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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Economia: Pesquisa revela que brasileiro quer juntar grana para driblar calote

Os entrevistados dizem que pretendem organizar ou controlar mais as contas da casa 


Agência Brasil


Pesquisa divulgada hoje (2) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que as principais metas financeiras do brasileiro para 2019 são juntar dinheiro para pagar dívidas.
Segundo a pesquisa, 51% do total dos entrevistados pretende juntar dinheiro em 2019 e 37% e "sair do vermelho". Sete em cada dez entrevistados (72%) dizem estar otimistas com a economia neste ano e que a vida financeira será melhor, enquanto 8% do total revela pessimismo, dizendo que a economia vai piorar.
“À medida em que o novo governo anuncia seus projetos para o país, aumenta o clima de otimismo com a retomada da economia, que deve começar a ser percebido a partir do segundo semestre”, disse José César da Costa, presidente da CNDL.
Entre os otimistas, as perspectivas para este ano são manter os pagamentos das contas em dia (69%), fazer reserva financeira (59%) e realizar algum sonho de consumo (57%).
Foram entrevistadas 702 pessoas, entre os dias 27 de novembro e 10 de dezembro de 2018, de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais, em todas as regiões brasileiras.

Crise

Seis em cada dez entrevistados (58%) acreditam que os efeitos da crise terão impacto ainda neste ano. Para evitar o impacto dela no cotidiano, os entrevistados dizem que pretendem organizar ou controlar mais as contas da casa (51%), pesquisar mais os preços (50%), aumentar a renda com trabalho extra e bicos (44%) e evitar o uso do cartão de crédito (44%).
Temores
Entre os principais temores para este novo ano foram citados: não conseguir pagar as contas (61%), não guardar dinheiro (45%), abrir mão de determinados confortos no dia a dia (34%), não obter um emprego (28%) e perder o emprego (20%).
“Apesar de os brasileiros continuarem sentindo os efeitos da crise, a possibilidade de crescimento da economia impõe novos desafios para o sucesso de projetos pessoais, que passará pela capacidade do consumidor de controlar o orçamento, planejar e poupar”, disse Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil.

Política: Coaf é transferido para Ministério da Justiça


O Coaf recebe, examina e identifica ocorrências suspeitas de atividade ilícita e comunica às autoridades competentes


Agência Brasil

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) foi transferido do extinto Ministério da Fazenda para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. A alteração está na medida provisória (MP) nº 870, divulgada na noite desta terça-feira (1º), em edição extra do Diário Oficial da União. A medida provisória trouxe a organização dos órgãos da Presidência da República e dos ministérios.
Além da MP, hoje (2), um decreto com o estatuto do Coaf foi publicado com o conselho integrando o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O Coaf é responsável por ações de inteligência para prevenir a lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e o financiamento do terrorismo. O Coaf recebe, examina e identifica ocorrências suspeitas de atividade ilícita e comunica às autoridades competentes.
Na MP, ficou definido que o presidente do Coaf será indicado pelo ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e nomeado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
Em outros decretos publicados hoje no Diário Oficial da União, Bolsonaro exonerou o atual presidente do Coaf, Antônio Carlos Ferreira de Sousa, e nomeou Roberto Leonel de Oliveira Lima para o cargo. Lima é auditor-fiscal da Receita Federal a atuava na força-tarefa da Operação Lava Jato.

Economia: Feriados poderão tirar quase R$ 8 bilhões do comércio

Este ano serão dez dias de feriados


Agência Brasil
Por conta dos feriados nacionais, o varejo brasileiro pode deixar de faturar R$ 7,6 bilhões em 2019. A estimativa é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomércioSP).
O montante, no entanto, representa apenas 0,4% de tudo o que o varejo fatura em um ano ou representa um dia e meio do comércio completamente fechado.
Vitória (ES) - Supermercados lotados com filas nos caixas e na entrada funcionam com horário reduzido (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Com feriados e fins de semana prolongados,  supermercados podem perder este ano R$ 1,93 bilhão, diz Fecomércio  Tânia Rêgo/Agência Brasil
Segundo a entidade, esse valor é 32% inferior ao estimado em 2018 - R$ 11,2 bilhões - porque este ano haverá menos feriados e fins de semana prolongados.
No ano passado foram 15 dias entre feriados e fins de semana prolongados. Este ano serão dez dias. Nessa conta foram desconsiderados os feriados municipais e estaduais.
 
O setor que deve ser mais prejudicado com os feriados este ano é o de outras atividades (combustíveis, joias e relógios e artigos de papelaria, entre outros), que pode perder R$ 3,6 bilhões em 2019, segundo a Fecomércio.

Já a atividade de supermercados pode perder R$ 1,93 bilhão; a de farmácias e perfumarias R$ 1,1 bilhão; a de vestuário, tecidos e calçados R$ 801 milhões e a de móveis e decoração, R$ 620 milhões.

