do então prefeito
Jânio Quadros, na década de 1950, no Plano de Emergência, visando melhorar as
ruas da periferia e dos meios de acesso aos bairros, incrementando as obras de
pavimentação. Em 1956 entrou na
Secretaria da Viação do Estado, nomeado por Jânio Quadros, agora governador de
SP. Nesse mesmo ano foi para a Cosipa (Companhia Siderúrgica Paulista) a pedido
do então secretário da Fazenda, Carvalho Pinto.
Foi conselheiro do BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social) de abril de 1961 a julho de 1962. Em 1963
deixou a superintendência da Cosipa e passou ao cargo de diretor. Era sócio do
Instituto de Engenharia e várias vezes membro de seu conselho diretor. Na
iniciativa privada organizou em 1945 a pedreira Cantareira, uma das mais bem
instaladas de São Paulo e ocupou o cargo de superintendente até sua morte em
1967. A Avenida Engenheiro Caetano Álvares começa no bairro do Limão e termina
no Mandaqui, Zona Norte de SP.
O maior sucesso de Lulu foi cantar o tema principal do filme Ao Mestre com Carinho, no final da década de 1960
Aos 15 anos, a garota Marie McDonald McLaughlin Lawrie, depois famosa com o apelido de Lulu, entrou para badalado mundo do rock. Em 1963 ela foi a um programa de auditório de Londres e surpreendeu todo mundo; primeiro com sua voz rouca e depois com sua interpretação de “Shout”, autoria dos Isley Brothers e regravada pelos Beatles nesse mesmo ano. Depois, surfando na onda da fama, quase no final da década de 1960 participou do filme Ao Mestre com Carinho, ao lado de Sidney Potier. Ao gravar a música tema, entrou para sempre no imaginário de quem gosta de baladas. O hit “To Sir, With Love” chegou aos primeiros lugares das paradas dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo em que cantava, participava de diversas séries de televisão na Grã-Bretanha. Em 1969, representou o Reino Unido com a música “Boom bang-a-bang” no Festival Eurovisão da Canção. Pela primeira vez, o hit interpretado por Lulu empatou com canções apresentadas por artistas da França, Espanha e Holanda. Nesse mesmo ano casou-se com o Bee Gee Maurice Gibb, matrimônio que durou até 1973. Para não ficar só, Lulu tornou marido o seu cabeleireiro John Frieda. Ele ficou ao seu lado 20 anos. Em 1974 ela gravou o tema do filme James Bond e o Homem da Pistola de Ouro. A partir dai, sua carreira passou a andar em marcha lenta. Na década de 1990 gravou outra versão para o hit “Relight My Fire”, que chegou aos primeiros lugares das paradas britânicas. Já em 2004 lançou o álbum “Back on Track” e fez uma turnê para comemorar 40 anos de carreira.
Serão beneficiados alunos do ensino público e privado
Luís Alberto Caju
A Comissão de Viação e
Transportes aprovou hoje (21) projeto (PL 79/11) que cria o Programa Nacional do Passe Livre
Estudantil. O programa beneficiará alunos dos ensinos público e privado com a
isenção total do pagamento de transporte público coletivo. A tarifa zero para o
transporte público tem sido o esteio das manifestações populares que começaram
a ocorrer em junho deste ano.
Segundo a proposta, a União, por
meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vai conceder
subvenção financeira, em caráter suplementar, ao Distrito Federal e aos
municípios que aderirem ao programa.
O projeto determina que o repasse
dos recursos financeiros será calculado com base no número de alunos
beneficiados pelo programa, observada a contrapartida do município ou do
Distrito Federal.
O relator da proposta na comissão,
deputado Washington Reis (PMDB-RJ), disse que alguns pontos podem ser
questionados no texto, mas nenhum deles é de responsabilidade da Comissão de
Viação e Transportes.
O primeiro é a capacidade de o
FNDE arcar com esse novo ônus que lhe é atribuído, o que deverá ser analisado
pela Comissão de Finanças e Tributação. O segundo é a imposição de tarefas ao
Conselho Deliberativo do FNDE, o que pode ser considerado inconstitucional em
uma proposta de iniciativa parlamentar.
