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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Túnel do Tempo: Fundação do time do Palmeiras



Um dos melhores times do Palmeiras, máquina mortífera do futebol

Luís Alberto Alves
 No dia 26 de agosto de 1914 era fundada a Sociedade Esportiva Palmeiras. Uma das equipes de São Paulo com vários títulos. A cor vermelha, presente no primeiro uniforme, acabou excluído durante a Segunda Guerra Mundial, por pressão do governo federal e mudança do nome de Palestra Italia para Palmeiras.
 Neste centenário conquistou a Copa Libertadores da América (1999), Copa Rio de 1951, considerado na época um Mundial de Clubes de Futebol e reconhecido pela Fifa em agosto de 2014. O Palmeiras é o time que conquistou o maior número de títulos nacionais, vencendo todas as competições oficiais disputadas no Brasil.
 Tem quatro Campeonatos Brasileiros (1972, 1973, 1993 e 1994), duas Taça Brasil (1960 e 1967) e dois Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967 e 1969). Venceu as Copas do Brasil de 1998 e a Copa dos Campeões de 2000. Conquistou 22 vezes o Campeonato Paulista de Futebol e mais dois títulos extras dessa mesma competição.  Em 1996 ganhou o Paulista com a melhor campanha de uma equipe na era profissional deste campeonato.
 Em 1965 coube ao Palmeiras a honra de vestir a camisa da seleção brasileira num amistoso contra o Uruguai na inauguração do Mineirão, em Belo Horizonte. Foi a primeira vez no Brasil que um time representou a Seleção. Fez 3 x O no adversário vingando a derrota brasileira na Copa do Mundo de 1950 no Maracanã.

 O Palmeiras foi o primeiro clube brasileiro a usar o logotipo do fabricante de material esportivo na camisa. Passaram pelo clube atletas como Ademir da Guia, Dudu, Julinho Botelho, Djalma Santos, Servílio, Tupãzinho, Luís Pereira, Leivinha, César, Leão, Evair, Djalminha, Marcos, Edmundo, Edu Bala, Nei (o bailarino do Parque Antártica) entre outros.

Radiografia de Sampa: Avenida Interlagos





Luís Alberto Alves

 Interlagos é o nome do bairro, Zona Sul de SP,  em que se localiza esta avenida e sua origem, ou seja, com o seus nome provavelmente derivado do fato de que o mesmo se localiza entre dois grandes "lagos", a represa de Guarapiranga e a represa Billings. A Avenida Interlagos (foto) fica no bairro de Campo Grande.


Geral: Projeto torna indisponíveis todos os bens de réu em ação de enriquecimento ilícito


Medida visa ampliar o leque da Justiça para confiscar dinheiro do Crime Organizado

Luís Alberto Alves
 A Câmara dos Deputados analisa uma proposta que altera a Lei de Improbidade Administrativa (8.429/92) para autorizar o juiz, nos casos em que haja dano aos cofres públicos, a decretar a indisponibilidade de todos os bens do agente ou terceiro que tenha causado o prejuízo ou enriquecido ilicitamente. A medida está prevista no Projeto de Lei 7.007/13, do Senado. Atualmente, o juiz só pode decretar o sequestro dos bens que estejam sendo disputados.
 “Nos casos de dano ao erário, torna-se dificílimo, senão impossível, discriminar quais bens foram adquiridos, ou não, em razão da ação ilícita, havendo, portanto, necessidade de se decretar antes a indisponibilidade dos bens”, justificou o autor, senador Humberto Costa.
 A indisponibilidade inclui bens, contas bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo agente ou terceiro no exterior, observados os tratados internacionais. A proposta não se aplica aos bens penhorados ou dados em garantia de operações realizadas anteriormente à determinação do bloqueio com instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
 O projeto permite ainda que o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, decrete o sequestro de bens quando houver elementos para distinguir, com precisão, os bens de origem ilícita daqueles que integram o patrimônio regular.
 Outra alteração assegura que nenhum pedido de restituição (em caso de sequestro) ou de disponibilidade (em caso de indisponibilidade de bens) será conhecido sem o comparecimento pessoal do requerido em juízo. A exigência garante a localização do agente responsável pelos danos ao erário, já que não bastará constituir advogado para requisitar a restituição ou a disponibilidade dos bens.
 Além disso, estabelece que uma vez julgada procedente a ação judicial os bens, direitos ou valores objeto de indisponibilidade e/ou sequestro serão perdidos em favor da pessoa jurídica de direito público vitimada pela ação de improbidade.
                                                                Tramitação 
 O projeto será analisado 
conclusivamente pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Economia: Projeto permite dedução de pensão alimentícia do IR em caso de acordo