Política: Governo propõe pacto com a oposição


Ele citou a necessidade de levar adiante medidas estruturantes, como as reformas que serão negociadas com o Congresso

Agência Brasil
Na cerimônia de transmissão de cargo no Palácio do Planalto, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apelou hoje (2) por um "pacto político" entre governo e oposição “por amor ao Brasil” e respeitando as diferenças de ideológicas. Segundo ele, o espaço para as disputas será preservado, mas é fundamental “garantir o futuro de cada brasileiro”. Ele citou a necessidade de levar adiante medidas estruturantes, como as reformas que serão negociadas com o Congresso.
A afirmação de Onyx foi feita na presença do presidente Jair Bolsonaro e de três ministros que participavam a cerimônia de transmissão de cargo: Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência), general Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) e o general Augusto Heleno (Segurança Institucional).
“Não é possível que a oposição não possa compreender, assim como o governo, que nós temos em alguns movimentos que serão enfrentados dentro de alguns meses a capacidade de, primeiro, olhar para o Brasil, segundo, olhar para as famílias brasileiras, terceiro, olhar para o presente das pessoas”, disse Onyx. “O diálogo será a marca deste governo.”
Para Oynx, são legítimas as disputas políticas e o espaço delas será preservado. Segundo ele, há disposição por parte dos integrantes do governo em dialogar com a oposição. “Precisamos ter bons ouvidos para aqueles que se opõem ao nosso governo.”
O ministro destacou a orientação do presidente da República para todos da equipe. “Nós sabemos que temos a responsabilidade de conduzir o Brasil. E o presidente Bolsonaro é o primeiro a sempre dizer que nós temos uma missão, que nós temos que acertar cotidianamente, que nós não podemos errar. E uma das formas de não errar, quem conduz o Brasil, é poder ter bons ouvidos para aqueles se opõe ao nosso governo.”

O ministro da Casa Civil lembrou que o Congresso Nacional, que assume em fevereiro, reunirá 249 novos deputados e 46 novos senadores. Ele destacou que aumentou o número de mulheres no Parlamento. “O desafio que nos espera é ter capacidade de dialogar, respeitar nossas divergências, mas como sempre colocar o Brasil em primeiro lugar. O pacto que queremos é o pacto pelo Brasil”, disse.

Sindical: Centrais enviam carta ao presidente Bolsonaro



São Paulo, 1º de janeiro de 2019

Carta das centrais sindicais

EXMO. SR.
JAIR MESSIAS BOLSONARO
MD. PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
BRASÍLIA – DF

Senhor Presidente,

As Centrais Sindicais que firmam a presente vem, respeitosamente, apresentar-se à Vossa Excelência com a disposição de construir um diálogo em benefício dos trabalhadores e do povo brasileiro.

Neste diálogo representamos os trabalhadores, penalizados pelo desemprego que atinge cerca de 12,4 milhões de pessoas, 11,7% da população economicamente ativa (IBGE/PNAD, novembro de 2018) e pelo aumento da informalidade e consequente precarização do trabalho.

Temos assistido ao desmonte de direitos historicamente conquistados, sendo as maiores expressões desse desmonte a reforma trabalhista de 2017, os intentos de reduzir direitos à aposentadoria decente e outros benefícios previdenciários, o congelamento da política de valorização do salário mínimo e os ataques à organização sindical, as maiores expressões deste desmonte.

Preocupa-nos sobremaneira o destino da política de valorização do salário mínimo, do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, do Seguro Desemprego, do Abono Salarial, das políticas de intermediação de mão de obra e de qualificação profissional, tão fundamentais neste momento de crise econômica.

Embalados por certa retórica liberal, setores do novo governo falam em descarregar todo o ônus do ajuste fiscal nas costas dos trabalhadores e aposentados, quando já é sabido que geração de empregos de qualidade, salários crescentes e mais direitos depende, fundamentalmente, do crescimento sustentado e vigoroso da economia e da melhoria do ambiente de negócios.

Os trabalhadores, representados pelos seus Sindicatos, Federações, Confederações e Centrais Sindicais não abdicarão do direito constitucional e democrático de defender e lutar por um programa que contemple a geração de trabalho decente, a valorização do salário mínimo e o fortalecimento das negociações coletivas.

Essa condição nos obriga a exercer a representação plena dos trabalhadores junto ao vosso Gabinete, aos vossos Ministros, assim como na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, nos fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais espaços que possuam composição tripartite, nos quais estejam em discussão assuntos que se referem ao mundo do trabalho e emprego.

Faz parte do jogo democrático investir num amplo processo de negociação política, que envolva o Governo Federal, o Parlamento, a sociedade civil e os seus segmentos organizados, como a via civilizada para construção de consensos políticos, econômicos e sociais fundamentais ao êxito de qualquer administração e do desenvolvimento do Brasil.

Neste sentido, nós, representantes das Centrais Sindicais, esperamos que todas as medidas que atinjam os trabalhadores passem por um amplo processo de discussão e negociação e reiteramos que a necessária defesa dos direitos dos trabalhadores é totalmente compatível com a construção de um país mais justo, democrático, moderno e desenvolvido.

Receba nossas saudações classistas e sindicais.

Atenciosamente,

Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Miguel Eduardo Torres, presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)

Adilson Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST)

Antônio Neto, presidente da Central de Sindicatos Brasileiros (CSB)