Essa análise deverá ser feita
pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. O projeto prevê que o
conselho deverá, anualmente, definir a forma de cálculo dos repasses; o valor a
ser repassado ao Distrito Federal e ao município; a periodicidade dos repasses;
e as instruções necessárias à execução do programa.
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada ainda pelas
comissões de Educação; Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de
Cidadania.
A Avenida Braz Leme contorna o Aeroporto Campo de Marte em São Paulo
Luís Alberto Caju
Braz Esteves Leme foi
Bandeirante paulista do século XVIII. Desde 1715 já realizava expedições por
Minas Gerais visando encontrar esmeraldas. Bem sucedido nesta empreitada ganhou
o título de Fidalgo e Mestre de Campo, com direito às minas que descobrisse.
Concentrou suas explorações no norte mineiro e defendia as lavras ferozmente.
Acabou muito temido no sertão. É
desconhecida a data de sua morte, mas em 1734 acabou preso e levado até a Bahia
por causa de conflitos envolvendo suas minas. A Avenida Braz Leme, antes de
1964 conhecida como Avenida Casa Verde, fica em Santana, Zona Norte de SP.
Trotsky, um dos líderes da Revolução Russa foi assassinado no México
O time de basquete do Brasil ganhou de virada dos Estados Unidos
O presidente Getúlio Vargas não resistiu às pressões e se suicidou
Luís Alberto Caju
Trotsky:
Em 21 de agosto de 1940 morria assassinado no México Leon Trotsky (Lev
Davidovitch Bronstein). Ele foi um dos líderes da Revolução Russa em 1917 que
criou a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, tornando na época um dos
maiores países do mundo, com 11 fusos horários e milhões de habitantes.
Vitória: No dia 23 de agosto de 1987, numa
partida inesquecível, o basquete do Brasil vence, de virada, os Estados Unidos
(120 a 115) em Indianápolis. O jogador Oscar Schmidt foi um dos melhores na
quadra, ganhando reconhecimento dos próprios atletas norte-americanos.
Vargas: em 24 de agosto de 1954, às 8h, o
então presidente da República, Getúlio Vargas, comete suicídio no Palácio do
Catete, morrendo com um tiro no peito. Deixa carta testamento que terminou com
famosa frase: “Saio da vida para entrar na história”.
Banheiros do Horto Florestal continuam sem fechaduras
Próximo de algumas pistas de corridas, desocupados aproveitam para usar drogas e roubar frequentadores
Luís Alberto Caju
Abandono: Enquanto Gilberto Gil dizia numa de
suas músicas que o Rio de Janeiro continua lindo, eu digo que o Horto Florestal,
na capital paulista, está horroroso. Nunca imaginei que a administração Geraldo
Alckmin (PSDB) fosse tão péssima. A falta de fechaduras nos banheiros ainda é
realidade, assim como os buracos nas via de acesso, pelo portão no bairro da
Pedra Branca, e nas internas, por onde são feitas caminhadas e corridas. Outro
problema é a presença constante de desocupados usando drogas em algumas áreas
do Horto. Eles também furtam celulares e outros objetos de valor dos
frequentadores. Veja o link abaixo.
Chacina: Como tenho noticiado neste blog, a
chacina em Vila Brasilândia, bairro da Zona Norte de SP, ainda mantém vários
pontos misteriosos. Para a cúpula da Polícia Civil, responsável investigação, o
autor das quatro mortes (inclusive de seus pais) seria o garoto Marcelo Eduardo
Pesseghini, 13, filho do casal, que teria se matado depois. Após vários
depoimentos, algumas pessoas diziam que ele era boa gente, sossegado; outros
afirmaram que o menino gostava de jogos violentos na internet e inclusive sabia
atirar. Acredito que um dia a verdade aparecerá, principalmente após as
eleições de 2014, quando a candidatura tucana não correr mais riscos. Pela
minha experiência de três anos em reportagens policiais; as cinco mortes foram
obras de pistoleiros do crime organizado. O tempo dirá se estiver errado.