Projeto de Lei reduz o apetite do leão do Imposto de Renda

Luís Alberto Alves
 Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 7.348/14, do deputado Abelardo Camarinha (PSB-SP), que permite a dedução da pensão alimentícia, em caso de acordo extrajudicial, do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).
 Atualmente, a Lei 9.250/95 permite a dedução da pensão na base de cálculo do Imposto de Renda somente em casos de separação ou divórcio por decisão judicial, ou por escritura pública, quando o processo é consensual e o casal não tem filhos menores ou incapazes.
 De acordo com Camarinha, a proposta estimulará o pagamento da pensão alimentícia, “havendo melhor assistência a quem recebe.”
                                                                 Tramitação
 A proposta tramita em 
caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Variedades: Leitor ganha biografia de Julio Cortázar no centenário do seu nascimento



Julio Cortázar foi um dos mais célebres escritores argentinos

Redação


 O dia 26 de agosto deste ano marca os 100 anos de nascimento de um dos escritores mais originais e célebres de seu tempo e grande inovador da literatura sul-americana, o argentino Julio Cortázar. Para comemorar em grande estilo, a Editora DSOP lançará nesta mesma data, em seu estande na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo,Cortázar: notas para uma biografia, de Mario Goloboff, com tradução de José Rubens Siqueira, com direito a bate-papo sobre a vida e obra do autor, intercalado com leituras de trechos de sua obra, comandado pela escritora Andrea del Fuego, ganhadora do Prêmio Literário José Saramago. O evento acontece até 31 de agosto, no Anhembi, Santana, Zona Norte de SP.

 Por ter sido amigo de Cortázar, somente o biógrafo Mario Goloboff poderia falar com tamanha propriedade de sua vida, numa biografia de caráter tão íntimo e pessoal. O livro aborda temas muito diversos da vida e obra de Cortázar que proporcionam aos leitores uma maneira de chegar mais perto de um dos escritores mais complexos e de maior sensibilidade literária de sua geração. Trata-se de uma leitura indispensável para quem é apaixonado por literatura e quer conhecer outras faces desse grande autor.

 Nas palavras do tradutor, “muito além das referências biográficas, Mario Goloboff trabalhou nesta obra para construir um arcabouço de informações até então pouco abordadas sobre a vida de Julio Cotázar. No conjunto dos capítulos do livro, pode-se perceber que são abordadas notas biográficas de diferentes níveis e aspectos, pincelando as ações políticas, sociais e literárias desse grande gênio do século XX. A partir de uma ampla pesquisa, o livro traz à luz aspectos menos conhecidos desse autor magistral”.

 Um desses aspectos a que se refere Siqueira é o mergulho de Cortázar na vivência política, movido pela compaixão pela humanidade. Tal humanidade é sintetizada numa epígrafe de Juan Rulfo, na introdução do livro: “Tem um coração tão grande que Deus precisou fabricar um corpo também tão grande para acomodar esse seu coração”.

 Para a diretora editorial da DSOP, Simone Paulino, publicar o livro representou um delicioso desafio: “Meu primeiro contato com essa biografia do Cortázar aconteceu na Feira do Livro de Buenos Aires, no início do ano. Tivemos que juntar muitos esforços para ter a obra pronta no aniversário dele, mas valeu a pena”, conta. “Embora despretensioso, é um livro que contribuiu a um só tempo tanto para a fortuna crítica do autor, sendo, portanto, uma leitura bastante recomendável para pesquisadores da sua obra, quanto para o leitor comum, apaixonado pela figura enigmática do criador dos cronópios, famas e esperanças”, completou Simone.

                                                                   Notas biográficas

 Julio Cortázar deu vida à literatura argentina com textos carregados de realismo e sensibilidade excessiva. Era um homem bondoso, de coração grande, pessoa justa, diziam os seus próximos. Lutou por justiça, e se sacrificou por ela. Ele escrevia sobre a beleza da vida, apesar da tristeza, sofrimento, angústia e desesperança que lhe cabiam. Era um leitor voraz. Para tirar o menino do quarto era preciso severidade. Ele deixava de comer para ler, era doente por leitura, por isso não era de se admirar que tivesse uma vida escolar brilhante, sempre um dos melhores alunos da classe. Sofria de asma, bronquite, mas a paixão e fixação pelos livros era o que lhe trazia luz e a cura de todos os problemas de sua vida.

 Filho de argentinos, Julio Cortázar nasceu na embaixada da Argentina em Ixelles, na Bélgica, e foi para seu país de sangue aos quatro anos de idade, onde se formou professor em Letras em 1935 e viveu até os 37 anos, quando se mudou permanentemente para Paris, na França. Ele viveu na capital francesa com dificuldades financeiras até receber o convite da Universidade de Porto Rico para fazer a tradução da obra completa, em prosa, do escritor Edgar Allan Poe. Essa foi considerada pelos críticos a melhor tradução já feita da obra do grande novelista inglês.