Cracolândia: no final de 2012 os governos federal
e estadual fizeram grande estardalhaço com o programa de internação compulsória
para os drogados que se encontram na Cracolândia, na região da Rua Santa Efigênia
e proximidades, no Centro de SP. O problema não teve solução e a cada dia
aumenta o número de consumidores de crack naquele local. Passar a noite em
qualquer uma das ruas onde os dependentes químicos se concentram, é pedir para
perder todos os objetos de valor e até a vida. O anúncio do governo não passou
de grande bravata. Como já passei dos 40 anos, não acredito mais em Papai Noel
e Fada Madrinha.
De acordo com reportagem da Rede Record, testes feitos pela perícia com
luminol (reagente químico capaz de identificar manchas de sangue, mesmo que tenha
sido removidas) revelaram que havia sangue limpado até no teto do cômodo e nas
paredes do quarto em que dormima Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e sua irmã,
Bernadete Oliveira da Silva, 55 anos. Esse dado revela que o autor (es) dos
homicídios tentou tirar todos os vestígios de sangue da cena do crime. Essa
informação deverá constar nos laudos do Instituto de Criminalística. Eles
ficarão prontos ainda nesta semana.
A
filha de Benedita, a cabo da PM Andreia Bovo Pesseghini, e o marido dela, o
sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, também foram mortos, na sala de outra
casa no mesmo terreno. O principal suspeito dos assassinatos, de acordo com a
polícia é o filho do casal, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, que teria se matado
horas depois. No tênis do menino foram encontradas manchas de sangue visíveis,
que podem ser dele, e também indícios de sangue que foi limpo. O material foi
recolhido e deverá passar por exames de DNA para comprovar de quem era.
No carro da cabo Andreia, o par de luvas encontrado passou por perícia e
o resultado foi negativo para a presença de pólvora. Nas mãos de Marcelo e de
toda a família também não havia resíduos, segundo a polícia. Passadas duas
semanas das mortes, a polícia não conseguiu encontrar as roupas que Marcelo
vestia quando teria assassinado os parentes e nem o pano que ele poderia ter
usado para limpar as paredes. Buscas foram feitas em um córrego próximo à
casa da família, mas nada foi achado.
Imagens divulgadas pela TV Record, no sábado (17), mostram que, no
dia do crime, o garoto saiu do colégio a pé, com dois colegas. Ele aparece indo
até o carro da mãe, onde permaneceu por cerca de dez minutos e retornou para
pegar carona com um amigo. A suspeita da polícia é de que ele tenha tentado
sair com o veículo, mas pode não ter conseguido por causa de dois carros
estacionados na frente e atrás. Quando ele volta ao automóvel, já de carona,
teria sido para pegar o controle remoto do portão de casa.
A cabo Andreia teria sido chamada para participar de roubo a caixa eletrônicos
Um dos carros usados em assalto a caixa eletrônico em Parada de Taipas
Luís Alberto Caju
Algumas coincidências chamam a atenção no caso da chacina em que morreu
um casal de Pms em Vila Brasilândia, Zona Norte de SP, no dia 5 de agosto. A
primeira delas é que nos últimos cinco anos três militares do 18º Batalhão da
Polícia Militar foram executados a tiros.
Em
janeiro de 2008, o coronel José Hermínio Rodrigues acabou assassinado na
Avenida Engenheiro Caetano Álvares, próximo do bairro do Imirim, Zona Norte, quando
andava à paisana de bicicleta. Segundo o DHPP (Departamento de Homicídio e
Proteção à Pessoa), ele teria sido morto por combater a atuação de policiais em
grupos de extermínio na região de Vila Brasilândia. Três soldados acusados do homicídio
saíram livres do Tribunal de Justiça Militar por falta de provas.
Em julho de 2008, seis meses
após morte do comandante do 18º Batalhão da PM/SP, coronel José Hermínio
Rodrigues; um outro comandante e três policiais militares da Força Tática
tiveram a prisão decretada pela Justiça Militar sob a acusação de prender,
matar e simular um tiroteio para justificar o assassinato de Everton Torres
Rodrigues, de 21 anos, na madrugada de 30 de julho no bairro de Parada de
Taipas, também na Zona Norte.
No mês de agosto de 2011, um policial militar foi preso
suspeito de participar de uma tentativa de assalto a caixas eletrônicos no supermercado
Comprebem, localizado à Avenida Elísio Teixeira Leite, diante do Hospital Geral
de Taipas. Seis pessoas morreram durante tiroteio entre assaltantes e policiais da Rota (Rondas Ostensivas
Tobias de Aguiar). De acordo com a Corregedoria da PM, o policial estava perto
do estabelecimento na hora do crime. Próximo ao local fica o 74º DP (Parada de
Taipas). A Rota apreendeu dois fuzis 556, duas carabinas, duas metralhadoras,
uma pistola, três coletes, um maçarico e botijões de gás. Dez bandidos
conseguiram fugir.
Policial feminina morta na porta de casa
A noite de 4 de novembrode 2012 terminou com a morte da
policial feminina Marta Umbelina da Silva, alvejada a tiros quando saiu do
carro para abrir o portão de sua casa na Rua Dr. Roberto Zwicker, Vila
Brasilândia, a poucos minutos da Rua Dom Sebastião, no mesmo bairro, onde
ocorreria a chacina de 5 de agosto de 2013, matando o casal de Pms Luís
Pesseghini e Andreia Bovo Pesseghini. Marta era colega de Andreia no 18º
Batalhão da PM. Naquele sábado, ela estava de folga e à paisana, quando acabou
atacada por dois homens que atiraram sete vezes e fugiram num Honda Civic
prata. Dia após a morte do casal de PMs, uma testemunha ressaltou que viu várias
vezes um carro prata circulando na Rua Dom Sebastião, inclusive chegando a
parar diante da residência onde morava o sargento da Rota, Luís Pesseghini.
A cabo
Andreia avisou, em 2011, sobre o convite do roubo ao caixa eletrônico instalado
no supermercado Comprebem em Parada de Taipas, a seu superior, o capitão Fábio
Paganotto, na época comandante da 1ª Companhia do 18º Batalhão. Paganotto
tentou apurar o fato e acabou transferido, posteriormente, para o 9º Batalhão. Na ocorrência da
tentativa de assalto ao estabelecimento comercial, o capitão foi um dos
policiais que esteve presente, com soldados da Rota.
Coronel desmente
entrevista
No dia
7 de agosto, o tenente-coronel Wagner Dimas, então comandante do 18º
batalhão, disse em entrevista à rádio Bandeirantes que a cabo Andreia havia denunciado colegas envolvidos em roubo
a caixas eletrônicos e que não acreditava que o menino fosse o responsável
pelas mortes. No dia seguinte, ele foi chamado para depor na Corregedoria da PM
e desmentiu os fatos. Anteontem (12) o tenente-coronel Dimas
foi afastado do comando do 18º Batalhão. A PM não se pronunciou sobre o
afastamento.
Nessa
terça-feira (12) o deputado major Olímpio Gomes (PDT) disse que não foi
punido nenhum policial que chamou a cabo Andreia para participar de roubo a
caixas eletrônicos. Ele comunicou no mesmo dia o corregedor da PM, o coronel
Rui Conegundes. Nesse mesmo dia, a delegada Elisabete Sato, do DHPP
(Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) afirmou que a casa onde a
família foi morta não teve a cena de crime totalmente preservada.
Mais tarde, a Secretaria de Segurança Pública ressaltou que isso não iria interferir nas
investigações, que coloca como principal suspeito o adolescente Marcelo
Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, de ter matado a mãe, o pai, sargento da Rota
Luís Marcelo Pesseghini, 40, a avó Benedita Oliveira da Silva, de 65 anos a tia avó, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos. O crime
ocorreu no dia 5 e o menino se matou após ir até a escola.
Sebastião de Oliveira Costa, 54, parente das vítimas, disse, no último
sábado, que chegou à casa às 17h45 do dia 5 e que havia ao menos 30 PMs dentro
dela, antes da chegada da perícia. A polícia pretende chamar para depor os
policiais militares que entraram na casa antes da chegada da perícia.