 Foi em Paris que Cortázar escreveu a maioria de seus livros, entre contos, novelas e poemas, incluindo seus grandes sucessos O Jogo da Amarelinha (1963) e Histórias de Cronópios e de Famas (1962). Neste último, o escritor argentino reinventa o mundo com seus personagens, os cronópios, as famas e as esperanças, que servem como tradutores da psicologia humana. Em O Jogo da Amarelinha, seu maior sucesso de vendas, o autor transpõe brilhantemente os limites da literatura convencional com uma história que pode ser lida de várias formas. Se lida linearmente, a história tem um sentido. Se lida salteadamente, como o próprio autor sugere, o sentido é outro.

 Um de seus contos chamado As Babas do Diabo, presente em seu livro As Armas Secretas, foi inspiração para Blow-Up (Depois Daquele Beijo), do cineasta italiano Michelangelo Antonioni. O filme ganhou o prêmio Grand Prix do Festival de Cinema de Cannes de 1966 e teve indicações ao Oscar, ao Globo de Ouro e ao BAFTA, além de ter sido referência para vários outros filmes posteriormente.

 Julio Cortázar foi também muito envolvido com a política, mais veementemente após uma viagem a Cuba no ano de 1963, e se comprometeu politicamente grande parte de sua vida com a libertação dos países da América Latina que sofriam com regimes ditatoriais.

 Em 1982, sua última esposa faleceu e Cortázar, que tinha a saúde debilitada há algum tempo, entrou numa depressão profunda. No ano seguinte, ainda viveu uma experiência muito simbólica quando visitou sua Argentina já recuperada para a democracia e pôde rever lugares e amigos pela última vez. Foi inclusive reconhecido na rua por populares como o grande gênio da literatura que era. Cortázar morreu em 1984 de leucemia e foi enterrado no cemitério de Montparnasse, onde se ergue, acima de sua tumba, um de seus mais inesquecíveis personagens, o cronópio. "Tua sombra espera atrás de toda luz.” – Cortázar

Variedades: Atriz Lisandra Souto é estrela no calendário cabeleireiros contra a Aids



Redação


A atriz Lisandra Souto (foto) é a estrela do mês de setembro do calendário Cabeleireiros Contra a Aids, da Fundação L’Oreal. Cesar Augusto foi o profissional responsável pelo look e Nat Rosa pela beleza.

Cabeleireiros Contra a Aids é um projeto mundial da L’Oréal em parceria com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). No Brasil, tem apoio do Ministério da Saúde, por meio do programa Nacional de DST/Aids.

Variedades: Nova série relembra Primeira Guerra Mundial



Conflito deixou perto de 10 milhões de soldados mortos  e 21 milhões de pessoas feridas

Luís Alberto Alves

 A Primeira Guerra Mundial completa 100 anos de seu acontecimento, e o sacrifício de toda uma geração ao redor do mundo era algo inevitável ou uma tragédia necessária? As raízes da Segunda Guerra Mundial podem ser encontradas na devastação da Primeira Guerra Mundial e no Tratado de Versalhes? 

A série "Os Segredos da Primeira Guerra" que estreia na quinta-feir (4), às 23h15, fala sobre tais questões usando uma abordagem global e abrangente, ao mesmo tempo em que é pessoal e sensível. Em cinco episódios de uma hora traz mais de 300 horas de filmagens de arquivo e traça as jornadas dos civis e soldados por todo o mundo.

 No primeiro episódio, dia 11 de Novembro de 1918. Onze da manhã. De repente, o silêncio. O soldado canadense George L. Price acaba de cair, uma das últimas vítimas de uma carnificina incompreensível que matou cerca de 10 milhões de soldados, 9 milhões de civis e deixou 21 milhões de pessoas feridas. Como as coisas chegaram a este ponto? Quais são as origens desta loucura que tomou conta do mundo por quatro longos anos? Que arruinou países inteiros e destruiu diversos impérios?

 Em 1914, a Europa está em plena Belle Epoque. Mas em 28 de Junho do mesmo ano, em Sarajevo, Franz Ferdinand, o sombrio herdeiro do Império Austro-Húngaro, é assassinado por um jovem nacionalista bósnio. Este evento aparentemente inconsequente irá marcar os velhos rancores patriotas das monarquias europeias. Os industriais ficam a favor de um conflito armado, que eles veem como forma de demonstrar o rancor crescente da classe trabalhadora.

 Poucas semanas depois, a Áustria-Hungria declara guerra contra a Sérvia e isso inicia o jogo de alianças entre as nações. A partida das tropas para a guerra reflete uma coletiva falta de consciência de pessoas que acreditam que a guerra será curta e gloriosa. As tropas alemãs estão se aproximando de Paris. Sua vitória parece iminente e o entusiasmo da guerra se transforma em medo.