Donna Ludwig serviu de inspiração para o roqueiro Ritchie Valenz, ela foi sua namorada na adolescência
Helô Pinheiro, na época com menos de 18 anos, era o colírio de Ipanema
Jane Archer, namorada de Paul McCartney; a musa inspiradora de "And I Love Her"
Sandrão, mãe de Preta Gil, na década de 1960
Luís Alberto
Caju
As mulheres são fontes de inspiração para
vários compositores. Algumas ficaram eternizadas em músicas que estão sempre
nas paradas de sucessos. Os versos de Drão, gravado por Gilberto Gil, em 1982,
é para a mãe de Preta Gil, Sandra Moreira, chamada de Drão, enquanto foi casada
com ele.
Essa
canção traduziu a dor do fim do casamento deles: Drão/o amor da gente é como um grão/tem que morrer pra germinar/plantas
n´algum lugar/ ressuscitar no chão/nossa semeadura/ quem poderá fazer/aquele
amor morrer...
Já Clarice Herzog, viúva do jornalista
Vladimir Herzog morto no DOI-Codi em 25 de outubro de 1975, é a lembrança do
Brasil da época da Ditadura Militar, que a dupla João Bosco e Aldir Blanc
descreveu em o "Bêbado e a Equilibrista, que falava de Betinho, irmão do
Henfil e daqueles que foram obrigados a sair do País. Diversas pessoas já
ouviram esse trecho: "...meu
Brasil/ que sonha/ com a volta do irmão do Henfil/ com tanta gente que partiu/
num rabo de foguete/chora/ a nossa pátria mão gentil/choram Marias e Clarices/
no solo do Brasil....
Poucas pessoas sabem que as baladas dos
Beatles, All My Loving e And I Love Her (regravada por Chitãozinho e Xororó),
tiveram como inspiração, em 1963, a atriz Jane Asher, na época com 17 anos.
Apaixonado, Paul McCartney ficou ao seu lado até 1968. Na década de 1970, Jane
se casou com o ilustrador Gerald Scarfe, responsáveis pelas animações do
clássico filme "The Wall", baseado no disco do Pink Floyd.
A filha de alemães, Donna Ludwig, era o grande
amor do hispânico Ritchie Valenz, autor de "La Bamba". Por morar num
cortiço, a família da menina proibiu o namoro deles, ambos adolescentes. O
jeito foi transformar em música, essa grande paixão. Ela estourou em todas as
paradas de sucesso dos Estados Unidos, principalmente após a morte de Valenz em
3 de fevereiro de 1959, num acidente aéreo.
Nos fins de tarde do início da década de 1960,
as amigos e músicos Vinicius de Moraes e Tom Jobim tomavam, sempre, chope num
bar de Ipanema, Rio de Janeiro. Neste horário uma menina de 17 anos, de corpo e
rosto lindos, tirava a atenção da dupla. Em 1962, os dois compuseram uma das
músicas mais gravadas em todo o mundo: "Garota de Ipanema". A musa
era Helô Pinheiro.
O muro de Berlim dividiu a Alemanha em Ocidental e Oriental
A rede de televisão CBS começou a funcionar em 1932
Rosane Collor, ao lado do então presidente do Brasil, Fernando Collor
Luís Alberto Caju
Muro de Berlim: Em 13 de agosto de 1961, a Alemanha
Oriental (após a Segunda Guerra Mundial aquele país foi dividido em duas nações
- Ocidental capitalista e Oriental socialista) começa construir o Muro de
Berlim para impedir a fuga de habitantes do regime totalitário que vigorou até
1988, quando a Alemanha volta a ser uma só nação.
CBS
entra no Ar: no dia 15
de agosto de 1932 começa a funcionar, nos Estados Unidos, a rede de TV CBS
(Columbia Broadcasting System).
Primeira
Dama: Em 17 de agosto
de 1992, a mulher do presidente Collor de Mello, Rosane, é condenada a pagar R$
86 mil gastos em festa de aniversário.